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Em sua live semanal, Jair Bolsonaro rebateu o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, que criticou uma tentativa de interferência das Forças Armadas nas eleições deste ano.

Hoje, durante entrevista coletiva, Fachin declarou que “quem trata de eleições são as forças desarmadas”, em referência à participação de integrantes do Ministério da Defesa na Comissão de Transparência das Eleições.

“Quem trata de eleição são forças desarmadas e, portanto, dizem respeito à população civil que de maneira livre e consciente escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração sim, mas a palavra final é da Justiça Eleitoral”, disse o magistrado.

O presidente da República, por sua vez, declarou que Fachin criou um "fantasma".

“Eu não sei de onde ele está tirando esse ‘fantasma’ que as Forças Armadas querem interferir na Justiça Eleitoral”, falou.

Em seguida, Bolsonaro disse que não tem intenção de atacar as eleições e que foi o TSE que convidou as Forças Armadas a participar da Comissão de Transparência das Eleições. No ano passado, o então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, convidou as Forças Armadas a fazer parte do colegiado, após Jair Bolsonaro insistentemente atacar a lisura das eleições brasileiras.

“O senhor [Fachin] tem o poder de revogar a portaria [sobre a Comissão de Transparência], mas enquanto a portaria estiver em vigor, as Forças Armadas foram convidadas e eu, como chefe supremo das Forças Armadas, e determinei que procedam da melhor forma”, afirmou o presidente.

“Não existe interferência [das Forças Armadas]. Ninguém quer impor nada, ninguém quer atacar as urnas, ninguém quer atacar a democracia, nada disso. Ninguém está fazendo aí atos antidemocráticos, pelo amor de Deus. A transparência de eleições é questão de segurança nacional. Então, as Forças Armadas vão continuar fazendo o seu trabalho, a não ser que o ministro revogue a portaria”, declarou.

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Transcrição
00:00Mais uma matéria triste aqui, né? O ministro Fachin, que atualmente é o presidente do Tribunal Supreleitoral,
00:08diz que quem trata de eleição são as forças desarmadas. Ninguém e nada interferirá na justiça eleitoral.
00:14Eu não sei onde está tirando esse fantasma. E as forças armadas querem interferir na justiça eleitoral.
00:21Apesar do ministro Fachin, a gente não entende aí essa maneira de o senhor falar, se referir às forças armadas,
00:29que foram convidadas a participar do processo eleitoral, isso aqui foi quando o ministro Barroso era presidente,
00:37agora o senhor é presidente, e o senhor tem poder para revogar a portaria.
00:42Eu não estou pedindo o senhor fazer isso não, né? Mas o senhor pode revogar a portaria.
00:47Enquanto a portaria está em vigor, as forças armadas foram convidadas, eu como chefe supremo das forças armadas,
00:54eu determinei que prossigo nessa missão. Não existe interferência, ninguém quer impor nada,
01:01ninguém quer atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia, nada disso.
01:07Ninguém está fazendo aí, incorrendo em atos antidemocráticos, pelo amor de Deus, certo?
01:13A transparência das eleições, uma eleição limpa, segura, transparente, é questão de segurança nacional.
01:21Ninguém quer ter dúvidas quando acaba a eleição se aquele candidato ganhou mesmo ou não, né?
01:26Possível que o perdeu ou perdeu ou não.
01:29Então, as forças armadas vão continuar fazendo trabalho, a não ser que o ministro revolve a portaria.
01:33Agora, por favor, não se refira dessa forma às forças armadas,
01:37porque eu me coloco, capitão do Exército, me coloco como militar.
01:40É uma forma bastante descorteza de tratar uma instituição depressa,
01:46em várias áreas, excelente serviço ao Brasil.
02:03Transcrição e Legendas por Quintena Coelho

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