Em discurso na tarde deste domingo (1), Dia do Trabalho, Lula (foto) chamou Jair Bolsonaro de “fascista”, “genocida”, e disse que o presidente “só governa para os milicianos dele”.
“Ele nunca reuniu governadores, nunca reuniu prefeitos, movimentos sociais. Portanto esse cidadão só governa para, quem sabe, os milicianos dele, e alguns inclusive, quem sabe, com responsabilidade pela morte da Marielle [Franco].”
Em seu discurso na praça Charles Miller, em São Paulo, o petista também pediu desculpas a policiais após dizer que Bolsonaro “não gosta de gente, gosta de policial”.
“Ontem eu fui na zona norte, na Brasilândia, fazer um ato com as mulheres para discutir o custo de vida. E, quando eu estava fazendo o discurso, eu queria dizer que o Bolsonaro só gosta de milícia, não gosta de gente, e eu falei que ele só gosta de polícia, não gosta de gente.”
Antes de Lula, discursaram também Fernando Haddad, Guilherme Boulos e o vereador Eduardo Suplicy. -- Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL
Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com
00:00Esse atual dirigente, que eu chamo de fascista e que eu chamo de genocida, ele nunca reuniu os dirigentes sindicais,
00:13ele nunca reuniu os governadores, ele nunca reuniu os prefeitos, ele nunca reuniu os movimentos sociais.
00:21Portanto, esse cidadão, ele só governa para, quem sabe, os milicianos deles e alguns inclusive, quem sabe, com responsabilidade pela morte da Marielle,
00:36que a gente quer saber quem é que mandou matar a Marielle.
00:41Para começar, fazendo uma coisa que neste país as pessoas não costumam dizer.
00:51Ontem eu fui na Zona Norte, na Brasilândia, fazer um ato com as mulheres para discutir o custo de vida.
01:01E quando eu estava fazendo o discurso, eu queria dizer que o Bolsonaro só gosta de milícia, ele não gosta de gente.
01:13E eu falei que ele só gosta de polícia, não gosta de gente.
01:17E eu quero aproveitar e pedir desculpas aos policiais deste país, porque muitas vezes cometem erros,
01:26mas muitas vezes salva muita gente do povo trabalhador e nós temos que tratá-los como trabalhador neste país.