- anteontem
Em entrevista ao Morning Show, o porta-voz do exército israelense Rafael Rozenszajn explica os objetivos estratégicos de Israel na guerra contra o Irã, detalhando as ações militares e os interesses políticos do país no atual conflito.
Apresentador: André Marinho
Entrevistado: Rafael Rozenszajn
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NotíciasTranscrição
00:00repercutindo aqui com toda a seriedade, com toda a precisão, o conflito entre Israel e Irã,
00:05muitos já classificando como uma guerra.
00:07Definitivamente o divisor de águas desse final de semana foi o envolvimento físico, presencial, militar dos Estados Unidos.
00:14Isso após realmente completarmos aqui basicamente duas semanas de ofensivas dos dois lados,
00:19sem nenhum sinal de cessar fogo claro no horizonte.
00:22A tensão realmente tomando proporções cataclísmicas nesse final de semana com a entrada dos Estados Unidos na guerra
00:27e também o ataque coordenado a três instalações nucleares do Irã.
00:32E hoje, nessa segunda-feira de manhã, Israel anunciou também, pessoal,
00:35que atingiu instalações militares iranianas e aeroportos nesta segunda.
00:40Traremos já já o Major Rafael Rosenstein, um dos porta-vozes das Forças de Defesa de Israel,
00:45para trazer a perspectiva israelense desse novo desdobramento histórico, querendo ou não, da escalada das tensões.
00:51Mas já vou acionando aqui a minha bancada, muito bem acompanhada hoje,
00:54mas já vou acionando aqui a presença ilustre do Bruno Musa, ele que é economista,
00:58também junto ali da Aquavera Investimentos, está aqui com a gente e vai poder trazer o Abriá-las dele
01:02sobre os últimos acontecimentos. Bruno, obrigado pela presença.
01:05Obrigado, Marinho. É um prazer estar com vocês todos aqui e bom dia a todo mundo.
01:08Então, eu já vou te acionando aqui a sua leitura, um Abriá-las aqui,
01:13principalmente da consequência natural imensa que teremos nesse tabuleiro,
01:18tão fluido, tão dinâmico, tão perigoso, do bombardeio cirúrgico e altamente planejado dos Estados Unidos.
01:23É, sem dúvida. Eu acho que foi algo histórico que vai entrar aí para os próximos anos,
01:29para a análise mais profunda, tanto da história como da parte econômica.
01:33Eu vou puxar um pouco da análise aqui para o meu lado,
01:36que me parece que os mercados estão um pouco complacentes com o que está acontecendo.
01:40O risco é grande.
01:40Nós estamos falando, ontem começou a discussão sobre o fechamento do Estreito de Hormuz.
01:45O Estreito de Hormuz, se vier a fechar ali, segundo as principais fontes,
01:49passam entre 20% e 30% do petróleo no mundo.
01:53Muitos questionaram, mas o Brasil e os Estados Unidos não dependem do petróleo iraniano.
01:57Sim, mas as cotações subiriam, como é uma commodity internacional,
02:01afeta a inflação no mundo como um todo.
02:04A gente está entrando naquele debate, quais países já estão cortando taxa de juros,
02:07quais países deveriam cortar.
02:10O Brasil, infelizmente, continua tendo que subir para conter os ímpetos inflacionários
02:13de uma irresponsabilidade fiscal brutal.
02:16E isso traz, obviamente, tensões e volatilidade no mundo como um todo.
02:21Isso deixando de lado toda a parte, obviamente triste, que envolve uma guerra.
02:25Mas a gente não pode deixar de lado que o Irã é um país que vem dando ênfase
02:30na criação de uma bomba nuclear há muito tempo.
02:33Isso gera instabilidade não apenas para a região do Oriente Médio,
02:36mas também para a Europa.
02:37Veja que os principais líderes europeus ali também apoiaram essa decisão
02:41ou o ataque dos Estados Unidos certeiro às instalações nucleares do Irã,
02:48que até o momento as informações ali são contraditórias.
02:50Em guerra, normalmente, as informações são contraditórias.
02:53Chega de um lado falando que realmente foi destruído por completa capacidade nuclear do Irã,
02:58do outro lado, não.
03:00Mas, enfim, isso traz debates importantes,
03:02mas o ponto é que a gente está num nível não apenas de tensão, mas de risco.
03:07E de risco que pode afetar a economia do mundo como um todo.
03:11Então, desenrolar dos próximos dias são extremamente importantes.
03:15Eu acho que não tem mais uma volta atrás.
03:18Foi um ponto de não retorno.
03:19E eu acho que a própria população ali iraniana, os civis comuns,
03:25não estão satisfeitos com o regime atual,
03:28não apenas pelo seu nível de autoritarismo,
03:30mas também pelas consequências econômicas.
03:32A inflação lá supera 50%.
03:34Então, eu acho que tudo isso traz problemas sérios.
03:37Excelente para a gente trazer um pano de fundo aqui já
03:39e deixar muito explícito para todo mundo nos ouvindo e nos assistindo aqui
03:43vários componentes que estão em risco aqui, pessoal.
03:46Tem um cálculo político, claro, reverberações econômicas,
03:49claro, ramificações políticas, sociais, culturais,
03:52evidentemente, tudo isso a gente vai estar repercutindo,
03:55mas principalmente sobre o componente militar aqui,
03:57que foi o que roubou as manchetes e que realmente prevaleceu nos últimos momentos.
04:01Até porque acho que, eu lembro nitidamente aqui, Bruno Musa e toda a bancada e a vocês,
04:07que a pauta que a gente repercutiu aqui, dando grande ênfase na sexta-feira,
04:10última edição do Morning Show, foi o Donald Trump anunciando,
04:13que claramente foi um blefe calculado para distrair não só a mídia,
04:16mas como os ayatolás, de que estaria pensando em qualquer decisão final,
04:20em duas semanas, mais ou menos, mas na medida que ele falava isso,
04:23com certeza os bombardeiros B2 americanos já estavam voando rumo ao Irã,
04:27exatamente naquele momento.
04:28Então, trata-se de um blefe, mas claro, tem que entender exatamente
04:31como que isso resolveu, ou não, o impasse militar no campo de batalha,
04:37e é por isso que eu trago aqui o próprio Major Rafael Rosenstein
04:40para conversar com a gente, até porque hoje, volto a reafirmar aqui, pessoal,
04:44Israel atacou uma prisão política nas proximidades de Terão,
04:48um quartel da Guarda Revolucionária iraniana,
04:51e queremos entender o porquê desse movimento,
04:53e também, Major, obrigado pela presença, desde já agradecendo novamente,
04:57o seu balanço desse movimento americano,
05:00que o próprio primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou como histórico,
05:04ele tecendo louas, realmente elogiando extremamente a ação americana,
05:08mas os críticos e os céticos estão dizendo que só houve um dano superficial,
05:12ali na infraestrutura, enfim, mais ali na superfície mesmo, mais exterior,
05:16e que talvez o material de urânio está ali nas catacumbas de Fordow,
05:20de Sfarhani, de Natanzi, que, de fato, o que importa não foi atingido.
05:24E eu queria entender, até porque soldados estão lá, nesse momento, averiguando,
05:28soldados israelenses averiguando o impacto, de fato,
05:31nesses três sítios onde realmente os bombardeios ocorreram.
05:35Procede a informação?
05:37Bom dia, Marguinho.
05:38Antes de mais nada, obrigado mais uma vez pelo convite.
05:41É sempre um prazer estar aqui com vocês.
05:43Seria muito fácil para mim, nesse momento,
05:46chegar e falar que o programa nuclear do Irã foi destruído
05:50e a guerra está chegando ao fim.
05:52Mas, como vocês sabem, as Forças de Defesa de Israel
05:55têm um compromisso irreversível com a verdade
05:58e nós estamos, nesse momento, verificando os fatos,
06:03verificando os danos nas usinas nucleares do Irã.
06:06E quando nós terminarmos essa nossa verificação
06:10e tivermos a situação já analisada,
06:15nós vamos poder esclarecer qual foi o dano exato causado
06:22nas usinas nucleares do Irã.
06:24Mas o que eu posso garantir é que essa guerra não vai acabar
06:27antes do Irã deixar de ser uma ameaça imediata
06:32para o futuro existencial do Estado de Israel.
06:34Muitas pessoas têm um erro de achar que
06:38a ameaça iraniana para o futuro existencial de Israel
06:43é baseada somente no programa nuclear.
06:46Mas não é verdade.
06:47Na verdade, são três ameaças iranianas para Israel.
06:53Primeiro é o programa nuclear iraniano,
06:56que o regime iraniano tem uma intenção clara
07:01de terminar o seu programa nuclear,
07:04produzir suas bombas atômicas para poder utilizar
07:06para alcançar o objetivo de destruir Israel.
07:09Mas, fora isso, o Irã tem também seus mísseis balísticos.
07:12O Irã possui, antes de começar a guerra,
07:15cerca de dois mil mísseis balísticos.
07:17São mísseis de alta periculosidade,
07:20que podem carregar até uma tonelada de explosivos.
07:24E o Irã tomou a decisão de triplicar
07:27a quantidade de mísseis em curto prazo
07:30e, a longo prazo, chegar a cerca de trinta mil mísseis balísticos,
07:36todos direcionados para Israel.
07:37Nenhum país soberano aceitaria uma situação como essa,
07:41na qual é mísseis balísticos com uma quantidade de explosivos
07:46de até uma tonelada direcionados para seu território
07:48e podem ser lançados a qualquer momento.
07:51E o terceiro ponto é o fato do Irã ser o pai do terrorismo do mundo.
07:55O Irã é o regime que patrocina, que financia,
08:00que dá treinamento, que dá armamento,
08:02que dá informações para todos os grupos terroristas aqui na região.
08:06Inclusive, no 7 de outubro, o ataque do Hamas
08:09foi planejado junto com o regime iraniano.
08:12Nós, essa semana, eliminamos uma pessoa de alta patente
08:16do regime iraniano que estava envolvido com o ataque do 7 de outubro.
08:21Então, quer dizer, a ameaça iraniana ainda não foi desmantelada.
08:24E nós vamos continuar atacando tanto as usinas nucleares
08:27como também o programa de mísseis balísticos do Irã.
08:30E vamos fazer tudo o que podemos
08:32para que o Irã não continue sendo o patrono
08:34dos grupos terroristas aqui no Oriente Médio.
08:37A gente segue aqui ouvindo o Major Rafael Rosenzheimer,
08:40um dos porta-vozes das Forças de Defesa de Israel.
08:42E para ficar claro aqui, pessoal,
08:44o encontro da cúpula da OTAN,
08:46a organização do Norte,
08:49a organização do Tratado do Atlântico Norte, evidentemente,
08:54e o primeiro, o seu secretário-geral, Mark Rutter,
08:57ele que foi ex-primeiro-ministro dos Países Bastos, da Holanda,
09:00desde outubro de 2024,
09:02aí assumindo o pódio, falando nesse momento,
09:05e, claro, abrindo os trabalhos
09:06do que era para ser talvez um encontro mais diplomático,
09:09protocolar entre os chefes de Estado envolvidos na OTAN,
09:13mas nesse momento, claro, enfim,
09:14com esse pano de fundo muito mais agravado,
09:16muito mais tenso,
09:17e também tendo que lidar de como, eventualmente,
09:20a OTAN pode mobilizar o seu exército,
09:23as suas forças, enfim, constituídas,
09:25para se envolver nesse conflito, de alguma maneira.
09:28Então, é importante a gente levar isso em conta também.
09:30A partir da última fala aqui, do Major Rosenstein,
09:32eu vou acionando o Mano Ferreira, Major,
09:33para a próxima pergunta.
09:34Bom dia, Major.
09:35O senhor falou sobre a necessidade de desmantelar
09:40a capacidade do Irã
09:42de munir e nutrir grupos terroristas do Oriente Médio.
09:48Na minha leitura, essa capacidade vem da soma
09:52de uma capacidade econômica baseada na exploração do petróleo
09:57com o conteúdo ideológico extremamente radicalizado,
10:02fundamentalista, teocrático,
10:05do regime que atualmente está no Irã.
10:08Então, eu queria saber se o senhor concorda com esses dois fatores
10:11e se isso deve nos levar, então, a concluir
10:14que o objetivo militar de Israel
10:17é retirar esse regime teocrático do governo no Irã.
10:22Porque eu acho difícil acabar com o financiamento iraniano
10:27dos grupos terroristas
10:29se o regime teocrático for mantido.
10:32Olha, veja bem.
10:37Essa ameaça do Irã é formada entre o ódio e a capacidade.
10:41Aquela ideia de ódio, de destruição
10:43e a capacidade de conseguir colocar em prática
10:46essa ideia de destruição,
10:47seja produzindo mísseis balísticos,
10:49seja produzindo armas nucleares,
10:52ou seja, armando e financiando grupos terroristas
10:56aqui na região.
10:57A ideia de ódio, infelizmente, nós não conseguimos mudar,
11:01nós não conseguimos dar uma solução
11:04para a ideia de ódio
11:05a partir, através de ataques militares.
11:08Nós não temos essa capacidade.
11:10Para trocar uma ideia,
11:12você precisa trazer uma ideia melhor.
11:13Nós esperamos que,
11:14tanto entre os grupos terroristas
11:16aqui nas nossas fronteiras,
11:18como também no Irã,
11:20tenha uma ideia de confraternização,
11:22de paz,
11:22e não uma ideia de ódio,
11:23de extermínio,
11:26destruição do Estado de Israel.
11:28Mas o que nós estamos fazendo nesse momento
11:30não é tirar essa ideia de ódio,
11:33como eu disse,
11:33nós não temos como fazer isso,
11:35e desmantelar o regime iraniano
11:38também não é nosso objetivo nessa guerra.
11:41O nosso objetivo é acabar com a capacidade militar do Irã,
11:45tanto para produzir os mísseis balísticos,
11:48como para produzir as armas nucleares,
11:50como também para continuar financiando,
11:53armando e liderando os grupos terroristas
11:55aqui na região.
11:55Isso quer dizer,
11:57quando essa guerra acabar,
11:58o Irã não vai mais ter capacidade imediata
12:01de produzir bombas atômicas,
12:03não vai mais ter capacidade de continuar
12:05sistematicamente produzindo seus mísseis balísticos,
12:08e também não vai ter mais aquela cadeia de comando
12:11e aquela ligação entre os grupos terroristas
12:14aqui na região.
12:15Nós já conseguimos desmantelar
12:17grande parte dessa ligação.
12:18O estopim foi ontem,
12:20quando eliminamos o comandante das relações
12:23entre o Irã, o regime iraniano e o Hamas,
12:28e eliminamos também o comandante que fazia
12:30a ligação entre o regime iraniano
12:33e todos os grupos terroristas
12:34que tem aqui na região enviando armamentos para eles.
12:38Então nós vamos continuar atacando armamentos,
12:40atacando alvos militares,
12:42atacando lideranças militares,
12:44para que essa ameaça não continue existindo
12:48contra o Estado de Israel.
12:50Vejam bem,
12:51o que realmente está em jogo
12:52é o futuro existencial do Estado de Israel.
12:55Se essa guerra não fosse iniciada
12:57na semana passada,
12:59há 11 dias atrás,
13:00nós poderíamos, nos próximos dias,
13:03ver o Irã segurando em suas mãos
13:05bombas atômicas.
13:07Tentem imaginar o que aconteceria
13:09se nesse momento o Irã tivesse em suas mãos
13:12armamentos nucleares.
13:13Eu tive essa semana
13:15no Hospital Soroka, em Beersheva,
13:17um hospital atacado pelo Irã.
13:19Esse não foi um erro de cálculo,
13:21essa foi a intenção do Irã,
13:22esse foi o cálculo do Irã,
13:23esse foi o plano do Irã,
13:24atacar um hospital.
13:26Ontem eu tive um Lar dos Velhos,
13:28que também foi atacado pelo regime iraniano.
13:30Porque o Irã é um regime terrorista
13:33que não tem nenhum compromisso
13:35com as leis internacionais,
13:37tem intenção de causar um pânico
13:38aqui em Israel,
13:41e lança seus foguetes,
13:42seus mísseis de forma indiscriminada
13:44em direção a instituições civis.
13:46Nenhum país soberano aceitaria
13:48uma situação como essa.
13:49O Estado de Israel tem somente
13:5122 mil quilômetros quadrados.
13:53Para se ter ideia,
13:54mais ou menos o tamanho de Sergipe,
13:56o Irã é 75 vezes maior
14:00do que o Estado de Israel.
14:01Então, nós não podemos imaginar,
14:03nós não podemos permitir
14:04que um país tão grande,
14:06um país com território imenso como o Irã,
14:08com o ódio descontrolado contra Israel,
14:12possa ter a capacidade de colocar em prática esse ódio.
14:14É isso que nós estamos fazendo nesse momento.
14:18Importante que repercutimos no detalhe
14:20todas as perspectivas,
14:21todos os ângulos,
14:21todos os agentes envolvidos,
14:23os fatores que são muitos
14:24que um acaba alavancando o outro,
14:28o outro acaba neutralizando o um.
14:30Então, é muito complexo esse quebra-cabeça,
14:32mas é importante a gente trazer essa perspectiva
14:34de forma bem didática aqui
14:36para todo mundo que está nos assistindo e nos ouvindo.
14:37Major, eu vou acionando aqui o David Gitaço
14:39para a próxima pergunta.
14:41Vamos lá.
14:41Pois é, Major, muito bom dia.
14:43Obrigado pela presença aqui no Morning Show, né?
14:44Porque o Irã muito tem falado,
14:47porque são narrativas geradas, né?
14:49De ambos os lados.
14:49Israel também gera algumas narrativas.
14:52Os Estados Unidos, que agora entrou no circuito.
14:54Mas em relação a crimes de guerra,
14:56de que forma que vocês estão interpretando isso
14:57e até mesmo tentando evitar que isso aconteça?
15:00Porque a gente viu que, de fato,
15:02o Irã atingiu os locais
15:05que eles falam que foi um erro de cálculo,
15:07mas a tecnologia hoje existente,
15:09realmente, os mísseis, eles são precisos.
15:11De que forma, então, que essas narrativas
15:13vocês estão interpretando
15:15e evitar também que civis sejam atingidos
15:18no território iraniano
15:19nessas ofensivas que vocês têm feito também?
15:23Essa pergunta é muito boa,
15:25porque muitas pessoas
15:27têm um erro de pensar que,
15:32como em Israel morrem relativamente poucos civis
15:35em relação a civis que morrem, infelizmente,
15:38na faixa de Gaza ou no Irã?
15:41Então, as pessoas pensam que
15:43o regime iraniano não está atuando
15:47de uma forma cruel,
15:48ao contrário das leis internacionais.
15:52Mas isso é um equívoco muito grande,
15:54porque a grande diferença
15:55entre o Estado Democrático de Direito,
15:58que é o Estado de Israel,
15:59e o regime terrorista iraniano,
16:01é que nós damos prioridade
16:02para a defesa de nossos civis.
16:05E é por isso que,
16:05em vez de utilizar todos os nossos recursos
16:08para construir somente
16:10armamentos para nossas ofensivas,
16:14nós utilizamos nossos recursos
16:15para construir nosso sistema de defesa aérea,
16:18para construir os bunkers,
16:21para as pessoas poderem se proteger,
16:23para dar toda a proteção possível
16:25para nossos civis,
16:26para construir hospitais.
16:27E nossos inimigos,
16:29tanto os grupos terroristas
16:30aqui na região,
16:31como o regime terrorista iraniano,
16:33utilizam praticamente todos os recursos
16:35para construir mísseis,
16:36para construir armamentos nucleares,
16:38para construir bunkers
16:39que somente a liderança terrorista
16:42pode se esconder nesses bunkers,
16:44se não a população civil.
16:46Enquanto nós, soldados,
16:47aqui em Israel,
16:47arriscamos nossas vidas
16:49para proteger os nossos civis,
16:51os terroristas do regime iraniano
16:54arriscam a vida de civis
16:55para proteger os terroristas,
16:58a liderança do regime iraniano.
17:00Essa é a grande diferença.
17:01Então, realmente,
17:03os ataques iranianos são cruéis,
17:05são intencionais contra alvos civis,
17:07são planejados contra alvos civis.
17:10Como eu disse,
17:12eu estive no Hospital Soroca,
17:14eu vi o departamento infantil de crianças
17:17foi atingido,
17:19o departamento cirúrgico foi atingido,
17:21um prédio inteiro de sete andares,
17:23foi colocado abaixo
17:24e nenhuma pessoa morreu.
17:26Não porque o ataque não foi cruel,
17:28mas porque nós cuidamos da nossa população.
17:30Então, antes do ataque,
17:31nós sabíamos avisar
17:33a nossa população civil
17:34que estava tendo um ataque
17:35em direção à cidade de Bercheva
17:37e conseguimos evacuar
17:38todas as pessoas que estavam no prédio,
17:40inclusive os doentes,
17:42para o subsolo,
17:43para o bunker do hospital.
17:45E mesma coisa no Lar dos Velhos,
17:47na cidade de Neciona,
17:49que foi atacada ontem
17:50pelo regime iraniano,
17:51que é onde as pessoas
17:54que estavam no Lar dos Velhos
17:55conseguiram escapar
17:57sem nenhum ferimento,
18:00porque foram para o subsolo,
18:01para o bunker do local,
18:03porque nós conseguimos dar esse aviso.
18:05Mas os nossos inimigos,
18:06eles querem ver
18:08a maior quantidade possível
18:10de civis pagando o preço da guerra
18:11para pressionar Israel,
18:13para que o mundo pressione Israel
18:15a acabar com a guerra
18:16sem que os nossos objetivos
18:17sejam alcançados.
18:18Então, essa é a grande diferença
18:21entre Israel,
18:22um Estado democrático
18:23de direito
18:24que preza pela vida dos civis
18:25e atua de acordo
18:26com todas as normas internacionais,
18:28ataca somente
18:29alvos militares
18:30e um regime terrorista
18:31que ataca
18:32alvos civis
18:33e que não preza
18:35pela vida
18:35de seus próprios civis.
18:38É, meu,
18:39é importante a gente levar em conta
18:40tudo que está posto, né, Major?
18:42Até porque
18:42o fato é que,
18:43ainda que não caia,
18:44o regime dos ayatolás
18:45foi severamente danificado,
18:47realmente um equipamento
18:48mais do que relevante
18:49da sua marinha
18:50foi ali afetado diretamente,
18:52as suas instalações nucleares principais,
18:54ainda que não definitivamente
18:56removidas
18:57da nossa existência
18:58nessa vida,
18:59elas ainda estão lá
19:00em algum grau,
19:01mas, claro,
19:02o espaço aéreo
19:02completamente dominado
19:03por Israel
19:04e também os Estados Unidos
19:05desferindo
19:05esse golpe tão
19:06realmente relevante,
19:08mostra que,
19:09no mínimo,
19:10o regime dos ayatolás
19:11está, enfim,
19:12numa corda bamba
19:13nesse momento
19:14a ver os próximos capítulos.
19:16Podemos seguir explorando
19:17aqui um pouco
19:17todas as dimensões,
19:19então, beleza.
19:19Minha diretora Helena
19:20me orientou,
19:21então vou seguir aqui
19:21a risca relacionando
19:22a Aninha Beatriz Riz,
19:24Major,
19:24para a próxima pergunta,
19:25vamos lá.
19:26Bom dia, Major.
19:27Major,
19:28até poucas semanas atrás
19:29a gente falava muito
19:30do conflito
19:31entre Israel e Gaza.
19:33Como está
19:33esse conflito agora
19:34diante de toda
19:36essa irrupção
19:36do conflito
19:37com o Irã?
19:40Olha,
19:40nós continuamos
19:41atuando em Gaza
19:42porque nós temos
19:44objetivos muito
19:45claros em Gaza,
19:47que é garantir
19:48que o Hamas
19:48não consiga,
19:49não continue
19:50sendo uma ameaça
19:52para o Estado
19:53de Israel,
19:54que o Hamas
19:54não continue
19:55governando
19:56a faixa de Gaza
19:57e que todos
19:59os nossos reféns
20:00voltem para casa.
20:01Até ontem,
20:02nós falamos que
20:02tinham 53 reféns
20:04nas mãos do Hamas,
20:05hoje nós podemos dizer
20:06que tem somente
20:0650 reféns,
20:08porque ontem
20:08nós conseguimos
20:09resgatar 3 reféns
20:11da faixa de Gaza,
20:11infelizmente
20:12eles foram
20:13assassinados
20:13no 7 de outubro
20:14e seus corpos
20:16estavam sequestrados
20:17pelos terroristas
20:18do Hamas.
20:19Um deles,
20:20Jonathan Somreno
20:21inclusive,
20:22foi uma pessoa
20:23que foi sequestrada
20:24por trabalhadores
20:25da UNRWA,
20:27da Organização
20:28das Nações Unidas,
20:29ele foi
20:30assassinado
20:31e foi sequestrado
20:32por trabalhadores
20:33da UNRWA
20:34e ontem
20:36nós conseguimos
20:37trazer ele
20:38junto com
20:38mais duas
20:39outras pessoas
20:39que estavam
20:40sequestrados
20:41seus corpos
20:41estavam
20:42nas mãos
20:42dos terroristas
20:43do Hamas,
20:44nós conseguimos
20:44trazer eles
20:45de volta
20:45para suas casas.
20:46Nós não
20:47vamos descansar
20:48até trazer
20:49todos os reféns
20:50de volta
20:50para suas casas.
20:52Importante a gente
20:53reforçar isso.
20:54Agora,
20:55queria entender
20:56se há uma preocupação
20:57do lado de vocês,
20:58da Força de Defesa
20:59de Israel,
20:59de Israel,
21:01um possível eixo
21:02Terã-Moscou-Rússia-Irã-Irã-Irã-Rússia
21:04se fortalecer
21:06diante dos últimos
21:06acontecimentos.
21:07Vi de que,
21:08claro,
21:09tudo que está acontecendo
21:10na escalada da guerra
21:11por aí,
21:12claramente impacta
21:13o tabuleiro geopolítico
21:14global.
21:15O presidente
21:15Vladimir Putin
21:16também nos últimos dias
21:17fez questão
21:18de reforçar
21:19o laço cultural
21:20e também
21:21da comunidade
21:22russa
21:23e até
21:23desde a época
21:24soviética
21:24que existe dentro
21:25do território
21:26israelense
21:26hoje em dia
21:27dizendo que
21:28talvez não
21:29iria tão
21:30alinhado,
21:31serraria a fileira
21:32com o regime
21:33iraniano
21:34tão diretamente
21:36quanto os ayatolahs
21:37esperam nesse momento.
21:38Até porque os ayatolahs
21:39foram fundamentais
21:39em providenciar
21:40diversos drones
21:41ali para a própria Rússia
21:42durante o conflito
21:44com a Ucrânia.
21:44Como é que você está vendo
21:45essa postura ambígua
21:47e possivelmente
21:48um fortalecimento
21:49entre Moscou
21:50e Terã?
21:51David Itarro,
21:51um complemento?
21:52Não só um complemento
21:53porque hoje vai ser realizada
21:54uma reunião,
21:54inclusive,
21:55entre o Putin
21:56e o líder iraniano.
21:57Inclusive,
21:58a gente vai acompanhar.
21:58É importante a gente
21:59levar isso em conta também.
22:00E aí, Major?
22:02Essa pergunta é muito boa,
22:05mas é uma pergunta
22:05que tem um cunho
22:07mais geopolítico
22:08e não militar.
22:09O que eu sim posso dizer
22:10é que o regime iraniano
22:12não é somente
22:13uma ameaça
22:13para o futuro existencial
22:15de Israel.
22:17Israel é somente
22:17o primeiro passo
22:18do Irã.
22:19O Irã,
22:20na mesma respiração
22:21que fala
22:21morte a Israel,
22:23fala também
22:23morte aos Estados Unidos.
22:25A intenção
22:25não é somente
22:26aos Estados Unidos.
22:27A intenção
22:27é a morte
22:27ao Ocidente,
22:29aos direitos humanos,
22:30à liberdade.
22:32E eu acho
22:33que o mundo
22:34já está entendendo
22:36que o regime iraniano
22:37é realmente
22:38uma ameaça
22:40para o futuro
22:41do mundo ocidental.
22:43Eu acredito
22:45que essa guerra
22:46possa terminar
22:46em breve,
22:47o mais rápido possível,
22:49assim que os objetivos
22:50dessa guerra
22:50serem alcançados,
22:53para que o Irã
22:53não continue
22:54sendo uma ameaça
22:55para Israel
22:55e para o mundo
22:56todo.
22:57Em relação
22:57à sua pergunta,
22:58eu não tenho
22:58mais nada
22:59a acrescentar
23:00porque é uma
23:00pergunta mais
23:01de cunho geopolítico.
23:04Seus,
23:05deixa isso aqui
23:05para a gente
23:05por enquanto,
23:06até,
23:07enfim,
23:08claro,
23:08você está mais do que
23:08certo de preservar
23:10a sua posição
23:10e, claro,
23:11vamos tentar focar
23:12aqui no custo
23:13de...
23:14São vidas,
23:15são realmente
23:16histórias de vidas,
23:17realmente tudo em jogo
23:18e muitas vezes
23:19as pessoas
23:20perdem de vista
23:20o componente,
23:21a dimensão humana
23:22de toda a guerra
23:23e acaba descambando
23:25para...
23:26Na mesma medida
23:27que toda a morte
23:27é uma tragédia,
23:28várias mortes
23:29vão se tornando
23:29estatística
23:30e a gente vai
23:30perdendo de vista
23:31tudo que está
23:32realmente em jogo.
23:33Então,
23:33tentando olhar
23:34por esse prisma
23:35aqui,
23:35eu vou acionando
23:35novamente aqui
23:36Bruno Musa,
23:37fica à vontade
23:37aqui para a próxima
23:38pergunta.
23:38Bruno Musa
23:39com o Marjor
23:39Rafael Rosenstein.
23:41Marjor,
23:41muito bom dia,
23:42prazer falar contigo
23:43novamente,
23:44já tivemos
23:44algumas oportunidades.
23:46Bom,
23:47eu estava vendo aqui
23:47uma frase
23:48de uma TV estatal
23:49iraniana
23:49que falou o seguinte,
23:50abre aspas,
23:51todo cidadão
23:52e militar americano
23:53na região
23:53agora é alvo.
23:54Então,
23:54isso mostra claramente
23:56uma posição,
23:57uma ameaça terrorista,
23:58não é mais simplesmente
23:59uma defesa,
24:00é uma ameaça terrorista
24:01porque está falando
24:02inclusive de civis
24:03americanos.
24:04E a minha pergunta
24:05vai na linha
24:06do seguinte,
24:08primeiro,
24:09parabéns
24:10pela resposta
24:10que o senhor deu
24:11a uma jornalista
24:12aqui que o senhor
24:13mencionou agora há pouco
24:14que falou
24:14uma frase triste,
24:16muito triste
24:17por assim dizer,
24:18mas o meu ponto é,
24:19aonde está errada
24:21o que o senhor vê
24:22a comunicação
24:22onde ainda pessoas
24:24conseguem apoiar
24:25grupos que são
24:26declaradamente terroristas
24:28como uma frase
24:29singela e simples
24:30e objetiva
24:30como essa
24:31que eu mencionei
24:31que mostra claramente
24:33um ato terrorista
24:34e não uma preocupação
24:35apenas com alvos militares.
24:39Olha,
24:39eu acho que
24:40a desinformação
24:41no Brasil
24:42é enorme,
24:43as narrativas
24:44enganosas
24:44são muito grandes.
24:47Eu estive no Brasil
24:48há um ano atrás,
24:50eu tive a oportunidade
24:53de conversar
24:53com pessoas
24:54que estavam no Brasil
24:56em escolas,
24:57em universidades,
24:58da comunidade judaica,
25:00da comunidade não judaica,
25:02e eu realmente ouvi
25:04como as narrativas
25:05são muito,
25:06muito falsas,
25:08a desinformação
25:09é muito grande
25:10no Brasil.
25:10eu acho que
25:12isso faz com que
25:13muitas vezes
25:14pessoas
25:15às vezes
25:16baseiam suas informações
25:17em números do Hamas
25:18que são escondidos
25:21em números
25:22das autoridades
25:24de Gaza
25:25ou do
25:26Ministério da Saúde
25:27de Gaza
25:28e também
25:29baseiam suas informações
25:31em números
25:32do regime
25:33terrorista iraniano.
25:34Eu vi que no começo
25:35dessa guerra,
25:35por exemplo,
25:36da guerra com o Irã,
25:37que começou
25:39há 11 dias atrás,
25:40eu vi que
25:41alguns jornalistas
25:44publicaram
25:44que o Irã
25:45interceptou
25:4710 caças israelenses,
25:49citando a guarda
25:51revolucionária iraniana,
25:52sem pedir
25:54a posição
25:55das forças
25:56de defesa
25:56de Israel,
25:57sem ouvir
25:57o outro lado.
25:58Às vezes,
25:59assim,
26:00a desinformação
26:02realmente é muito grande
26:03e é por isso
26:04que pela primeira vez
26:05da história
26:06do Estado de Israel,
26:07o exército israelense
26:09tem um porta-voz
26:10que fala português,
26:11porque nós damos
26:12um valor muito grande
26:14para o Brasil.
26:14O Brasil é um país
26:15enorme,
26:16o Brasil é um país
26:16que sempre teve
26:18uma relação muito boa
26:19com o Estado de Israel.
26:21As pessoas no Brasil
26:22gostam de Israel
26:23e querem entender
26:25os fatos,
26:26mas, infelizmente,
26:27muitas vezes
26:28os fatos,
26:29as informações que chegam
26:30são informações
26:31que não têm
26:31nenhuma base
26:33verídica.
26:34então tem um porta-voz
26:35que fala português
26:36para poder dar
26:37as informações oficiais,
26:39a posição oficial
26:40do exército de Israel.
26:42Podem fazer isso
26:42através das minhas entrevistas.
26:44Eu agradeço
26:45mais uma vez
26:45vocês que me dão
26:47a oportunidade
26:48de passar as informações
26:48aqui para a grande
26:50audiência de vocês
26:51e também
26:52nas minhas redes sociais.
26:54Eu tento passar
26:54em português
26:55as informações oficiais
26:57das forças de defesa
26:57de Israel
26:58para dar oportunidade
26:59para os brasileiros
27:00poderem
27:01receber essas informações
27:03e poderem compartilhar
27:05com os amigos,
27:06com os familiares
27:07e estar de uma forma
27:09mais verdadeira
27:11empenhado
27:13no que acontece
27:13aqui no Oriente Médio.
27:17Naturalmente,
27:17isso é um fator
27:18mais do que importante
27:19para a gente levar
27:20em conta
27:21na medida que a gente
27:22vai cobrindo aqui.
27:22São, bem ou mal,
27:24guerras e narrativas
27:24sempre se sobrepondo,
27:26se contrapondo,
27:27melhor dizendo.
27:27Então,
27:28é importante a gente
27:29ouvir todos os ângulos,
27:30as perspectivas
27:31de todos os agentes
27:32envolvidos aqui.
27:32é o que Morning Show
27:33e a Jovem Pan
27:33se propõem.
27:34Vou acionando o Mano Ferreira
27:35aqui,
27:36Major Rafael Rosenstein
27:37para a próxima pergunta.
27:38Bom dia, Major.
27:39Eu queria pegar o gancho
27:40dessa sua última resposta
27:42que fala um pouco
27:43da situação,
27:45da compreensão
27:46no Brasil
27:47dessa situação
27:48e com o fato
27:49de que nós trouxemos
27:50aqui na nossa programação
27:52o início de declarações
27:54do líder da OTAN
27:55para pedir a sua opinião
27:57sobre o papel
27:58de aliados,
27:59seja da OTAN,
28:00seja do próprio Brasil,
28:02em conflitos
28:04como esse
28:04que está se desenrolando
28:06com o Irã.
28:07Qual o papel
28:08de um aliado
28:09como o Brasil?
28:11Como o senhor avalia
28:12a capacidade brasileira
28:15de ajudar
28:16ou atrapalhar
28:18nesse conflito?
28:21Olha, veja bem,
28:22o exército israelense
28:23está treinado
28:25para essa guerra
28:26com o Irã
28:26há anos.
28:27nós aprimoramos
28:29nossos armamentos,
28:30nossos treinamentos,
28:30nossas informações,
28:31nossa inteligência
28:32para essa guerra
28:33e foi o que nos possibilitou
28:35já no primeiro dia
28:36de guerra
28:37fazer um ataque
28:37sem precedentes,
28:39eliminando cerca
28:40de 20 oficiais
28:42líderes
28:43do comando
28:44militar
28:45do Irã,
28:46eliminando
28:46mais de 10
28:48cientistas
28:49que estavam envolvidos
28:50com o programa nuclear
28:51e já desmantelando
28:54no primeiro dia
28:55a capacidade
28:56de defesa aérea
28:57do Irã.
29:00E isso foi o que nos
29:01possibilitou
29:01o nosso preparo
29:03para essa guerra.
29:04Nós atuamos
29:05de uma forma
29:08unilateral
29:09contra o Irã
29:11nos primeiros dias
29:12da guerra.
29:13Como vocês sabem,
29:14os Estados Unidos
29:15atacou ontem
29:17ou anteontem
29:18as usinas nucleares
29:20do Irã
29:22e nós continuamos
29:23atuando junto
29:24com nossos parceiros
29:25na defesa aérea
29:26contra os mísseis
29:27iranianos
29:28que são lançados
29:28dia após dia
29:30contra o território
29:31israelense.
29:32São mísseis balísticos
29:33de alta periculosidade
29:34e o exército israelense
29:36junto com nossos aliados
29:37nós atuamos
29:38para interceptar,
29:39nós conseguimos
29:41interceptar
29:41a grande maioria
29:42desses mísseis.
29:43Infelizmente,
29:44cerca de 50 mísseis,
29:4740, 50 mísseis
29:48caíram no território
29:49israelense
29:50dos 500 mísseis
29:51que foram lançados,
29:52mas nós conseguimos
29:53com uma cooperação
29:54excelente
29:56com nossos aliados
29:57garantir
29:58a nossa defesa.
30:00Eu acho que
30:01todas as pessoas
30:04que dão valor
30:05para a liberdade,
30:07que dão valor
30:08para os valores
30:10do mundo ocidental
30:11entendem
30:12a necessidade
30:13de não permitir
30:15que o Irã
30:15chegue a armamentos nucleares,
30:17que o Irã
30:17chegue a ser
30:18de uma potência
30:19balística
30:20com esses tipos
30:21de inícios
30:21que estavam
30:22querendo alcançar.
30:23Então,
30:23nós acreditamos
30:24que é interesse
30:25não só
30:26de Israel
30:26para
30:27bloquear
30:30esse avanço
30:31militar
30:32do Irã,
30:33é interesse
30:33de todos os países
30:34que dão valor
30:36para esses valores
30:37ocidentais.
30:37e eu tenho certeza
30:40que um dia
30:40todos aqueles
30:41que ainda
30:42não agradecem
30:43Israel
30:43pelo que está
30:44fazendo nesse momento
30:45e em algum momento
30:46da história
30:47vão agradecer
30:48Israel
30:48por bloquear
30:49essa expansão
30:50do eixo
30:51do mal do Irã
30:51para que o Irã
30:52não continue
30:53sendo uma ameaça
30:54não só para Israel
30:55mas para todo
30:56o mundo civilizado.
30:57A gente agradece
30:59o Major Rafael
31:00Rosenstein
31:00mais uma vez
31:01aqui conosco
31:01no Morning Show
31:02na Jovem Pan News
31:03e a gente
31:04claro,
31:05torce para que
31:06Israel possa
31:07exercer o seu direito
31:08à autodefesa
31:09mas claro,
31:10traremos aqui
31:11no detalhe
31:11as consequências
31:13de todos os movimentos
31:14situação super dinâmica
31:15as tensões vão escalando
31:17claro,
31:17da nossa perspectiva
31:18aqui no Brasil
31:19tendo a tradição
31:20diplomática
31:21que nós temos
31:21a gente sempre torce
31:23para que realmente
31:23qualquer conflito
31:24possa ser resolvido
31:25o quanto antes.
31:26Obrigado, Major.
31:27Obrigado, Maria.
31:29Bom dia.
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