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O cantor Murilo Huff, de 29 anos, deu início a uma disputa judicial ao pedir a guarda total de Léo, seu filho de 5 anos com Marília Mendonça. Desde a morte da cantora, em 2021, o menino vive com a avó materna, Ruth Moreira, em Goiânia, sob guarda compartilhada. Para falar sobre o assunto, o Morning Show entrevista o neurocomunicador William Borghetti.
Apresentador: André Marinho
Comentaristas: Anna Beatriz Hirsh, David de Tarso, Jess Peixoto e Mano Ferreira
Entrevistado: William Borghetti

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Transcrição
00:00E eu quero, enfim, já dar sequência aqui, essa reta final sempre gostosa, sempre aqui mergulhando nos grandes temas,
00:07as grandes ansiedades do nosso tempo, dessa loucura contemporânea do Brasil e do mundo.
00:10Eu quero trazer um caso aqui pra servir como foco principal,
00:14até porque o herdeiro de um dos nomes mais aclamados do sertanejo, pelo visto, está sendo alvo de uma baita briga judicial.
00:22Me refiro, claro, ao cantor Murilo Ruf, que ingressou com uma ação na justiça solicitando a guarda unilateral do Léo,
00:28de cinco anos, filho dele, com a falecida Marília Mendonça, ícone do sertanejo brasileiro, a gigante do sertanejo,
00:35que infelizmente nos deixou há quase quatro anos.
00:38Nosso tempo passa rápido demais e realmente foi uma perda irreparável pra música nacional.
00:43E olha, desde o falecimento da Marília Mendonça, o Léo vive sobre os cuidados da avó materna dele em Goiânia
00:49e o processo de guarda corria, e segue correndo, na verdade, melhor fazer essa retificação, segue correndo em segredo de justiça.
00:57Aninha Beatriz, e você que conhece aqui esses casos de família como ninguém, qual a sua leitura desse movimento?
01:04Eu conheço os casos de família e as fofocas, né André?
01:07Exatamente.
01:08Melhor impossível.
01:10Não, vamos lá.
01:11A gente tem uma situação bastante peculiar com esse caso,
01:15que é o fato de que a criança continuou residindo com a avó materna, com quem ela já residia.
01:20Por quê?
01:20Porque a Marília Mendonça fazia muito show.
01:22Então, quem era responsável pelos cuidados do Léo, desde sempre, era a sua mãe, né?
01:28Que é a dona Vera, se não me engano.
01:30O que que acontece?
01:32A gente tem muitos aspectos envolvidos.
01:34O primeiro é que o pai pode ter se organizado pra, de alguma forma, querer ter o filho consigo.
01:41E isso é um direito, é justo.
01:43E a gente tem uma outra questão, que é a responsabilidade sobre a administração dos bens.
01:49Pra quem não sabe, o Léo, embora seja uma criança, era o herdeiro da Marília Mendonça.
01:56Ele herdou a fortuna que ela deixou.
01:58E como ele tem cinco anos e ele não consegue mexer nesse dinheiro,
02:03quem é o responsável pelos cuidados dele, provavelmente, é quem cuida da administração de todos esses bens.
02:11E isso pode, aí, ao longo do tempo, ter gerado um certo desgaste ou algum tipo de questionamento.
02:17A gente precisa fazer uma distinção importante, que quando a gente fala em guarda,
02:21a gente não fala só do convívio físico com aquela criança.
02:26Isso se chama convivência.
02:28A guarda, ela diz respeito muito mais às escolhas, às decisões, ao futuro daquela criança.
02:36Então, óbvio, é um processo que corre em segredo de justiça,
02:39como tem que correr mesmo quando envolve menor de idade.
02:42A gente não sabe exatamente o que está sendo alegado.
02:45E, pelo menos, até agora, nenhuma das partes decidiu detalhar aquilo que está sendo discutido.
02:51Mas acho que é uma questão bastante conflituosa.
02:55Por um lado, a gente tem uma avó, que sempre cuidou dessa criança,
02:58que continua cuidando dessa criança, sem qualquer notícia de maus tratos ou qualquer coisa que o valha.
03:05E do outro, um pai que também tem todas as condições para cuidar dessa criança.
03:08O que é mais importante nesse momento?
03:11Sem dúvidas, o bem-estar dela.
03:14É entender o que é o mais importante para o Léo nesse momento.
03:18Lembrando que o Léo, aos cinco anos, hoje, aos cinco anos,
03:21mal teve a oportunidade de conhecer a mãe dele,
03:23que, para todos os efeitos, até onde a nossa vista alcança,
03:26era uma pessoa absolutamente maravilhosa e diferenciada.
03:28Vamos com o David Itasso, porque são muitos aspectos humanos aqui
03:31para a gente chegar a uma conclusão.
03:33E, claro, a justiça entrando no circuito.
03:35E aí, David, qual a sua previsão olhando adiante?
03:37Não, eu só queria trazer uma informação sobre a Ruth Moreira,
03:40que é a avó do Léo, que ela era mãe da Marília Mendonça.
03:44Ela se pronunciou por meio da assessoria jurídica
03:46e reforçou o pedido para que a privacidade da criança seja respeitada.
03:51Nas palavras dela, apesar de pouca idade,
03:53Léo já passou por muitos sofrimentos
03:55e gostaríamos, então, de poupá-los de mais esse momento difícil.
03:59Mas é um fato que chama bastante atenção,
04:01porque outros casos também são baseados nessa história, né?
04:04E, no primeiro momento, a informação que a gente tem,
04:06que é o Murilo Ruf, que também já tem uma carreira consolidada como cantor,
04:09vir e mexe está entre os top 10 aí nas canções,
04:12nas plataformas digitais.
04:14Ele também é cantor sertanejo.
04:16Ele, no primeiro momento, abriu mão
04:19de, realmente, a administração desses recursos do filho,
04:23justamente porque ele também faz muitos shows
04:25e ele viaja bastante.
04:27Mas agora, esse caso que está ocorrendo em segredo de justiça,
04:29ele até se manifestou nas redes sociais,
04:31dizendo, uma hora eu vou falar tudo.
04:32Então, quero...
04:33Se você me permite, David, já dando sequência aqui,
04:35trazendo o neurocomunicador deste Brasil,
04:38nosso querido professor William Borghetti,
04:39já junto a nós aqui no palco do Morning Show,
04:42suas impressões aqui.
04:43Por que os mais céticos, os mais cínicos vão...
04:46já estão falando, né?
04:46Apesar do Murilo Ruf ter a própria carreira dele,
04:48dizendo, será que essa briga toda pela paternidade agora
04:51é pela criança ou pelo herdeiro?
04:53Muito bom.
04:55Saudações, alve-negras, parabéns.
04:57E rumo ao título.
04:59Rumo ao título.
05:00Muito obrigado.
05:01É muito importante dizer que esse caso tem várias camadas aí jurídicas,
05:06tem a coisa do entretenimento, por serem pessoas muito famosas, né?
05:09Mas me cabe aqui trazer a questão da criança, né?
05:12Claro.
05:13Até a Aninha deixou um gancho final ali,
05:15falando da importância de como que a criança está passando por isso,
05:18porque, primeiro, uma criança que perdeu a mãe com um ano de idade.
05:22Segundo a exposição absurda na mídia,
05:26e agora o Léo está chegando aí aos quatro anos,
05:29ou já tem quatro anos completos, daqui a pouco está fazendo cinco anos,
05:31e já começa a entender o processo que está acontecendo.
05:35Já está com cinco, né?
05:36Já está com cinco, né?
05:38Então, assim, a última coisa que ele precisava
05:40é que a avó, que até então faz o cuidado dele,
05:43e o pai entrassem num conflito, né?
05:46Então, assim, é importante, nesse momento,
05:49o juiz, a imprensa e todo esse processo,
05:54eles olhem para o bem-estar dessa criança,
05:56porque a criança, ela é muito mais suscetível
05:59ao que está acontecendo nos ambientes.
06:02A gente teve agora aí a matéria sobre Israel, né?
06:05Então, as crianças que estão na Palestina, em Israel, em Terã,
06:09as crianças são as que mais sofrem,
06:10porque o impacto disso para elas é muito grande, né?
06:13Então, eu quero trazer essa reflexão que a prioridade desse caso
06:18tem que ser o cuidado com a saúde física e mental dessa criança.
06:24E que desafio colossal, dada a repercussão,
06:27os holofotes da mídia só potencializando esse drama todo,
06:30que a gente espera, no mínimo,
06:31é que o menino possa estar blindado ao extremo, ao máximo,
06:34desse vozerio todo, dessa palpitaria toda desenfreada,
06:37que está nas redes sociais, ou muitas vezes, nas redes sociais,
06:40e, claro, aqui, enfim, das pessoas metendo bedelho nessa discussão e tanto, né, mano?
06:45É, uma coisa muito complicada nessas situações
06:48é que, muitas vezes, a relação entre os adultos,
06:52ela é projetada pelos adultos na criança, né?
06:56Então, a gente está falando aí de uma ex-sogra e um ex-genro, né?
07:00Genro, né?
07:01Que estão brigando na justiça,
07:04mas a questão é, como transpor a imagem que você pode ter da sogra
07:10ou que a sogra pode ter do ex-genro,
07:13para lembrar que é a avó da criança e o pai da criança.
07:17Ou seja, independentemente da opinião que cada um tenha a respeito do outro,
07:22podem se odiar, podem achar que um ao outro,
07:26podem achar que são as piores pessoas do universo,
07:28mas ambos têm direito,
07:31e o filho, sobretudo, tem direito a conviver com ambos, né?
07:35Então, como fazer essa diferenciação mental aí
07:39para preservar nessa história o que são os direitos da criança?
07:43Excelente pergunta.
07:45Muito bem.
07:48Cara, é a questão de colocar como prioridade, né?
07:50Então, se a criança é colocada como prioridade nesse caso,
07:54a avó e o pai, eles vão sempre pensar o que é melhor para a criança.
07:59É que a gente sabe que envolve muito dinheiro,
08:02envolve uma herança, envolve essa questão da imprensa.
08:05Daqui a pouco, essa criança com sete, seis, sete anos,
08:09ela já está numa escola regular,
08:10então os coleguinhas vão comentar isso dela, né?
08:13Totalmente.
08:14Mas, assim, falta colocar a criança no foco.
08:18O que é melhor para a criança?
08:20E como você disse muito bem, ô mano,
08:22ele vai ter que conviver com os dois para sempre.
08:26Não tem um lado ou outro, né?
08:28Então, a partir do momento que um lado proíbe o outro de ver,
08:31o impacto maior vai ser sempre na criança.
08:34E uma coisa interessante,
08:36que quando se tratam de pais divorciados,
08:38tem a questão da alienação parental.
08:40Como que funciona quando é a avó?
08:43Aí vamos com a nossa...
08:45Não, assim, a lei de alienação parental,
08:49ela é voltada para pai e mãe,
08:51mas tem gente que aplica aí por analogia,
08:53até porque, nesse caso, por exemplo, não tem mãe.
08:56É a figura materna representada por uma avó.
09:00E essa questão da alienação parental,
09:01ela é absolutamente delicada,
09:03porque ela é muito subjetiva.
09:07E, às vezes, mano,
09:08falando um pouco sobre a sua pergunta anterior,
09:11a gente tem casos em que os adultos,
09:14eles não conseguem ter a maturidade suficiente
09:17para separar os seus sentimentos por aquele outro adulto
09:22da relevância dele para determinada criança.
09:25Isso é muito comum quando os casais se separam.
09:28Porque o pai acaba colocando a mãe
09:32num lugar de que ela deixa de ser uma boa mãe
09:35apenas porque ela não é mais a minha esposa
09:37ou porque eu não acho mais ela uma boa pessoa.
09:40E isso não pode acontecer.
09:42Porque existe uma...
09:43E as crianças, elas são esponjas.
09:47Elas percebem absolutamente tudo
09:49que está no ambiente delas e ao redor delas.
09:51Então, é preciso...
09:52E sabe que no Tribunal de Justiça de São Paulo,
09:55a gente tem até cursos
09:56de como lidar e de comunicação não violenta.
10:00Porque pai, mãe, avô, avó,
10:02eles vão ter que se falar.
10:04Eles têm que se falar pelo bem dessa criança.
10:07E, às vezes, eles simplesmente,
10:08por sentimentos e angústias mal resolvidas
10:11dentro deles próprios, não conseguem.
10:13É, mas muitas vezes o discurso se torna
10:15em volta do traste do seu pai, né?
10:18Mas isso é crime.
10:19Está errado.
10:20Isso é alinhação, né?
10:21A gente vai continuar aqui
10:22só para quem está nos assistindo
10:23porque, lamentavelmente,
10:24tem que me despedir, claro,
10:25de quem está nos ouvindo apenas
10:26pela rede Jovem Pan de Rádio,
10:27Morning Show,
10:28depois dessa bela fala da Aninha Beatriz.
10:30Isso fica por aqui.
10:31Amanhã às 10h estamos de volta.
10:32Tchau.
10:33Em frente aqui para todo mundo nos assistindo,
10:35dando sequência aqui ao papo.
10:36Mano, se quiser comentar,
10:37David também,
10:38professor William Borghetti também.
10:39Não, eu acho que é muito difícil.
10:40Se fosse uma situação dessa, assim,
10:42eu, David, né?
10:43Jamais deixaria a guarda
10:45e ia brigar até os últimos fatos
10:47para que eu ficasse com a guarda do meu filho.
10:49Não deixaria com a minha sogra.
10:51Mas, assim,
10:52é uma situação complicada
10:53porque ele já ficava com a avó
10:55porque ambos viajavam bastante.
10:56Tanto a Marília Mendonça, né?
10:58Quando era viva,
10:58como também o Murilo Ruf.
11:00Mas, não sei,
11:01por mais que haja bastante trabalho,
11:03acho que eu brigaria até o fim.
11:05Então, é difícil a gente fazer
11:07a avaliação de tudo isso
11:07porque tem muito dinheiro envolvido
11:09e até hoje também recursos
11:10continuam entrando
11:11porque após a morte,
11:12a Marília Mendonça
11:13ainda continua faturando, né?
11:15Por meio das plataformas,
11:16por meio de documentário
11:18que agora já foi negociado.
11:20Então, tem toda uma questão
11:21envolvida também
11:21em relação a dinheiro, né?
11:22Então, tem uma dimensão
11:23monetária, financeira
11:24que o David acabou de mencionar
11:25claramente.
11:26Isso sempre é um ingrediente.
11:27É querosene no fogo
11:28de qualquer briga, meu amigo.
11:29Então, além disso,
11:31tem a dimensão moral,
11:32ética dessa história toda.
11:33Mas, aí, eu vou colocar
11:35talvez os quatro aqui da bancada
11:36numa posição, talvez, indigesta.
11:39Mas, se vocês pudessem
11:40cravar o julgamento da justiça,
11:42quem acaba...
11:43Quem termina aí
11:44com a guarda do Léo?
11:45Olha...
11:46A viúva...
11:47O viúvo ou a mãe?
11:48Eu acredito, assim...
11:49A Aninha pode dar
11:50um amparo técnico.
11:51É o que você acha certo.
11:52É o que você acha
11:52que vai acontecer.
11:53Não, porque eu acho
11:53que o pai fica...
11:54Eu acho que o pai
11:55tem mais peso nessa...
11:56O viúvo e o pai.
11:57Porque é o primeiro grau, Aninha.
11:59Tem isso.
11:59Eu já não acho.
12:01Porque a gente tem uma situação...
12:02Eu tô com a Aninha.
12:03Também já não acho mais.
12:04Não, não, não.
12:05A questão aqui é a seguinte, né?
12:07É, bro.
12:08A gente tá falando
12:09de uma alteração abrupta
12:11na rotina de uma criança pequena.
12:13Jogo rápido.
12:13Essa criança está com a avó
12:15desde sempre.
12:16E isso pesa mais
12:17do que talvez
12:18a parentalidade direta.
12:19Vó ou viúvo?
12:20Eu só quero vó ou viúvo?
12:21Eu ficaria pela estabilidade
12:23da criança.
12:23Ou seja,
12:24continua onde sempre esteve.
12:26Vó.
12:26David?
12:27Ah, isso nem adianta perguntar.
12:29Até porque eu tenho pouco tempo.
12:30E eu vou logo pra...

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