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  • 22/06/2025
Em entrevista exclusiva, o coronel da reserva e mestre em ciências militares, Paulo Filho, avalia o depoimento de Donald Trump sobre os ataques a usinas nucleares do Irã e as consequências geopolíticas dos conflitos no Oriente Médio.

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Transcrição
00:00Eu quero chamar o nosso convidado, o analista do Centro de Estudos Estratégicos do Exército
00:05Brasileiro, coronel da Reserva e Mestre em Ciências Militares, Paulo Filho, para fazer
00:10a sua análise desse discurso de Donald Trump.
00:13Boa noite, Nelson.
00:14Boa noite a todos.
00:16O presidente Trump justifica o ataque como sendo necessário para a eliminação do programa
00:22nuclear iraniano.
00:24Nós temos que lembrar que desde o dia que iniciaram os ataques israelenses ao Irã,
00:29sempre foi essa a justificativa do primeiro-ministro Netanyahu.
00:33O Irã não poderia ter um programa de armas nucleares.
00:38O que acontece é que o Irã já vinha enriquecendo urânio, já tinha mais de 400 quilos de urânio
00:43enriquecido a um grau de pureza de 60%.
00:47Se ele tivesse essa mesma quantidade, esses 400 quilos e um grau de riqueza de 90%, ele
00:54já teria combustível nuclear suficiente para a produção de aproximadamente nove bombas
00:59atômicas.
01:00É claro que a bomba atômica não é apenas o combustível nuclear, há outras peças,
01:07a estrutura da bomba propriamente dita, como ela deve ser lançada, mas era o caminho que
01:13o Irã estava tomando.
01:14Na quinta-feira retrasada, a Agência Internacional de Energia Atômica formalmente acusou o Irã
01:23de descumprimento das normas do acordo de não proliferação nuclear, do tratado de
01:30não proliferação nuclear.
01:32E essa foi a oportunidade que o Netanyahu encontrou para fazer os ataques.
01:35Acontece que uma das instalações nucleares, especificamente a instalação de furdo, ela
01:40está cavada nas profundezas de uma montanha a mais de 60, 70, 80 metros de profundidade
01:46e Israel não tinha as armas necessárias, as bombas necessárias para destruir essa
01:54instalação.
01:55E dependia de uma ação norte-americana.
01:57Então, desde o início, o primeiro-ministro Antonyahu tem clamado pelo apoio americano,
02:02tem forçado o apoio americano, tem pressionado o apoio americano e, finalmente, após uma
02:10hesitação inicial, hoje os Estados Unidos resolveram agir.
02:14É muito cedo para a gente saber se houve sucesso nessa ação, especialmente nessa instalação
02:19de furdo.
02:20O ataque foi às duas e meia da manhã no Irã.
02:23Nesse momento são cinco e dez da manhã no Irã.
02:26Então, agora, durante o dia, é que nós teremos acesso, certamente, a fotografia
02:32de satélite, especialmente os americanos, logicamente, terão acesso primeiro, para
02:37ter uma noção de se realmente houve a destruição ou não dessa instalação.
02:42Agora, Nelson, a gente fica na expectativa de quais serão os próximos capítulos.
02:49Qual será a reação iraniana e qual será a resposta americana a essa reação iraniana.
02:58Nós estamos vivendo um momento muito perigoso em que o conflito pode se alastrar pelo Oriente
03:05Médio, porque os Estados Unidos têm vários interesses em vários países do Oriente Médio,
03:12têm tropas estacionadas na Síria, no Iraque, têm bases em vários países da região e cada
03:20uma dessas, dessas instalações e dos militares americanos e mesmo de civis americanos são alvos
03:27em potencial para uma eventual reação iraniana que nós vamos ter que aguardar para ver qual vai ser.
03:35Coronel, a gente vai trazendo aqui algumas outras dessas afirmações que foram ditas pelo presidente
03:41americano, falas, inclusive, muito fortes, né, alertando que se a paz não chegar rapidamente,
03:48os Estados Unidos atacarão outros alvos com precisão, rapidez e habilidade.
03:54Os comentários do Donald Trump ali à imprensa do mundo todo, por cerca de quatro minutos,
03:58sem responder à pergunta de nenhum jornalista, foram objetivas para enaltecer o próprio exército
04:04americano dizendo, mais uma vez, que só os Estados Unidos é quem tinham a condição de efetuar esse tipo
04:11de ataque, né, entre aspas, não há nenhum exército no mundo que poderia ter feito o que fizemos esta noite
04:16e Trump dizendo que sem paz haverá uma tragédia para o Irã que excederá em muito o que já aconteceu.
04:27Quero a sua avaliação sobre essas manifestações fortes do presidente americano, rapidamente,
04:32porque daqui a pouquinho a gente volta com o Elisão Caetano, que tem mais informações,
04:36as notícias que vão chegando minuto a minuto a respeito da repercussão do anúncio feito por Donald Trump.
04:40Coronel Paulo.
04:42Inicialmente é verdade o que ele diz, né, nenhum outro exército do mundo teria capacidade
04:46de fazer esse bombardeio, só desse bombardeio em profundidade com essa bomba antibunker
04:52da instalação de fordo.
04:55Só o exército americano tem um bombardeio estratégico furtivo B-2, que tem capacidade de carregar essa bomba,
05:00a GBU-57, que pesa 13,6 toneladas e tem capacidade, segundo o fabricante, né, nunca tinha sido usada em situação real, né.
05:09Essa foi a primeira vez na história que essa bomba foi utilizada, de chegar até um bunker de 60 metros de profundidade.
05:15Então é verdade, só o exército americano tinha essa capacidade.
05:19E a segunda frase, né, é um apelo à paz porque o presidente americano não quer um envolvimento americano
05:26no Oriente Médio, ele não quer travar uma guerra no Oriente Médio.
05:30Então na própria postagem que ele fez na sua rede social, anunciando o ataque, ele já faz um chamamento à paz.
05:37Só que a paz pro Irã nesse momento é uma rendição incondicional.
05:41E eu tenho sinceras dúvidas se o regime iraniano tá preparado, tá disposto a aceitar uma paz nessas condições.
05:49Mas eu acho muito difícil que isso aconteça agora.
05:52Voltamos para os Estados Unidos com o nosso correspondente Eliseu Caetano,
05:55que tem mais informações, as notícias que vão chegando a respeito da repercussão do anúncio feito por Donald Trump
06:00sobre os ataques dos Estados Unidos da América às instalações nucleares iranianas.
06:05Eliseu.
06:08Oi Nelson, voltamos a falar ao vivo direto dos Estados Unidos.
06:1110 horas da noite com 13 minutos aqui na costa leste do país.
06:1411 horas da noite com 14 minutos, horário virando aí pelo horário de Brasília.
06:19E seguimos acompanhando as repercussões da fala de Donald Trump,
06:23que aconteceu agora há pouco lá em Washington DC, na capital americana,
06:27onde o presidente do país concedeu uma entrevista à imprensa,
06:31fez um pronunciamento oficial à nação sobre o bombardeio americano às usinas nucleares iranianas,
06:37que aconteceu na tarde de hoje pelo horário local aqui da costa leste,
06:40como o professor falou, início da madrugada pelo horário iraniano.
06:44Segundo Donald Trump, os ataques foram efetuados com sucesso,
06:50portanto dando a entender de que as usinas, de que as instalações nucleares foram completamente destruídas.
06:58Vale lembrar que agora ainda está escuro no Irã, final de madrugada, início da manhã,
07:04e quando o dia amanhecer que a gente vai conseguir receber as informações e as imagens
07:10que vão confirmar ou não esta fala de Donald Trump, e não à toa, e não também obviamente somente por isso,
07:18ele já convocou uma coletiva para amanhã, a partir das oito horas da manhã pelo horário local aqui da costa leste dos Estados Unidos,
07:25portanto nove horas da manhã pelo horário aí do Brasil.
07:29O secretário de defesa, o secretário de defesa, Pete Hegset, vai falar a respeito desta operação
07:35e a expectativa de que ele traga mais informações e detalhes.
07:39Ainda há pouco a gente estava trazendo aqui na programação da Jovem Pan,
07:43dentro desse Jovem Pan urgente, informações e dados que conseguimos,
07:49que obtivemos através de uma fonte lá no Pentágono.
07:53E essas informações oficiais deverão ser confirmadas, muito provavelmente,
07:58já na manhã deste domingo, pelo alto escalão da atual administração de Donald Trump.
08:06Vamos, Nelson, para as repercussões no mundo, porque agora há pouco o primeiro-ministro israelense,
08:13Benjamin Netanyahu, elogiou a ação dos Estados Unidos contra o Irã, viu?
08:18Em suas primeiras declarações sobre essa ação, sobre esse ataque dos Estados Unidos
08:23às usinas nucleares iranianas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,
08:28elogiou Donald Trump e disse o seguinte, abre aspas,
08:31o presidente Trump negou ao regime mais perigoso do mundo a arma mais perigosa do mundo,
08:40fecha aspas, dando aí uma noção da grandiosidade, não apenas dos ataques,
08:46mas da expectativa, ou melhor dizendo, das expectativas israelenses e também americanas
08:51com relação a esse enriquecimento de urânio feito,
08:56ou que estaria sendo feito pelo Irã,
08:59e pela possibilidade deles terem por lá bombas nucleares muito em breve, né?
09:05Quem também segue repercutindo, não apenas a fala de Netanyahu,
09:11que depois de alguns minutos, né, ali quase uma hora em silêncio,
09:17foi através de um post na rede social X, o antigo Twitter,
09:21é a imprensa americana que segue repercutindo os recortes da fala de Donald Trump,
09:28porque ele alertou durante essa coletiva de imprensa, repetidamente, aliás,
09:34de que o Irã precisa fazer a paz, ou que vai enfrentar ataques muito maiores,
09:40ou seja, mais uma vez Donald Trump conclama a paz,
09:44pede para que um acordo entre os países envolvidos nesse conflito seja feito,
09:49mas não descarta totalmente a possibilidade de uma guerra estar em curso,
09:56e aí sim, com o envolvimento oficial maior dos Estados Unidos,
10:00a nação mais poderosa militarmente do planeta.
10:05Ele disse o seguinte, eu separei um trecho para a gente resgatar e relembrar essa fase de Trump,
10:11que foi dita agora, há alguns minutos atrás, nessa coletiva lá na Casa Branca, Nelson.
10:16Ele falou o seguinte,
10:16Trump prosseguiu, dizendo que se não houver paz,
10:36haverá uma tragédia para o Irã muito maior do que a que testemunhamos nos últimos oito dias.
10:46Fecha aspas.
10:47Agora há pouco também, Nelson, a gente recebeu no nosso grupo de jornalismo,
10:53da Central de Jornalismo da Jovem Pan,
10:56de que o Ocácio Cortes, a Alexandria Ocácio Cortes,
11:00que é uma deputada pelo Estado de Nova York,
11:06chamou a um impeachment de Donald Trump, viu?
11:11Segundo ela, o motivo do governo americano ter apoiado e ter realizado
11:18esses ataques da tarde de hoje contra o Irã
11:22já é o suficiente para que o Congresso e o Senado americano
11:26entrem com um pedido de impeachment contra o presidente Donald Trump,
11:32que vale lembrar, está no cargo há pouquíssimos meses,
11:35desde o dia 25 de janeiro deste ano, né?
11:40Ela fez essa afirmação em um post, agora há pouco, em uma rede social,
11:46e ainda disse que foi uma operação desastrosa,
11:49e acusou Donald Trump de agir por impulso
11:52e de colocar a vida das pessoas em risco
11:57com a possibilidade de uma guerra ruim para as gerações futuras.
12:03A gente vai seguir daqui, Nelson,
12:05acompanhando todas essas falas, todas essas repercussões
12:07desses atores internacionais,
12:10que agora começam a acordar lá, principalmente no Oriente Médio,
12:16também aqui nos Estados Unidos,
12:17de sábado, vindos de um feriado, né?
12:21Que aconteceu aqui na quinta-feira,
12:23então muita gente relaxando em casa,
12:26muitos desses congressistas, né?
12:29Senadores, deputados, muitas autoridades de maneira geral
12:33viajando com suas famílias, descansando,
12:35e agora todo mundo voltando rapidamente,
12:38correndo mesmo para os seus postos,
12:40porque o país foi colocado em alerta máximo, né?
12:43Agora há pouco a gente trazia a informação confirmada
12:45pela polícia da cidade de Nova York,
12:47de que Nova York está em alerta máximo
12:49para possíveis ataques terroristas,
12:52e o governo iraniano, através da TV estatal iraniana,
12:55confirmou que qualquer americano,
12:57em qualquer país do mundo,
12:59que estiver próximo de um iraniano,
13:01que obviamente seja a favor do regime dos ayatolais,
13:05passam, a partir de agora, deste momento,
13:07serem considerados alvos.
13:09Então, o país está em alerta,
13:12os Estados Unidos estão em alerta neste momento,
13:16mas também as bases militares e americanos
13:19que estão em outras nações do mundo.
13:22Então, a gente confirma aqui também algo que foi falado
13:25durante essa entrevista coletiva,
13:27de que amanhã, domingo,
13:28às nove horas da manhã, pelo horário de Brasília,
13:31vai acontecer com o secretário de Defesa,
13:33Pete Heggsett,
13:34e também com o chefe de pessoal do Pentágono,
13:39o general Dan Cain,
13:41uma coletiva de imprensa que vai,
13:44portanto, trazer respostas e detalhes
13:47desta ação que aconteceu na tarde e noite de hoje.
13:52Agora, também é importante a gente relembrar
13:54que durante essa fala,
13:55Donald Trump agradeceu,
13:57especialmente,
13:58ao primeiro-ministro israelense,
14:00Benjamin Netanyahu.
14:01Ele disse que eles estão trabalhando como um time,
14:05o tempo inteiro,
14:06como sempre foi,
14:07e como nunca foi também,
14:09de uma maneira mais próxima,
14:11mais especial,
14:13que Israel e os Estados Unidos estão juntos
14:16nessa tentativa de evitar
14:18que coisas horríveis possam acontecer com Israel
14:21e, consequentemente,
14:23com o restante do mundo.
14:25E, por isso,
14:26ele agradeceu de maneira especial
14:28durante essa entrevista coletiva
14:30ao primeiro-ministro,
14:31Benjamin Netanyahu.
14:33Agora, um outro ponto,
14:35além desse agradecimento,
14:36obviamente,
14:37que foi feito ao parceiro de Donald Trump
14:39no Oriente Médio,
14:41que é o líder máximo de Israel,
14:43um outro ponto importante
14:44que a gente também precisa sublinhar
14:46e ressaltar, Nelson,
14:48é com relação a futuros ataques.
14:51Porque Donald Trump conclamou a paz,
14:53ele usou essa palavra diversas vezes,
14:55mas ele também usou diversas vezes
14:58essa possibilidade
15:00de que futuros ataques
15:01podem, sim, acontecer
15:03caso o Irã não se renda incondicionalmente,
15:07caso o Irã não busque um acordo de paz.
15:10E aí a gente relembra
15:11que tem duas reuniões
15:13que estavam agendadas
15:14para acontecer esta semana,
15:16uma na Organização das Nações Unidas
15:17em Nova Iorque,
15:18na ONU,
15:19a pedido do Irã,
15:21envolvendo as chancelarias,
15:23as embaixadas,
15:24esses atores internacionais,
15:27desses países que participam da ONU,
15:29para tentar se chegar
15:31a um denominador comum
15:32dentro desse quadro.
15:35E eu acho que vale o debate
15:36aqui também ao longo
15:37da nossa programação especial,
15:39dentro desse Jovem Pongente,
15:40a gente precisa trazer à tona
15:42também a questão de que
15:44a ONU,
15:45a Organização das Nações Unidas,
15:46que foi fundada, né,
15:48para tentar resolver os conflitos
15:50dos países,
15:51resolver as questões internacionais,
15:53não tem mais funcionado
15:54como funcionou durante muitos anos,
15:56tem sido alvo de muitas críticas
15:57internamente e também externamente,
16:01e agora veio essa reunião
16:02que aparentemente a gente não sabe
16:05se vai ou não vai mais acontecer,
16:07porque ela aconteceria
16:08a partir das 10 horas da manhã
16:09desta segunda-feira,
16:11mas a decisão e o pedido
16:13dela acontecer
16:14eram de antes desse ataque,
16:16então a gente também não sabe
16:17se o Irã ainda vai querer participar
16:19ou se vai lançar uma ofensiva,
16:22uma contra-ofensiva,
16:23nos próximos minutos,
16:25nas próximas horas,
16:27contra os Estados Unidos,
16:28que agora efetivamente
16:29entraram neste conflito.
16:32E por que a gente fala
16:33efetivamente?
16:34Porque por todos os meios oficiais
16:36não havia participação americana,
16:39havia uma conuência,
16:40os Estados Unidos sabiam
16:42e os Estados Unidos apoiavam,
16:44mas os Estados Unidos
16:45não estavam participando,
16:47e neste momento,
16:48quando acontece um ataque
16:49confirmado por forças americanas,
16:52é literalmente a nação
16:53mais importante do mundo,
16:54a mais forte bellicamente,
16:56entrando num conflito
16:57no Oriente Médio,
16:59portanto,
17:00de maneira oficial.
17:02E aí,
17:03essa é uma fala
17:04de Donald Trump
17:04importante
17:06de ser sublinhada
17:07dessa entrevista coletiva,
17:08quando ele fala
17:09que futuros ataques
17:11é uma advertência mesmo,
17:12né?
17:13E assim,
17:14já está sendo falado por aqui,
17:15Donald Trump adverte
17:16novos ataques
17:17podem acontecer.
17:18é literalmente
17:20essa,
17:21a leitura
17:21desse recorte
17:23da fala de Donald Trump
17:24durante essa entrevista
17:25coletiva que aconteceu
17:26agora há pouco.
17:28Ou seja,
17:29a guerra
17:29não é algo
17:31nesse momento
17:32descartado,
17:33pelo menos não
17:34por Donald Trump,
17:35até que Israel
17:36e Irã
17:38resolvam
17:39entrar
17:40num acordo
17:40de paz.
17:41E obviamente,
17:42o Irã ainda vai precisar
17:42entrar num acordo
17:43com os Estados Unidos
17:44com relação
17:45a essa questão
17:46do enriquecimento
17:47de urânio,
17:47porque como Donald Trump
17:48já falou,
17:49Nelson,
17:50não há interesse
17:50por parte dos americanos
17:52que os iranianos
17:52tenham em posse
17:54deles
17:55essa possibilidade,
17:57como o professor
17:58que nos acompanha
18:00aqui durante a programação
18:01especial da Jovem Pan
18:02na noite desse sábado
18:03estava dizendo,
18:04o Irã teria
18:06a possibilidade
18:07de fazer
18:09pelo menos
18:10nove bombas nucleares,
18:12fora
18:13aquela informação
18:14dada pelo Serviço
18:15de Inteligência
18:16dos Estados Unidos
18:17ao longo dessa semana
18:18confirmada
18:19pelas autoridades
18:20aqui do país
18:21de que existia
18:22possibilidade
18:23do Irã
18:24assim que tivesse
18:25essas bombas
18:26ensinar
18:27as organizações
18:28terroristas
18:29ou repassar
18:30para essas organizações
18:31terroristas
18:32esse acesso,
18:33o acesso
18:34a esse material
18:35que se pulverizado
18:37poderiam causar
18:39estragos
18:40em diferentes
18:41partes
18:42do planeta.
18:43Então,
18:43até por conta disso,
18:44Donald Trump
18:45reforçou,
18:46queremos a paz,
18:47mas novos ataques
18:49não estão
18:50nesse momento
18:51fora do radar,
18:54mostrando para o Iraque
18:56duas coisas.
18:57A primeira,
18:58que os Estados Unidos
18:59querem conversar,
19:01querem a paz,
19:02e outra coisa,
19:02se o Irã não quiser,
19:04os Estados Unidos
19:04também são dispostos
19:06a investirem
19:08pesado
19:09numa nova abertura
19:11de frente
19:12de conflito
19:13lá no Oriente Médio.
19:14E aí,
19:15a gente volta
19:16àquela fala
19:16dos especialistas,
19:17Nelson,
19:18que ao longo
19:18de toda essa semana
19:20participaram aqui
19:21da programação
19:22da Jovem Pan News,
19:23falando,
19:24trazendo esses dados
19:25de que,
19:26olha,
19:27se a escalada
19:28evoluir,
19:29vai acontecer
19:30uma ampliação
19:31desse conflito
19:32por dezenas
19:34de outros países
19:35do Oriente Médio.
19:36Seriam novos
19:36atores envolvidos
19:38e até que ponto
19:39isso seria interessante
19:41por Oriente Médio
19:41e até que ponto
19:42isso seria interessante
19:43para a comunidade global
19:44como a gente conhece hoje.
19:45Como o professor André Last
19:46da Stand With Us Brasil
19:48falou agora há pouco
19:49numa nota oficial,
19:50são outros atores
19:51envolvidos,
19:53mas que mudam
19:54a maneira
19:55como o tabuleiro
19:56geopolítico
19:57está formado hoje.
19:58Porque vale lembrar
19:59que cerca de 15 a 25%
20:00do total
20:01de petróleo
20:02do mundo
20:02passa pelo estreito
20:04de Hormuz
20:05que está
20:05sob o comando
20:06do Irã.
20:07E aí?
20:08A gente não fala
20:09apenas do preço
20:10do petróleo,
20:11a gente fala
20:12do preço de tudo
20:13que pode também
20:14explodir
20:15com a possibilidade
20:16de uma guerra
20:17ampliada
20:19lá no Oriente Médio,
20:20Nelson.

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