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  • 20/06/2025
La Promesa Capitulo 623

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Transcrição
00:00Quem encarregou a minha morte, e a morte de minha irmã, é uma pessoa despiadada.
00:05Se você me diz quem está atrás de tudo isso, prometo que não vai salpicar.
00:10O lamento, mas não posso ajudar.
00:13Mas por que lhe mostrou nas cartas? Porque senti que tinha que ser sincero para poder ablandar seu coração.
00:18E essa mulher agora está aí fora sabendo quem somos.
00:21É só um pouco de carro, espera. As noites são frias.
00:24As noites são frias para quem não está acostumbrado a dormir ao raso.
00:27Se me passará. Dije que não se la visitara.
00:30Tenia certa curiosidade malsana. E quando ela vi, me dou conta de que o assunto não é para tomárselo a chanza.
00:35Tampouco que seja para tanto.
00:37Te auguro que não vai ser fácil doblegarla. Tu filha não se vai mover do jardim.
00:42Eu tampouco de minha posição.
00:44Ha chegado aos meus ouidos que Catalina e Adriano querem rechazar o título.
00:50Se você e doña Catalina aceitam o título, pode fazer ele bem.
00:55Háganlo. Marquen essa diferença.
00:58O fato de que vocês aceitem esse condado não vai fazer as peores pessoas.
01:03E como estás tão segura.
01:05Porque algo me diz que...
01:07Que chegou o momento em que meus olhos veem como as coisas melhoram.
01:12Sobretudo para você.
01:14Está claro.
01:15Alguém está entrando no nosso hangar.
01:18Só encontro uma explicação.
01:20Que os desgraciados, aqueles que eu lhes daria dinheiro, podem estar agora metiéndose aqui no hangar.
01:26Não entendo a que vienes ter a razão.
01:28Pois o faço por ti.
01:30Porque não quero perderte.
01:32E porque por nada do mundo vou renunciar a estar ao teu lado.
01:36Martina.
01:38É que ele está aqui desde que eu tenho uso de razão.
01:42Mas entendo que quero disfrutar de sua relação e me alegro muito por vocês.
01:46Eis duas pessoas maravilhosas. E os mereceis ser felizes.
01:51Para um viajesito, me parecem uma ideia tremenda.
01:54Não, doña Candela.
01:56Que se marcha para sempre.
01:58Que é um secreto a vozes, do que todos sabem e do que ninguém fala.
02:01Me han chegado rumores.
02:04E tenho a sospecha de que quer irse de la promesa.
02:12É que tinha que haverse o dito.
02:14Mas me deu pudor e por isso o pospuse.
02:17Mas então, de verdade, quer irse?
02:19Eu lamento que se tenha enterado desta forma.
02:22Mas... sim, é certo.
02:25Quando me comentou há semanas que tinha a intenção de retirarse,
02:28tinha presente que isto podia passar.
02:30Mas confiou em que ia aceitar a minha proposta de quedarse aqui.
02:33Esta é a sua casa.
02:34Não, sim, sim. Eu se lhe agradeço, Nelana, senhor.
02:37Mas então, por que quer irse?
02:40Tem que ver com Emilia.
02:41Com Emilia?
02:42Sim, espera.
02:44Emilia e eu fomos novios hace muitos anos.
02:48De jovens.
02:49E agora, ao volverme a encontrar com ela, tudo mudou.
02:52A ver, Rómulo, uma coisa.
02:55Eu não me opongo a que você e Emilia estem juntos.
02:58Eu o celebro.
02:59Então podemos buscar uma solução para que se queden os dois aqui.
03:02Eu sempre sido você muito generoso comigo e eu agradeço o oferecimento.
03:07Mas o rechaza.
03:08Eu quero descansar de verdade.
03:12E não nos engaçamos.
03:14Nós sabemos que se eu me quedasse aqui, não deixaria de estar pendente de minhas obrigações,
03:19aunque já não o fora.
03:21Eu acho que isso é questão de proponérselo.
03:24Como você acha?
03:25Por supuesto.
03:26Eu acho que...
03:27Eu acho que...
03:28Ah...
03:30Senhor...
03:31Quando eu era um chiquinho, eu salia a menudo a cazar com meu abuelo.
03:38Meu abuelo tinha um perro já muito velho.
03:42Um pointer inglês.
03:43Você conhece a raza?
03:44Você conhece a raza?
03:45Você, um perdiguero.
03:46É...
03:47E...
03:48E...
03:49E...
03:50Já sabe que esses animais, quando volem a presa, se quedan aí quietos e marcar a postura,
03:55señalando onde sientem que se esconde.
03:57Sim, sempre me ha cautivado essa imagem.
03:59E...
04:00E...
04:01E o meu abuelo colocou nome Jeremias, porque desde que era um cachorro, sempre se lamentava muito, como o profeta.
04:08E uma manhã, saímos, meu abuelo e eu, a cazar, já muito tempo, como sempre fazíamos.
04:16E nos dimos conta que Jeremias não estava como sempre.
04:20Se caía cada dois por três, se echava, ele faltava resueio.
04:26E que tinha?
04:27Ah, pois isso, perguntou eu a meu abuelo.
04:31Ele disse que estava viejo, mas isso não era tudo.
04:36Ao tempo me disse que creia que Jeremias se estava morrendo.
04:43Bom...
04:45E nesse momento, Jeremias caiu como um fardo ao suelo, com os olhos entrecerrados.
04:51E então, meu abuelo e eu vimos que, de verdade, que sí, que Jeremias estava morrendo.
04:57Mas, de repente, algo se moviu detrás de uma mata onde estávamos mirando.
05:02E Jeremias se levantou e se quedou aí quieto.
05:06Enseñando, com sua postura.
05:09E...
05:11E foi então, quando exhalou o último aliento.
05:16E morreu.
05:18Você me está querendo dizer que é como esse novo animal.
05:25Bom...
05:26Digamos que com outro pedaço, mas...
05:29Como não é pessoa que se dá importância,
05:33há passado por alto algo essencial.
05:35Para nós, para os Luján e especialmente para mim.
05:41Você é um mais da família.
05:44Que vamos fazer se nos deixa?
05:47Ah...
05:48Não...
05:49Eu lhes aseguro que não...
05:51Que não vai notar minha falta, senhor...
05:54Ricardo, o senhor Pellicer.
05:55É um magnífico maiordomo e eu estou convencido de que seja um grande sustituto.
06:00É uma decisão definitiva.
06:08Se não precisa nada mais.
06:10Eu quero fazer uma proposta.
06:15Siéntese e escúchame.
06:17Siéntese e escúchame.
06:19A minha proposta pode fazer mudar de ideia.
06:22O que ele falou?
06:41Tchau, pessoal.
06:47A primeira na frente.
06:56Isto não estava aqui.
06:58A escuadra, não.
07:01E o compás grande, não.
07:04Saca o croquis. Assim terminamos antes.
07:07O papel cebolla estava bastante mais à esquerda.
07:19Sim, não cabe dúvida. O nosso visitante voltou anoche.
07:23Não.
07:25Mas agora é diferente.
07:27Por quê?
07:28Esta vez nos han roubado.
07:30Me fastidies.
07:31Sim. Onde está o micrómetro?
07:33Não sei, eu... Tampouco o veu.
07:37Quien quiera que se lo haya llevado, não é tonto.
07:39Porque é algo que pode vender por cien pesetas. Puede que incluso más.
07:43Algo no me encaja en todo esto.
07:45El que?
07:47É a primeira vez que nos falta algo. Cierto?
07:49Cierto.
07:50A pessoa que está entrando, poderia habernos roubado desde o primeiro momento.
07:53Por que o ha feito justo agora?
07:55Não sei, don Manuel.
07:57Não me cuadra.
07:59Por que?
08:01Busca bem.
08:04Talvez este por aqui o micrómetro e não o hayamos visto.
08:06Aqui está.
08:17Lo sabía.
08:19Algo es algo. Tenemos un intruso.
08:21Pero no tenemos un ladrão.
08:23Y creo que no son los hombres a quienes debes dinero.
08:27No sé yo, don Manuel. Como sean ellos...
08:29No. No tiene sentido.
08:31Ellos habrían venido de frente desde el principio y nos habrían desvalijado el taller.
08:35Sí, gracias a dios que no lo han hecho. Pero...
08:38Yo cada vez entiendo menos, de verdad.
08:40¿Quién es el que entra aquí? ¿Qué quiere? ¿Qué es lo que busca?
08:42No lo sé, pero...
08:44Si no quiere algo material, por eso no se lleva nada. Está buscando algo inmaterial.
08:49¿Como qué?
08:50Mucho me temo que se trata de...
08:55Un caso de espionaje industrial.
08:59No tengo ni idea de lo que significa eso.
09:02Doño, la persona que viene no quiere cosas, sino ideas.
09:06Como las ideas que estamos plasmando en la fabricación de nuestros prototipos de motor.
09:11Esas personas vienen aquí y copian nuestras ideas en un papel y se las llevan a otra persona que está haciendo lo mismo que nosotros.
09:17Hombre, lo que viene siendo un juego sucio de toda la vida.
09:19Luego, a mí no me parece nada más sucio que esto. Incluso me parece peor que robar maquinaria y herramientas.
09:26De acuerdo, pero... ¿Qué hacemos? Porque si no han robado nada no estamos buscando a un ladrón. Estamos buscando a un fisgón.
09:34Exactamente. Solo se me ocurre una cosa que hacer con ese fisgón.
09:39¿El qué?
09:40Cogerlo con las manos en la masa.
09:42Perfecto. ¿Cómo lo hacemos?
09:44¿Qué planes tienes para esta noche?
09:46Cenar poco y dormir mucho.
09:50¿Y si pospones esos planes para mañana y te reúnes conmigo en el hangar?
09:55No sé yo.
09:56Toño, piénsalo.
09:58La persona que ha estado entrando a sus anchas en este hangar está claro que viene cuando nosotros no estamos.
10:04¿No tiene sentido que quiera volver esta noche?
10:07Tiene sentido, sí.
10:09Pues ahí lo tienes.
10:11Creo que ha llegado el momento de pasar la noche aquí.
10:15¿Qué hace usted aquí, madre?
10:16Vivo aquí.
10:17Solo que bajo techo.
10:18He salido a dar un paseo por los jardines. No me parece tan extraño.
10:22Mírate.
10:23¿Qué hace usted aquí, madre?
10:24Vivo aquí.
10:25Solo que bajo techo.
10:26He salido a dar un paseo por los jardines. No me parece tan extraño.
10:31Mírate.
10:32A esto conduce la soberbia cuando se la lleva al extremo.
10:37Estás hecha una defesio, hija.
10:38Válida, sin maquillar, despeinada.
10:39Y seguro que hueles a sucio y todo.
10:40Vamos, no me extrañaría.
10:41Como has decidido vivir como una feriante de tres al cuarto.
10:42¿Qué llevas hoy?
10:43Dime.
10:44¿Quesos?
10:45¿Chacinas?
10:46¿Qué?
10:47¿Qué?
10:48¿Qué?
10:49¿Qué?
10:50¿Qué?
10:51Mírate.
10:52A esto conduce la soberbia cuando se la lleva al extremo.
10:56Estás hecha una defesio, hija.
10:59Válida, sin maquillar, despeinada.
11:02Y seguro que hueles a sucio y todo.
11:04Vamos, no me extrañaría.
11:06Como has decidido vivir como una feriante de tres al cuarto.
11:10¿Qué llevas hoy?
11:11Dime.
11:12¿Quesos?
11:13¿Chacinas?
11:14¿Mmm?
11:15Déjame en paz, madre.
11:19Y todo por no tener razones, ¿eh?
11:22Por no hacer lo que es conveniente para ti, que es irte a Zurich a terminar tus estudios de derecho.
11:27Eso por no contar, claro, con que el duque de Carvajal y Cifuentes es un testigo más de este despropósito tuyo.
11:36Habla como si este despropósito no fuera su culpa, madre.
11:41Yo ya le dije que no iba a aceptar bajo ningún concepto que me dijera lo que tengo que hacer.
11:45Sí, es verdad. Es verdad que lo dijiste, sí.
11:48Y a usted le dio exactamente igual.
11:50No, me lo tomé como lo que era.
11:55Deje de tratarme como una niña.
11:58Soy una mujer.
12:00Es cierto que lo eres.
12:02Pero eso no te exime de obedecer a tu madre.
12:05No hable por hablar.
12:06No, no lo hago.
12:07A mí lo que me extraña es que una estudiante de leyes tan aventajada como tú no conozca el código civil de su propio país que según el cual aún no se ha alcanzado la mayoría de edad.
12:19Es cierto lo que dicen.
12:25No sé lo que dicen ni quiénes lo dicen.
12:27Tienen que estar enferma.
12:28¿Eso es cierto?
12:30No.
12:32No, no es cierto.
12:33Esto es un catarro nada más.
12:36Estoy perfectamente.
12:38Pero gracias, madre, por su preocupación.
12:41Pues sí.
12:42Lo creas o no, estoy preocupada por ti.
12:45Lo que empieza con un catarro puede terminar en pulmonía.
12:49No tendrás fiebre.
12:50Déjame ver.
12:55¿Qué haces?
13:00Déjame tocarte.
13:01La última vez que usted me tocó fue para cruzarme la cara.
13:11Solo quería saber si estaba sana.
13:14Le estoy diciendo que los doy.
13:20Muy bien.
13:22Si tú lo dices.
13:26La felicito, madre.
13:27Por fin ha hecho su visita de rigor.
13:33Y como creo que ninguna de las dos va a dar su brazo a torcer,
13:37la invito a irse.
13:38La invito a irse.
14:01Me voy a ir a Luján.
14:04Me dais la lista de la compra.
14:08Pero ¿cómo nos va a hacer usted la compra?
14:10Ni que trabajara para la promesa.
14:13Pues sí.
14:14Desde que me prohibieron ejercer mi ministerio.
14:17Y si sigo en este palacio es porque doña Lecadia me lo ha pedido.
14:20Así que ahora se entiende que debo colaborar y ayudar en las tareas.
14:24¿Y eso qué sentido tiene?
14:26Porque la señora teme que el duque de Carvajal y Cifuentes descubra lo de mis comunión y que perjudique la familia.
14:32La familia ya se perjudica solita.
14:34Además, desde que usted no da misa, el pueblo tiene que saber ya lo suyo.
14:37Nela.
14:39Pero el pueblo no es el duque.
14:44¿Me dais la lista? Por favor.
14:47Está bien.
14:48Está bien.
14:51A ver...
14:53Ah.
14:55Que le apunten bien apuntadico por lo que cobran.
14:59¿Se puede saber qué os pasa conmigo?
15:01Pues que no sabemos cómo tratarlo.
15:04Pues con naturalidad.
15:05Anda, este... Es que todo esto es muy poco natural, padre.
15:08O no padre. O lo que sea.
15:11¿Por qué?
15:12Pues porque a esta cenada usted era el representante de Dios en la tierra.
15:16¿Y qué?
15:17¿Cómo que y qué?
15:18¿Cómo vamos a mandar al representante de Dios en la tierra a comprar mollejas?
15:21Padre.
15:22El trabajo.
15:23O no padre.
15:24O lo que sea.
15:26El trabajo dignifica.
15:28Y el descanso fortifica y el dinero mortifica.
15:32Sería agradecer que no te burlaras de mi candela.
15:34No, no. No sé burlar. Que ella es así de natural.
15:36De natural y de nacimiento.
15:38Que tiene de extraño que me deis reparo encargarle la compra, padre. O no padre. O lo que sea.
15:43Vosotra está tranquila si tratarme como cualquier otro compañero de la promesa.
15:48Vuelvo a hablar antes que pueda.
15:49Sí. Lo de la lista no le llevará mucho tiempo.
15:52Sí. Es que también tengo que hacer algunas gestiones.
15:54Ah.
15:55Sigo intentando dar con Petra. A ver si consigo hablar con ella.
16:01Buena suerte.
16:08Buena suerte.
16:10¿Qué querías que dijera? Es lo propio.
16:11Dios quiera. Que no la encuentre aunque busque debajo las piedras.
16:16Que me iba sin beber un poco de agua antes.
16:18Ah, un poco de agua. Uy. Con lo poco que cuesta.
16:21Además, si ya lo dicen las escrituras, da de beber al sediento.
16:25No hablábamos en serio.
16:28Yo creo que sí.
16:31Puede ser.
16:32Y con buenas razones, santo padre.
16:34Santo nunca fui.
16:35Mi padre estudian a dejar de serlo.
16:37Usted se puede poner como quiera, pero esa mujer ha sido más mala que la quina.
16:41Puede que eso fuera cierto en todo tiempo, pero ella ya no era la misma.
16:44De hecho, aquí ha sido la víctima.
16:47Yo soy quien obró mal y ella quien pagó siendo inocente.
16:50Pobre hombre.
16:59Sí.
17:01Que no le falta razón.
17:02Mucha.
17:03Toda.
17:04Así me apura.
17:05No, no, no te apuro.
17:06Pero vamos, que no encuentre el hombre y mandrajo, ¿eh?
17:08Eso sí.
17:09No lo encuentre.
17:10No lo voy a encontrar, por Dios.
17:13No.
17:20Debió de ser muy desagradable.
17:24Muy emocionante, según se mire.
17:28Tan emocionante como para cortarte la digestión de golpe.
17:32Creo que a su majestad la reina casi le da un soponcio cuando el animal embistió al torero.
17:37No hable por hablar.
17:41¿Acaso he dicho algo impertinente?
17:43¿Y cuándo no?
17:44A doña Victoria Eugenia no la trae lo más mínimo a la fiesta nacional.
17:52Pero...
17:53¿Pudo haberle impresionado la acogida igualmente?
17:57Por poder.
18:01Hoy no tiene ese sentido del humor de costumbre, don Lisandro.
18:05Así es.
18:06Y le aseguro que tengo mis motivos.
18:09¿Y puedo saber cuáles son?
18:10Estaba pensando en el título que su majestad el rey ha tenido la deferencia de conceder a Adriano.
18:17Y no sé, me llama poderosamente la atención la falta de entusiasmo por parte del beneficiado y de su esposa.
18:24Pero bueno...
18:26Porque aún no lo habrán asimilado.
18:29A mí me ha llegado otro rumor.
18:32Al parecer pretenden rechazarlo.
18:37Esos rumores son ciertos, sí.
18:41Mi marido y yo hemos tenido ciertas dudas.
18:43Pero porque no nos considerábamos dignos de tamaña generosidad.
18:48Pero lo hemos estado pensando.
18:51Y tanto Adriano como yo estamos absolutamente agradecidos.
18:56Con el privilegio que el rey, gracias a su generosa iniciativa, ha tenido a bien concedernos.
19:02Bien dicho, querida.
19:04Mi marido y yo estamos profundamente agradecidos.
19:09Y esperamos estar a la altura.
19:13Así es.
19:14Esta distinción es...
19:20Es un inmenso honor para nosotros, señor Duque.
19:23Una muestra indudable de su generosidad.
19:26No solo para nosotros, sino...
19:29Para toda la familia también.
19:32Bueno, no caigamos tampoco ahora en la exageración.
19:34No, no es tal, señor Duque.
19:37La pura verdad.
19:39Es que lo es.
19:42Le doy mi palabra...
19:44Que haré cuanto esté en mi mano para honrar ese título.
19:47Que gracias a su excelencia se me ha otorgado.
20:13Me han dicho que alguien me esperaba en el patio.
20:28Pero nunca imaginé que fuera usted.
20:32Me gustaría que habláramos.
20:36Espere.
20:43Muy bien.
20:58¿Usted dirá de qué quiere hablar?
21:03He estado pensando en lo que me contó.
21:07Usted quiso sincerarse conmigo y me confió su búsqueda del asesino de su hermana.
21:11Sí, así es.
21:15Y si lo hice, fue porque vi un halo de bondad en usted.
21:18Que no se corresponde a la posición que ocupa la joyería.
21:21Y dios de bien curro.
21:24Porque yo tengo mi propia desgracia.
21:28¿Qué quiere decir?
21:31Que en la vida hay que estar siempre alerta y desconfiar.
21:34Especialmente de lo que parecen golpes de suerte.
21:36No es verdad. No entiendo qué quiere decirme. A qué se refiere.
21:43Yo...
21:46Yo trabajaba en un mercado ambulante vendiendo calderos de cobre.
21:50Se me daba bien. Si algo he tenido siempre es desparpajo.
21:56Vendía mucho.
21:58Un día un señor muy distinguido me compró un caldero.
22:02¿Un señor muy distinguido?
22:04Y a la semana volvió y me ofreció trabajo.
22:08En la joyería Job.
22:10Las condiciones eran tan buenas que costaba creerlas.
22:13Un horario más corto.
22:15El triple de sueldo.
22:17Pero no solo lo acepté por eso, sino porque por fin mis hermanos y mis padres iban a dejar de pasar necesidad.
22:23¿Es que todo depende de usted?
22:25Puede decirse que sí.
22:27Mi padre hace algunas tareas menudas. Tiene rota la espalda. No puede hacer más.
22:32El caso es que los tres primeros meses en la joyería fueron duros, pero lo recuerdo con cariño.
22:38Porque todo iba encaminado a refinarme.
22:41A transformarme en una señorita y ya de paso a convertirme en la mejor vendedora de joyas.
22:49Todos estaban muy contentos conmigo y yo me sentí orgullosa porque no sospechaba lo que vendría después.
22:58¿Y qué sucedió?
23:00Pues que poco a poco vi que la joyería era en realidad una tapadera.
23:05Que las joyas eran de menos.
23:07Y entendí que a cambio de ese refinamiento y de ese sueldo tan bueno iba a tener que realizar trabajos especiales.
23:15Pero no tardé en saber que esos trabajos tenían que ver con agresiones.
23:21Asesinatos.
23:24Quise salir de allí corriendo, pero los pobres no podemos permitirnos ciertos lujos.
23:28Y como le he dicho, con ese dinero mi familia podía vivir de forma digna.
23:33Pero yo era desdichada.
23:34Llegó un momento en el que mis propios padres me sugirieron que dejara el trabajo.
23:43Doña Emeralda, usted sigue trabajando en la joyería Job. No lo ha dejado.
23:47Cuando se lo planteé a mi jefe amenazó con matar a toda mi familia si me iba de allí.
23:52¿Y qué cercana hay?
23:53El trabajo que hacemos es demasiado delicado para dejar cabos sueltos. Jamás permitiré que te marchesas.
24:01Eso digo.
24:05Soy cómplice de unos negocios terribles.
24:07Enmascarados en la venta de esmeraldas.
24:11El veneno, las palizas, las muertes.
24:14Está bien, está bien.
24:16Pero no creo que todos los días se hagan ese tipo de encargos.
24:19No, gracias a Dios no.
24:22Y me pregunto si... si usted quizá recuerde quién fue que compró el veneno para matar a mi hermano.
24:31Lo siento.
24:33¿No recuerda quién encargó mi asesinato, por ejemplo?
24:38O, por ejemplo, si alguien vino para encargar un asesinato de un doctor.
24:42No funciona así. No se hacen las cosas tan abiertamente.
24:45Además, los interesados no acuden en persona.
24:48Se valen de algún tercero a quien envían para implicarse lo menos posible.
24:51Doña Emeralda, no entiendo nada.
24:53Explíqueme cómo funciona esto.
24:55Se cierran las citas con antelación.
24:57Para que el dueño pueda estar presente y observar sin ser visto.
25:01¿Cómo?
25:04A través de un agujerillo en un cuadro en la pared.
25:07De ahí lo del plazo de un mes.
25:10Así tiene tiempo de preparar y organizar el seguimiento.
25:14¿El seguimiento?
25:15Una vez que ha observado a los enviados en el despacho, los manda seguir.
25:19Y así puede extorsionar a los responsables después.
25:22Pero...
25:24¿Eso significa que el dueño sabe quiénes somos?
25:27No.
25:28Porque su amigo y usted acudieron de un día para otro y...
25:33No dije nada porque sencillamente me parecieron dos pardillos.
25:36Que no suponía un peligro igual.
25:37No.
25:38No.
25:39No.
25:40No.
25:41No.
25:42No.
25:43No.
25:44No.
25:45No.
25:46No.
25:47No.
25:48No.
25:49No.
25:50No.
25:51No.
25:52No.
25:53No.
25:54No.
25:55No.
25:56No.
25:57No.
25:58No.
25:59No.
26:00No.
26:01No.
26:02No.
26:03Por isso nos vendiu a Esmeralda, Lope. E, de passo, se apuntou um tanto porque pagamos o doble.
26:09E não te disse a quem encarregou a tua morte?
26:13Não. Esmeralda realmente sabe muito pouco.
26:17Ela só aponta em um quadro aparte as visitas que atende da joia.
26:22Quer ter um registro dos delitos que se fraguem ali.
26:27Mas o quadro importante não é esse, é outro.
26:30É um quadro de tapas doradas.
26:34Por quê?
26:37Porque se vê que um tal Jacinto Iglesias, que é a mão direita do dueiro da joia,
26:42é onde apunta os verdadeiros nomes das pessoas que estão atrás de cada encargo.
26:47Para, depois, chantajearles.
26:49E podemos conseguir esse quadro?
26:52Não vai ser fácil, Lope.
26:55Jacinto Iglesias não se separa de ele.
26:58Mas, em todo caso, Esmeralda voltou hoje à joia porque ele se encontrava ali.
27:03Vai a roubar-se-lo e a fazê-nos-lo chegar.
27:07E... Curro...
27:10Perdona uma coisa.
27:11Você realmente confias em ela?
27:14Sim.
27:15Me disse que se sentia culpable de ter participado em algo tão horrível.
27:20E que estava harta de que ela tiveram abordazada com amenazas contra sua família.
27:25Incluso me chegou a dizer que...
27:27Necesitava que le ocurriera algo assim para... para despertar.
27:31E tu de verdade crees que nos vai mandar esse quadro?
27:33Se o consiga, nos o acercará hoje mesmo.
27:39E também me disse que nos daria o seu.
27:41Mas esse não nos serve para nada porque se entende que todos os nomes que há aí escrito, são falsos.
27:46Eu, perdonad que insista, mas de verdade, acho que não devemos fiarnos de ela.
27:50Doña Pia, pensábamos que não volveríamos a ver ela nunca mais.
27:55Não tinha por que vir e a volta.
27:58Por que não confiar em ela?
27:59Eu tenho minhas dúvidas.
28:05Curro, como dices que se chama o tipo que guarda o quaderno das tapas doradas?
28:10Jacinto Iglesias.
28:11Jacinto Iglesias.
28:17Que estáis fazendo?
28:20Organizar tareas.
28:21Sim.
28:22Organizando tareas.
28:23Sim, eu organizando as tareas e estes dois ponendo a cabeça como um bombo.
28:49E...
28:50Que te pasa?
28:51Nada en particular.
28:52Tienes uma cara que parece que estivesse tocando uma marcha fúnebre.
28:55É...
28:56Que te pasa?
28:57Nada en particular.
28:58Tienes uma cara que parece que estivesse tocando uma marcha fúnebre.
29:02É porque se ha hecho oficial.
29:04O que...
29:05O que...
29:06O que...
29:07O que...
29:08O que...
29:09O que...
29:10O que...
29:11O que...
29:12O que...
29:13O que...
29:14O que...
29:15O que...
29:16O que...
29:17O que...
29:18O que...
29:19O que...
29:20O que...
29:21O que...
29:22O que Catalina e Adriano agora son os novos e flamantes condes de Campos Luján?
29:27Pois...
29:28Bien por eles.
29:32É que deverias alegrarte de verdade por eles. Porque...
29:34O que...
29:35O que han pasado muito mal.
29:36Sim, sim. Eu me alegro por eles.
29:37E isto é um respaldo para eles. Para o futuro. E para essas duas criaturas que se merecen todo.
29:41Sim, sim. Sou o primeiro que o sabe.
29:43De verdade.
29:44Mas é que...
29:45É que a vida é tão injusta.
29:47A veces.
29:48E outra vez com isso?
29:50É que o que está claro é que Catalina e Adriano nisiquera queriam esse título.
29:53Mas o acabaram aceitando.
29:54Sim.
29:55E quase obrigados porque não queriam importunar ao duque.
29:58Mas vamos, é que não valoram a oportunidade que se lhes está dando.
30:01De verdade?
30:03Vais seguir com essa cantinela lastimera e tediosa continuamente?
30:06Não. Não. Por suposto que não.
30:08Pois a ver se é verdade que não.
30:10E ademais, é certo. Este tema não nos atraiu mais que disgustos.
30:14Não. Disgustos e desencuentros.
30:17Me parece uma decisão muito atinada. Así que dime que...
30:20Que pieza queres que toque agora?
30:22Não.
30:25Não sou uma boa pessoa.
30:33Isso já sei.
30:34Mas tem que tentar liberar-te de todo esse resentimento e de toda essa envidia.
30:40Porque, ademais, é uma envidia sem motivos. E esse título é representativo, é algo honorário.
30:45Mas não tem aparejadas propriedades, nem fortuna.
30:49Sim. Sim, o sei.
30:51E é a forma que tem também o duque de Carvajal e Cifuentes de blanquear a imagem da família.
30:55Porque tu mesmo disse que era a reputação de todos, a que estava em jogo. A tua e a minha também.
31:01Sim, sim, isso tens razão.
31:03Claro que tenho razão.
31:07Venga, que queres que toque? Algo que se possa cantar?
31:10Cantar?
31:12Sim.
31:13Sim, não há mais remédio.
31:15Que tonto chega a ser a 20.
31:19A ver...
31:20Oh...
31:45E para a tua tranquilidade...
31:48Na verdade, te diria que estava preocupado sem motivo.
31:53A que preocupação em concreto te refieres?
31:57Esta manhã eu saí do jardim a visitar a cabeça da minha filha, Ángela.
32:01E a encontro bem de saúde.
32:04Não está enferma.
32:05Sem dúvida.
32:07Eu a noto desmejorada.
32:09E já são umas quantas noites dormindo na intemperie.
32:12Não é mais que um enfriamento.
32:15Um enfriamento merecido, por outro lado.
32:17Por esse estúpido empecinamento de ela de instalarse no jardim como se fosse uma pordiosera.
32:24Isso foi uma iniciativa de ela.
32:29Eucadia, eu sei que o de Ángela foi um completo desatino.
32:33Pois é.
32:35Mas não falta que te lembre que um enfriamento pode derivar de uma gripe e uma gripe em algo pior.
32:39Que não insistas, Lorenzo.
32:41Não vou mudar de opinião por um enfriamento, um catarro, ou chamá-lo como queres.
32:45É a sua filha.
32:47Sim.
32:48Exato.
32:49Precisamente por isso.
32:51Ela me conhece muito bem e sabe que não vou ceder.
32:53Como também sabe que tarde ou temprano acabará perdendo este estúpido pulso que decidiu echarme.
32:57Não pensa rectificar.
32:59Não.
33:00Não entra em meus planos.
33:01Dizem que é de sabios.
33:05Deixem de sabios, Lorenzo, por favor.
33:07Sei perfectamente o que estou fazendo.
33:09E, ademais, não vou permitir que ninguém, menos que ninguém, um homem, venha me dizer como tenho que educar a minha filha.
33:14Entendido?
33:18De verdade, não entendo como uma pessoa tão perspicaz não se pode dar conta de algo tão obvio.
33:23E que é tão obvio?
33:24E que é tão obvio?
33:25Pois que o que estás conseguindo impidindo que tua filha regrese ao palacio é todo o contrário.
33:29Que todos se pongam de sua parte.
33:31Ela se convertiu em uma mártir.
33:32Todos se compadecen dela, de fato.
33:33E que?
33:34Se assim fora?
33:35Eu só me limito a señalártelo.
33:37Não digo que não tengas razão.
33:41E não pensas fazer nada?
33:45Mas, que outra coisa posso fazer, Lorenzo?
33:47Não posso permitir que Ángela faça esta batalha.
33:50Nem eu pretendo.
33:54Estou acordando de uma frase de...
33:57De nossa querida Cruz.
34:00Há muitas formas de desprejejar a um gato.
34:03Sim, é verdade. Alguma vez se la escute.
34:05E ela aprendeu, a sua vez, de seu difunto padre.
34:09O varão.
34:11Menudo elemento.
34:13Pois a frase vem que nem pintada.
34:17Há maneiras mais inteligentes de solucionar o problema com a tua filha.
34:25Está bem.
34:27Escucho.
34:28Você conseguiu despertar meu interesse.
34:35Mh.
34:38Mh.
34:41Mh.
34:54Mh.
34:55Mh.
34:56Mh.
34:57Mh.
34:58Mh.
34:59Mh.
35:00Mh.
35:01Mh.
35:02Mh.
35:03Mh.
35:04Mh.
35:05Mh.
35:06Mh.
35:07Mh.
35:08Mh.
35:10Mh.
35:11Mh.
35:13Mh.
35:14Mh.
35:15Mh.
35:16Mh.
35:17Mh.
35:18Mh.
35:19Mh.
35:20Mh.
35:21Mh.
35:22Mh.
35:23Mh.
35:24Mh.
35:25Mh.
35:26Mh.
35:27Mh.
35:28Mh.
35:29Mh.
35:30Mh.
35:31Mh.
35:32Mh.
35:33Mh.
35:34Mh.
35:35Mh.
35:36Mh.
35:37o título que conseguiu o Duque, foi graças a você e ao Sr. Baeda.
35:42Sinceramente, acho que pode convencer a cualquera de quase qualquer coisa.
35:46Isso é muito dizer. É certo que jogávamos com ventaja.
35:51Era muito importante, Simona.
35:54Se Adriana e Catalina não chegaram a aceitar esse título,
35:57teria sido um grande problema para a família.
36:01Mas graças a vocês não foi assim, assim...
36:04É justo dizer que são o alma da promesa.
36:09Pois...
36:10Não sei se sabe, e sinto ser eu quem se diga, mas...
36:15Muito pronto, esse alma...
36:18Se vai quedar em media alma.
36:21A que se refere?
36:23Cada vez mais rumores de que o Sr. Baeza vai nos deixando.
36:27E esses rumores têm fundamento.
36:34Vamos, Simona, que fun...
36:39Você tem algum problema?
36:41Não, não, não. Tudo o contrário.
36:43Más bem...
36:45É certo que o homem quer descansar, depois de levar meio sigilo trabalhando, mas...
36:51Mas é que, ademais...
36:52Se lhe cruzou seu primeiro amor...
36:55No caminho.
36:56Doña Emilia.
37:03Vaya.
37:06Parece ser que...
37:07Con o passo dos anos...
37:10Se envejece todo, menos o coração.
37:13Parece ser que sim.
37:16E...
37:17E este que opina?
37:22Que vou opinar, Simona?
37:24Se o nosso maiordomo se marcha por o motivo que acaba de dizer...
37:28Não seré eu quem intente detenerlo.
37:32Não há um só dia que nos recuerde no viaje que ia fazer com Gana e Italia.
37:37E não há um só dia que não me arrepiente de não haverlo feito.
37:39Sim.
37:42Supongo que tens razón.
37:47Se Romulo se va porque quer ser feliz junto a sua Emilia...
37:51Me apenará muchísimo porque nos quedaremos sem ele, pero...
37:55Seré o primeiro a celebrarlo.
37:57Sim. Eu também.
37:59E estou convencida de que o Sr. Pellicer vai fazer muito bem.
38:04Bom...
38:05Para ser justos, já está fazendo.
38:07Sim.
38:09Sim.
38:23Sim.
38:25E essa cara, o que acontece?
38:30He traído o cuaderno de Esmeralda.
38:33Mas isso é bom, não?
38:34O de Esmeralda, doña Pía.
38:35O não o de tapas de água.
38:36Sim.
38:37Onde se apuntam os nomes dos intermediários que depois vão à joia a encargar os crimes.
38:44Isso é.
38:45Em definitiva, nomes falsos, pseudônimos...
38:49Mas, Curro, há uma coisa que não entendo.
38:53Por que no caderno de Esmeralda se apunham os nomes falsos e no caderno de tapas doradas os nomes verdadeiros?
39:01Já se o expliquei a doña Pia.
39:03Uma vez que Esmeralda ha atendido a os esbirros, é quando esse tal Jacinto Iglesias les segue para descobrir quem está realmente detrás de cada encargo.
39:12E então anotam o caderno de tapas doradas a os verdadeiros responsáveis.
39:18Isso é. E aí é quando eles chantajeam. Se não pagam, eles amenazam com revelar o crime que han cometido.
39:25Isso é horrível. Eu não me creio que no mundo tenha gente assim.
39:30Bom, em qualquer caso... Em qualquer caso, o caderno de Esmeralda já é algo. É um hilo do que tirar.
39:37Curro, eu acho que estamos um pouco mais perto de saber quem matou a Hanna.
39:42A ver...
39:47Por essas fechas só he apuntado quatro nomes.
39:51Isso é. Si três encargaram Esmeraldas Oscuras.
39:54Sim. Veneno.
39:57A Marquesa María Mercedes del Amor.
40:00A Duquesa de Alborán.
40:02E Miguel Corredera.
40:04E depois, parece que houve outra mulher que encargarou uma paliza.
40:09Mas... que nomes mais estranhos, né?
40:13Porque são falsos, doña Pia.
40:15Já.
40:16Igualmente, aunque diéramos com suas identidades, estes são uns mandados.
40:21Não são os que estão realmente detrás do crime.
40:23Já.
40:25Porque...
40:27Maldita sea.
40:31Na fecha na que morreu o Dr. Gamarra e encargaron a minha morte, não há nenhum nome apuntado.
40:36Mas...
40:37Por que isso pode ser?
40:39Bom...
40:40Esmeralda me advirtiu que houve um mês no que estive enferma.
40:43E evidentemente não pude recoger nenhum dato dos visitantes.
40:47Claro.
40:49Claro, porque se tivesse dois nomes repetidos...
40:52Houvemos constatado que a mesma pessoa que matou a Hannah foi a que encargarou minha morte e a do Dr. Gamarra.
40:57E tendríamos um pseudónimo que investigar.
41:00Isso é.
41:02Doña Pia, isto não vai servir de nada.
41:05Então, o que fazemos?
41:08Talvez...
41:10Deberíamos esperar a que Esmeralda consiga alguma pista máis.
41:13Na nota que traía este quaderno me disse que vendría esta mesma tarde a la promesa.
41:17Porque tinha algo muito importante que dizer.
41:19Não te lo viu ela, personalmente?
41:21Não.
41:22Me lo entregou a través de um mensajero.
41:25Me disse que não queria que ninguém a viera sair da joia com ele.
41:29Supongo que o medo está fazendo ver fantasmas por todos os lados.
41:33A mim não me extraña que tenha medo.
41:36Mas o que quer voltar a promesa é uma boa señal, não?
41:39Assim nos pode falar dessas duas mulheres.
41:41A ver se com a descrição...
41:43Não sei, temos alguma pista.
41:45Isso é.
41:48Não sei.
41:59Em este momento estou muito tranquilo, e te garantizo que tenho a intenção de seguir estando.
42:26Eu... com permissão.
42:41Debo admitir que desde que me echaste en cara que desterrase a minha filha sem informarte,
42:48a relação entre nós está um pouco mais tirante do deseável.
42:54Toda a culpa é sua.
43:00Não posso negá-lo. E te pido perdão... humildemente.
43:12De verdade?
43:18Pobre mal.
43:21Já o creio.
43:23Muito mal, de fato.
43:27Mas já não há nada de que preocupar, porque eu decido falar com minha filha.
43:33Sim.
43:35Eu vou pedir que se inscreva no palacio quando ela quiser.
43:41E...
43:42Eu sei que te disse o outro dia, mas me tomo a liberdade de repetir-te porque...
43:47Porque quero que quede muito claro entre nós.
43:51Não tenho nenhuma intenção de engaçarte, Lisandro.
43:55Ou de ofenderte de modo algum.
43:59Já sabes, o muito que aprecio na nossa amistade.
44:05Então...
44:07Fazemos as pazes.
44:11Está bem.
44:13Fazemos as pazes.
44:15E esquecemos de uma vez para sempre este desagradável assunto.
44:19Se estuviuermos em meu palacio, organizaria uma festa para celebrar nossa reconciliação.
44:25E por que não a montamos aqui?
44:28Aqui na promesa.
44:30Claro.
44:31Este é um palacio estupendo.
44:33Sim, não está mal.
44:35Mas igual precisamos uma excusa um pouco mais conveniente que simplesmente haver firmado a paz.
44:41A mim essa me parece uma estupenda.
44:43Temos uma melhor.
44:44Ah, sim?
44:46Sorpréndeme.
44:47É evidente.
44:48Celebrar como se merece a concesão do título de Conde de Campos e Luján de Adriano.
44:54Claro.
44:55A concesão do título.
44:57Esa é fantástica.
44:59De verdade te parece?
45:00Por supuesto que sim.
45:02E também, já sabes que a mim me encantam as fiestas.
45:18Eu acho que a colada huele muito melhor quando a atendem você.
45:22É uma creança estúpida, mas há cada qual.
45:25Mas...
45:26Mas...
45:27Mas...
45:28Mas...
45:29Mas...
45:30Por que me tratas assim?
45:31Estás enfadada comigo sem nenhum motivo.
45:33Ou com alguno.
45:34Piénsatelo.
45:35Vera, Vera, Vera, Vera, Vera.
45:36Por favor.
45:37Porque que te pasa?
45:39E a ti?
45:40A mi que?
45:41A mim, o que?
45:42Olha, se não me contar o que você traz entre mãos,
45:44deixe-me em paz. Tenho muito trabalho.
45:46Vera, Vera!
45:48Você pode dizer que isso te passa?
45:50Muito bem.
45:52Muito bem.
46:00Contéstame antes de uma pergunta.
46:03Por que investigas a minha família a minha espalda?
46:06Quem, eu?
46:07Por Deus, Lope, não disimula-es.
46:09Veio antes a Curro falar contigo e com a senhora Darra e menciono a Jacinto.
46:13Vera, de que estás falando?
46:15De Jacinto Iglesias, te hablo. Curro lo nombrou.
46:18Pero tu conoces a ese hombre?
46:20Si, Lope. Por desgracia, si que lo conozco.
46:24Ese hombre es el hombre para todo de mi padre.
46:27Su secretario. Come en casa, vive en casa.
46:30Es su persona de confianza.
46:32De verdade.
46:39Cuatro minutos.
46:41Es suficientes.
46:54Por favor.
46:55Por favor.
46:56Por favor.
46:57Por favor.
46:57Por favor.
46:58Por favor.
46:59Por favor.
47:00Por favor.
47:01Boa noite.
47:04Como se conhece?
47:06Bom.
47:08Um pouco mais musque de as plantas, por o que vejo.
47:10Sim. Reconozco que isso está sendo mais difícil do que imaginei, Ricardo.
47:15Ah, não se crea. A clave é não echarle muito água para que não se agogue.
47:18Ah, agradeço o intento.
47:21Sabe de o que me dou conta estes dias?
47:24De o que pode chegar a ser uma soltana.
47:27Uma soltana?
47:29Sim.
47:30Dezo a pensar que dá uma autoridade especial a quem a vista.
47:34Por que dices isso?
47:36Bom, eu sigo indo ao refugio igual e eu faço o de sempre, mas a gente não me mira igual.
47:40Sempre lhe viro com soltana, não?
47:42Sempre.
47:43Para que depois diga que o hábito não faz o monje.
47:45Podia que isso seja verdade. O que está claro é que cambia como os demais ven a uno.
47:51En fin, Ricardo, não me dá muito caso. Confio que as coisas se vão arreglar.
47:56Esperemos.
47:57A chegada esta nota para você.
47:59Obrigado.
48:00Obrigado.
48:01Ricardo.
48:02Quisiera falar com a doña Leocadia.
48:03Claro, acompáñame.
48:04Não será melhor que baixe a ela.
48:18Digo que a senhora prefere que não me cruze com o duque Carvajal e Fuentes vestido.
48:23Assim que o melhor será que hablemos aqui.
48:27Por favor.
48:29De acuerdo?
48:30De acuerdo?
48:31De acuerdo.
48:32De acuerdo?
48:33O que é muito raro.
48:57Tudo isso é muito raro.
48:59Você explica melhor, por favor.
49:03Eu fiz uma chamada telefônica...
49:05O que você fez o quê?
49:06Mas como se te ocorre que o temos proibido nos do serviço, curro?
49:09Eu sei. Eu vou com cuidado, doña Pia.
49:11Não o faça mais.
49:13Está bem.
49:15A quem has chamado?
49:17A a joia de Job.
49:19E você falou com Esmeralda?
49:21Não.
49:22Me disse que hoje está muito tempo na joia.
49:25Pois é estranho porque não vem a promessa.
49:28E isso é. Tal como disse, o que faria?
49:30E você acha que não se a jogado?
49:31Porque...
49:32Doña Pia se empeña em desconfiar de ela.
49:33Mas que é uma possibilidade.
49:36Mas que não tem sentido.
49:38PINGE-SE, de verdade.
49:42Não pode ser.
49:43Está pensando o mesmo que eu.
49:44A ver, a ver.
49:45Não me quero colocar no pior.
49:47Mas pode que tentando roubar o código para nós,
49:48o que o que o que o que o que o que o que o que o que o que o que o que o que o que ou?
49:53Sim. Talvez os fantasmas dos que falavam na nota não eram tais.
49:56Sino um perigo real.
49:58Bom, ojalá não seja o caso.
50:01Não seamos agoreros. É demasiado pronto para ponernos o pior.
50:10O que passa?
50:12Pasa algo malo?
50:13O duque de Carril, o padre de Vera, é o dueiro da joia Yoki.
50:17O que?
50:18O dueiro da joia Yoki...
50:19Vera é a filha dos duques de Carril.
50:22Que é tão urgente?
50:40Senhora... Acabo de dar con el paradero de Petra.
50:44Muito bem, me parece.
50:47O que não entendo é esta urgência por contáremelo quanto antes.
50:50Entendo que a usted no le urge, pero...
50:52Se nos ponemos en lugar de Petra.
50:54Sigo sin entenderle.
50:56Le importaría la grana de una vez.
50:58Sí, discúlpeme.
51:00Agora que sé dónde está Petra,
51:02e tenendo en cuenta que ha sido despedida injustamente,
51:04creo que lo más oportuno sería reincorporarla al servicio.
51:06Injustamente, eh?
51:08Sí, sin...
51:10Sin su consentimiento.
51:11Lo sé.
51:12Pero ya ha quedado claro que soy yo quien gobierna las cuestiones de esta casa.
51:16Por supuesto.
51:17Entonces pensé que lo más adecuado sería re-admitirla.
51:22Aunque también es cierto que la mayoría de los compañeros están encantados de no tenerla como jefa del servicio.
51:28Y según tengo entendido, todo sigue funcionando como es debido, sí.
51:34Entonces... ¿Qué pretende que haga?
51:36No, yo no soy nadie para pretender nada, señora.
51:40La edición es suya. Usted es la señora de la casa.
51:53Y si hoy no viene, ¿qué?
51:56Es una posibilidad.
51:58Pues anda, que si estamos aquí y así para nada...
52:01Toño, la noche es larga. Ya veremos.
52:04Sí, a ver si tenemos suerte.
52:08Lo único que espero es que quien tenga que venir lo haga cuanto antes.
52:11Pues sí, yo lo espero. También, ¿qué quiere que le diga?
52:20Sé que esto es tedioso y enojoso, pero...
52:24También sé que es la única forma que tenemos de encontrar a quien se esté colando hurtadillas en el hangar.
52:30Yo no quiero ser gafe, pero ¿y si esa persona les está colando a hurtadillas?
52:37¿Es alguien peligroso? ¿Qué hacemos?
53:00No.
53:01No.
53:02No.
53:03No.
53:04No.
53:05No.
53:06No.
53:07No.
53:08No.
53:09No.
53:10No.
53:11No.
53:12No.
53:13No.
53:14No.
53:15No.
53:16No.
53:17No.
53:18No.
53:19No.
53:20No.
53:21No.
53:22No.
53:23No.
53:24No.
53:25No.
53:26No.
53:27No.
53:28No.
53:29No.
53:30No.
53:31No.
53:32No.
53:33No.
53:34No.
53:35No.
53:36No.
53:37No.
53:38No.
53:39No.
53:40No.
53:41No.
53:42No.
53:43No.
53:44No.
53:45No.
53:46No.
53:47No.
53:48No.
53:49No.
53:50Uma fiesta para celebrar o título de mi yerno.
54:09Você te molesta?
54:09Mas por que vai molestá-lo?
54:12Será uma fiesta de altura.
54:14E, em parte, será em meu honor, porque eu sou o que tenha facilitado esse título.
54:18Por supuesto.
54:19Mas você está muito louco, que has ido contando a todo mundo a minha vida por aí, ou que?
54:23O sinto, mas tudo foi a raiz do que me contaste de Jacinto Iglesias.
54:26E se pode saber que tem que ver esse homem com que hayas contado a todo mundo a minha secreta.
54:30Se permitiu que regrese a Palacio e duermas bajo techo, não é para que as coisas sigam como antes.
54:35Que é o que pretende que haga, exatamente?
54:38Espero na biblioteca. Baja e o sabrás.
54:41E para que querría falar a senhora com o pater, que ela não é pater.
54:46Eu acho que é referência à senhora Arcos.
54:49De la Marima Andrade.
54:51O padre Samuel la está buscando.
54:53E depois de falar com a doña Leo Cadia, se foi sem dizer nem uma palavra mais.
54:56O mesmo, a doña sabe onde está.
55:00Lope, a única forma de saber que aconteceu, e de passo, encontrar e ler os nomes registrados no famoso quaderno de tapas doradas,
55:08é acercarse ao Duque de Carril.
55:12Como fazemos isso?
55:14E indo a sua casa.
55:16E já não podemos falar de um fisgão. Se trata de um ladrão em toda regra.
55:20Sim.
55:21Ele deixou de holgar entre nossas coisas para começar a roubar-las.
55:24E não podemos permitir que Gula atravesse essa barreira.
55:32Corre!
55:33Cógelo, Toño.