Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • 19/06/2025
Sandro Teixeira Moita, professor de ciências militares na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), analisa a estratégia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na guerra entre Israel e o Irã. Segundo o professor, a doutrina do líder norte-americano busca uma "ação rápida e decisiva" que resolva o conflito de forma contundente.

Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/HwuJ0X9l-Yo

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal Jovem Pan News no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

Threads:
https://www.threads.net/@jovempannews

Kwai:
https://kwai.com/@jovempannews

Canal no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#OsPingosNosIs

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Com o convidado que nós temos aqui, a gente vai falar sobre os muitos aspectos que envolvem essa guerra, o que deve acontecer daqui pra frente.
00:07Inclusive, quero receber aqui o Sandro Mota, especialista em relações internacionais, que vai conversar ao vivo com a gente.
00:15Sandro, seja muito bem-vindo, ótima noite a você.
00:19Professor de Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
00:24Já participou outras vezes, né, quando nós tratávamos de outros conflitos, né, professor?
00:29Professor, muito obrigado mais uma vez pela gentileza em atender o nosso convite.
00:33Boa noite a você, a toda a bancada e toda a nossa audiência. Obrigado pelo convite.
00:37Pois é, falávamos há pouco sobre essa declaração de hoje do presidente norte-americano, declaração lida pela sua porta-voz,
00:45em que ele diz que em duas semanas irá tomar uma decisão se vai atacar ou não o Irã.
00:51E aí eu lhe pergunto, como interpreta esse recado? É tempo suficiente, duas semanas, pro Irã dar um passo pra trás, voltar à mesa de negociação?
01:01Ou a diplomacia nessas duas semanas pode alterar o curso daquilo que parecia improvável, pelo menos alguns dias?
01:11Veja, esse prazo que ele dá de duas semanas, ele diz muito claramente em até duas semanas.
01:18Então ele quer guardar o controle do tempo pra si nesse conflito, mesmo a contragosto de Israel, isso é muito claro.
01:25Eu tenho olhado aqui, acompanhado, por exemplo, a mídia israelense não gostou dessa questão das duas semanas.
01:31Havia uma esperança de que os americanos entrassem no conflito, especialmente no ataque contra a flota,
01:36ou porque Israel não possui a capacidade para fazer aquilo com as munições que possui, com os meios e munições que possui.
01:44Mas a questão é, essas duas semanas podem se encerrar amanhã, como podem levar os 14 dias que a gente está, que a própria declaração em seja.
01:52Então aqui há uma série de fatores a serem considerados.
01:55O primeiro fator é a própria personalidade do Trump, que é uma figura que se elegeu com a promessa de ser um presidente que encerra guerras.
02:03Então ele tem cobrado, e pelo que a gente tem visto de informações, ele tem cobrado um planejamento muito claro
02:09dos seus planejadores estratégicos e militares, no sentido de que se os Estados Unidos entrarem nesse conflito,
02:16entrem com força decisiva para encerrá-lo, e não para se prolongar e ficar atolados num conflito,
02:22como foi, por exemplo, a Segunda Guerra do Golfo, no qual os americanos ficaram presos no Iraque por quase 10 anos.
02:28Então não há esse interesse por parte de Donald Trump.
02:30Ele quer uma ação rápida, intensa e decisiva.
02:34E por isso ele escolhe guardar o tempo para si, e além disso ele procura colher também os frutos do trabalho
02:42que tem sido feito pela Força Aérea Israelense, com a eliminação de diversos alvos em várias áreas do Irã,
02:48o que sem dúvida tornaria ainda mais fácil uma ação americana contra a Fordor,
02:53ou contra ainda alguns outros alvos remanescentes do programa nuclear iraniano,
02:57que não conseguem ser atacados por Israel, justamente por essa falta de munições.
03:02Sandro Teixeira, a Moita conversando ao vivo com a gente aqui na programação.
03:06Professor, os nossos comentaristas também farão perguntas.
03:09O primeiro é o Luiz Felipe Dávila.
03:11Professor, boa noite.
03:14Professor, o Major Rafael do Exército de Israel acabou de nos dar uma entrevista
03:19e fez dois comentários muito pertinentes à guerra.
03:24Primeiro, que Israel já destruiu metade dos lançadores de mísseis do Irã.
03:30Ou seja, parece que uma parte da estratégia ficou clara.
03:34Eles estão mirando destruir a outra metade e isso inviabilizaria o Irã
03:38de algum tipo de reação militar a Israel.
03:43Então, esse é o primeiro ponto que eu gostaria que o senhor considerasse.
03:46O segundo foi o ponto que eu levantei, que o senhor também acabou de tratar,
03:49que é a incapacidade de destruir Fordrow.
03:52Mas o Major Rafael dá a intenção que parece que Israel tem um plano
03:56também para atingir Fordrow.
03:58O que me parece é que a comunidade internacional não pode se furtar
04:04da responsabilidade de ajudar a destruir Fordrow,
04:07porque esse é o epicentro do programa nuclear.
04:10E acabar com o Irã num programa nuclear é fundamental,
04:14não só para a existência de Israel, mas para a paz e a estabilidade do Oriente Médio.
04:19Como o senhor vê esses dois desenvolvimentos?
04:21A destruição de Fordrow de um jeito rápido pelo ingresso dos Estados Unidos na guerra
04:26ou por uma estratégia militar israelense e essa outra estratégia
04:31de tentar provavelmente atingir as outras bases de lançamento de mísseis do Irã
04:36para inviabilizar o poder de reação militar da República Iraniana.
04:42Obrigado pela sua pergunta, Luiz Felipe.
04:44Sem dúvida, a questão israelense aqui é uma corrida contra o tempo.
04:48É uma corrida, deve ser colocado nos termos que entendemos uma campanha aérea
04:52no sentido de que é uma corrida dramática contra o tempo,
04:56uma vez que cada lançador destruído é um lançador a menos
05:00que pode ser utilizado contra o Irã para atingir alvos civis na população israelense.
05:05A estratégia do Irã é exatamente instilar o terror na população civil israelense
05:10para que essa pressione o governo a parar com a guerra.
05:13É muito claro isso e essa é a opção iraniana.
05:15Os armamentos iranianos não têm a precisão que os armamentos israelenses têm
05:20nem a capacidade de interferência e defesa aérea que Israel possui.
05:24Então, é uma corrida contra o tempo e me parece que muito mais nesse momento do conflito
05:29esse é o objetivo prioritário da Força Aérea Israelense.
05:32Os ataques aos elementos do programa nuclear são os ataques aos elementos
05:36que Israel pode destruir ou enfraquecer com as munições que ela possui.
05:40A BLU-109, a GBU-28, que são bombas de penetração de bunker,
05:46mas não são poderosas como a GBU-57, que é possuída apenas pelos Estados Unidos
05:52e que seria a bomba necessária, o tipo de munição necessário para a Força.
05:57Então, nesse cenário, por mais que falemos na questão da comunidade internacional,
06:01a gente viu a declaração ontem do chanceler Anão, do Frederic Merus,
06:05dizendo que Israel está fazendo o serviço,
06:07é que o que a gente está vendo claramente é que a pressão está com os Estados Unidos.
06:13Só que, diferente do que em outros casos,
06:16o Trump quer administrar a pressão do jeito que ele bem entende.
06:19Então, esse cenário aqui acaba criando um certo enervar nos israelenses
06:24no sentido de que isso pode acabar prolongando o conflito
06:28à medida que você não destrói aquele local.
06:31Por isso, os israelenses, e aí já seguindo para a segunda parte da sua pergunta,
06:35tem veiculado informações no sentido de que há uma segunda opção,
06:40que seria uma ação conjunta de comandos, ou seja, de forças especiais,
06:45fazendo uma penetração de larga escala, uma infiltração de larga escala
06:49no território iraniano, exatamente nesse local,
06:52para permitir abertura e sabotagem,
06:55e até mesmo uma ação secundária da Força Aérea Israelense
06:58para que se destrua esse local,
06:59caso os Estados Unidos realmente não entrem no conflito.
07:02Então, aqui, dizer essas opções também é uma maneira de dizer aos Estados Unidos.
07:07Veja, eu não estou completamente dependente de você.
07:10Então, é também uma maneira de procurar colocar os Estados Unidos na equação.
07:14E é óbvio que uma ação na qual você tem um Estado
07:18que tem um histórico de proliferação de armamentos,
07:22há diversos grupos irregulares, como o Hezbala do Líbano,
07:26como o Hamas, como o Jair Islâmica Palestina,
07:28como o Kataíbe Hezbala, no Iraque,
07:31e outros grupos das brigadas de mobilização popular,
07:36que, na verdade, são milícias pró-Irã, no coração do Iraque,
07:40que desestabilizam aquele país,
07:41assim como os ruts do Iêmen,
07:43é uma ação necessária até mesmo para trazer estabilidade à região.
07:47Entretanto, o regime não deixará de lutar,
07:51porque o programa nuclear é também uma maneira do regime
07:54manter o seu controle sobre a sua própria população no âmbito interno.
07:59As perspectivas para a guerra no Oriente Médio,
08:02entrevista especial com o professor de Ciências Militares,
08:05Sandro Teixeira Moita.
08:07Professor, a próxima pergunta é o Roberto Mota.
08:11Professor, o que mais o surpreendeu nessa guerra até agora?
08:16Mota, essa é uma excelente pergunta,
08:22porque talvez o que a gente esteja visto,
08:26o que mais me surpreende é a decisão do ataque.
08:29A decisão de fazer o ataque,
08:32não tanto quanto a questão dos alvos,
08:35quanto a questão da eliminação de comandantes da Guarda Revolucionária
08:38nas primeiras horas desse conflito,
08:40e os ataques duros a diversas bases aéreas iranianas,
08:45a penetração em larga escala ao ponto de que
08:48um aeroporto militar iraniano foi atacado na fronteira com Turcomenistão,
08:52a 2.500 quilômetros de Israel.
08:55Isso dá uma mostra da capacidade de como Israel conseguiu,
08:59em um dia e meio,
09:02fazer uma série de precisos, duros e intensos ataques
09:05que colocaram a capacidade de defesa aérea do Irã de joelhos.
09:11E nesse momento, o que a gente está vendo talvez seja isso.
09:13E também, isso não é fruto.
09:16Muitas vezes as pessoas acabam se levando pelas informações,
09:19por essa questão das imagens e por aí vai,
09:22mas isso é fruto de uma campanha de décadas
09:25feita pela inteligência israelense,
09:27pela inteligência militar, pela AMAN,
09:28tanto quanto pela inteligência do Mossad
09:31para ele colocar alvos,
09:33criar redes de apoio,
09:34designar todos esses alvos
09:36e saber a localização de diversas figuras importantes do regime,
09:40ao ponto de que agora você tem a informação
09:42de que o Alica Menei está trancado em um bunker
09:44e se recusa a falar com a maior parte das pessoas,
09:48porque as pessoas que vêm tratar com ele,
09:50os novos generais da Guarda Revolucionária,
09:52são figuras que ele não tem a completa confiança,
09:54com medo de ter uma informação revelada
09:57e sofrer um ataque xaelense.
09:59Próximo a perguntar é o Cristiano Beraldo.
10:02Professor, boa noite.
10:04Eu gostaria de saber se, ainda nessa linha da pergunta do Mota,
10:08das surpresas,
10:09qual é a sua avaliação sobre o que se revelou
10:12da força bélica do Irã,
10:15do ponto de vista das tecnologias
10:17que se anunciavam que o Irã teria,
10:20o próprio papel do Irã como fornecedor
10:22de armamentos para países como Rússia,
10:25e aproveitando também para perguntar
10:28sobre uma eventual participação dos Estados Unidos
10:32nessa guerra, do ponto de vista prático,
10:35como ela seria?
10:36Só o fornecimento de armamentos
10:38para essa operação específica
10:40ou o senhor imagina que haja um cenário
10:45em que tropas norte-americanas
10:48efetivamente entrem no Irã
10:51e tenha uma ação mais efetiva, mais local?
10:57Cristiano, são duas boas perguntas
11:00porque fazem com que a gente pense
11:01a própria natureza da estratégia nesse conflito.
11:04Então, a questão do poderio bélico do Irã,
11:08eu posso dizer que,
11:09embora Israel esteja agindo de maneira impune
11:11nos céus do Irã,
11:13o Irã ainda não é um oponente completamente batido,
11:16isso é importante de ser colocado.
11:17Hoje, ele fez um ataque com um novo tipo de míssel
11:20que não tinha sido utilizado,
11:22que revelou-se uma munição cluster.
11:24Ou seja, ao invés de ter apenas uma ogiva,
11:27ele tinha 20 ogivas.
11:29E isso mostra alguma capacidade do regime.
11:32A espetacularidade da ação da Força Aérea Israelense
11:35foi que, por exemplo,
11:35boa parte das bases de mísseis do Irã,
11:38que visam Israel,
11:39ficam muito próximas à fronteira iraquiana.
11:41E, de certa maneira,
11:43elas foram colocadas ali
11:44para que elas pudessem atingir rapidamente Israel.
11:46Mas isso acabou se revelando contraproducente,
11:49no sentido de que a Força Aérea Israelense
11:51atacou primeiro estes alvos e essas bases.
11:55Então, boa parte dos mísseis que ali estão estocados
11:58não são mais acessíveis,
12:00simplesmente porque Israel demoliu os acessos
12:03aos estoques desses mísseis,
12:05que são subterrâneos ou mesmo em montanhas.
12:07Então, ali, o caso,
12:09a gente tem que boa parte do arsenal iraniano
12:12não está mais acessível
12:13por essa ação tática rápida e direta
12:17da Força Aérea Israelense.
12:18Num segundo cenário,
12:20uma atuação americana
12:21não é só com fornecimento de equipamentos.
12:23Isso já está ocorrendo
12:24e há um apoio americano
12:25para a defesa aérea de Israel,
12:28nesse sentido,
12:29mas também com o fato
12:30de que apenas os americanos
12:32têm capacidade de operar
12:34a munição que eu citei mais cedo,
12:36a GBU-57,
12:37que é a MOP,
12:39também se chama MOP,
12:40que seria a penetradora massiva.
12:44Então, nesse sentido,
12:46ela só pode ser lançada
12:48ou de um B-52,
12:49um bombardeiro B-52,
12:51ou de um B-2,
12:52um outro tipo de bombardeiro
12:53que é operado pela Força Aérea dos Estados Unidos,
12:56e somente os americanos
12:58operam tais aviões.
12:59Então, nesse sentido,
13:01você para uma ação contra a Ford,
13:03muito provavelmente,
13:04você teria de ter,
13:05se você vai utilizar apenas poder aéreo,
13:09que é o que está se revelando nesse conflito.
13:11E aí eu respondo
13:12a última parte da sua pergunta,
13:14é de que é muito difícil
13:15imaginar uma incursão terrestre.
13:18Não há interesse
13:18dos próprios israelenses nesse sentido.
13:21Uma incursão terrestre
13:22se revelaria muito cara,
13:23se revelaria muito cara
13:25não somente no custo financeiro,
13:26mas no custo também de sangue,
13:28da população.
13:29O exército israelense
13:30não é um exército grande.
13:32A gente está falando
13:32de uma população,
13:33de um país com uma população
13:35de quase 10 milhões de pessoas
13:37contra um país que tem
13:38uma população de 92 milhões de pessoas.
13:40E há um outro risco,
13:42uma invasão terrestre do Irã,
13:45seja por forças americanas,
13:46israelenses combinadas
13:47ou por de um desses países,
13:49poderia fazer com que a população
13:51que odeia o regime
13:52se voltasse a apoiar o regime
13:54e lutasse para expulsar esse invasor.
13:56Então,
13:57para Israel,
13:57nesse sentido,
13:58é muito mais interessante
13:59atacar as infraestruturas críticas,
14:01demonstrar a capacidade
14:02de o regime
14:04não se defender
14:05e não defender
14:05infraestruturas
14:06que afetam
14:07a vida da população,
14:08como usinas de energia,
14:10campos de gás,
14:11campos de petróleo,
14:12e aí causar um sentimento
14:14de revolta
14:14nessa população
14:15para que ela mesma
14:16possa trabalhar
14:17na direção
14:18da derrubada do regime.
14:19E fica muito claro
14:21de que é
14:22essa estratégia
14:23e pelas declarações,
14:24especialmente depois de hoje,
14:25fica muito claro
14:26que esse é um dos objetivos
14:27da ação israelense.
14:29Muitas leituras
14:30e interpretações
14:31para esse conflito.
14:32Estamos conversando
14:33com o Sandro Teixeira,
14:34muito especialista
14:35em ciências de guerra,
14:38conversando ao vivo
14:39com a gente.
14:39Agora, professor,
14:40vimos nos últimos dias
14:42várias sinalizações,
14:43tanto de Israel
14:44quanto dos Estados Unidos,
14:45que a eliminação
14:47de Ali Khamenei
14:48estaria sobre a mesa.
14:51Essa seria
14:52uma possibilidade.
14:54E aí eu queria
14:54pedir a sua análise
14:56e reflexão.
14:57O assassinato dele,
14:58a eliminação
14:59e, por consequência,
15:00a deposição do grupo
15:02no Irã
15:03poderia ter
15:04quais consequências?
15:06Porque já vimos
15:06cenários
15:07parecidos,
15:08similares,
15:10principalmente
15:10no Oriente Médio.
15:11Nossos comentaristas
15:12trataram disso aqui
15:13nos últimos dias,
15:14deram um exemplo,
15:15inclusive,
15:16do Iraque.
15:17Quais são as projeções
15:18para esse cenário,
15:19hein, professor?
15:20De certa maneira,
15:22parte da sua pergunta
15:23já foi respondida
15:24há mais ou menos
15:25um ano e meio atrás,
15:26quando a gente teve
15:27a morte do
15:28presidente iraniano,
15:30do Hebraim Raiz
15:31em um acidente
15:32de helicóptero
15:33nas montanhas.
15:34Ali,
15:35para quem acompanha
15:36o Irã em loco,
15:37houve uma certa
15:39competição
15:40nos bastidores
15:41entre os clérigos
15:43que são ligados
15:44ao Supremo Conselho
15:46dos Guardiões
15:47da Revolução,
15:48que são ali
15:48os Ayatolás,
15:49do qual
15:50o seu líder máximo
15:51é o Ali Khamenei,
15:53e a guarda revolucionária.
15:56Então,
15:56houve uma disputa
15:57tão feroz
15:58pelo cargo
15:59de presidente
16:00nos bastidores
16:00que o ganhador
16:01da eleição presidencial
16:03não veio
16:03de nenhum
16:04dos dois grupos,
16:05que é o
16:06Mohamed
16:06que é um médico,
16:09é uma figura
16:09que fez carreira
16:11como médico
16:11de postos
16:12de saúde
16:13em diversas áreas
16:14periféricas do Irã.
16:15Então,
16:16o fato
16:16dessa figura
16:17ter sido eleita
16:18e não uma figura
16:19ligada
16:19nem ao Ayatolás,
16:21nem à guarda
16:23revolucionária
16:24mostra como
16:26ele acaba sendo
16:27de certa maneira
16:28e o cargo
16:29de presidente
16:29embora tenha
16:30um nome
16:30muito forte
16:31acaba sendo
16:32muito simbólico
16:33em matéria
16:33de poderes,
16:34muita coisa
16:35está na mão
16:35do Ali Khamenei
16:36e da própria
16:36guarda revolucionária.
16:38Um outro fato
16:38que eu atento
16:39a vocês
16:39é que ele
16:40não é um alvo
16:41da operação
16:41israelense,
16:42ele não é um alvo
16:42em momento algum
16:43da operação,
16:44não houve declaração
16:44em relação
16:45à pessoa dele
16:46e nem ele
16:47ser constituído
16:48como um alvo.
16:48A questão é,
16:50uma eliminação
16:50do Khamenei
16:51agora poderia
16:52colocar esse conflito
16:53em alto grau
16:55da guarda
16:56contra os próprios
16:57ayatolais
16:58nesse sentido
17:00e o fato
17:01de que o Khamenei
17:02também tem
17:03um temor
17:03muito grande
17:04de nomear
17:05um sucessor
17:05nesse momento
17:06a fato
17:07de que não
17:08há uma grande
17:09união
17:09no Conselho
17:10dos Guardiões
17:10da Revolução,
17:11ou seja,
17:12dos ayatolais.
17:13Ele não tem
17:14essa designação
17:15diferente do Khamenei
17:16que o designou
17:17como sucessor
17:18já em meados
17:19da década
17:20de 80.
17:21O fato aqui
17:21é de que nós
17:22podemos ter
17:23uma grande divisão
17:24política
17:24e inclusive
17:25uma guerra civil
17:26porque há que se
17:27considerar também
17:28que há uma série
17:29de ações
17:30especialmente
17:30apoiadas pelo Mossad
17:32da oposição
17:33iraniana
17:33tanto dentro
17:34do país
17:35quanto fora
17:36para o enfraquecimento
17:38do regime.
17:39Pois é,
17:39professor,
17:40vou até pedir licença
17:41para os nossos
17:42comentaristas
17:42para colocar
17:44uma informação
17:45aqui para o nosso
17:46debate
17:46porque a produção
17:47acaba de compartilhar
17:48uma manifestação
17:49feita há pouco
17:51pelo líder russo
17:53Vladimir Putin
17:53até depois a gente
17:54precisa levantar
17:56exatamente em que
17:57momento foi feito
17:57isso do dia
17:58mas a Rússia
18:00teria alertado
18:00os Estados Unidos
18:01para não se juntarem
18:02à guerra de Israel
18:03com o Irã
18:04e aí tem uma aspas
18:05atribuída
18:06a Vladimir Putin
18:07este seria um passo
18:09extremamente perigoso
18:10com consequências
18:11negativas
18:12verdadeiramente
18:14imprevisíveis
18:15fecho aspas
18:16essa declaração
18:17atribuída
18:18a Vladimir Putin
18:19eu queria pedir
18:20justamente uma rápida
18:21reflexão
18:22na esteira
18:23do que
18:23os nossos comentaristas
18:25disseram
18:25sobre consequências
18:27da entrada
18:28dos Estados Unidos
18:29nessa guerra
18:30olhando
18:31para players
18:32que possivelmente
18:33poderiam
18:34se juntar
18:35ao outro lado
18:36
18:36Rússia, China
18:38e a Turquia também
18:40Bom, eu me lembro
18:44se eu salvo engano
18:45essas declarações
18:46foram dadas
18:47pelo presidente Putin
18:48ontem
18:48no fórum
18:49de São Petersburgo
18:50e ele também disse
18:52que ele nem
18:53ele foi perguntado
18:54sobre a possibilidade
18:55da morte do Khamenei
18:56ele disse que ele nem
18:57queria aventar
18:58essa possibilidade
18:59ele se recusou
19:00a responder a pergunta
19:01então o que a gente
19:02pode ver aqui
19:03é quanto a questão
19:05do Irã
19:06não há
19:07aparentemente
19:08o interesse
19:09nem de Rússia
19:10nem de China
19:11de entrar no conflito
19:13diretamente
19:13militarmente
19:14há o interesse
19:15que ele já tem
19:16de pressionar
19:17para que esse conflito
19:18se encerre
19:19então as declarações
19:20contra os ataques
19:22israelenses
19:22tanto feitas
19:23pelo Sergui Lavrov
19:24ministro de relações
19:25exteriores da Rússia
19:26quanto pelo Wang Yi
19:27que é o ministro
19:28de relações exteriores
19:29da China
19:29foram muito fortes
19:31nesse sentido
19:32dizendo
19:32olha gente
19:33agora o fato
19:34é de que
19:34para os chineses
19:36enquanto os ataques
19:37israelenses
19:38forem voltados
19:38especialmente
19:39para a infraestrutura
19:41militar iraniana
19:42não haverá
19:43grande
19:44comoção
19:45em Pequim
19:46porque o que interessa
19:47a Pequim
19:48é que o petróleo
19:49iraniano
19:49continue saindo
19:50porque a China
19:51é o maior comprador
19:52de petróleo
19:52do Irã
19:53então para eles
19:54interessa isso
19:55assim como então
19:55não interessa
19:56mais tensões
19:57no fechamento
19:58do Estreito de Hormuz
19:59porque também
19:59grande parte
20:00do petróleo
20:01consumido pela China
20:02um terço
20:03desse petróleo
20:04vem do Estreito
20:05de Hormuz
20:05vem do Irã
20:06vem do Kuwait
20:07e do próprio Iraque
20:08então não interessa
20:09a China também
20:10um fechamento
20:10desse Estreito
20:11então há também
20:12uma pressão
20:13nesse sentido
20:14e por parte
20:15dos russos
20:15eu lembro
20:16toda a nossa bancada
20:18e a audiência
20:18de que em janeiro
20:20Irã e Rússia
20:20assinaram um tratado
20:21de cooperação militar
20:22mas que por pressão
20:24de Teherã
20:25havia o incêndio
20:26de assinar
20:26um tratado
20:27de defesa mútua
20:28que foi recusado
20:29pelos russos
20:30então há também
20:31que se considerar
20:31que já havia
20:32já estava escrito
20:34nas muralhas
20:36que provavelmente
20:38os israelenses
20:39fariam esse ataque
20:40neste ano
20:41aproveitando a janela
20:42que foi aberta
20:43no ano passado
20:43com os ataques
20:44de abril
20:45e os ataques
20:46de outubro
20:46no qual a defesa
20:47iraniana
20:48foi severamente
20:48castigada
20:49O Cristiano Beraldo
20:51tem uma colocação
20:52para fazer
20:52ele está aqui
20:52comigo no estúdio
20:53vai lá Beraldo
20:54Professor
20:55observando
20:56a alta tecnologia
20:58utilizada
20:59nessa guerra
21:00por Israel
21:00também
21:01todo o seu
21:02serviço de inteligência
21:03que foi reunindo
21:04informações
21:06por longos anos
21:07até ter
21:08informações muito
21:09precisas
21:10para que seus ataques
21:10fossem muito bem sucedidos
21:12olhando essa realidade
21:14hoje
21:15do ponto de vista
21:15militar
21:16olhando para essa
21:17realidade dos Estados Unidos
21:19que tem uma arma
21:21capaz
21:22de entrar
21:23em áreas
21:25de montanha
21:26enfim
21:26de causar danos
21:27extremamente severos
21:28em ambientes
21:29que até então
21:30todo mundo achava
21:30que eram seguros
21:33o suficiente
21:33para que um projeto
21:34como esse do Irã
21:35de bombas nucleares
21:37fosse desenvolvido
21:38olhando para a realidade
21:39do Brasil
21:40tendo em vista
21:41a sua posição
21:42de professor
21:43das lideranças
21:45militares
21:46do país
21:46apesar
21:49que temos
21:49escolas
21:50como o ITA
21:51o IME
21:51temos uma
21:52qualidade
21:53muito alta
21:54de formação
21:56de militares
21:57porque a gente
21:58vê o exército
21:59brasileiro
22:00tão
22:01atrás
22:02ao que parece
22:03pelo menos
22:03para os olhos
22:04civis
22:05de grandes forças
22:06militares
22:07do mundo
22:07bom Cristiano
22:11a questão
22:12aqui
22:12claramente
22:13é uma questão
22:14de entender
22:15das lideranças
22:17políticas
22:17do país
22:18entenderem
22:18que defesa
22:19é um assunto
22:19relevante
22:20e defesa
22:21é um assunto
22:21extremamente
22:22importante
22:22que está presente
22:23na vida
22:24de toda a sociedade
22:25não está presente
22:26apenas na minha vida
22:27sendo professor
22:28de uma escola
22:28do exército
22:29brasileiro
22:29mas está presente
22:30na vida
22:30de todos nós
22:31se nós estamos
22:33tocando
22:33as nossas vidas
22:34hoje
22:34foi porque alguém
22:35se preocupou
22:36número um
22:36com a nossa
22:37segurança
22:37número dois
22:38com a nossa
22:38defesa
22:39nós podemos
22:39ter críticas
22:40a situação
22:42de segurança
22:42do país
22:42a situação
22:43de defesa
22:44mas o fato
22:44é de que
22:45há um desejo
22:47há um ensejo
22:48da sociedade
22:49e do próprio
22:50estado brasileiro
22:50de fazer isso
22:51e aí eu
22:52lembro que
22:53a gente tem
22:54um decréscimo
22:55de investimento
22:56em defesa
22:57e cabe lembrar
22:58que cada real
23:00que é investido
23:00em defesa
23:01volta para o
23:02cofre brasileiro
23:03um emprego brasileiro
23:04uma tecnologia
23:05brasileira
23:05então nós temos
23:06os meios
23:07nós temos
23:07em muitos casos
23:09nós temos
23:09inclusive
23:10os recursos
23:11naturais
23:12necessários
23:13ao fabrico
23:14de muitos
23:14materiais
23:15de defesa
23:15mas cabe
23:16considerar
23:17que no mundo
23:18onde você
23:19teve
23:19em 2024
23:20mais um recorde
23:22de gasto
23:23militar global
23:23onde você
23:24teve
23:252 trilhões
23:26460
23:27bilhões
23:29de dólares
23:29em gastos
23:30militares
23:30globais
23:31cabe lembrar
23:32que talvez
23:33o Brasil
23:33deva acordar
23:35para essa
23:35realidade cada vez
23:36mais tensa
23:36porque isso
23:37inclusive é uma
23:37maneira de construir
23:38parcerias com os
23:39nossos vizinhos
23:40na região
23:40e impedir
23:42que nós tenhamos
23:43conflitos
23:44desta monta
23:45na região
23:45então isso é muito
23:46importante de se
23:47considerar
23:48e talvez
23:49caiba uma
23:50sensibilização
23:51nesse sentido
23:51em um mundo
23:52cada vez mais
23:53conflagrado
23:54é só a gente ver
23:54o número
23:55de conflitos
23:56que a gente vê
23:56em diversas
23:57regiões do globo
23:58você bem informado
23:59com as notícias
24:00sobre a guerra
24:01no oriente médio
24:02estamos recebendo
24:03um convidado especial
24:04Sandro Teixeira
24:05Moita
24:06especialista
24:07professor de
24:08ciências militares
24:09professor
24:09próxima pergunta
24:10é do Roberto Mota
24:11professor
24:14quem está
24:15por trás
24:16do programa
24:17nuclear
24:18iraniano
24:19a quem
24:20interessa
24:21uma teocracia
24:23fanática
24:24com armas
24:25nucleares
24:26Roberto
24:29o principal
24:30talvez
24:31interessado
24:32nesse sentido
24:32sejam os próprios
24:34ayatolais
24:35porque uma arma
24:36nuclear
24:37traria dissuasão
24:39para toda a região
24:40temos que lembrar
24:41que os iranianos
24:43não são a maioria
24:44étnica
24:44da população
24:45eles são persas
24:46enquanto o grosso
24:47da região
24:47você tem
24:48povos árabes
24:49no oriente médio
24:50eles são xiítas
24:51no mundo
24:52muçulmano
24:54cuja maioria
24:55é sunita
24:56então você tem
24:5680% de sunitas
24:58no mundo muçulmano
24:59e mais ou menos
25:0020% de xiítas
25:01e os iranianos
25:02são o principal
25:03país xiita
25:04do mundo
25:05então aqui
25:06há também
25:06um projeto
25:07de poder
25:08iraniano
25:08que não é só
25:09a arma nuclear
25:10apenas voltada
25:12dizendo que é
25:13para eliminar
25:13o pequeno
25:14satã
25:14e atacar
25:15o grande
25:15satã
25:16o pequeno
25:16satã
25:16é como eles chamam
25:17já é o grande
25:18satã
25:18é como eles chamam
25:19os Estados Unidos
25:20aqui também é um projeto
25:21muito claro
25:22de estabelecer
25:23uma hegemonia
25:25pelo terror
25:25em toda a região
25:26do oriente médio
25:27então
25:28lembra a bancada
25:29aqui que é um fato
25:30curioso
25:31se vocês forem ver
25:32os protestos
25:33feitos pelas monarquias
25:34sunitas da região
25:35Jordânia
25:36Arábia Saudita
25:37Bahrein
25:38Oman
25:39e por aí vai
25:40foram muito tímidos
25:42no sentido de que
25:43um irã
25:44enfraquecido
25:46e domado
25:47é muito mais interessante
25:49a elas
25:49do que um irã
25:50ativo
25:52com armamento
25:53nuclear
25:54e podendo se debater
25:55sobre a Arábia Saudita
25:57e os outros principados
25:58do Golfo
25:58por exemplo
25:59então
25:59aqui também
26:00há uma questão
26:01muito clara
26:02de um discreto
26:03apoio
26:03a Israel
26:04lembramos que
26:05em diversos casos
26:06o espaço aéreo
26:07saudita
26:08e o jordaniano
26:09foram utilizados
26:10para o abate
26:11desses mísseis
26:11balísticos
26:12que estão sendo lançados
26:13pelo irã
26:14contra Israel
26:15então aqui
26:15cabe lembrar também
26:17esse cenário
26:17e aí
26:18os aétolais
26:19querem isso
26:20num lado externo
26:21e do lado interno
26:22porque uma arma nuclear
26:23cala qualquer oposição possível
26:26o controle
26:27de um armamento
26:28como esse
26:28impede a atuação
26:30de qualquer oposição possível
26:31e reforça ainda mais
26:33o aparato
26:34de terror
26:35que o regime tem
26:35sobre a sua população
26:37mensagens aqui
26:39no nosso chat
26:39inclusive o Onofre
26:40Ribeiro Silva Neto
26:42elogiando muito
26:43as respostas
26:44dadas pelo professor
26:45para fechar
26:46a última pergunta
26:47a você
26:48Luiz Felipe Dávila
26:49professor
26:51uma incursão
26:53militar
26:54norte-americana
26:55para destruir
26:57o principal
26:58alvo
26:59do programa
26:59que é Ford Row
27:01lembra muito
27:02como foi
27:03incursão
27:04militar americana
27:05na guerra
27:06por exemplo
27:06do Kosovo
27:07foi um apoio aéreo
27:09às tropas
27:10e não teve
27:11invasão
27:12ou seja
27:13os Estados Unidos
27:13sempre foi muito
27:14bem sucedido
27:15nessas interferências
27:17militares
27:18cirúrgicas
27:19e sempre
27:20teve fracasso
27:21quando tentou
27:22fazer uma guerra
27:24de ocupação
27:24ou mudança
27:25de regime
27:25como foi o caso
27:26do Afeganistão
27:27e do Iraque
27:27neste caso
27:30uma incursão
27:31específica
27:32para destruir
27:33Ford Row
27:34isto
27:35não provocaria
27:36uma reação
27:37nem de China
27:38e nem de Rússia
27:39porque justamente
27:40é um alvo
27:41unicamente militar
27:42uma ótima
27:46pergunta
27:46caro Luiz
27:47porque sem dúvida
27:49haverá uma reação
27:51mas essa reação
27:52provavelmente
27:52ficará muito limitada
27:53ao campo dos discursos
27:55uma vez
27:55de que
27:56um ataque
27:57a um alvo militar
27:57iraniano
27:58não afetaria
27:59o principal
28:00interesse chinês
28:01na região
28:01que é a manutenção
28:03do fluxo de energia
28:04e dos fluxos
28:05de petróleo
28:06curiosamente
28:07o petróleo subiu
28:08nos primeiros ataques
28:09israelenses
28:09depois ele começou a cair
28:10e hoje
28:11a bolsa de Tel Aviv
28:14ela hoje vive
28:15o seu melhor momento
28:16desde maio de 2020
28:17então é algo
28:18bastante curioso
28:19que a gente está percebendo
28:20nesse cenário
28:22e no caso russo
28:23os russos estão
28:24completamente
28:25com a agenda
28:26dominada pela guerra
28:27na Ucrânia
28:27então mesmo
28:29que os russos
28:30ensejassem
28:31alguma reação
28:32que fosse além
28:33do discurso diplomático
28:34ela seria inviabilizada
28:35pelo atual conflito
28:37na Ucrânia
28:37que tem drenado
28:38muito da energia russa
28:39nesse sentido
28:40então
28:41nesse caso
28:42realmente para Israel
28:43o primeiro semestre
28:45de 2025
28:45era a melhor janela
28:47para um ataque
28:48ao Irã
28:49isso é muito claro
28:50tanto pelo conflito
28:50na Ucrânia
28:51quanto pela questão
28:52do enfraquecimento
28:53daquilo que os israelenses
28:54chamavam de
28:55eixo da resistência
28:57que os israelenses
28:58chamavam de anel de fogo
28:59aquilo que tinha sido
29:00criado pelo Irã
29:01como eixo da resistência
29:02que eram justamente
29:03essas milícias
29:04em todo o Oriente Médio
29:05claramente
29:06antes israelenses
29:07e voltadas a
29:09atacar permanentemente
29:10o estado de Israel
29:11e causar-lhe
29:12uma grande dificuldade
29:14na vida cotidiana
29:15então
29:16esse momento
29:18de 2025
29:19a gente vê
29:19um risbala
29:20muito enfraquecido
29:21um ramais
29:22soterrado em Gaza
29:23pelo combate contínuo
29:25feito pelas forças
29:26de defesa de Israel
29:27naquela localidade
29:28assim como
29:29outras milícias
29:30muito enfraquecidas
29:31pelas ações israelenses
29:33aqui talvez a única
29:34que sobra
29:34sejam os roots do Iêmen
29:36mas que no entanto
29:37se limitam a lançar
29:38mísseis
29:39e tem diminuído
29:40muito o lançamento
29:41de mísseis contra Israel
29:42até mesmo
29:42ou por problemas
29:43de estoque
29:44ou pelas ações
29:45cinéticas israelenses
29:46como bombardeio
29:47do porto de Rodeida
29:48e outros alvos
29:49nas áreas controladas
29:51pelos roots do Iêmen
29:52então aqui
29:52o que a gente vê
29:53é uma janela
29:54que a gente não via
29:56no Oriente Médio
29:56se abrir
29:57em muitos anos
29:58então nesse cenário
30:00principalmente se não
30:01houver interferência
30:02nos preços de energia
30:03os chineses protestarão
30:05mas continuarão
30:06sua vida
30:07os russos protestarão
30:08mas talvez sejam
30:09um local
30:10por exemplo
30:10para asilo
30:11dos ayatolais
30:13que podem fugir
30:16em caso
30:16de queda do regime
30:18tal como foi
30:18com a Assad
30:19na Síria
30:19muitas facetas
30:21desse conflito
30:22e também os caminhos
30:23possíveis
30:24apontados aqui
30:25pelo Sandro Teixeira
30:26Moita
30:27professor de ciências militares
30:28da Escola de Comando
30:30Estado Maior
30:30do Exército
30:31a quem a gente agradece
30:32demais pela participação
30:34professor
30:34seja sempre bem-vindo
30:36aqui a Jovem Pan
30:37viu
30:37bom finalzinho de feriado
30:39e conversaremos
30:40mais em breve
30:41muito obrigado
30:43pelo gentil convite
30:44uma boa noite
30:45a você
30:45a toda a nossa bancada
30:46e a toda a nossa audiência
30:47um ótimo final de feriado
30:48a todos
30:48muito obrigado
30:49então
30:54é

Recomendado