Joesley revela o segredo da JBS no BNDES: 4%

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Transcript

00:00Joesley Batista disse que até agora ninguém sabia dessa relação tão próxima entre ele e Guido Mântega.

00:09E todo mundo vai saber qual o segredo da JBS para obter tantas facilidades no BNDES.

00:184%. Acompanhe.

00:19Na realidade, toda a minha área técnica nunca soube que eu tinha relacionamento com Guido.

00:30Aliás, o relacionamento meu com Guido vai ser sabido agora com essa colaboração, porque sempre foi muito pessoal minha ideia.

00:42Foi a vez que o ministro Guido realmente, na época, ele já não estava de presidente, mas ele tinha virado ministro da Fazenda.

00:57Foi a época que realmente foi importante a participação dele, porque ele era o presidente do BNDES,

01:06ele acompanhou toda essa parte dessa negociação enquanto ministro, que tinha outro presidente, acho que era, me esqueço o nome,

01:14entre o Luciano Coutinho e o ministro Guido, que teve um presidente, Demian Fiocco, acho que era isso, eu tive com ele só uma vez.

01:23Aí, teve o Demian Fiocco, passou, entrou o Luciano Coutinho e saiu a operação.

01:30E isso se deu graças à coordenação do Guido.

01:33Entendi.

01:33Enquanto o ministro conseguiu fazer e tal.

01:36E foi aí que realmente eu entendi que o Guido tinha realmente a condição de...

01:43Conta para a gente, então, como é que foi começar essa...

01:47Como é que foi essa ajuda do Guido enquanto ministro da Fazenda, valendo da condição de ministro da Fazenda,

01:53que o BNDES é vinculado ao ministro da Fazenda.

01:55Na realidade, não é vinculado formalmente, formalmente ele é vinculado à indústria e comércio.

01:59Mas na prática é o dia a dia.

02:01E também por ele ter sido presidente, né, antes dele.

02:05E aí, como é que foi nessa gestão do Coutinho?

02:09Não, aí durante... aí sempre foi o Guido.

02:12Nunca foi o meu relacionamento, sempre foi...

02:15Teve a fase que tinha o VIC, teve a fase que não tinha o VIC.

02:23Enquanto tinha o VIC, eu tinha pouco relacionamento com o Guido.

02:26Eu ia lá, passava os assuntos para o VIC, o VIC passava para o Guido.

02:30Por vezes, era bem comum, se eu precisava falar direto com o ministro, o VIC dizia para mim,

02:36ó, gente, pode ligar lá no gabinete que ele vai te atender.

02:39Eu mandava o secretário ligar, ligava, marcava, eu ia.

02:43E até então era bem formal a minha relação com ele, porque eu não tinha intimidade com ele.

02:49Mas eu tratava com o ministro ali, apresentava os assuntos.

02:53Eu percebia claramente que ele já sabia dos assuntos, porque ele me acompanhava nos assuntos,

02:58então eu percebia claramente que o VIC já tinha falado com ele.

03:02Mas de maneira bem formal, isso...

03:062005, 6, 7, 8, durante uns 4 anos foi desse jeito.

03:11Era sempre assim, eu falava com o VIC, passava o assunto.

03:15Se eu achava que era importante falar direto com o ministro, o VIC falava para me ligar,

03:19avisava o Guido, eu ia lá formalmente, tratava e tal.

03:24Eu percebia que existia uma super boa vontade do Guido.

03:29Enquanto isso, o pessoal nosso da área técnica ia andando lá na área técnica e as coisas iam acontecendo.

03:37Eu nunca soube como é que se dava a relação do Guido com o B10.

03:41E da sua parte, para conseguir essa boa vontade, esse acesso, o que você deu em troca?

03:51Eu pagava 4% para o VIC.

03:53De tudo que...

03:54De todos os aportes feitos.

03:57Que o primeiro foi em empréstimo, depois foram esses aportes em...

04:03Esse primeiro que você fala é aquele dos 500...

04:05Os 80 milhões foi em empréstimo, depois 500 para comprar...

04:10As ações.

04:10As ações da...

04:11Que vale a quantos por cento de ação do total?

04:1312.

04:14Na época foi uns 12%.

04:1512%.

04:16É.

04:17Aí depois no ano seguinte...

04:18Então já no primeiro já teve 4% lá atrás.

04:20Sempre 4%.

04:21Enquanto estava o VIC era 4%.

04:23Tá.

04:24Aí depois teve esses 500 milhões.

04:27Depois, logo no ano seguinte, a gente comprou mais 4 empresas.

04:313 nos Estados Unidos e 1 na Austrália, onde aí já foi um aporte de 1 bilhão de dólares.

04:38No ano seguinte, 2008.

04:40E foi também compra de ações ou foi?

04:41Também compra de ações, do mesmo jeito.

04:43Aí foi quando eu conheci os fundos de pensão.

04:53Eu fui lá no Luciano.

04:56Ele disse, olha Joésio, 1 bilhão de dólares eu acho que é muito dinheiro.

05:00Não seria o caso de a gente chamar os fundos de pensão para participar?

05:03Eu disse, olha o presidente, eu não conheço os fundos.

05:07Se o BNDES puder coordenar isso como investidor principal, né?

05:11E os fundos virem como investidor auxiliar, vamos dizer, secundário.

05:16O Luciano, na época, chamou a equipe dele lá.

05:18Acharam que era possível.

05:21Chamaram o...

05:22A gente fez a apresentação para Petros, Funcef e Previ.

05:28A Previ declinou o interesse e Petros e Funcef se interessaram.

05:37Aí criou-se o fundo PROT, que é de proteína.

05:41Eles aportaram 1 bilhão de dólares.

05:43O qual esse fundo PROT comprou mais...

05:47Eu não sei mais quantos por cento de participação na JBS.

05:50Os primeiros 4% dos R$ 80 milhões, como é que foi pago?

06:00Numa conta no exterior do VIC, que a gente vai estar apresentando aí.

06:04Vocês têm o número dessa conta?

06:05Deve ter.

06:07Gente, olha, porque eu estou entregando todas, o pendrive com as contas.

06:12A gente, por certo, vai identificar lá, né?

06:14Com as contas nossas, né?

06:16Lembra de essa conta?

06:17Eu marquei, ele me atendeu, eu cheguei lá, eu fui bem objetivo com ele,

06:28dizendo, ó, ministro, eu tive algumas questões pessoais aí com o Vitor,

06:33e eu queria ver se eu posso tratar direto contigo.

06:37Eu não estou muito confortável de continuar tratando com o VIC.

06:43Teria algum problema? Ele falou, não, tudo bem, pode eu falar direto.

06:47Eu falei, não, então tá bom.

06:48Então vamos falar direto.

06:50Nesse primeiro dia eu ainda não estava com intimidade para falar sobre propina,

06:54sobre dinheiro com ele.

07:01Logo na segunda, terceira oportunidade, eu já chamei ele para ver como é que funcionaria,

07:07o negócio do dinheiro e tal, como é que a gente faria.

07:09Ele me falou algumas coisas.

07:12Primeiro eu falei, ô, ministro, eu tratava com o Guido, fazia os depósitos para ele,

07:17e agora contigo como é que eu faço?

07:19Eu tratava com o VIC, agora?

07:20É, eu falei, desculpa, eu tratava com o VIC.

07:23Eu falei, ô, ministro, agora como é que eu faço?

07:25Ele falou, não, é o seguinte, fica com você, eu não quero que você manda para conta nenhuma.

07:32Eu falei, tá, mas comigo como?

07:33Ele falou, não, fica concreto contigo, você não precisa mandar para ninguém,

07:37um dia que eu precisar eu te falo.

07:39Falei, não, então tá bom.

07:41Aí eu falei assim, mas...

07:45E a porcentagem também?

07:47Então, isso, aí eu falei, tá, mas com o VIC eu tinha um valor que eu pagava,

07:54como é que eu vou acertar contigo?

07:56Aí ele falou, como é que era o VIC?

07:58Eu falei, não, era um valor fixo, percentual fixo.

08:01Eu não falei que era os 4%, porque isso é sempre um problema, quando tem intermediário,

08:06porque você não sabe quanto intermediário contava para ele que era.

08:10De repente, ele contava que era 2, 1, eu vou lá e falo que é 4, já dá confusão entre eles,

08:15e eu não queria confusão, né?

08:17Aí eu disse, ô, ministro, eu tinha meu acerto lá e tal, como é que eu faço com o senhor?

08:22Ele falou, não, comigo aqui vamos ver no caso a caso.

08:25Cada negócio que você achar que valeu, que foi importante para você, você acredita para mim lá.

08:32Eu falei, tá bom, eu vou acreditar, mas e aí?

08:34Ele falou, não, você acredita e vai ficar contigo um dia, se eu precisar eu te falo.

08:42E na realidade é que eu nunca soube se esse dinheiro era...

08:46Eu sempre achei que era dele, eu pensei que era aquela parte que o VIC falava ser dele.

08:52Eu achava que era dele, da pessoa física, pessoalmente.

08:58Ao longo do tempo, no final, quando chegou em 2014, o dinheiro foi usado todo na campanha da Dilma.

09:09Essa conversa que você se entendeu com ele foi em que ano?

09:142009.

09:152009.

09:15Aí, o governo Lula acabou em 2010.

09:21Quando acabou o governo Lula, tinha quanto na conta, você não lembra?

09:24Então, é 70 ou 80.

09:2570 ou 80.

09:26Eu acho que a do Lula, a da época do Lula parou em 70 e a da época da Dilma parou em 80, chegou em 80.

09:34E como é que foi o uso desses valores?

09:38Depois gastou toda a campanha.

09:40Mas chegou, só foi ser usado em 2014 ou antes teve algum uso?

09:46Teve duas movimentaçãozinhas que o Guido me pediu.

09:50Uma de 5 milhões para me investir numa empresa.

09:53E uma de 20 milhões que eu mandei para uma conta que um ano depois voltou.

09:57Eu não sei para que foi esses 20 milhões.

10:00Até porque um ano depois voltou, da mesma conta para o mesmo lugar.

10:04E essa de 5, eu comprei um, eu investi, eu comprei um bonde, uma debênture de uma empresa,

10:12que depois não pagou, inclusive, foi convertido em ações e perdeu o dinheiro.

10:20E foi ele que indicou que você foi.

10:21Você não sabe por que ele...

10:23Não, não sei.

10:23Qual era a empresa?

10:24Não, não sei.

10:25Ah, está nos anexos aí.

10:27Ele chamava pedala.

10:28Equipamentos esportivos.

10:29É, pedala e equipamentos esportivos.

10:30Eu acho que era um negócio de internet.

10:34Qual foi o primeiro negócio que nós fizemos com o governo Dilma,

10:43que eu fui depositar na conta,

10:45e ele falou, não, não, não, agora tem que abrir outra conta.

10:48Eu falei, por que abrir outra conta?

10:50Ele falou, não, não, não, essa conta aqui,

10:52ela é da conta do Lula.

10:56Essa aqui tem que abrir uma para Dilma.

10:58Falei isso?

10:59Isso.

10:59Aí eu falei, ué, Lula, Dilma, foi até onde?

11:01Eu fiz uma pergunta para ele, eu falei, mas vem aqui.

11:05Eles sabem disso?

11:08Curioso, né?

11:09O Lula sabe disso?

11:10A Dilma sabe?

11:10Ele falou, não, sabe sim, eu falo tudo para eles.

11:13Tanto é que sempre que eu ia lá no Ministério,

11:17sempre, não sei, mas, sei lá,

11:21quando passava um certo período, sei lá, um mês, dois, três,

11:24eu sempre pedia para tirar um extrato e levava para o Guido.

11:27Para mostrar para ele.

11:27Para mostrar quantinha, tal, não sei o que.

11:29Aí ele pegava aquilo e dizia a ele que ia mostrar para o Lula,

11:32ia mostrar para a Dilma.

11:33Ficava com o extrato.

11:34Ele ficava com aquele papel para...

11:35Tá.

11:41Ele falou, ó, aí eu fui,

11:44ele falou assim, isso aqui é do Lula,

11:46e esse aqui é da Dilma.

11:48Tá.

11:49Eu não me aprofundei se era do presidente Lula,

11:52ou se é do governo Lula,

11:54ou se é do governo Dilma,

11:56ou se é...

11:57Em 2014 ele usou o quê?

11:59Tudo.

12:00Nas duas contas?

12:01Acabou.

12:02Exatamente.

12:03Nas duas contas?

12:04Ele foi até acabar o dinheiro.

12:07E isso também eu achei muito curioso.

12:08Somando as duas tinha quanto?

12:10Em 2014.

12:10150 de dólar.

12:11150, ah.

12:12Isso.

12:13150 de dólar.

12:13Porque o dólar era dois,

12:14deu dois e pouco,

12:15deu trezentos e tantos milhões,

12:16que foi o nosso dono.

12:22Quando eu percebi que os montantes

12:24estavam indo para valores estratosféricos,

12:28de duzentos, trezentos milhões de reais de doação,

12:31eu vi que nós íamos ser a maior doadora de campanha disparado,

12:35eu fui lá no guia,

12:38eu falei, ô ministro,

12:39você está percebendo,

12:40por mais que seja legal a doação,

12:45por mais que 80% das doações que nós fizemos

12:48foi doações oficiais,

12:49estou falando 80, pode ser 70,

12:51a maior parte,

12:52a maior parte das doações foi oficial.

12:54Eu falei, ô ministro,

12:55por mais que, sei lá,

12:56a maior parte da doação é oficial,

12:59o número vai ficar muito discrepante

13:01comparado com o segundo,

13:02tanto é que ficou mesmo

13:03e foi fruto de muita crítica.

13:05Aí ele dizia, não, tem que fazer.

13:07Tá bom.

13:07Eu, nessa ocasião,

13:09eu conheci o presidente Lula em 2013,

13:12um ano antes.

13:13Até então, eu tinha estado com ele uma vez

13:15no gabinete dele,

13:17quando eu me tornei presidente da JBS,

13:20tive uma audiência formal lá de uma hora e pronto.

13:22aí eu fui lá no Lula,

13:29dizer, ô presidente Lula,

13:30eu não sei se o senhor tem a ver com isso,

13:32eu não tenho o quanto o senhor tem,

13:33como ele tinha dito que a conta era do Lula, né?

13:35Eu falei, ó, vou falar um negócio aqui.

13:37Tchau.

13:40Nós estamos fazendo a doação,

13:41nós somos o doador

13:42e essa conta nossa já passou de 300 milhões, hein?

13:46O senhor está entendendo a exposição que vai virar isso?

13:51O presidente Lula ficou olhando para mim,

13:52não falou nada,

13:53não falou nem sim, nem não,

13:54ficou um silêncio na sala.

13:56Tá bom.

13:57Eu não entendi aquilo,

13:58mas pelo menos eu dei a mensagem.

14:00Eu pensei,

14:00amanhã ninguém vai me culpar

14:02de não ter avisado, né?

14:03Vai que...

14:05amanhã eu não posso ser...

14:06Poxa, você não falou nada e tal.

14:08Avisei.

14:08Eu fui lá na presidência Dilma.

14:15Ela é candidata e tal.

14:19Eu tive com ela.

14:21E nessa ocasião que eu tive com ela,

14:22aconteceu duas coisas curiosas aqui.

14:25O dinheiro já estava ali cabando,

14:27cabando mesmo.

14:29E eu já meio segurando ali o Guido,

14:31dizendo, ô, ministro, vai acabar o dinheiro,

14:33acabou o dinheiro, né?

14:35O Edinho me aparece pedindo mais...

14:37Não, não, desculpa.

14:38É, o Edinho me aparece pedindo mais 30 milhões.

14:41O Edinho não tinha poder para me pedir,

14:44porque ele não tinha acesso à conta.

14:47Eu entendi que ele não sabia da conta corrente e tal.

14:51Aí, dizendo que era para o Pimentel.

14:53Ó, preciso de 30 milhões para o Pimentel,

14:55precisa porque precisa.

14:57Aí eu fui lá no Guido,

14:59falou, ministro, está acabando o dinheiro,

15:00acabou, como é que faz?

15:02Ele falou, não.

15:03Aí, esse negócio aí é com a presidenta,

15:06com a Dilma, isso não é comigo, não.

15:07Já não sei.

15:08Foi meio que o Guido percebeu que já tinha,

15:10ô cabano, ô cabado, vamos dizer.

15:12Eles já não tinham mais tanto esse direito de 30 milhões,

15:16porque era conta no exterior, era em dólar,

15:19o dólar oscila toda hora,

15:20então não era uma conta exata, né?

15:22O dólar 2 real, eles teriam 300 milhões.

15:252,50 seria, enfim.

15:27Ele percebeu que já estava ali no limite,

15:29cabando, e falou, ah, isso aí é problema da Dilma com Pimentel.

15:33Eu falei, ah, tá bom, então eu não, só se ela mandar fazer.

15:36Tá bom, eu estive lá na Dilma.

15:38Com a Dilma, aí não, com a Dilma, eu fui bem mais explícito com ela.

15:45E eu falei pra ela, eu contei meio que tudo disso,

15:48eu fiz, né, ó, tem duas contas, tem uma que o Guido falou que era sua,

15:54a outra era do Lula.

15:55Já acabou o dinheiro seu e o dinheiro do Lula.

15:57pra ela saber que, né, amanhã se o Lula fosse me cobrar, né,

16:01eu pensava, vai que esse dinheiro é do Lula mesmo,

16:04e eu gasto o dinheiro do Lula, né,

16:06e depois o Lula vem me cobrar e diz,

16:08ué, o dinheiro era meu, você gastou na campanha.

16:10Por isso que eu fiz questão de ir em todo mundo.

16:13E o senhor falou que era uma combinação com o Guido.

16:15Com o Guido, isso.

16:17E falou que tinha uma combinação com o 10, pra presidente Dilma?

16:20Ah, ela sabia, perfeitamente.

16:22Não, não, ela sabia perfeitamente.

16:23Lula também?

16:24Não, com o Lula eu não falei, com o Lula,

16:26eu só falei o caso.

16:28Falei, presidente, já gastou 300 milhões,

16:32eu falei do lado da exposição.

16:34O senhor tá percebendo o tamanho da exposição,

16:36porque eu conheci o Lula em 2013.

16:39Eu não tinha intimidade nenhuma com ele.

16:41Eu conheci o Lula em outubro, novembro de 2013,

16:45isso ocorreu em 2014, logo em seguida.

16:48Ah, presidente Dilma, não, eu já conheci ela mais.

16:51Eu já conheci ela mais.

16:52Mas quando foi, pra começar, pra ela ser a candidata,

16:59eu fui muito resistente, eu falava pro Guido,

17:02não, ministro, não pode ser ela, porque não tá indo bem,

17:05o país não tá indo bem.

17:05Eu fui muito resistente.

17:07Aí meio que eu criei uma intimidade com a Dilma ali,

17:09porque aí o Guido, aí eu falei,

17:11aí o Guido viabilizou que a presidenta me chamasse,

17:15duas, três vezes, conversasse comigo,

17:18pra que eu ganhasse, mesmo o dinheiro sendo deles,

17:20vamos dizer assim,

17:22eu fiquei muito falando,

17:24não dá certo, o país não tá indo bem, pô.

17:27Vai reeleger, vai ela de novo.

17:29Enfim, nesse contexto eu fiquei mais,

17:30o que interessa é que eu fiquei mais próximo da Dilma.

17:33Sim.

17:33Foi onde, com o Lula eu não falei,

17:36eu não fui expristo,

17:36eu só quis falar do valor total,

17:40lá com a Dilma, eu falei,

17:42tem as duas, gastou uma e outra.

17:45E ela sabia que era relacionado com a BNDES.

17:47Sabia, perfeitamente.

17:48Aí, é uma e outra.

17:52E ainda estão me pedindo mais 30,

17:54eu fiz a conta direitinho,

17:56gastou tanto, tal,

17:57tá meio que acabando.

17:59Se fizer esse 30 aqui, acaba.

18:01Enfim, aí ela disse,

18:02não, é importante fazer, tem que fazer.

18:04Esse e outros vídeos você vê no nosso canal,

18:08youtube.com barra o antagonista.

18:11Inscreva-se.

18:12Hahahaha.

18:13Tchau.

18:17Tchau.

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