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  • 19/06/2025
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Transcrição
00:00Olá, Antagonistas! Estamos aqui com o presidente do IBGE, Paulo Rabelo.
00:06Obrigado, presidente, pela sua presença aqui conosco.
00:08Prazer. Está na casa do Antagonista.
00:10Seja bem-vindo.
00:11Presidente, vamos começar falando do censo agro, né?
00:15Surgiu uma polêmica aí nos últimos dias.
00:17Esse censo vai sair?
00:19Vai sair. Em 1º de outubro, 26 mil recenseadores vão estar em campo
00:26ou entrevistando ou supervisionando esses trabalhos.
00:30Nós estamos muito alegres, muito felizes que conseguimos repaginar um questionário
00:35que era, assim, um questionário do sonho de qualquer acadêmico.
00:40Pergunta tudo, mas o censo não acontece nunca.
00:44E passamos para um censo que, de fato, acontece com um questionário completo,
00:49com toda a temática.
00:51Obviamente, a agricultura familiar completamente contemplada,
00:58até porque é matemático.
01:00Se você vai visitar todos, inclusive, estarão lá aqueles de característica familiar.
01:06E, aliás, são mais de 4 quintos, dependendo da definição de agricultura familiar,
01:12é mais de 4 quintos de todo o universo.
01:15Portanto, o nosso censo agro, ele diria, é muito mais agrosocial do que agroempresarial.
01:24Ele é um grande censo da realidade rural brasileira.
01:28E nós estamos muito otimistas de que, logo ao início, ainda no primeiro semestre do ano que vem,
01:35em 2018, as tabulações preliminares já estarão prontas.
01:39Já pensou?
01:40Isso é muito bacana, é muito bom e vai mudar a conceituação sobre muitos temas
01:46que hoje são apenas fruto de achismo, porque os dados estão muito desatualizados.
01:53O último teve como base a safra de 2006.
01:56Imagina quanto que esse agropecuário cresce.
02:01Não, e com um setor tão dinâmico, que nesses 10 anos, produziu tanta realidade nova.
02:08Então, essa fotografia de norte a sul do país vai ser retratada.
02:13É uma operação gigante, uma operação de guerra na paz.
02:17Nós temos zero de divulgação.
02:19Aí começamos, hoje, aqui com o protagonista, o momento zero de começar a divulgar
02:24para todos os tipos de mídia que nos ajudem a divulgar e receber bem os entrevistadores
02:32do Censo Agro, do IBGE, porque é em benefício do Brasil.
02:37E muito importante a gente destacar, presidente, se o senhor conversava com a gente aqui agora
02:40antes de começar a gravação, que vocês encontraram uma gordura ali no fazer do relatório
02:47e também no orçamento desse Censo Agro.
02:49É verdade, é verdade. Mas eu só não te chamaria de gordura, mas vamos dizer assim,
02:54um penteado com uma vasta cabeleira.
02:57Ok.
02:58E que poderia, se alguém dizer, até que está fora de moda.
03:00Aí, essa moça que tinha uma vasta cabeleira, bonita, mas muito cheia demais, entendeu?
03:08Até um pouco agressiva.
03:10Por quê? Era o questionário onde cabiam todas as perguntas, com detalhamento completo,
03:15uma espécie de Censo do Fim do Mundo.
03:17Já que o Censo nunca mais vai acontecer, deixa eu botar a próxima pergunta
03:22que o acadêmico bolou, que está cobrindo detalhes do trabalho, detalhes da conservação
03:28do ambiente, etc. Só que isso não é próprio para você repetir 5 milhões e 300 mil vezes.
03:36Isso é próprio para uma amostra de estabelecimentos.
03:39Bem menor e ainda assim de 20, 30 mil estabelecimentos, não é nem que seja pequena para ser brasileira,
03:47não é com significância municipal, mas que não pode ser repetida 5 milhões de vezes.
03:52Agora, no questionário de mais de duas horas de duração, imagina um pequeno produtor que recebe
03:57com carinho mais assim, e o entrevistador que mal foi treinado, mas ele não entende muito de agropecuária,
04:05desastre. Nós tivemos, com a dificuldade orçamentária, é como se o estresse produzisse a criatividade.
04:13É um pouco o que o Brasil está precisando fazer a partir de 2019.
04:18A partir de hoje, mas eu acho que como a pauta do presidente Temer, que já é reformista,
04:27que já é de avanço, ela já está dada, eu gulosamente já estou olhando o país desse próximo futuro
04:36e eu acho que o Censo Agro, sem querer, deu um exemplo.
04:40Não é que tenha cortado a gordura, ele refez o cabelo da moça, que ficou mais leve, mais curto,
04:50na Chanel, super na moda, ela continua com a vasta cabeleira, está completa, ela tem cabelos,
04:58mas é uma outra abordagem.
05:00Agora, uma vez que a gente tenha esse grande cadastro rural, a gente vai poder tirar as amostras
05:06e ir particularizando temas ano após ano. Já pensou?
05:10Então acabou a crise do Censo, que não tem dinheiro, que eu tenho que ganhar, receber 2 bilhões,
05:16senão eu não faço.
05:18Esse grande radicalismo ideológico que acontece, não só acontecia no Censo,
05:25mas acontece no Brasil inteiro.
05:27Ou se faz de um jeito absolutamente perfeito e de uma forma extraordinária.
05:32Vou dar um exemplo, na saúde, todos têm que ter direito a um atendimento absolutamente sensacional
05:43com quarto particular, ou seja, na lei, no sonho brasileiro, todo mundo recebe a melhor educação possível,
05:53tem até um tutor por aluno, é tudo lindo, maravilhoso, a energia elétrica chega, não há cortes, etc.
05:59E na ponta você tem um desastre completo.
06:02Que tal a gente fazer mais com menos, a gente realmente eficientizar as nossas vidas
06:09e realmente elaborar um avanço como o Censo Agro está fazendo?
06:13Aí a gente caiu de cerca de 1 bilhão e 600 milhões.
06:15Era isso, meu amor, que o Cristo ressaltasse.
06:17Então encontrou um orçamento inicial de 1 bilhão e 600 milhões para fazer o Censo Agro.
06:22Me escandalizei porque vai gastar dinheiro para fazer pergunta.
06:26Então eu combinei com o meu pessoal do IBGE e disse, olha, e sobre um pouco o protesto deles,
06:32porque eles tinham muito medo de não executar aquele questionarizão,
06:37as duas horas de questionário.
06:39E eu cago com meus botões, não, a gente vai dar uma apertada nisso
06:43e pedir 1 bilhão e 150 para o ministro do Planejamento em agosto passado.
06:49Mas na hora daquele, vamos ver, da PEC, do teto de gastos, etc.
06:54Dançamos de novo.
06:55Ou seja, a síndrome do Censo que não se realiza ia acontecer.
07:00E aí com a coisa gravíssima.
07:01E nisso eu tenho o ponto de orgulho de dizer,
07:03nós salvamos o Censo Agropecuário Brasileiro,
07:06o Censo Agroflorestal, o AgroSocial,
07:09porque esse agro que é agro tudo.
07:11Por quê?
07:13Não acontecendo este ano, não aconteceria no ano eleitoral de 18.
07:18De forma alguma.
07:18No de 19, não com o IBGE,
07:21porque 19 é preparação do grande Censo Demográfico de 2020.
07:25Então seria o quê?
07:26Em 21?
07:26Em 22?
07:28Esquece.
07:29Já seria esquecido.
07:31Então, portanto, essa é uma revolução que toda agricultura...
07:36Mas para isso vocês conseguiram aí reduzir de 1.600?
07:40E aí, mérito do Congresso Nacional em particular,
07:44de toda a Comissão de Agricultura do Senado,
07:46capitaneada e presidida pela senadora Ana Amélia,
07:49gravem esse nome,
07:51é uma senadora brasileira da qual devemos nos orgulhar,
07:56e de todos os senadores que compuseram com ela.
07:59Óbvio que o senador Eduardo Braga,
08:01do outra ponta do Brasil, do Amazonas,
08:03Ana Amélia do Rio Grande do Sul,
08:05que não cortou o que ela propôs,
08:07e na realidade fez acomodações,
08:10e do pedido, da pedida inicial,
08:11conseguiu ali liberar 505 milhões.
08:16505 milhões dá para fazer um censo?
08:18Não, vamos ter que completar um pedaço no ano que vem,
08:21com mais de 200 e poucos milhões.
08:23O orçamento, a expectativa já?
08:25É, a expectativa, mas o orçamento se vota só no segundo semestre.
08:30Só que eu acho que o governo do Temer não é doido
08:32de mandar executar o censo,
08:35ele mesmo já anunciou no Conselhão,
08:37em 1º de outubro o censo vai a campo,
08:40e depois ele mesmo não votar a complementação.
08:42De forma que ela está assegurada,
08:44eu diria,
08:46e vamos ter o melhor censo,
08:48com cerca de um gasto de 700 milhões de reais.
08:51Sobre esse 1 bilhão e 600 milhões
08:54que eu encontrei inicialmente,
08:56de um censo sonar...
08:57Menos da metade, então.
08:59Menos da metade.
09:00Prestem bem atenção como o Brasil pode melhorar,
09:04fazendo mais com menos.
09:05Essa é a minha proposta para esse futuro.
09:08Se nós começarmos,
09:09não cortando a educação,
09:11salmos muito pelo contrário,
09:12revisitando essas áreas
09:16e dizendo como eu posso ser criativo.
09:19Chama os mais jovens,
09:20compõe com a experiência dos mais idosos
09:24que queiram ainda,
09:26que não estejam ainda,
09:27que não estejam já completamente anestesiados
09:31pelo ócio,
09:34pela inércia da burocracia.
09:37De uma burocracia do setor.
09:39No IBGE, por exemplo,
09:40ela não existe.
09:41Ainda estou procurando o primeiro sanguessuga
09:44que eu ainda não encontrei.
09:46Mas há muito mau aproveitamento dos recursos
09:50à disposição do setor puro.
09:52Esse desperdício,
09:54que você chamou de gordura,
09:55acontece involuntariamente.
09:56involuntariamente.
09:58E ele é maior do que toda a corrupção.
10:02Vou dar agora uma notícia talvez triste para muitos.
10:05Ela é um múltiplo do que aconteceu com a Lava Jato.
10:10A gente fica muito escandalizado pelo aspecto ético,
10:13que sim, é gravíssimo,
10:15do desvio ético.
10:16Mas do ponto de vista do impacto orçamentário e financeiro,
10:20a grande revolução não está em prender nem sair percorrendo os corredores
10:27para pegar os bandidos.
10:29Mas também.
10:30Mas não tem a menor dúvida.
10:32O que eu estou querendo dizer é uma curiosidade.
10:35É que o grande desperdício nacional é involuntário.
10:39É o mau uso, é a má aplicação, é a falta de gestão.
10:42Na nossa vida pessoal,
10:43o tempo que a gente desperdiça, às vezes,
10:45não fazendo absolutamente nada,
10:48deixando de estudar um pouco mais,
10:50deixando de ouvir uma boa música,
10:51às vezes você joga tempo fora.
10:53E é um tempo que não volta nunca mais.
10:56Ele é provavelmente, em quantidade de horas,
10:59muito maior do que o tempo em que você usou para fazer uma besteira.
11:04Sim.
11:05Muito bem.
11:06Uma boa analogia.
11:07Presidente, também queria que o senhor comentasse
11:08com os nossos antagonistas aqui
11:11sobre o censo penitenciário.
11:13A gente teve, nessa virada de ano, em 2017,
11:16essa grande crise penitenciária
11:19que todos nós assistimos aí perplexos.
11:22E tanto se falou em número,
11:24número de presidiários,
11:26quem sabia qual era esse número exato.
11:27Ninguém sabia, né?
11:28O senhor, inclusive,
11:29deu uma entrevista exclusiva protagonista à época
11:31dizendo que, na verdade, não havia essa contagem.
11:34Essa contagem continua sendo existida.
11:36Eu entrei nesse debate nacional
11:39ao ler a preocupação que o presidente Temer tinha
11:43e ao se reunir com o presidente do Supremo,
11:46que é presidente do CNJ,
11:48e lá está, vamos dizer,
11:50o centro da preocupação com esse tema gravíssimo.
11:55E essa reunião aconteceu em meados de novembro,
11:58ressaltando a inanição de dados
12:00e que tínhamos que fazer um plano de segurança nacional.
12:03Gente, ao falar a palavra plano,
12:06pensem sempre em números, números e mapas.
12:11Se você não tiver números e georreferenciados em mapas,
12:14não estás fazendo planos.
12:16Estás fazendo um conjunto de achismos.
12:19Portanto, qual é o maior sofrimento
12:22do setor de segurança nacional e penitenciária?
12:24A falta de números confiáveis
12:27sobre essa população carcerária,
12:29sobre a condição das prisões provisórias.
12:33E é incrível, porque é algo tão básico
12:35que você está falando.
12:37Básico que a gente faria no IBGE.
12:38Eu corri lá,
12:39é obrigação do presidente do IBGE
12:41estar onde as dificuldades de números estão.
12:46E pedi uma reunião à ministra Carmen Lúcia,
12:48ela correu ali entre os dias 20 e 22,
12:51semana do Natal.
12:53Mas nós estávamos aqui em Brasília,
12:54foi por aí que nós conversamos,
12:56porque fui dizer para ela,
12:57o IBGE está pronto e preparado
13:00para ajudar a senhora
13:01a realizar esse censo.
13:03Chegamos até a fazer um orçamento básico,
13:05que não era nenhum bicho de sete cabeças.
13:07Ela disse que também ia viabilizar
13:09esses recursos.
13:09Você lembra o número?
13:11Era cerca de 18 milhões.
13:13Se comparar com esse bilhão,
13:15não sei o que,
13:15do Agro,
13:16você veja que é um censo.
13:17E íamos fazer isso,
13:18a ideia dela,
13:19a ministra Carmen Lúcia,
13:20com a ajuda da Pastoral,
13:22porque é um censo,
13:23ele tem uma peculiaridade,
13:24é um censo onde aí
13:25não posso contratar uns pós-escolares jovens,
13:33que às vezes tem como seu primeiro emprego
13:35e vão ter no censo Agro.
13:36Aliás,
13:37por acaso,
13:38os interessados procurem
13:40e o processo seletivo do censo Agro
13:43vai ser anunciado nos próximos dias,
13:45quem tiver interesse em um dinheirinho
13:47a partir de outubro,
13:49é muito interessante.
13:51Agora,
13:51no censo penitenciário,
13:53a coisa é casca,
13:54a coisa exige um carinho,
13:58um perfil próprio para o entrevistador,
14:01mas isso tudo nós iríamos superar,
14:03entrevistar essas cerca de 700 mil pessoas,
14:07conhecer-lhes a ficha
14:09e ter um panorama de fato
14:12que nos colocasse ainda em 2017
14:15preparados para anunciar, então,
14:18um planejamento nacional.
14:19Estamos em abril, presidente.
14:20Ainda dá.
14:22Então, agora,
14:22eu estou à espera de uma manifestação
14:24da ministra Carmen Lúcia,
14:26porque eu acho que dentro desse grande judiciário
14:29há muitas injunções.
14:32O Alexandre Moraes saiu,
14:34entrou o outro ministro da Justiça,
14:37uma parte importante disso
14:39passa pelo Ministério da Justiça,
14:41fato é que o IBGE está a postos,
14:44apesar da sobrecarga,
14:45tenho uma grande notícia para você,
14:47e principalmente para aqueles que trabalham
14:49em pesquisas sociais, publicitárias,
14:51a POF entra a partir de maio.
14:53Uma outra pesquisa monumental do IBGE,
14:56que é a atualização do perfil dos orçamentos familiares,
15:00chama-se POF,
15:01Pesquisa dos Orçamentos Familiares.
15:03Importante?
15:04Fundamental.
15:05Ela atualiza as ponderações do IPCA,
15:07por exemplo,
15:08para saber quanto gasta, em média,
15:10a população brasileira,
15:11nisso, naquilo, naquilo outro,
15:13mas com caderneta hiper detalhada de tudo.
15:17Portanto,
15:18todo o panorama,
15:20o universo do consumo no Brasil
15:22sai de uma pesquisa de orçamentos familiares.
15:24Isso vamos fazer no primeiro sinestro.
15:25E no momento em que o consumo das famílias
15:27está passando por uma revolução.
15:29Revolução.
15:30Então, se você junta a PNAD,
15:31são 74 mil entrevistas por mês.
15:35Quando a gente ouve falar que a Datafolha ou o IBOC
15:38fazem 2 mil entrevistas,
15:40aí tem nível nacional para o presidente da república
15:41com mais de 5%,
15:44a gente,
15:44ah, ótimo, 2 mil entrevistas.
15:46Não, 74 mil entrevistas.
15:49Portanto, o IBGE bate na porta
15:50de quase 80 mil brasileiros por mês,
15:54mais de 800 mil por ano,
15:56mais as pesquisas por telefone de empresas,
15:59são quase 2 milhões e meio
16:01de acessos aos brasileiros,
16:03a quem agradecemos.
16:04E é isso que gera a capacidade do IBGE
16:07a dar esse grande lago de informações
16:10que é usado pelas empresas,
16:13pelos cidadãos
16:14e ainda sofrivelmente pelos governos.
16:18O grande desafio é fazer que os governos
16:20planejem mais e planejem com base racional
16:24nos dados produzidos pelo IBGE
16:26e por outras fontes.
16:27E neste caso entra a segurança pública.
16:30Meu Deus do céu,
16:31nós temos que dar uma chinelada nesse assunto.
16:34Não, não, não, é incrível.
16:35Na época da crise,
16:36quando o senhor nos declarou aí
16:38que não havia esse censo
16:41e tanta gente falando,
16:42discursando,
16:43tantos especialistas dando opiniões.
16:46Achando.
16:46Mas, pelo amor de Deus,
16:47com base de número.
16:48todos os especialistas com quem conversamos
16:52e que participaram da Infoplan,
16:54que foi a nossa conferência nacional
16:58de produtores e usuários estatísticos,
17:00realizada durante uma semana,
17:01em dezembro, no Rio de Janeiro.
17:03Ela ocorre de 10 em 10 anos
17:05para a gente ter o termômetro dos usuários
17:09e também de outros produtores estatísticas e geografia.
17:12Todos na área de segurança pública foram unânimos.
17:15O IBGE tem que entrar em campo nessa área
17:17e nos dar o panorama geral.
17:19A partir daí a gente vai mapear.
17:22Olha, e poderíamos,
17:22tal como na história do senso agro,
17:25dar um salto extraordinário.
17:29Extraordinário.
17:29O Brasil bate a porta de um novo Brasil.
17:33Nós precisamos fazer uma revolução política
17:36através do voto em 2018,
17:39de forma a realmente dar uma chance
17:43de eficientizar o Brasil,
17:45de modernizar o Brasil,
17:48de tornar o Brasil mais igual
17:50dentro das suas diferenças
17:52e com os pobres em primeiro lugar.
17:55Os pobres, de fato, sustentavelmente,
17:58na preferência,
17:59tendo em vista as extremas desigualdades que ocorrem.
18:02Agora, isso só pode acontecer com planejamento.
18:05E é preciso gente séria para fazer isso.
18:08Muito bem.
18:08A gente vai finalizando essa conversa
18:09com o presidente do IBGE,
18:10Paulo Rabello,
18:11que, gentilmente,
18:13agradeço mais uma vez,
18:14o presidente fica no Rio,
18:16mas veio aqui à Brasília
18:18e bateu esse papo com a gente.
18:19Eu sei que às vezes o assunto é um pouco árido,
18:21falar de números, de estatística.
18:24Mas afeta a todos os brasileiros.
18:25Mas afeta a todos.
18:27E como é fundamental,
18:28a gente pode resumir essa conversa
18:30pontuando aqui,
18:32ressaltando o esforço que o IBGE tem feito,
18:34como o senhor trouxe para nós,
18:37em fazer uma gestão mais eficiente,
18:39fazer mais com menos,
18:42e também essa importância da gente relembrar.
18:45O censo penitenciário fica menos pobre.
18:48Na realidade,
18:49nós todos ficaremos mais ricos
18:51na medida em que bilhões e bilhões
18:54que são gastos nos juros da tívida pública
18:56e jogados fora em desperdícios,
19:00em má programação de investimentos,
19:03em servidores ociosos,
19:06aposentadorias colossais e de marajás.
19:12Esse grande conjuntão obsceno
19:15é o que faz o Brasil emperrar.
19:18Na hora que a gente conseguir afastar isso,
19:21ninguém segura a gente.
19:23Vai sobrar a corrupção ainda.
19:23A gente também tira e vai caminhando.
19:24Vai virar uma seleção do Tite.
19:27Muito bem.
19:28Obrigado, antagonistas.
19:29Até uma próxima oportunidade.

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