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  • 18/06/2025
A convidada, que só fica em Pânico quando entra pelas portas do estúdio, vai fazer o possível para mudar o nome do programa e acalmar o estresse alheio. É a psicóloga Daniella Freixo, que vai ajudar o Chiquinho Pão de Hambúrguer a encontrar a sua proteína, vai falar tudo sobre a dificuldade de encontrar amor nos dias atuais - até porque, o amor deixou de ser líquido e já entrou em estado gasoso, né? - além de, obviamente, analisar o caso de agressão infantil na festa junina do Distrito Federal. É só assistir à entrevista na íntegra, meu povo! Ou vocês querem passar o próximo Dia dos Namorados mais solitários do que a meia esquerda do Saci-pererê.

Assista ao Pânico na íntegra:
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Diversão
Transcrição
00:00Porque ela chegou no programa de hoje, nossa psicóloga predileta.
00:05Olá, meu nome é Daniela Freixo de Faria, sou psicóloga infantil.
00:10Ela que manja muito sobre assuntos familiares que afligem a mente humana.
00:15Quando você fala adolescência é toda fedida e chata.
00:19Isso é verdade.
00:19É verdade.
00:21Palmas para a doutora Daniela Freixo.
00:26Fala doutora.
00:27E aí?
00:28O que a senhora acha?
00:30Eu sei que a pauta é outra.
00:32Ah, meu Deus, lá vamos.
00:34Não, mas eu me interesso muito pela vida amorosa das outras pessoas.
00:41É?
00:42E eu acho que é o seguinte, eu tenho o seguinte pensamento.
00:46Quando todo mundo está feliz, ninguém te enche o saco.
00:49Sim.
00:49Tá.
00:50Então é muito importante que as pessoas estejam muito bem.
00:54Sempre que você fala, ai, está tudo bem, está tudo bem.
00:56Ninguém te apurrinha.
00:58Então eu quero melhorar a vida do Francisco Pão de Hambúrguer, porque ele está sozinho.
01:04Sofrendo.
01:05Você acha que é capaz de alguém que esteja nos ouvindo preencher esta lacuna no coração de PP?
01:13Nossa, eu vou dizer se é possível ou é muito difícil a gente ter uma pessoa na vida que, porque a gente quer tudo.
01:25Sim.
01:26A gente quer uma companheira espetacular, que nunca reclame na planta.
01:31A gente quer um sexo maravilhoso, aquele de subir no lustre.
01:37Uhul.
01:38E a gente quer ser cuidado.
01:40Ou seja, a gente quer muita coisa de uma pessoa só.
01:44Sim.
01:44E normalmente você se decepciona.
01:47Sim, porque é outro ser humano falha que está lá.
01:49Isso, exatamente.
01:50Por isso que tem uma passagem que eu gosto muito, que é ame a Deus sobre todas as coisas e o próximo coma a ti mesmo.
01:58Que primeiro a gente só está sustentado no lugar certo.
02:01Porque se a nossa felicidade, o nosso valor estiver sustentado em qualquer coisa passageira, não vai servir ninguém.
02:09Então, às vezes, quando a gente se relaciona com o outro para ser atendido e amado e valorizado e tudo mais...
02:17Então, mas é isso.
02:18É isso que o amor romântico, o amor romântico vem de isso para a gente.
02:22Mas aí passa a ilusão.
02:23Então, mas é o que todo mundo compra.
02:24E aí você começa a entrar no amor, na escolha, que é uma decisão de amar alguém e compartilhar da vida,
02:32que é muito mais maravilhosa do que todo esse vento inicial.
02:35Então, a decisão que o PP precisa tomar...
02:39Ou seja...
02:40É se ele quer amar alguém.
02:41Não, ou seja...
02:42Ele quer.
02:43Ele quer a vida...
02:44Mas será que tem uma exigência muito grande?
02:46Acho que não.
02:47Será?
02:47Tratando de quem é, acho que não.
02:49Ele só quer perder a vergingagem mesmo.
02:50A tabela FIP.
02:51Não, não, ele é exigente.
02:53Está pedindo acima da tabela FIP.
02:54Eu peço para que ninguém aqui diminua...
02:56É, eu também não gosto.
02:58Por favor.
02:58É difícil também diminuir.
02:59Se diminuir, ele arruma uma mais fácil, porque está grande.
03:01Não, não.
03:02Doutor Francisco Pão de Hambúrguer é um cara muito legal.
03:06Algumas ideias ruins, mas um cara muito legal que merece a experiência do amor.
03:12Você acha difícil quando a gente vai buscar o amor pensando no amor romântico?
03:19Não, eu acho que a gente busca o amor romântico, porque é uma experiência maravilhosa da percepção que a gente tem da gente através do olhar do outro.
03:27Então, mas isso acaba.
03:28Rápido.
03:29Sim, porque se você vai buscar o amor romântico, é que lhe falta amor.
03:35Exato.
03:35Por isso que a gente precisa buscar amor onde há amor do jeito que você é.
03:40E é esse amor que vai fazer você tomar a decisão de amar.
03:44E tomar a decisão de amar...
03:45Ser aquilo que você é, realmente.
03:48Autenticamente.
03:49Então, mas isso você só consegue ser velho.
03:52Sim.
03:52Demora um pouco.
03:53Eu tô numa idade que eu quero que se foda.
03:55Não, mas calma aí.
03:56Ô louco que pensa de mim.
03:59Eu tô pouco lixando.
04:01Eu também.
04:01Porque eu tô velho.
04:03Eu tô velho e quando você tá velho...
04:05Você começa a parar de se preocupar com o que vão pensar.
04:06Você fala, bicho, quer saber?
04:07Nada mais importa.
04:08Quer saber?
04:09Foda-se.
04:10Estilo Silvio Santos.
04:10Você tem mais decisão sobre quem você quer ser?
04:13Aí a gente volta lá no Victor, porque é o que eu amo.
04:15De decidir o que você vai fazer com o que acontece.
04:18Você se tornar responsável com como você vai agir nas coisas.
04:22Então, mas a minha preocupação agora é Chiquinho Pogambú.
04:25Sim.
04:25Você viu o vídeo?
04:26Eu vi.
04:27Eu já tinha visto antes.
04:29Você acha que dá certo a gente abrir o programa?
04:32Sim.
04:33Pra que mulheres...
04:35Do Brasil todo.
04:36Olha o jeitinho dele.
04:37Pra que mulheres...
04:39Já encontrei com ele outra vez.
04:40É um sorriso triste.
04:41Mas, por exemplo, a mulher de esquerda, a mulher abertamente de esquerda, é uma mulher
04:48mais amargurada.
04:50É.
04:50Né?
04:50Sim.
04:51É uma mulher que não tá muito feliz.
04:54Rancor.
04:54Uma mulher de esquerda.
04:56Ela é sempre...
04:57É que ela tá um pouco mais atrelada, às vezes, na ideia da independência e da
05:02não necessidade de um relacionamento.
05:05Então, é tão interessante isso.
05:07A mulher, ela precisa se sentir segura.
05:10Ela precisa de afeto e ela precisa de comunicação.
05:14E o homem precisa de respeito, precisa de honra e precisa de intimidade.
05:18O sexo subindo pela parede.
05:20É verdade.
05:21Mas a mulher também, não?
05:23Sim.
05:23Mas é diferente.
05:25Mas na hora que essa mulher, ela começa a tentar dar conta de tudo sozinha, o homem
05:33vai pra um lugar muito ruim, porque a verdade é que ela tá tentando suprir todas as suas
05:39necessidades de forma independente.
05:41A mulher mais de direita, ela entende os papéis diferentes e ela aceita esse lugar, que a princípio parece uma submissão horrorosa, mas na hora que você entende a porta do cuidado e a importância de todos, você descansa.
05:56Porque você não tenta mais mudar o homem, você não tenta mais se defender, você não precisa provar o seu valor, a gente sai de um espaço de competição.
06:04Então, mas...
06:05E aí a gente constrói coisas incríveis mesmo.
06:07Mas, por exemplo, que nem agora a gente tá vivendo num mundo, num mundo diferente.
06:12Não sei se é melhor ou se é pior, mas é diferente.
06:15Os homens, eu vejo isso nos elevadores.
06:19Tudo bem, vamos falar, sua posição é de um velho.
06:22Tudo bem.
06:23No retrógrado.
06:24Ah, o Emílio está no século passado.
06:27Beleza.
06:27Sim.
06:28Mas, subindo nos elevadores, você tem uma amostra.
06:32É.
06:33E o que eu vejo, mulheres masculinizadas e os homens mais femininos.
06:39Sim.
06:39Né?
06:40Homens femininos e mulheres mais masculinizadas.
06:44Por quê?
06:45Acho que a gente vem, se a gente pegar, lembra a janela de Overton, você foi ver o que que era isso, Samy?
06:50A gente falou disso há muito tempo atrás.
06:51Existe toda uma construção cultural, os meninos, né?
06:55Os irmãos, que eu adoro com o livro deles, contando dessa gigante onda de informação
07:03que vai mexendo no entendimento do que é o certo.
07:07É como se houvesse uma manobra mesmo pra que a gente pensasse mais...
07:11Lavagem cerebral?
07:12Total.
07:13Através de todo o processo cultural e tudo mais.
07:15Então, se a gente começa a observar a produção cultural e tudo o que veio desde sempre,
07:22a gente tinha um espaço muito grande do feminismo na minha geração.
07:27Não dependa de marido.
07:29O homem é quase o teu inimigo.
07:30É verdade.
07:31Em todas as produções e todas as coisas.
07:34E a hora que a gente vai na direção da atualidade, vai muito na direção de você pode ser quem você quiser.
07:40E é sobre isso que a gente vai celebrar.
07:43Só que como não há, como não havia antes, a notícia de quais são as consequências,
07:48as consequências é que a gente tem uma geração de casamentos acabando.
07:52De, no fim do dia...
07:53Muitos divórcios, né?
07:54Muitos divórcios.
07:55Homens e mulheres muito adoecidos.
07:58E no fim do dia, hoje, a consequência também vai chegar.
08:01No aspecto psicológico, na estrutura da identidade das pessoas.
08:05Então, mas, por exemplo, hoje em dia a molecada tem medo de fazer sexo.
08:10Que é uma coisa boa.
08:12Que tem lá...
08:13Como é que chama lá os caras lá que são os...
08:15O incel.
08:16O incel.
08:16O incel é involuntário.
08:18Então, o...
08:18Não, o incel tem medo.
08:20Esse é involuntário.
08:22Como involuntário?
08:23Ele não consegue a conquista.
08:25Ele não consegue...
08:25Mas ele não consegue achar uma parceira.
08:27Mas é porque ele tem medo.
08:28Não é porque ele tem medo.
08:29É porque às vezes ele é desinteressante.
08:31É, desinteressante porque...
08:32É o Chiquinho Pão de Hambúrguer.
08:33Mas ele pode ser tímido também.
08:34Não, o Chiquinho Pão de Hambúrguer não é incel.
08:36Não.
08:37Ele é esquerdo ou mágico.
08:38É, o Chiquinho Pão de Hambúrguer.
08:39Não, mas é que assim, ó...
08:41Esquerdo ou mágico?
08:41A geração atual perdeu contato.
08:45Essa coisa do online, essa coisa do tudo muito...
08:48É isso, a toque de um botão.
08:50Vocês estavam falando da rede social, né?
08:52Que agora do saírem casais.
08:55E parece um catálogo de gente.
08:57Verdade.
08:57É como se tivesse ficado um espaço de tanta...
09:01É a história do cardápio mesmo.
09:03Eu quero ser atendido em quem eu quero que a pessoa seja para mim.
09:07Isso vai intensificando todo esse funcionamento nosso humano
09:12que já é de centralidade.
09:15De eu quero do meu jeito.
09:16Se não for do meu jeito, não quero.
09:17Ninguém serve, entende?
09:18Então, perdeu-se o contato para você conhecer uma pessoa.
09:23Você se interessa como.
09:24Você conhece.
09:25Você convive.
09:26Mas hoje é muito melhor.
09:28Por exemplo, o Tinder.
09:29A gente está falando do Tinder aqui.
09:31Lógico que é.
09:31Essa questão que a turma está buscando relacionamento,
09:35pelo menos o primeiro contato via internet,
09:38será que esse não é um facilitador também?
09:41Porque hoje que a gente vê...
09:42Ontem eu recebi um vídeo.
09:44Eu vi um vídeo.
09:45De uma moça, até que fez o Big Brother,
09:48falando que foi assediada porque o cara no aeroporto falou
09:51Nossa, que sorriso lindo você tem.
09:54Entende?
09:54Então, você acha que talvez busquem essas ferramentas,
09:58tipo o Tinder, via online,
10:02para não correr esse risco?
10:04Porque sabe que as duas pessoas ali estão querendo se relacionar.
10:08Então, isso daí facilita para não ter esses problemas.
10:10de você dar uma cantada e a pessoa já te acusar de estar...
10:15E aí, está complicado.
10:18Está bem complicado.
10:20Não, se a gente for pegar os aplicativos,
10:22ok, ele te coloca numa praça pública,
10:26dando essa notícia de que você tem interesse em se relacionar com alguém.
10:31Mas o que a gente costuma ver é que,
10:33nesse mesmo lugar, eu olho para o outro,
10:36ainda de um lugar tão egocentrado,
10:39que é, eu quero que o outro já seja.
10:41Então, eu olho quase um currículo.
10:43E aí, eu vou dizer para você, ninguém serve, gente.
10:46Ninguém serve.
10:47Então, esse vazio do ninguém serve,
10:49esse vazio da coisa superficial, não atende...
10:52Amores líquidos.
10:53Líquidos.
10:54Então, mas isso aí...
10:57Oh, que chato.
10:59O que que ele fez?
11:00Fechando só.
11:01Vamos fazer um break.
11:02Break para a rede de rádio.
11:04O papo está muito bom.
11:05Doutora Daniela.
11:06Daniela com dois L's.
11:08Você viu?
11:08Freixo.
11:09Arrumei, ó.
11:09Daniela Freixo aqui no Instagram.
11:12Você pode seguir a doutora.
11:13E a gente está batendo um papo sensacional.
11:16Isso aí.
11:16Com o Samifrouxo.
11:17Estamos aqui com o Francisco Pão de Hambúrguer,
11:20com o coração vazio.
11:22Dilacerado.
11:22Não é dilacerado.
11:24É vazio.
11:24É vazio.
11:25Procurando outro hambúrguer.
11:26Não, não.
11:27O bicho está encalhado.
11:28Procurando a tantação dilacerada,
11:30é quando alguém te abandona.
11:31Mas ele falou que sofreu muito por amor.
11:34E ainda sofre.
11:35Não, ele falou que nasceu para sofrer por amor.
11:38Não.
11:39Vamos fazer o break, Reginaldo, para a rede.
11:41Vai lá, Reginaldo.
11:42Reginaldo está sofrendo com a rede.
11:43Está terrível.
11:44Doutor, a gente vai fazer uma pergunta com base no que a gente está falando aqui.
11:49Assim, de tudo que a gente falou,
11:51basicamente, hoje a gente já quer algo estereotipado.
11:54Eu quero chegar numa prateleira,
11:56pegar um produto que é aquilo que eu acho que vai me servir.
12:00Em que momento a gente começou a perder essa questão da troca?
12:04Que era a parte legal mesmo, sabe?
12:06Desde o flerte, até conhecer a pessoa,
12:08a pessoa te conhecer.
12:10E aí, num determinado ponto, você fala assim,
12:12putz, que legal, acho que dá para a gente ficar junto.
12:14Onde se perdeu isso?
12:16Então, acho que as redes sociais, elas trouxeram...
12:19Assim, a coisa vai ganhando mais velocidade, né?
12:21É tudo muito rápido.
12:24Então, o tempo, ele se tornou uma coisa tão preciosa
12:27que você pode passar duas horas no seu celular rodando.
12:32Sim.
12:33E a hora que você passa 15 minutos mergulhado num mar,
12:37nada se compara no teu cérebro, na sensação do seu corpo.
12:40Então, acho que a gente vem vindo...
12:42Primeiro, assim, eu não acho que a gente se perdeu.
12:45O ser humano sempre foi esse.
12:47Só que havia um espaço para que a gente se encontrasse
12:51e encontrasse o bem maior do que verdadeiramente é bom.
12:56E hoje, está tudo tão instantâneo e tão...
12:59Pela lógica do bem-estar imediato,
13:01lógica do prazer e lógica do desejo,
13:04que está tudo descartável.
13:05Mas sempre foi assim.
13:06Sempre foi.
13:07Só que o mercado era menor.
13:08Mas é isso que eu estou te falando.
13:09Sempre foi.
13:10O ser humano sempre foi o mesmo.
13:12Só que a gente criou agora uma estrutura
13:14que alimenta isso numa velocidade muito grande.
13:17Percebe?
13:17Que é a marketing.
13:18A propaganda.
13:19De novo, a gente...
13:20Eu lembro, você falou isso aquela vez.
13:22Eu lembro.
13:23A propaganda, ela é muito...
13:25Mas você pode estar livre disso.
13:26De jeito nenhum.
13:27Sim, senhor.
13:28Não tem como ser livre.
13:29Claro que tem.
13:30Não tem como se livrar da propaganda.
13:32Porque a propaganda, o que ela vende para a gente?
13:36Ela vende a felicidade.
13:37Todo mundo vem aqui e vende a felicidade.
13:39Você vende a felicidade através de falar
13:41não, para você ser feliz, você tem que fazer...
13:43Tem que ser minha psicologia.
13:46Se você não fizer psicologia, você vai ser um cara...
13:48Não falo nada disso.
13:48Fala, fala, fala, fala assim.
13:51Fala, fala assim.
13:53Fala, fala assim.
13:54O cara que vende carro, o cara que vende carro,
13:56fala, ó, você tem que comprar esse carro.
13:57Se você não comprar esse carro, você vai ser feliz.
13:59Aqui a gente tem um monte de produto que também vende felicidade.
14:02Calma.
14:02Então, aí que tá.
14:04Só que o que acontece?
14:05Os publicitários, eles têm uma velocidade muito maior
14:10de vender coisas para a gente,
14:12que a gente tem condição de comprá-las.
14:15Então, você tá sempre correndo atrás daquele negócio.
14:17E aí que tá a grande sacada.
14:19Eclesiastes, correndo atrás do vento.
14:21Aí que tá a grande sacada da coisa.
14:23A gente sempre tá procurando alguma coisa para ter,
14:26que é para preencher os nossos vazios.
14:28E não preenche.
14:29E não preenche.
14:30Então, a gente precisa buscar no lugar que preenche.
14:32Porque nada disso preenche.
14:34É igual aquela pessoa que procura alguém para ser feliz.
14:38Exato.
14:39Aquela pessoa, ela tá responsável pela felicidade da outra.
14:42E vai dar ruim.
14:43Sim.
14:43Como a gente também não pode, eu vejo isso muito.
14:47Muitas famílias, se a gente pegar até a propaganda,
14:50a psicologia entrou para entender a mente humana,
14:53para fazer a propaganda, para vender mais o quê?
14:56A gente começou a ver, por exemplo, na hora que a criança foi se movendo para o centro da família,
15:00o que tá absolutamente errado,
15:02a gente vê as propagandas colocando crianças.
15:04Tá na Bíblia.
15:05Entende?
15:06Tá na Bíblia é o seguinte,
15:08a família administrada pelas crianças é um caos.
15:12Total.
15:13E hoje em dia,
15:14hoje em dia,
15:16as crianças mandam no adulto.
15:18Exatamente.
15:18Manda na família.
15:19A gente precisa sair disso.
15:20A gente precisa sair disso.
15:21Por quê?
15:21Isso é bíblico.
15:22Pirilico manda no sânimo.
15:23Pirilico manda no sânimo.
15:24Nessa história,
15:25a gente vê uma propaganda.
15:26Por isso que é aquele caos.
15:27A gente vê uma propaganda.
15:28Eu me lembro dessa propaganda.
15:30Do carro.
15:30É um menino dentro do carro.
15:32Oh, bebê.
15:33Dizendo,
15:33pai, gostei, pode comprar.
15:36Quer outra coisa?
15:37Que hoje em dia é um inferno.
15:39A porra da varanda gourmet.
15:42Putz.
15:42A varanda gourmet.
15:43Se o cara comprar um apartamento
15:45sem a varanda gourmet,
15:48ele é um merda.
15:49Não é verdade.
15:50É.
15:51A mulher fala,
15:53que dê a minha varanda gourmet.
15:56Você não presta.
15:57Porque você comprou um apartamento
15:59sem a varanda gourmet.
16:01Que dê a minha varanda gourmet.
16:03E jardim de inverno também.
16:05Mas olha,
16:05a gente está tentando...
16:06A vida não é fácil não, doutora.
16:08Claro que não.
16:08Porque a gente está tentando o mais difícil.
16:10A gente fica tentando parar o mundo
16:12ou mudar o mundo.
16:13Você não vai fazer isso.
16:14Não dá.
16:15Impossível.
16:15É uma onda muito grande.
16:17Fica tomando caldo o dia inteiro.
16:19Mas você pode se colocar
16:20num lugar diferente
16:21perante tudo isso.
16:23Mas doutora, você está falando
16:23uma coisa que todos os psicólogos falam.
16:25É cada um a cada um.
16:26Que ela é psicóloga.
16:27Não estou falando cada um a cada um.
16:28O que é bom para você
16:29pode não ser bom para o outro.
16:30Não estou falando isso também.
16:30Não precisa se amar,
16:31precisa se entender.
16:32Não.
16:33Precisa chegar lá.
16:33Mas a pergunta que não quer calar
16:35é a seguinte.
16:35Não estou falando.
16:36A pergunta que quer calar
16:37é a seguinte.
16:39Pode existir uma assimetria.
16:41Por exemplo,
16:41Chiquinho,
16:42vamos supor que ele é um cara
16:43que anota cinco e meio.
16:45Isso é me agilhoso.
16:46Tudo é planilha na vida do outro.
16:48É uma planilha.
16:50Pode dizer.
16:51O tíder dele é o Excel.
16:52É aquele filme que faz a planilha.
16:54É.
16:54Então vamos lá.
16:56Vamos ver qual é.
16:56Quem tem menos risco.
16:57Chiquinho nota cinco e meio.
16:59Cinco e meio.
16:59E meio.
17:00Ele é um cara cinco e meio.
17:01O mercado enxerga ele
17:03com cinco e meio.
17:04Tem uma bela de uma barriga.
17:05Ei, respeita.
17:06Hábitos destrutivos.
17:07Não, mas pera lá.
17:08Pera lá.
17:09A mulher,
17:10a mulher já é o patrimônio.
17:13Sim.
17:13Por si só.
17:14Por si só.
17:16O homem tem que ter dinheiro.
17:17Tem que ter poder.
17:17Ai, eu sei.
17:18Mas eu tô falando cinco e meio
17:20com o poder.
17:21Com o poder,
17:22ele é cinco e meio no mercado.
17:23Então, ele é rico.
17:24Caramba, se ele fosse pobre,
17:25ele seria zero.
17:26O homem rico não tem barriga.
17:28Sim, mas ele é cinco e meio.
17:29Tem umas ideias
17:30nem sempre muito lógicas.
17:31Ele é de esquerda.
17:32Isso.
17:33Aí, talvez,
17:34ele esteja mirando
17:36em umas mulheres nove,
17:38em umas oito e meio.
17:39Que tá certo.
17:40Não pode ser que ele tá
17:41fora do espectro.
17:43Tá pedindo acima da tabela FIP.
17:45Deixa eu ver uma coisa.
17:46Eu quero...
17:47Ai, meu Deus.
17:48Por favor, doutora.
17:48Sim, senhor.
17:49Você tá nos auxiliando mais.
17:50Não, gente, a pauta nem era.
17:51Eu sei, mas pera lá.
17:53Pera lá.
17:53Pera lá.
17:53Deu Chiquinho pra falar com a gente aqui.
17:55Pera lá.
17:56Calma, doutora.
17:57Calma.
17:58Vamos avaliar.
17:59Eu peço pra que coloque o trecho.
18:00Eu vou dar até tempo
18:01pra que coloque direito.
18:03Direito.
18:04Com o trecho,
18:05com a voz.
18:07Sim.
18:07Com o áudio.
18:08Ah.
18:09Do Chiquinho falando com a...
18:11Com a...
18:12Como é que ela chama?
18:13Ele tá tentando cantar ela.
18:16De uma forma tímida.
18:17Então, vamos ver.
18:18É, eu já vi essa frase.
18:19E eu peço pra que você também,
18:20audiência,
18:22note.
18:22Vamos entrar no coração do Chiquinho.
18:25Depois você tem que dar a nota dele.
18:26Por favor, roda aí, por gentileza.
18:27Eu não vou dar a nota dele.
18:28Vamos lá, vamos lá.
18:29Sim, eu acho que eu nunca vou
18:31conseguir
18:32concretizar
18:35um amor recíproco.
18:37Pepe, não fala uma coisa dessa.
18:39Aquela paixão que aparece
18:40arrebatadora
18:41quando você vê, por exemplo,
18:42na recíproca,
18:43aquele amor que você tem
18:44por alguém que se sente
18:45na recíproca.
18:45Ou seja, eu nasci pra sofrer por amor.
18:47Não fala isso, Pepe.
18:49Claro que não vou estar sofrendo
18:50por amor, Pepe.
18:51Já sofri mais, mas
18:52eu sempre tô sofrendo por amor,
18:54sabia?
18:54Minha paixão com uma certa facilidade, né?
18:55Eu vou sair daqui apaixonado.
18:57Ele dá uma cantada.
18:59Então, mas vejam, vejam a técnica.
19:00Eu fiquei até emocionada, Vitor.
19:02Então, mas você viu...
19:03Tá caindo no golpinho dele?
19:05Não, não, não, mas é um sedutor.
19:07Então, mas a doutora tá caindo.
19:08Sim, percebam, percebam que a apresentadora,
19:12ela fala com ele com voz de criança.
19:15Ela quer cuidar...
19:15Exato.
19:15Tempidinho.
19:17Tá toitinho.
19:18Volte, por favor.
19:19Passe mais uma vez
19:20pra que a gente tenha certeza.
19:22Por gentileza, mais uma vez.
19:24Olha, olha só.
19:25É claro que não vou estar sofrendo por amor, Pepe.
19:28Já sofri mais, mas
19:29eu sempre tô sofrendo por amor, sabia?
19:31Minha paixão com uma certa facilidade, né?
19:32Eu vou sair daqui apaixonado.
19:34Ó a piscadinha.
19:36Piscadinha.
19:37A piscadinha.
19:38Sensacional.
19:39Posso dar um exemplo dessa questão?
19:42Ela falou ele de uma forma que, assim,
19:44ela iria com ele pro Beto Carreiro,
19:47mas não iria pro motel.
19:49Ah, não sei não.
19:50Porque ele é cinco e meio, ela deve ser nove.
19:53Ah, pelo amor de Deus.
19:55Não sei não.
19:55Tá toitinho do Pepe.
19:57É frouxo.
19:57Nossa.
19:58Hein, doutora?
19:58A senhora acha que a gente pode...
20:02Você acha que a gente tem condições?
20:03Você acha que a gente tem condições
20:05de arrumar uma mulher para o Chiquinho Pão de Abulho?
20:10Eu já tô começando a desistir.
20:11Por quê?
20:12Eu não sei.
20:13Tá difícil.
20:14Eu acho que ele tá tentando...
20:18Ele tá tentando seduzir a apresentação.
20:21Sim, ele faz uma vozinha.
20:22Ele pode ser um calhorda.
20:24Pode ser.
20:25Pode ser.
20:26Ele pode ser um calhorda.
20:27A gente não vai se responsabilizar por isso.
20:29E pode estar enganando a população.
20:30Eu também acho.
20:31Contando isso, ela é triste.
20:32Não, eu gosto...
20:33Eu acho que quando a gente se coloca vulnerável,
20:37eu acho que é uma riqueza e uma possibilidade de encontro.
20:40Ele começou bem.
20:42Ele tem uma dor.
20:43Ele tá falando da dor que ele experimentou.
20:45Cachorro pedindo.
20:45Mas se não é engana trouxa?
20:46Na vida.
20:47Não acho.
20:48Eu achei.
20:48Doutora, no ar.
20:49Você acha que o cara vai se expor assim no ar?
20:51A hora que ele trata do apaixonamento como...
20:55Então, aqui, em cinco minutos, eu vou sair daqui apaixonado.
21:01Conversinha.
21:01Assim, ele acaba colocando o próprio encontro num lugar meio rápido.
21:07Então, mas vamos lá.
21:08Entendendo o que eu tô falando?
21:09Sim, sim.
21:10Eu só tô tentando ser gentil.
21:11Ele devia falar...
21:12Não, não seja.
21:13Calhorda.
21:13Sem gentileza.
21:14Calhordão.
21:15Não, não.
21:15Seja objetivo.
21:16É meio que...
21:17Então, e aí?
21:18Sabe assim?
21:19Ele tá querendo comer gente, falar o português correto.
21:22É, eu não vou falar isso.
21:23Mas assim, conhecer a pessoa...
21:25Anota, doutora.
21:26Eu tô querendo comer gente.
21:28Se dedicar...
21:29É tempo.
21:30As pessoas não querem usar o tempo.
21:33É tudo muito rápido.
21:34Bola na rede, né?
21:35É.
21:36Então, mas faz parte do ser humano a gente seduzir.
21:41Por quê?
21:42Porque a gente quer ser querido.
21:43É.
21:43Seduzir.
21:44Não é?
21:44A gente quer ser amado.
21:45O ser humano quer ser amado.
21:46Pô, você quer ser incluído.
21:48Então, mas se você faz o tempo inteiro pra receber, a realidade, e isso é um aprendizado
21:53duro, é que você não tá amando ninguém.
21:56Eu, durante 40 anos da minha vida, eu fui a pessoa que tinha que dar conta, que fazia,
22:00que tinha que ajudar aqui, tarará, tarará.
22:01Com 40, quando eu tive meu encontro com Deus, que foi muito forte, eu entendi que eu nunca
22:07tinha amado ninguém.
22:08Era tudo sobre mim.
22:10Esse lugar é oco.
22:12E eu lembro que a minha primeira oração de verdade foi, Deus, eu não quero mais ser
22:18essa pessoa, porque eu me dei conta, era uma vergonha, eu me dei conta de que eu nunca
22:22havia me dedicado sem ter sempre o interesse de receber a migalha, porque isso é toda uma
22:27vida de migalha.
22:28E a hora que eu fiz essa oração, eu falei pra ele, me ajuda a ser diferente, porque
22:33eu não sei ser diferente.
22:35Porque a gente tem um vazio da existência, então a gente passa a vida inteira tentando
22:40tampar esse vazio, concluindo que a gente precisa ser de tal forma, ou fazendo coisas
22:45pra que a gente tente tampar onde não tampa.
22:48E no tempo, foram nove meses, Deus foi me tirando desse lugar, e foi muito difícil,
22:54porque as pessoas estavam muito habituadas a isso.
22:57E a hora que eu entendi que a sustentação e que me ama assim, merecidamente, não é
23:02no meu mérito, não é porque eu sou uma boa menina, nada disso, que é a cruz de Cristo,
23:06a hora que a gente entende isso, você começa a aprender a amar alguém, de verdade.
23:13E aí você começa a entender que é possível, porque você já é amado, amar alguém,
23:17sem estar pensando que, não, mas eu tô me esforçando, então eu tô fazendo, então
23:21eu tô isso.
23:22E as coisas vão sendo transformadas.
23:25Então eu não sou a favor do, ah, então tem que ser tudo do meu jeito.
23:28Não vai ser, mas vai ser muito melhor, porque o nosso jeito, de verdade, ele é tão empobrecido,
23:34ele é tão mesquinho, ele é tão raso, que a gente vai se surpreendendo na vida, dentro
23:41das nossas, eu fico até emocionado, dentro das nossas famílias, dentro das nossas relações,
23:45dentro da possibilidade, ao invés de estar sempre sendo servido, por esse cardápio,
23:50nessa exigência enorme, a gente começa a servir.
23:52Mas isso é a sociedade, a sociedade que nos faz assim.
23:56Mas a gente tem a regra, a regra é essa.
23:59Mas você tem escolha, entende?
24:01Não.
24:01Você tem escolha.
24:02Tem escolha, mas a regra...
24:05Mas isso, o mundo é esse.
24:06A regra é cruel.
24:08O mundo funciona assim.
24:09Então, eu tenho o seguinte pensamento, o mundo é muito cruel.
24:14Muito.
24:15Mas a gente tem que fingir que não é.
24:18É.
24:18Mas você pode...
24:20Você finge que não é e segue.
24:21Você precisa fingir que não é, acho que a gente precisa estar atento com discernimento,
24:25muito esperto, para que você cuide do que a gente... a gente só pode cuidar do que a gente faz.
24:30Então, por isso, mas é o que você está falando.
24:34Na verdade, todo mundo só está preocupado consigo mesmo.
24:38Exato.
24:38Não tem ninguém que...
24:39Não.
24:39Às vezes, quando você está bem, que você faz sucesso, vê um cara bate nas tuas costas,
24:43fala, sou seu amigão, porque ele tem algum interesse em relação a você.
24:46Ele quer subir nas suas costas.
24:47Exato.
24:47O mundo é assim, mas o ser humano, mas isso é da natureza humana.
24:50Exato.
24:50Tem que entender que a gente é...
24:52Exato, exatamente.
24:52Mas por isso que a gente precisa cuidar muito da intenção com que a gente faz as coisas.
24:56Sabe, você vai fazer alguma coisa, checa.
24:58Eu estou fazendo isso porque eu quero tal coisa, porque eu estou esperando, porque eu estou...
25:01Não vai desse jeito.
25:03Então, mas é...
25:04Cuida para ir de outro jeito.
25:05É o conhece a ti.
25:08Exato.
25:09Quando você conhece a ti, você resolveu 99...
25:12E o ponto é, qual que é a nossa história, que a gente falou isso da outra vez, que até
25:18a Madeleine perguntou, Dani, mas hoje os pais tentando acertar, eles só erram, blá, blá, blá, blá.
25:23O que está acontecendo?
25:24A gente achou que a gente está tratando de um ser humano, nossos filhos, diferente do
25:29que a gente é.
25:30Não, é a mesma coisa.
25:32Nós somos assim quando seres humanos.
25:34E a hora que a gente entende isso, a gente não está educando comportamento.
25:38A gente está educando um coração.
25:40Só que a nossa experiência como adultos, que a gente até tinha essa história do que
25:44aconteceu na festa junina e tudo mais.
25:46Do pai que bateu.
25:47O pai, a gente tem como adultos, pais e mães, a maior, e a frase que você terminou a última
25:53vez que eu vi, que foi, ser pai é a maior experiência humana que a gente experimenta.
26:00Aventura nossa.
26:01Aventura nossa.
26:01Mas essa experiência em maior aventura te bota vulnerável de um jeito que você nunca
26:07experimentou.
26:08Porque um filho doendo é uma dor que você experimenta dilacerante.
26:13Então, dá para olhar pela porta da misericórdia para esse pai?
26:18Dá.
26:19Então, mas você sabe qual é o erro, né?
26:21O erro é que o ser humano hoje tem poucos filhos.
26:24Quando tinha muitos, quando tinha muitos, quando tinha muitos, que nem foi.
26:30Não, não é que você perdia um, vai.
26:32Não, antigamente, perdia um.
26:34Perdia.
26:35E tinha, e falava, esse aí é fraquinho.
26:38Esse aí não é vindo, mas eu tenho um médico.
26:42Então, como a sua prole, mandar um beijo para o meu pai.
26:46É mais um conhecimento estatístico.
26:47Claro.
26:48Você vai de vez que eu sou.
26:49Você está querendo fugir das métricas, mas tudo que você fala é isso.
26:53Não, não, tudo bem.
26:54Não, provavelmente, provavelmente, esses pais aí que estão nessa festinha, que é colégio particular, né?
27:01Você tem um filho.
27:01Colégio particular já é uma porcaria, porque, puta, é tudo mais ou menos...
27:06Sim.
27:06É tudo muito gostosinho.
27:07É tudo muito gostosinho.
27:08É tudo muito...
27:10Muito preparadinho.
27:11É, é muito...
27:11Não, mas calma, tem uma oportunidade entre as crianças.
27:14Não, calma.
27:15Aí você vê ali.
27:17Provavelmente, ou é filho único, ou tem dois só.
27:20É.
27:20Então, aquilo para o cara é só...
27:23É tudo.
27:23Se ele tivesse cinco, seis filhos...
27:25É o único alecrim.
27:26É o único bibelô.
27:28O irmão que você tem que tomar conta.
27:30Ô, irmão, vai lá.
27:31Chama o seu irmão mais velho.
27:32Vai lá, bate no mulé.
27:33Vai lá, rebenta o cara.
27:34Não, faz todo sentido.
27:34Se ele tivesse cinco filhos, ele nem tinha ido na festa.
27:37Eu sei.
27:37Você tem quantos irmãos?
27:38Eu tenho uma irmã e tenho duas filhas.
27:41Mas eu perdi um bebê no meio.
27:43Mas é família pequena.
27:45É pequena.
27:45Família de quatro, cinco...
27:47Puta, não tem isso.
27:47Não, mas sabe o que é interessante dessa história?
27:50Às vezes, a gente viu, né?
27:52Vilanizar um menino de quatro anos, vitimizar.
27:54E essa é a estrutura do nosso pensamento.
27:56A gente tende a vilanizar, vitimizar.
27:58E aí, todo mundo entra para salvar.
28:01E, às vezes, acaba cometendo um espaço de violência mesmo.
28:05Ali existem, e o ser humano é esse, que tem temperamento.
28:11Então, normalmente, nessa idade, não existe bullying com quatro anos de idade.
28:14Não existe alguém formado para maquinar fazer um bullying.
28:18Não tem um cérebro finalizado.
28:19Você está falando das crianças, né?
28:20Das crianças.
28:21Existe uma criança que não lida ainda com frustração.
28:24E existe o temperamento.
28:26Então, vai ter a criança que...
28:28Eu quero pegar essa caneta agora.
28:29E eu só decidi isso na minha cabeça.
28:31Temperamento sanguíneo.
28:32É temperamento sanguíneo.
28:33É, eu gosto mais do dominante e do impaciente.
28:35Eu vou lá e arranco a tua caneta.
28:37E aí, se você tem esse temperamento, você vai arrancar de volta.
28:39São quatro temperamentos?
28:40É, são quatro forças.
28:41Tem o fluido, o que vai se ajeitando.
28:45Não, tem, tem.
28:46Tem o Delon.
28:46Não, é assim.
28:47Tem o...
28:47Tem o...
28:48Não, eu gosto...
28:49Eu uso uma outra ferramenta.
28:50Tem o Triste.
28:51A gente tem dominância, extroversão, paciência e análise.
28:56O Sammy é um altíssimo analítico.
28:59O Sammy é doente.
28:59Não, ele só tem análise alta.
29:01Ele não entra em nada.
29:02São formas de funcionar.
29:03Aí, pensar.
29:04O que é interessante nas escolas é que a gente vai ver, na infância, uma criança
29:09dominante e impaciente, ela quer o resultado e ela é rápida pra isso.
29:14E uma criança paciente e não dominante, ela quer que alguém lidere.
29:19Então, é muito comum a gente ver essas duas crianças juntas.
29:22A gente chamava frouxo na minha época.
29:23E, de repente, essa criança dominante te empurra da cadeira porque quer sentar.
29:29Que é onde se forma o grupo.
29:31Mas existe aprendizado.
29:32A dominante precisa baixar a bola e frear a primeira resposta.
29:36E a criança, que é mais paciente, precisa aprender a se posicionar.
29:38Isso é viver em sociedade.
29:40Exato.
29:40Exato.
29:40Quando o adulto vai lá e quer tirar da dor e quer resolver, ele está impedindo que
29:46o dominante baixe a bola, aprenda a baixar a bola e que o baixa dominância se posiciona
29:53e aprenda a se posicionar.
29:54Os adultos precisam ajudar isso a acontecer e não tentar salvar, porque daí realmente
30:01o desenvolvimento não acontece.
30:02Na minha época, se apanhasse na rua, apanhava em casa.
30:06Surra em dobro.
30:07Surra em dobro.
30:09Na minha não.
30:10Doutor Mal.
30:10Emílio, posso só falar uma coisa?
30:12Eu preciso terminar o programa.
30:13Segunda-feira.
30:15Eu sei que o papo está muito bom.
30:17A doutora sempre simpática.
30:19Sempre.
30:19Sempre trazendo ensinamentos pra gente.
30:22audiência estupenda.
30:24Sim.
30:25A audiência foi...
30:27Aliás, muito obrigado.
30:28Estamos em primeiro lugar na TV, no rádio, no Brasil inteiro.
30:32Muito obrigado pela sua audiência.
30:34E tamanha audiência que a gente não vai trabalhar amanhã nem depois.
30:38E aí?
30:40Como prêmio.
30:41Como prêmio a nós mesmos.
30:43Isso.
30:44A gente não vai trabalhar.
30:45Eu queria dar um presente, posso?
30:46Claro.
30:47Opa, sempre.
30:47Eu criei um cupom pra quem entrar no meu Instagram, tá no meu Stories, pra quem quiser
30:52fazer o curso Educação Infante Online, entra no link.
30:56Eu criei um cupom, estava no pânico.
31:00Quem quiser aprender realmente a usar tudo isso que acontece, que é difícil, porque
31:05a gente sente dor e medo quando vê um filho doer, mas quiser se preparar pra usar tudo
31:10como oportunidade, tem 50% de desconto pra vocês.
31:13Até meia-noite.
31:14E tem essa maravilhosa doutora aqui, simpática, muito legal.
31:20É, doutora.
31:21Você não é doutora?
31:21Não, não sou.
31:22Onde que é?
31:23Doutora psicóloga.
31:24Doutora psicóloga.
31:25É, psicóloga.
31:25A Daniela, entra lá no Instagram dela, lá tem todo o caminho.
31:28É Daniela com dois L's Freixo.
31:31Não tem nada a ver com o Freixo lá do Rio de Janeiro.
31:34Não.
31:34Não, ainda bem.
31:36Puta, como esses caras são chatos.
31:39Tudo leva por trás mesmo.
31:41Tchau, pessoal.
31:42Tchau.

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