Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • 21/05/2025
O vídeo desta quarta (21) é perfeito para você que acha que desenho deveria ser uma desanimação e que o sanduíche infantil do Ronald deveria ser chamado de McLanche Infeliz! Os convidados vão mostrar que não existe motivo para ficar em Pânico (só quando participam do melhor programa de humor do Brasil), ao diferenciar a depressão da tristeza e alertar para as principais causas da infelicidade atualmente.

Assista ao Pânico na íntegra:
https://youtube.com/live/hRhtH3GKnR0?feature=share

Canal WhatsApp Entretê:
https://whatsapp.com/channel/0029VaeCbOCDjiOZ3gtYeh3R

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
http://www.youtube.com/panicojovempan

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/programapanico/

X (Twitter):
https://x.com/programapanico/

Instagram:
https://www.instagram.com/programapanico/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@programapanico

Threads:
https://www.threads.net/@programapanico

Kwai:
https://kwai.com/@ProgramaPanico

#JovemPan
#Pânico

Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Eu tô vendo uma tristeza das pessoas na rede social, é um olhar pro horizonte, você vê que as pessoas estão cada vez mais desoladas.
00:09Se o padre está em depressão, imagina a população que não tem Deus no comando.
00:16Por que que as pessoas estão nessa situação?
00:19Eu pergunto isso, se tem alguma relação da dopamina, do cara tá muito viciadão naquilo e se isso contribui para o cérebro ficar mais doente.
00:30É, tem dois vieses de análise, né?
00:31Eu vou falar sem ser da doença, o Guido fala mais da doença, porque ele é psiquiatra, sabe mais que eu sobre isso, tem mais propriedade.
00:36Mas a velocidade informacional hoje nos coloca numa posição, Dani, de necessidade de um conforto muito rápido,
00:44de uma recompensa muito rápida e de autorresponsabilidade completamente inexistente.
00:50Então as pessoas hoje, elas querem fazer tudo o que elas querem fazer sem ter responsabilidade nenhuma sobre seus atos.
00:55E só tem um tipo de ser humano que consegue fazer isso, né? Que é um bebê recém-nascido.
00:57Ele caga na sua cara e você fala, ah, que maravilha, cague de novo, meu filho.
01:01Então as pessoas têm que começar de verdade a se adultizarem.
01:05Eu tô pensando em criar uma creche de adulto, pra ver se a gente começa a tomar conta disso.
01:09Mas em contrapartida, tem o viés também genético, que por mais que a pessoa esteja bem, esteja com grana, a doença pode aparecer, né, doutor?
01:17E aí a importância de definir e distinguir o que é tristeza do que é depressão.
01:22Esse ciclo de comparação, superexposição, super informação, frustração, ele sobrecarrega o cérebro.
01:32O cérebro, ele não consegue processar tanta informação.
01:36E aí existem as pessoas que vão ficar com aquela tristeza existencial, aquela sensação de insatisfação pessoal.
01:44Mas tem aquelas pessoas que vão ter uma mudança no funcionamento do cérebro.
01:48E aí a gente vai passar pra medicina, que é a mudança química, a mudança inflamatória, a mudança da qualidade da comunicação dos neurônios.
01:56E aí não é só tristeza.
01:57Aí a gente tem o que? Um cara que ele não gosta mais de fazer nada, ele tá triste o tempo inteiro, ele tá desanimado, ele tá pessimista, ele tá cansado, ele não dorme bem, ele não consegue mais raciocinar direito atenção, constração, memória diminuídas, insegurança, medo excessivo.
02:16E aí esse ser humano, ele tá diferente...
02:18Isso é depressão.
02:19Isso é depressão.
02:20Aí é diferente do cara que tá triste.
02:23E aí envolve sim aquela sobrecarga dopaminérgica, estresse o cérebro, e aí acontece um conjunto de desregulação no cérebro, que a gente pode resumir como uma desregulação química.
02:35Mas esse ser humano aí, ele já precisa de tratamento.
02:38Isso acaba gerando um círculo vicioso, né?
02:40Porque o cara tá nesse círculo inteiro, mas ele janta miojo com Coca-Cola.
02:44Bom, então gera um ambiente obesogênico também, não só físico, mas mental também, né?
02:50Obesogênico.
02:51E aí tu vê que, no caso da depressão, então, tem que ficar claro isso aqui.
02:56Qual que é a câmera que eu olho aqui?
02:58Tem várias.
02:59Pode olhar pra cima, que tem um drone.
03:01Aqui, ó, você que tá escutando a gente.
03:02Depressão, gente, é bem diferente de tristeza.
03:06Tristeza é a alma ficar sofrendo.
03:09Depressão é a alma ficar doente.
03:10É diferente.
03:12E aí, o que acontece aqui?
03:13Aí tem a confusão, né?
03:15O ser humano lá que tá com depressão, ele pode ter alteração de apetite e em geral tem.
03:20Então, mas isso aí, doutor, também é uma defesa da pessoa.
03:23Porque, por exemplo, se eu estou triste, se eu chego pra você e falo, eu estou triste, doutor, é uma coisa que é minha.
03:30Se eu falar, eu estou com depressão, estou doente, me dê um remédio.
03:35Quando você usa a depressão pra dizer que é sua tristeza, você tá querendo um remédio.
03:43Você tá tirando a responsabilidade de você, ou não.
03:46Aí o médico que tem que ser bom pra determinar se tu só tá triste e tu não precisa de remédio, ou se tu...
03:54Não, mas se eu chego no médico e falo, doutor, eu estou deprimido.
03:57Tem remédio pra quem tá deprimido.
03:59Tem remédio.
03:59Agora, pra quem tá triste, não tem remédio.
04:01Ou tem remédio.
04:03Depressão.
04:03Tô na fossa.
04:04Na minha época era fossa.
04:05A fossa.
04:06A fossa.
04:06Tô na fossa.
04:07Fossa não é depressão.
04:09Então, mas hoje em dia não se confunde muito isso?
04:12Se confunde, se confunde.
04:14E aí, bom, foi no médico, tenho depressão.
04:17O que é que eu vou fazer como médico?
04:18Eu vou fazer uma avaliação diagnóstica.
04:20O psiquiatra, turma, é igual a qualquer outro médico.
04:23Ele tem que fazer um exame do estado mental do indivíduo.
04:27Lá no pneumologista, o cara pede pra tu respirar e soprar no negocinho lá,
04:31e escuta pra ver se tem enchear-se no pulmão.
04:33O psiquiatra, ele vai avaliar as tuas funções mentais.
04:37Ele sabe o que é depressão e o que não é.
04:39E o que é tristeza, exatamente.
04:40Ô, doutor, mas assim, a tristeza, vamos supor, o cara só tá triste,
04:44que nem o Emílio falou, o cara tá na fossa.
04:47Esse período que ele tá triste, isso pode desencadear uma depressão, algo do tipo?
04:52Boa pergunta.
04:53Oi, aí eu que passei pra ele.
04:54Foi.
04:55Passou, passei.
04:56Eu escrevi pra ter papel pra ele.
04:58Sai daqui, barrigu.
04:59A depressão, ela é desencadeada por uma combinação de fatores,
05:03que pode incluir uma predisposição genética, como qualquer doença,
05:08ela vai incluir estressor externo ou interno,
05:13aí pode incluir outras doenças, desequilíbrio hormonal,
05:16abuso de substância, burnout no trabalho e por aí vai.
05:20Então, na grande maioria das vezes, os primeiros episódios depressivos,
05:25eles são desencadeados por estresse.
05:28Perfeito.
05:29Então, o cara começa a sofrer, lá numa camada psicológica e emocional.
05:34E a partir de um determinado momento, esse sofrimento vai lá e impacta o hardware lá,
05:39que é o nosso cerebrão.
05:41E ali o cérebro fica inflamado, desequilíbrio alquímico,
05:45as conexões dos neurônios não funcionam tão bem, que é a neuroplasticidade.
05:50Aí não cresce neurônio novo e aí o cara passa a funcionar diferente.
05:56O cara, o espelho fica embaçado, tu não consegue mais te enxergar como tu é.
06:00Baixa autoestima, insegurança, medo excessivo, negativismo, tu enxerga a vida mal.
06:08O cérebro processa tudo que a gente pensa e sente.
06:10O cérebro tá funcionando mal, todas as nossas funções ficam distorcidas.
06:16Boa.
06:16E a depressão, ela é muito parecida com a obesidade no quesito que o Guido tava falando.
06:20Ela tem um caráter genético muito forte, mas o caráter ambiental chega a falar mais alto que o genético.
06:24Então a gente tava até conversando antes.
06:26Não é porque uma pessoa vai ter um estilo de vida,
06:28porque dieta, uma palavra bem do grego, significa estilo de vida.
06:31Todo mundo aqui dá dieta, até o morgado.
06:33Eu tô.
06:34É ruim.
06:34Principalmente.
06:35estilo de vida, mas tá de dieta.
06:36Certo.
06:37Se eu tenho um estilo de vida que não é obesogênico ou não me induz a ter o desenvolvimento
06:42de uma doença chamada depressão, como a gente tá discutindo aqui,
06:45mesmo que eu tenha o caráter genético de depressão, diminui a probabilidade desse acometimento da doença.
06:49Entende?
06:50Certo.
06:50Então o ambiente que a gente tá vivendo hoje, com essa velocidade informacional,
06:54com essa ausência de autorresponsabilidade, com essa musicalidade, por exemplo,
06:58eu fiz um post hoje de um compilado de artigos que eu tava lendo,
07:01de como a música molda o caráter.
07:03Principalmente na faixa etária, dos 17 aos 25, elas ficam registradas como marcas, cicatrizes emocionais.
07:10A nostalgia que a gente sente quando lembra de uma música daquela época,
07:14qual a nostalgia que essa galera vai sentir hoje, Emílio?
07:16Senta na minha troca, te peguei atrás da pote azul.
07:20Essa geração tá sendo moldada, o caráter dela, as habilidades emocionais,
07:24como eu vou lidar com a tristeza, também vendo quem são as pessoas que me influenciam
07:29e que eu admiro hoje em dia.
07:31Isso é muito complicado.
07:32Isso gera um ambiente que induz a depressão, que induz a uma obesidade mental
07:36e isso gera o que a gente tava conversando antes.
07:38Tem um caso, tem vários casos de atletas que supostamente têm um treino físico
07:44com alguma intensidade, têm uma alimentação supervisionada
07:48e que ficam em depressão.
07:50A gente pode lembrar do Whindersson Nunes,
07:52que apesar de não ter uma carreira longa como atleta...
07:55Mas a charuta também, né?
07:57A maconhona, o dedo de gorilha.
08:00Mas você também tem o...
08:01O cara dá uma...
08:02Você tem o Luan, que foi jogador do Corinthians,
08:05foi o melhor da América em determinados libertadores
08:08e cada vez mais tem pelo menos episódios disso, sim.
08:12Em tese, o que você falaria?
08:15Bom, eles têm depressão, mas ainda assim seria muito maior a chance se o número...
08:22É que o estilo de vida, Sam, ele não impede o acometimento da doença.
08:25Ele diminui a probabilidade.
08:27É tipo investimento, por exemplo.
08:28Estou com um negócio massa pra ganhar dinheiro aqui.
08:30Certo.
08:30Cada um vai me dar 10 mil reais e eu vou jogar tudo na mega da virada.
08:35É possível que ganhe?
08:36É.
08:37É provável?
08:38Não.
08:38Então, a gente tem que trabalhar no ramo da saúde também com probabilidades.
08:41Por quê?
08:42Diagnóstico certo só tem um.
08:44Prognóstico tem uma cacetada.
08:46Ele pode trabalhar de um jeito completamente diferente do outro médico
08:48e os dois estão corretos.
08:49Então, quando eu pego um Whindersson nesse caso específico,
08:52a gente pode também inverter o viés.
08:54Ele é uma exceção de uma pessoa que tem um estilo de vida.
08:57Mas o Mamá do FMS, por exemplo,
08:59ele está salvando literalmente a vida desses influencers, cara.
09:01Que estavam esquecidos.
09:03Tinha uma influência que estava dentro de uma clínica psiquiátrica,
09:06internado,
09:07e foi salvo porque foi pro FMS lutar.
09:09Então, o esporte é um balizador de caráter.
09:13Porque dentro de uma competição esportiva,
09:15seja lá qual for,
09:16não tem dinheiro, irmão.
09:17É tu contra tu e contra o outro ali.
09:20Então, ganha quem é o melhor mesmo.
09:21Então, pra ganhar grana hoje no mundo, por exemplo,
09:24é mais fácil ficar milionário do que meter o shape.
09:27Porque pra ficar milionário,
09:28eu consigo delegar quantas pessoas trabalhando aqui.
09:31Agora, pra correr na esteira, é só tu.
09:32Pra fazer a dieta, é só você mesmo.
09:34Exato.
09:34E isso, pra uma geração que está frágil emocionalmente,
09:38não é uma libertação.
09:39É uma prisão.
09:39Porque, irmão, eu não vou dar conta disso, não.
09:41Que é aquele lance que você fala da autorresponsabilidade.
09:43Hoje a gente demanda tudo,
09:45quer passar tudo pros outros.
09:46E quando são coisas que a gente mesmo precisa fazer,
09:49é onde a gente tem a primeira falha.
09:49Quer ver uma frase que eu gosto muito,
09:51eu uso muito com meus clientes de mentoria.
09:52Você controla tudo o que acontece na sua vida?
09:54Não.
09:55Mas de tudo que você controla,
09:57você tem controlado tudo?
09:58Não.
09:58Essa é a merda.
09:59É.
10:00Pô, eu não controlo tudo, não.
10:01Então por que eu tô prestando atenção
10:02onde eu não tenho controle?
10:03Exato.
10:03Pô, quando eu tenho controle?
10:05São poucas coisas.
10:06Pô, alimentação, sono, treino,
10:08pensamentos que eu vou nutrir na minha cabeça.
10:11Porque eu não escolho qual pensamento vai vir,
10:13mas eu escolho quanto tempo,
10:14eu vou dar até atenção nesse pensamento, pô.
10:15Sim.
10:15Cara, eu não quero pensar isso aqui, não.
10:16Eu faço uma coragem neuromotora.
10:19Eu faço assim, eu não quero pensar nisso.
10:20Mas se o seu cérebro estiver doente,
10:22como ele falou, aí cê tá.
10:23Aí é medicação.
10:25E aí é que tá.
10:25E aí que tá.
10:26Aí que tá o, né?
10:28Aí que tá o.
10:29O pulo do gato.
10:30Porque aí é que muita gente fica mal e se lasca.
10:33Porque assim, ó.
10:34E aí, Samy, o cara vai lá,
10:36tem uma vida saudável, regrada e fica doente.
10:39Mas como?
10:39E aí, mas não são tão poucos, assim, né?
10:42A gente falou do índice, assim.
10:43Não, mas tem um monte.
10:44Tem um monte, cara.
10:45Isso aí eu vejo nas empresas,
10:47vejo no consultório.
10:48E aí o ser humano lá tem uma vida saudável,
10:51faz o dever de casa e começa a ficar deprimido.
10:54E aí esse cara, ele vai ficar com vergonha.
10:58Ele vai achar que ele tá fracassado.
11:00Ele não vai contar pra ninguém.
11:02Ele não vai entender por quê.
11:04E na maioria das vezes é porque o cara não entende
11:06que é uma doença que nem eu tenho a minha asma,
11:08que eu tô meio rouco.
11:09Cara, eu sou atleta, eu não fumo.
11:11E às vezes eu tenho crise de asma.
11:12Se eu não tivesse os hábitos saudáveis,
11:15eu seria um paciente muito mais grave.
11:18E aí entra a questão do tratamento.
11:20Porque aí hoje, o que que acontece?
11:23O que que a gente sabe na medicina?
11:25Depressão leve, que deve ser aproximadamente 20% dos casos, 30%,
11:29trata com alimentação, ajuste de rotina,
11:33dormir bem, gestão de estresse, wellness.
11:36Em geral, reverte a psicoterapia.
11:39Agora, depressão moderada pra depressão severa,
11:42se não tomar remédio, vai piorar.
11:44Mas eles falam que a atividade física...
11:47Eles falam, né?
11:48Os especialistas falam que a atividade física
11:50tem o mesmo efeito que a medicação.
11:52É, mas o problema é o seguinte, ó.
11:54Aí tu...
11:55Aí o cara tá lá deprimido,
11:58ele não tem energia, cara, pra ir tomar banho.
12:01Pra levantar, né, bicho?
12:02Ele não tem energia pra levantar.
12:03E ele vai lá no médico, o cara fala assim,
12:05meu, o cara tem que correr.
12:07Vai pra academia quatro vezes por semana,
12:09o cara não tá conseguindo...
12:10Mal é mal escovar o dente.
12:11Mal ele consegue ir ao médico.
12:13Exatamente.
12:14Mas isso aí, chega a ser um caso extremo
12:16ou é o moderado isso aí que tá falando?
12:17É, do moderado, do moderado pra cima, não é?
12:20E claro, o pessoal, o cara que não consegue escovar o dente,
12:23beleza, é o moderado pra severo, não é?
12:26E felizmente, os casos severos são a minoria.
12:29Mas o que acontece?
12:30Em geral, a depressão começa fraca.
12:33E devagarinho...
12:34Vai escalando.
12:35E isso toma meses, anos e anos e anos.
12:38E aí o cara vai se acostumando a viver daquele jeito,
12:41e fica o novo normal dele, entendeu?
12:43E aí tem essa desinformação,
12:45que é uma coisa que me indigna,
12:47que tem uma mensagem sendo jogada por aí,
12:51de dúzia,
12:52que tomar remédio faz mal.
12:53Entende?
12:54E na verdade, tomar remédio não faz mal.
12:56O que faz mal é tomar remédio errado.
12:58Sem precisar.
12:58É sem precisar.
12:59Porque é um tratamento, né?
13:00Quando você tem a medicação.
13:01Não é uma coisa que você vai...
13:02Você precisa tomar durante um período.
13:03Um período de determinado tipo de remédio,
13:06junto com todas as outras coisas.
13:08Perfeito.
13:08E aí tem a questão da ansiedade junto.
13:10O Brasil é o país da ansiedade.
13:13Recordista mundial da ansiedade.
13:14Onde que o cara acha isso?
13:17Segundo Stanford.
13:18É, essas pesquisas aí também.
13:20Não, mas a turma tá louca.
13:22Tem um termo novo,
13:23chama Brain Rot.
13:25Vou trazer pra vocês.
13:26Que é o cérebro...
13:28Fala inglês,
13:28tua voz fica mais grossa.
13:29Fica mais grossa.
13:30Brain Rot.
13:31Que é o cérebro apodrecendo.
13:34E talvez,
13:34você trouxe aqui, doutor,
13:36que a gente tá com tanta informação
13:38que a gente não tem um recurso,
13:41não tem um aviso
13:42pra gente parar
13:42de ficar viciado
13:44na informação,
13:45na rede social.
13:46Você acha que o nosso cérebro,
13:48com IA,
13:48que agora você viu
13:49que o Sam me trouxe do Google,
13:50que agora IA ela traduz.
13:52Faz tudo.
13:52Já faz tudo ao mesmo tempo.
13:54Eu preciso fazer um breakzinho agora,
13:55rápido.
13:56Ele vai responder daqui a pouquinho
13:57pra você que está no rádio agora.
13:59Aguarde dois segundinhos
14:00que o Reginaldo pediu um break.
14:01É o break da rede.
14:04Pode completar, por favor.
14:06Você que está nas outras plataformas.
14:07A minha pergunta é se o cérebro
14:08está apodrecendo.
14:09Se vocês acham que o cérebro
14:10tá mais bufo.
14:11Porque a gente tem a ferramenta, né,
14:13que é da internet,
14:14é a inteligência artificial,
14:15mas se isso tá deixando a gente pior.
14:17Eu diria que apodrecendo, não,
14:18mas atrofiando, com certeza.
14:20Qual é a necessidade
14:21que as pessoas têm hoje
14:22de realmente fazer uma pesquisa
14:24de aprender uma nova língua?
14:26As pessoas não querem ter esforço pra nada.
14:27Elas só querem resultado.
14:29Então, eu acho que essa desinformação
14:31e essa necessidade de resultado rápido
14:33traz essa desinformação que ele traz,
14:35muito bem pontuada pelo Guido,
14:37de dizer que remédio faz mal.
14:39Por exemplo,
14:39a gente tá na era agora
14:40das canetas de emagrecimento.
14:42Certo.
14:42E todo mundo chega e fala,
14:43pô, é um absurdo,
14:44tira o mérito do cara
14:45usar a caneta de emagrecimento.
14:47Mas eu digo,
14:47como é que tu veio pra cá, hoje?
14:49De carro?
14:50De carro.
14:50Você tá usando a evolução tecnológica
14:52pra deixar a sua vida mais fácil
14:53e chegar mais rápido no seu objetivo.
14:54Perfeito.
14:54O remédio é isso, pô.
14:56É usar a evolução tecnológica
14:57pra deixar a minha vida mais fácil
14:59e chegar mais rápido no meu objetivo
15:00com mais segurança.
15:01É só isso.
15:02Agora,
15:03não preciso usar.
15:05Vou lá me automedicar,
15:06levei um chifre,
15:07tô triste,
15:08vou tomar remédio,
15:09tá já preto?
15:09Aí,
15:09o problema não é o remédio,
15:12o problema é o remédio mal usado.
15:14Isso acontece nas empresas também.
15:16Números,
15:17Samy,
15:17tu viu lá que tem um dado
15:19que diz que o prejuízo anual no Brasil
15:23com saúde mental
15:24chega a algo entre
15:26375 bilhões de reais por ano.
15:29É quase como 4,7% do PIB
15:31e 1 trilhão de dólares por ano.
15:34Pessoa física e empresa.

Recomendado