A Polícia Federal (PF) concluiu as investigações do inquérito que apura o uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e enviou o relatório final ao Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho e vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que comandou a Abin entre 2019 e 2022. No total, mais de 30 pessoas foram acusadas no relatório policial.
00:00A Polícia Federal concluiu as investigações do inquérito que apura o uso irregular da Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN, durante o governo de Jair Bolsonaro, e enviou o relatório final ao Supremo Tribunal Federal.
00:13Entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu filho e vereador Carlos Bolsonaro e o deputado federal Alexandre Ramagem, que comandou a ABIN entre 2019 e 2022.
00:25No total, mais de 30 pessoas foram acusadas no relatório policial.
00:30O caso, que ficou conhecido como ABIN Paralela, revelou o suposto uso da estrutura do serviço secreto para monitorar ilegalmente adversários políticos, jornalistas e interferirem apurações conduzidas pelo Judiciário.
00:45As investigações tiveram início após a revelação de que a ABIN havia adquirido uma ferramenta de espionagem capaz de monitorar a localização de alvos.
00:55Segundo as investigações, o sistema teria sido usado para fins políticos e pessoais, à margem da estrutura oficial do órgão.
01:03Bolsonaro e Ramagem não comentaram os indiciamentos.
01:07Em manifestações anteriores, ambos negaram envolvimento em qualquer estrutura paralela ou atividade de espionagem fora dos limites legais.