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#PorAmor

Créditos: Rede Globo de Televisão

Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Olha, finalmente o neném sossegou.
00:04Impressionante. A minha mãe parece que tem não sei o que.
00:06Ela pega nele e pronto. Ele fica calmo.
00:09Ainda bem que alguém nessa família consegue essa prueza, não é?
00:12O ideal seria que a mãe fosse a preferida, né?
00:15Olha, Marcelo, eu até que me esforço bastante.
00:18Eu fico com ele o tempo todo.
00:20Bom, vamos brigar agora por causa disso, né?
00:23Marcelo fala, fala, mas ele mesmo nem segura o menino.
00:26Ele é muito pequeno. Eu tenho medo de derrubar a minha mãe.
00:28Quem sabe com você ele fica quieto. Experimenta um dia.
00:31Gente, mexeu com a Helena, hein? A Eduarda salta em cima.
00:36É minha mãe, né?
00:37Eu não tenho essa sorte não, meu bem.
00:39Nenhum filho meu salta em minha defesa desse jeito.
00:41E o que será que você merece?
00:43O que acontece que ela está tomando o seu lugar?
00:46E você preferia que fosse a sua mãe?
00:51Ela está um pouco nervosa.
00:54É.
00:55Essas meninas criadas com muito mimo, sabe, Helena?
00:59Iguaizinhas aos meninos.
01:02Branca!
01:03Oi!
01:03Meu amor, eu vou dar um pulinho em casa pra trocar essa roupa por uma assim mais fresquinha.
01:08Depois eu volto.
01:09Que horas é, amor?
01:09Bom, eu fiz dois bufês, um lá fora e um aqui dentro.
01:12As pessoas vão chegando e vão comendo.
01:14Sem formalidade.
01:15Ah, melhor assim.
01:16Até já.
01:17Até já.
01:17E dá um abraço na vó do ano.
01:21Será que eu não ganho nenhum lugar difícil?
01:24Ô, Branca, claro que sim.
01:26Mas é que o menino vai pro copo dele e ele para de chorar.
01:29Não quer que coisa igual?
01:30É.
01:30Pois é, diz que avó é mãe com doce, não é?
01:34E você, Atílio, como é que se sente como um avô torto?
01:40Preferia ser um avô de verdade.
01:41Ai, Atílio, eu estou gostando de ver.
01:43Vocês voltando, eu convido os amigos.
01:45Pois é, saí logo da toque, hein?
01:47Eu vou ver o que está aí, Eduardo.
01:50Precisava ter feito isso na frente de todo mundo?
01:53Todo mundo quem?
01:55Teu pai e tua mãe, principalmente.
01:58O que que deu em você agora, hein?
02:00De repente virou filha pródiga?
02:03Marcelo, eu não gostei nada da crítica que você me fez na frente de todo mundo.
02:06Eu sou muito boa mãe e sei exatamente qual é o meu dever.
02:11E naquele momento, por acaso, eu achei que o meu pai tinha os mesmos direitos que o seu.
02:15Eu só falei o que todo mundo pensa, mas não tem coragem de dizer.
02:18A minha mãe mal consegue chegar perto do menino.
02:20Mas se o meu filho se dá melhor com a minha mãe do que com a sua, que culpa tenho eu?
02:24Você está pensando o que?
02:25Que eu passo o dia inteiro dizendo para o menino não gostar da sua mãe?
02:29É uma preferência natural dele, Marcelo.
02:31Então a gente vai ter que pagar um bom analista para ele quando ele completar um ano de idade.
02:34Ótimo!
02:34Quem sabe você também não faz análise.
02:40Eu não estou entendendo essa raiva toda.
02:42Antes do menino nascer, você me hostilizava porque eu não conseguia engravidar.
02:46E a sua mãe dava diretas e indiretas o tempo todo.
02:49Aí eu fiquei grávida.
02:50Você fugiu de mim os nove meses, cheio de dedos, como se eu pudesse quebrar se você me tocasse.
02:57Aí nasceu o Marcelinho.
02:58O que aconteceu?
02:59Você passou a criticar a minha e a minha mãe o tempo todo.
03:02Eu só não quero que ela tome o seu lugar.
03:03É só isso.
03:05Marcelo, é só a sua mãe ter condições de amamentar o meu filho.
03:08Que ela pode perfeitamente tomar o lugar da minha.
03:10A única coisa que eu quero é que meu filho seja alimentado.
03:15Meu Deus do céu, mas o que é isso aí?
03:17Vocês ainda estão discutindo?
03:20A gente está só conversando.
03:21Mas hoje, num dia de festa, deixe para discutirem em casa a diferença entre vocês dois.
03:26Dá licença.
03:32Eduarda, o que está acontecendo, minha filha?
03:36Eu estou cansada dessa implicância de vocês comigo e com a minha mãe.
03:39Mas que bobagem, Eduarda.
03:41Nós todos admiramos a sua mãe.
03:44E uma crítica, às vezes, não é sinônimo de falta de respeito ou falta de apreço.
03:49Mas eu sinto que vocês não gostam dela, Branca, do jeito que ela é.
03:52É isso, Eduarda.
03:54O que eu acho é que você, às vezes, age sobre o impulso que você devia aprender a controlar.
03:59Você faz coisas como se fosse para afrontar os outros.
04:03Com seu pai, agora há pouco, você fez isso?
04:05Não, eu senti vontade de fazer.
04:07Ah, está vendo?
04:08Exatamente.
04:09Um impulso irresistível não filtrado pela razão.
04:12Você se esquece que, afinal de contas, foi você mesma que nos ensinou a não gostar dele?
04:16Eu nem o conheço.
04:17Aliás, o conheço.
04:19Conheço do vexame que ele fez no seu casamento com o meu filho.
04:21E disso eu não vou me esquecer nunca.
04:23Nem eu vou esquecer.
04:25Só que hoje, hoje é diferente.
04:27Até porque o meu filho não tem só avós paternos.
04:29Ele tem avós maternos também.
04:32Tudo bem, Eduarda.
04:33Tudo bem.
04:34Eu fico feliz de você voltar ao convívio da sua família.
04:38Ah, desculpa.
04:41Não quero me interromper.
04:43Eu só estou mostrando a casa para a minha convidada de honra, né?
04:46Eu vou ver como é que é nojo quando de lá fora.
04:48Ah, sobe e bota uma corzinha no rosto.
04:50Você está muito pálida.
04:51Branca é fogo mesmo, né?
04:56Ela não consegue terminar nenhuma conversa e ser uma crítica.
05:00A pá é enganada, Eduarda.
05:01Você está ótima.
05:02Não é possível que vocês estejam discutindo.
05:09Não, estávamos conversando.
05:11Não era uma discussão.
05:13Inclusive, já acabou.
05:16Não.
05:16Hoje, realmente, todo mundo acordou com o pé esquerdo.
05:20Só falta agora todo mundo perceber que a minha mãe e o meu marido estão discutindo no dia do batizado do meu filho.
05:25Fica calmo, meu amor.
05:26Ninguém percebeu nada.
05:28Bom, eu estou indo, meu bem.
05:30Qualquer coisa liga para mim, tá?
05:35Tchau, Marcelo.
05:36Tchau, Helena.
05:37E obrigado por tudo.
05:39Eu também quero ir embora.
05:52Bom.

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