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  • 11/06/2025
Após dois dias de negociações em Londres, representantes dos Estados Unidos e da China concordaram com uma estrutura para implementar a trégua comercial discutida em encontros anteriores. O acordo, firmado “em princípio”, busca aliviar tensões e restrições à exportação que ameaçam a cadeia de produção global. O consenso será levado aos líderes dos dois países para aprovação final. Alan Ghani analisou.
Reportagem: Eliseu Caetano
Comentarista: Alan Ghani

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Transcrição
00:00Vamos voltar para os Estados Unidos, porque depois de dois dias de negociações em Londres,
00:06os governos dos Estados Unidos e da China anunciaram um acordo para manter a trégua comercial entre os dois países.
00:13A estrutura da negociação ainda deve ser revisada por Donald Trump e também Xi Jinping.
00:18O Eliseu Caetano está de volta direto dos Estados Unidos, traz para a gente detalhes dessas negociações
00:25e explica também, né Eliseu, qual a expectativa agora das duas delegações.
00:30Expectativa alta, viu Soraya? Muito bom dia novamente para você, para o Nonato e para todos que acompanham o Jornal da Manhã.
00:35Oito horas da manhã com 34 minutos aqui na costa leste do país.
00:39Temperatura neste momento aqui no sul da Flórida, na casa dos 26 graus Celsius.
00:43Seguimos aí monitorando, acompanhando de perto mesmo todas essas rodadas de negociações,
00:48desses encontros bilaterais que acontecem lá no Reino Unido entre representantes do governo dos Estados Unidos e da China
00:56para tentar por um fim a guerra tarifária ou o famoso tarifaço, como ficou conhecido no mundo inteiro,
01:02imposto por Donald Trump no mês passado.
01:05De acordo com as informações que vêm de lá, informações dessas oficiais confirmadas pela Casa Branca,
01:11os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo preliminar de comércio hoje,
01:17podendo retomar já nas próximas horas aí uma trégua econômica entre as duas maiores economias do planeta
01:24que foi interrompida aí por esse tarifaço e dezenas de restrições de exportação.
01:31Esse entendimento que chegou ao fim hoje lá em Londres remove as barreiras impostas por Pequim
01:39à exportação de terras raras, materiais essenciais para a produção de carros elétricos
01:44e produtos eletrônicos de alta tecnologia e também promete aliviar parte das medidas restritivas dos Estados Unidos,
01:53como por exemplo o bloqueio à venda de softwares para design de semicondutores
01:57e também a venda de equipamentos aeronáuticos.
02:01O anúncio, como eu disse, veio após alguns dias de negociações, aliás, negociações intensas,
02:08que a gente acompanhou não apenas aqui no Jornal da Manhã, mas ao longo de toda a programação da Jovem Pan News
02:12e foi liderada pelo secretário de Comércio dos Estados Unidos, o Howard Lutinic,
02:17e pelo vice-ministro do comércio chinês, o Lin Xiegang.
02:21Segundo os representantes, o chamado quadro de implementação
02:26agora ainda precisa ser aprovado, obviamente, pelos líderes das duas maiores superpotências econômicas.
02:32Portanto, Donald Trump e Xi Jinping devem decidir se aprovam ou não os termos
02:39para que esse pacto seja efetivamente posto em prática.
02:43Apesar desse acordo Soraya e Nonato conter medidas simbólicas e também medidas práticas,
02:49como, por exemplo, o reestabelecimento gradual da exportação de imãs por empresas chinesas
02:56consideradas gigantes da área, ainda não há previsão para uma resolução duradoura.
03:03Portanto, foi um encontro que decidiu preliminarmente aquilo que pode ainda ser ou não implementado
03:11e também por quanto tempo, se vai ser uma solução definitiva ou não, viu?
03:17Os Estados Unidos, enquanto isso, continuam criticando o modelo econômico chinês
03:22que é fortemente subsidiado pelo Estado, enquanto, do lado de lá,
03:27Pequim acusa Washington de usar as tarifas como arma política.
03:32A gente vai seguir daqui, direto dos Estados Unidos, acompanhando também essa questão
03:37e eu volto ao longo desta edição do Jornal da Manhã e da programação da Jovem Pan News
03:40para a gente ir atualizando tudo aquilo que acontece, não apenas nos Estados Unidos, mas no mundo.
03:45Antes de entregar para vocês no estúdio, Soraya e Nonato,
03:48quero deixar aquela chamada de todos os dias para quem estiver aí na audiência,
03:51acessar o nosso site www.jovempan.com.br, na barra internacional.
03:56A gente tem tudo, minuto a minuto, do que está acontecendo no mundo.
03:59É com vocês no estúdio.
04:01Informação, convite feito. Obrigada, Eliseu. Bom trabalho para você por aí.
04:05Deixa eu pedir ajuda aqui para o Alan Gani, para a gente entender também um pouco desse aspecto
04:10relacionado à economia, né, diante dessas negociações.
04:14Gani, dá para dizer nesse momento que alguém ganhou nessa guerra, né,
04:18e qual também a importância estratégica desses metais raros aí que também estão em jogo nessas negociações?
04:26Olha só, a gente pode enxergar o copo meio cheio ou meio vazio, né?
04:31Vamos começar pelo copo meio cheio.
04:34Se de fato chegarem a um consenso, né, a uma tarifa média,
04:39por enquanto o Trump fala de 55% contra a China e a China 10% contra os Estados Unidos,
04:47isso significa que o comércio mundial entre as duas superpotências e as demais potências,
04:53ele se torna viável.
04:54Agora, olhando para o copo meio vazio, não era a situação que a gente tinha antes.
05:00Houve um aumento das tarifas protecionistas no mundo inteiro.
05:04Isso significa que, apesar do comércio se tornar viável, ele se torna mais caro com impactos para os consumidores no mundo inteiro.
05:15Em relação à sua segunda pergunta, é bastante importante, sim, porque quando a gente fala de terras raras, né,
05:21a gente está falando de alguns minerais essenciais para a produção industrial.
05:28E muitos desses minerais hoje relacionados à tal da indústria verde, né,
05:33a eletrificação, aos carros elétricos.
05:37Então, você precisa, muitas vezes, desses minerais, né, para fazer a tal das baterias,
05:42semicondutores, empresas de alta tecnologia consomem esses minerais.
05:47E aí, é claro que os Estados Unidos querem algum tipo de benefício justamente para conseguir importar ali da China
05:55e desenvolver também, aprimorar, né, já que é desenvolvido, mas aprimorar ainda mais a sua indústria
06:02e conseguir competir de igual para igual com a China, né.
06:05Tem toda hoje uma competição nessa indústria de inteligência artificial
06:11e esses softwares acabam consumindo muito desses minerais.
06:16Por isso, também, a importância de um acordo da tal das terras raras, né,
06:23que são esses minerais aí metálicos, Soraya.
06:27O Gani, agora, rapidamente, é claro que a gente tem aí esse acerto,
06:31China e Estados Unidos, podendo ser cancelado pelos dois mandatários.
06:35Mas me parece que é exatamente aquilo que o Trump queria.
06:37Eleva a tarifa, dali a pouco negocia para reduzir um pouco mais.
06:41Mas, de algum modo, deixa o ambiente menos tenso em nível global para as demais economias
06:46e, consequentemente, para a gente também?
06:48Exatamente. Se ele parar por aí.
06:50Então, se ele elevou a tarifa, ok, né, vamos chegar ali numa tarifa média,
06:54que seja 55%, ele falou isso na rede social dele, deixa menos tenso.
07:00Agora, se continuar este vai e vem, né, ele bota 55%, aí ele dá uma tweetada e fala,
07:06ah, não, mudei de ideia.
07:07Agora, os chineses vão ter uma tarifa de 110% porque eles nos prejudicam bastante.
07:13Esse tipo de vai e vem tem gerado uma grande instabilidade nos mercados financeiros globais
07:21e, principalmente, no mercado financeiro norte-americano.
07:25Isso não é saudável porque os empresários e os investidores, eles topam os riscos, Nonato.
07:32Só que o risco institucional, ele não topa.
07:35Ou seja, a mudança da regra do jogo no meio do jogo, isso causa imprevisibilidade e isso não é bom.
07:43Obrigado, Alangani.

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