- 07/06/2025
Aos sábados, a audiência da Jovem Pan tem um encontro marcado com um dos maiores especialistas em bem-estar do Brasil. É o Viva Bem com Marcio Atalla.
O programa será composto por quadros que abordam temas relacionados à saúde, bem-estar e a qualidade de vida que fazem parte do nosso cotidiano.
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NotíciasTranscrição
00:00Remédios que fazem emagrecer, seriam eles finalmente a solução para o problema de obesidade aqui no Brasil e no mundo?
00:07Mas qual a sua real eficácia? E o efeito rebote de ganhar tudo que perdeu?
00:13Bom, esse vai ser o nosso tema no Viva Bem de hoje.
00:23Jovem Pan Viva Bem, com Márcio Atala.
00:26E para falar sobre esse assunto, eu recebo a nutricionista, professora de nutrição da Unicamp e uma pesquisadora de altíssimo nível.
00:35De quebra ainda é minha amiga Fabiana Benatti. Obrigado pela presença.
00:40Sou quase o Fabi já. Obrigada, Márcio, pelo convite. Prazer estar aqui.
00:44Fabi, acho que a gente nunca teve tanta ferramenta para tratar a obesidade.
00:50Nunca tivemos tanta informação e agora 31% dos brasileiros obesos, 37% com sobrepeso, somando 68% da população acima do peso.
01:03Como que você vê esse cenário do excesso de peso, da obesidade aqui no Brasil?
01:09E claro, isso acaba sendo mundial, esse fenômeno.
01:12É, tem... é uma... hoje considerado como uma epidemia, né? Ou até pandemia.
01:18A gente só fala de pandemia do coronavírus, mas há muito tempo, na literatura científica, a gente chama de pandemia da obesidade.
01:24Há pelo menos 20, 25 anos. E ela vem crescendo.
01:27Como ela vem crescendo poucos pontos percentuais aí ao ano, parece que ela não aumenta muito.
01:32Mas se a gente olhar... É consistente.
01:33Se a gente olhar de 2006 para cá, foram aí pelo menos 10, 15 pontos percentuais, tanto em relação ao sobrepeso quanto à obesidade.
01:42É interessante dizer que no Brasil parece que a gente atrasou em 10 anos o que aconteceu em outros lugares do mundo.
01:48Então, na Inglaterra, por exemplo, esse aumento foi mais substancial uma década antes do que foi aqui no Brasil.
01:54Então, para a gente, pelo menos até 2019, depois com a Covid, a gente teve um incremento talvez até um pouco maior,
01:59mas a gente ainda está nesse processamento aí de dados, mas até de 2006 a 2019, a gente teve um incremento bastante grande,
02:07quase que com uma década de atraso em relação a países desenvolvidos.
02:10E lá o crescimento tem sido menos acelerado, por assim dizer.
02:15Mas aqui...
02:16Agora, é um paradoxo que eu costumo falar, né?
02:19Ao mesmo tempo que você tem mais informação, como nunca nenhuma outra geração teve, né?
02:25Então, se você perguntar, atividade física faz bem?
02:28Estava vendo agora uma pesquisa, 98% dos brasileiros consideram que a primeira coisa que eles poderiam fazer pelo autocuidado
02:34seria atividade física, quer dizer, existe a consciência do movimento.
02:38Hoje a gente tem muita informação sobre alimentação, né?
02:42E muita ferramenta.
02:43Sim.
02:44E esses números crescem.
02:45E falando dessas ferramentas novas, talvez a que tem dado maior resultado e maior mídia
02:52sejam o que eles chamam das canetinhas, né?
02:55Desses medicamentos que acabam agindo de maneira que a ingestão de calorias diminui muito, né?
03:02Então, a gente fala sempre de Osempique, o Igov, Monjaro.
03:07Como que atuam esses medicamentos em relação à nossa saciedade e à ingestão de calorias?
03:12Acho que é legal...
03:12Só vou comentar rapidamente o que você falou em primeiro, porque a gente hoje já está muito claro para a gente
03:17que só o conhecimento, ele não basta.
03:20Se a gente fizesse tudo o que a gente sabe que faz bem para a saúde, a gente não teria hoje doenças crônicas
03:25com a prevalência que a gente tem, o próprio sobrepeso e a própria obesidade.
03:29Então, como são condições complexas, tanto o sobrepeso, mas sobretudo a obesidade,
03:34saber o que é bom, o que é ruim, o teoricamente é bom ou ruim, claramente não é suficiente.
03:39E não é suficiente por uma série de fatores, porque a gente acha que a gente escolhe o que a gente faz,
03:44mas a gente não escolhe tanto assim.
03:46Então, é o ambiente em que a gente vive, determina o quanto a gente faz de atividade física ou não,
03:50a nossa condição socioeconômica determina em alguma medida o que a gente come ou não.
03:54Então, assim, é uma situação bastante complexa, sem mencionar a predisposição genética, que é clara e está aí.
04:00Então, são vários fatores que levam a pessoa a, provavelmente, desenvolver essa obesidade.
04:06Não é porque ela quer, não é porque ela é preguiçosa, são vários fatores que levam a isso.
04:11Então, acho que isso já está bem claro para a gente.
04:14O que acontece com esses medicamentos?
04:15Então, eles são os análogos de GLP-1 e existe um que tem dois análogos,
04:20então, tanto de GLP-1 quanto de JIP, que a gente chama,
04:23que são hormônios que são secretados pelo nosso trato gastrointestinal.
04:26E eles, normalmente, a gente consome alimentos, então, quando a gente consome alimentos,
04:31eles são secretados e vão lá no cérebro e informam saciação e saciedade.
04:35Então, basicamente, fazem a gente parar de comer e porque atuam também no esvaziamento gástrico,
04:40que a gente chama, então, ele diminui o esvaziamento gástrico,
04:43então, a nossa digestão, ela fica mais lenta,
04:45isso também atua numa saciedade maior por um período mais prolongado.
04:49E aí, acaba que, com isso, a pessoa sente menos fome.
04:53Tem aquelas pessoas que não respondem ao medicamento, elas existem.
04:56Tem gente que ganha peso com esses medicamentos,
04:59mas a grande maioria das pessoas responde, efetivamente, comendo menos
05:02e, como consequência, emagrecendo e perdendo grandes quantidades de peso.
05:07E aí, toda vez que você tem uma grande quantidade de perda de peso,
05:11independente de ser com esses medicamentos,
05:14mas, por exemplo, com uma dieta restritiva,
05:15é normal que você perca um pouco de massa magra.
05:18Isso é padrão.
05:19E o que eu observo e vejo é o seguinte.
05:27Primeiro que você tem uma quantidade de pessoas usando esse medicamento sem indicação.
05:31Ponto.
05:32Para perder 3, 4 quilos, se a gente ver.
05:34Mas eu estou mais focando aqui no comportamento.
05:38É normal eu sair para jantar e, rapidamente, pela escolha da refeição,
05:45claro que eu conheço a pessoa há muitos anos,
05:47eu vejo se ela está, naquele momento, fazendo uso desse medicamento ou não.
05:52Por quê?
05:53Porque ela simplesmente não tem fome praticamente nenhuma.
05:57Ela pede uma saladinha e deu.
05:58Aí, a minha pergunta vai.
06:02Essa é uma ferramenta que a gente tem, para quem tem indicação,
06:06ela é bem valiosa para você tratar a obesidade.
06:09Mas esse é um momento onde seria uma oportunidade
06:12para se construir um novo hábito alimentar?
06:16Não só comer a salada?
06:17Então, pô, eu vou comer a saladinha, mas eu preciso da minha proteína,
06:20eu preciso do meu carboidrato, enfim.
06:22Eu acho que seria fundamental, na verdade, e essencial,
06:25ainda mais com a evolução desse tratamento.
06:28Então, perder massa magra, para grandes perdas de peso,
06:31é quase que impossível atenuar.
06:33Atenuar é possível, mas é quase que impossível ela não acontecer.
06:37Quanto mais rápido a gente perde peso,
06:39mais massa magra, proporcionalmente, a gente perde.
06:41É um pouco difícil não acontecer.
06:44Com esses medicamentos, e eu queria fazer um parênteses aqui,
06:46porque, às vezes, nós que somos do estilo de vida,
06:48então, da nutrição e da atividade física,
06:50parece que, durante a faculdade, nós somos treinados a odiar qualquer coisa
06:54que não seja intervenção de estilo de vida.
06:56E os medicamentos, até virem os análogos do GLP-1,
07:02eles eram muito pouco eficientes mesmo.
07:03Eles levavam a perdas médias de 5% de peso corporal,
07:06que, com uma intervenção bem feita de estilo de vida,
07:08você conseguia chegar, você consegue chegar nessas perdas.
07:12Esses medicamentos, eles levam a perdas muito maiores.
07:1420, 25.
07:1520, 25, com os novos, a tirzepatida, ela leva 20%, 25% de perda.
07:20Isso é perda quase que de bariátrica.
07:21Exato.
07:21Chega nessa mesma quantidade.
07:24Então, vai acontecer essa perda de massa magra.
07:26Agora, é importante dizer, claro, eu não sou médica,
07:29mas nós, no mundo da nutrição, é interessante dizer que,
07:32nos Estados Unidos, por exemplo, quando os planos de saúde agora,
07:35eles estão bancando esses medicamentos para pessoas com obesidade grau 3,
07:39que a gente chama,
07:40é muito interessante você ouvir as pessoas que estão trabalhando na parte clínica
07:46com esses medicamentos, dizendo que parece que houve uma mudança,
07:48um shift, que eles falam.
07:50E antes, você tentar ajudar as pessoas a comerem menos,
07:53e agora você precisa fazer essas pessoas comerem mais.
07:55E melhor.
07:56E melhor.
07:56Então, e essa foi a tônica, assim, do congresso, né?
07:59Por exemplo, de obesidade que a gente foi no ano passado, no Obesity Week.
08:03E aí, esse é o momento.
08:04Se você quer minimizar perdas de massa magra,
08:06você precisa privilegiar uma alimentação mais adequada.
08:09Agora, se aquela pessoa não consegue comer,
08:11a dose provavelmente está muito alta.
08:13Ela está inadequada.
08:15E isso tem sido bastante recorrente.
08:16Então, quando a gente olha para a prática clínica dos nutricionistas,
08:19olha, meu paciente, ele não come.
08:21Ele passa o dia inteiro, faz uma refeição,
08:23e efetivamente a pessoa não sente fome.
08:25É o momento de você conversar com aquele médico,
08:28trocar uma figurinha ali e abaixar a dose.
08:31Então, há protocolos para isso.
08:33Se a pessoa não está comendo, você precisa reduzir a dose.
08:36Ela precisa comer.
08:36Porque senão você está induzindo um quadro muito pior,
08:40perdendo ainda mais massa magra.
08:42E isso vai piorar, provavelmente, algum tipo de recuperação.
08:47Eu ia falar um reganho, não é uma palavra ruim.
08:49Mas é interessante isso que você falou, né?
08:51Porque a gente tenta ali, nesse momento,
08:54atuar como uma pessoa que vai readequar,
08:58não só a ingestão de calorias,
09:01mas um estilo de vida como um todo.
09:02E quando a gente fala de massa magra,
09:06o estímulo físico, ele é fundamental.
09:08Muito mais, muito mais não, né?
09:10Mas é essencial.
09:12Isso.
09:13Só que,
09:15quando a pessoa está nesse grau de obesidade,
09:18e às vezes está naquele desespero até
09:20de precisar emagrecer,
09:22porque já tem indicadores de saúde
09:24que estão comprometendo ali,
09:25e ela consegue isso só via alimentação,
09:30parece que ela não é seduzida
09:32a também mexer do outro lado,
09:35que é fazer um estímulo físico.
09:37Você percebe isso de alguma maneira?
09:39Pô, já que eu emagreci,
09:41isso já é suficiente para ter saúde?
09:43E esqueço que o sedentarismo por si só é um problema?
09:47Ah, muitas...
09:47Na verdade, sim, né?
09:48Mesmo a alimentação,
09:49o que acontece com esses medicamentos
09:50é que eles fazem com que a pessoa seita menos fome,
09:52então fica mais fácil
09:53para essas pessoas comerem menos.
09:55Isso é como se fosse uma pílula mágica mesmo,
09:57que é o que as pessoas procuram nesse sentido.
09:59Então, se eu estou atingindo esse objetivo,
10:00para quê?
10:01Fazer o exercício.
10:02Mas isso serve para qualquer...
10:04Com a bariátrica é a mesma coisa,
10:05a gente enfrenta a mesma questão.
10:08Aí, cabe ao profissional,
10:10qualquer profissional da saúde,
10:11explicar para a pessoa
10:13o quanto a massa muscular,
10:14a massa magra, ela é importante.
10:15E não só para o momento de emagrecimento,
10:18para o resto da vida.
10:19Ainda bem que agora a gente vive
10:20meio que um momento de exaltação,
10:22a construção de uma reserva muscular,
10:24que as pessoas chamam,
10:25mas eu não sei se ainda está chegando em todo mundo.
10:27Acho que ainda a gente precisa trabalhar bastante
10:29no sentido de entender, talvez,
10:31a importância do músculo,
10:32o quanto ele é importante em qualquer situação
10:34e, sobretudo,
10:36para quem está fazendo uso desses medicamentos.
10:38Bom, então,
10:39deixar que o remédio faça todo o trabalho,
10:41acho que não é a melhor solução.
10:43Eu acho legal dizer, assim,
10:44que são remédios excelentes.
10:46Eu ia falar que a gente, às vezes,
10:47é treinado a ser contra esses remédios,
10:49mas, finalmente,
10:50hoje temos remédios que são efetivos e eficazes
10:52para quem, de fato, precisa.
10:54Então, um dos efeitos importantes desse remédio
10:56é diminuir o food noise, que a gente chama, né?
10:58Que é como se fosse um,
10:59eu vou dizer, um barulho,
11:01vai, alguma coisa assim,
11:02que fica no fundo da mente.
11:03Então, você tem relatos de pessoas que dizem,
11:05olha, finalmente,
11:05eu não penso em comida o dia inteiro.
11:07Então, esse é o momento de você atuar
11:09com outras práticas ali
11:10que efetivamente façam com que a pessoa
11:12tenha um comportamento mais adequado
11:13e, sim, em algum momento,
11:14ela parar de tomar aquele medicamento,
11:16que talvez ela consiga seguir ali
11:18um comportamento mais adequado.
11:19Então, Joana, você já ouviu,
11:22o negócio também é gastar calorias,
11:23então, quero saber o que você preparou
11:25para o nosso Saia do Sofá.
11:31Vamos a mais um Saia do Sofá
11:33e hoje o programa é sobre emagrecimento
11:36e, claro, que se você quer emagrecer,
11:38tem que fazer a sua parte, né?
11:40E a parte não é só cuidar da alimentação,
11:42mas também cuidar de queimar calorias,
11:45de fazer atividade física.
11:46Mas o bom é que existem algumas atividades
11:49que queimam muitas calorias,
11:51então você pode tentar escolher uma dessas.
11:53E a listinha das top 5
11:55que queimam mais calorias em menos tempo
11:57são natação, corrida,
12:00pular corda, subir escada
12:02e alguns tipos de luta.
12:04Aquela boa e velha desculpa,
12:06não tenho tempo, não gosto de academia,
12:08não isso, não aquilo, acabou.
12:10Só de pular corda ou subir escada
12:12por cerca de 10 minutinhos,
12:13você já consegue queimar umas 150, 120,
12:18de 120 a 170 calorias,
12:19dependendo de como você faz o exercício,
12:23ou seja, se com muita intensidade
12:24ou pouca intensidade.
12:26Ah, mas pular corda,
12:27eu nem sei pular corda direito,
12:29e subir escada é tão chato,
12:30tá na hora de mudar esse mindset.
12:33Subir escada pode ser muito legal.
12:36Você coloca uma música,
12:37você não vai subir escada,
12:38você vai dançar na escada.
12:40Tudo depende da forma como você vai encarar
12:42esse exercício que você vai fazer.
12:44Não já chega de má vontade,
12:45chega feliz da vida,
12:46bota um fone de ouvido,
12:47bota uma música legal que você goste,
12:50tenho certeza,
12:50você não vai nem sentir o tempo passar.
12:52Já coloquei minha playlist preferida
12:55e agora eu vou dançar nas escadas.
13:10E é isso, quase sem perceber,
13:14eu cheguei até o sexto andar,
13:16mas eu quero completar 10 minutos de escada,
13:19então eu vou descer pelo elevador
13:20e vou subir de novo,
13:21porque se eu fizer 10 minutos
13:23desse exercício dançando na escada,
13:27corresponde a 30 minutos de caminhada,
13:29o que dá mais ou menos umas 120 calorias.
13:32Parece pouco,
13:32120 calorias é pouco,
13:34se fosse pouco,
13:35todo mundo fazia todos os dias,
13:36não é verdade?
13:37Mas não é o que acontece.
13:38Márcia, combatei agora.
13:39Verdade, Joana,
13:40gastar calorias com atividade física
13:42realmente é bom para a saúde,
13:44não só a saúde do corpo,
13:45saúde da mente,
13:46enfim, saúde integral, né, Fabi?
13:49Exatamente.
13:50E aí a gente estava falando disso,
13:51de parar de tomar o remédio.
13:54E essa é uma dúvida
13:55que até os fabricantes têm.
13:57Qual é a dose de manutenção?
13:59Existe uma dose segura por muito tempo?
14:02E aí vem uma pergunta.
14:03Quando eu paro,
14:05o nosso corpo volta a produzir
14:07todos aqueles hormônios
14:09e a dificuldade,
14:11você falou assim,
14:11ah, finalmente eu parei
14:12de pensar em comida.
14:14Volta essa dificuldade?
14:16Então,
14:17eu não sei se até
14:18a comunidade científica
14:20já tem todas as respostas
14:21para isso.
14:21O que a gente sabe,
14:22que alguns estudos mostram,
14:23é que com a interrupção
14:24das medicações,
14:25muita gente recupera
14:26o peso perdido.
14:27Às vezes não totalmente,
14:29mas em alguma medida
14:30recuperam.
14:31O que a gente ouviu muito,
14:32por exemplo,
14:33no Congresso,
14:34dos pesquisadores da área,
14:35foi,
14:35não existe parar
14:36o medicamento.
14:37Teoricamente,
14:38o ideal seria você encarar
14:39como um medicamento
14:40para o resto da vida.
14:41Assim como as pessoas fazem
14:43com a hipertensão arterial,
14:44por exemplo.
14:45Eles deram,
14:45aliás,
14:45esse exemplo muitas vezes.
14:47Se a pessoa é hipertensa,
14:48ela é hipertensa para sempre.
14:49Ela não tem hipertensão,
14:50ela é uma pessoa hipertensa.
14:53E aí,
14:53por isso,
14:53ela precisa tomar
14:54esse medicamento
14:55para o resto da vida,
14:56mesmo com a hipertensão
14:57controlada.
14:58Então,
14:59a ideia,
14:59pelo menos até o momento,
15:01e assim,
15:01a ciência,
15:02ela vem evoluindo
15:03mês a mês.
15:04são medicamentos novos
15:06e nós só teremos
15:07boas respostas
15:08para essas perguntas
15:09provavelmente daqui
15:10a alguns anos,
15:11até mesmo em relação
15:12à segurança.
15:13Então,
15:13o que provavelmente,
15:15o que parece acontecer
15:16é que não se deveria
15:17interromper esses medicamentos.
15:19Mas,
15:20a gente sabe que essa
15:20não é a realidade da prática,
15:22um,
15:22porque são muito caros,
15:24dois,
15:24nos Estados Unidos,
15:25por exemplo,
15:26onde os planos de saúde
15:27cobrem esses medicamentos,
15:28quando a pessoa,
15:29ela perde peso
15:30e sai da obesidade
15:30de grau 3,
15:31eles param de cobrir.
15:32Então,
15:33essa é uma luta ali
15:34que os clínicos
15:35estão tendo
15:36para sempre deixar
15:37aquela classificação lá
15:38para que a pessoa
15:38possa ter acesso
15:39a esses medicamentos.
15:40Então,
15:41o que a gente sabe
15:41é que existe
15:41uma recuperação de peso
15:43quando se para
15:43de tomar esses medicamentos.
15:45E você,
15:46eu vou lembrar,
15:472018,
15:48eu estava nos Estados Unidos
15:50e fazendo um documentário
15:52e tal,
15:53estava lá entrevistando
15:54um cara de rabo
15:56e ele perguntou para mim,
15:58você acha que a sua genética
16:00ela é uma genética
16:02mais para o magro
16:04ou mais para a obesidade?
16:06Aí eu falei,
16:07pô,
16:08agora eu vou crescer muito, né?
16:10Falei,
16:11claro que para o magro.
16:13E aí ele falou,
16:13então vamos fazer o seguinte,
16:15a gente aqui tem um teste
16:16que mede mais ou menos
16:17uns 800 genes
16:18em relação à obesidade
16:20e a gente vai ver
16:22quais você tem
16:23e quais você não tem.
16:25Dois dias depois,
16:26eu voltei lá
16:27e eu tinha praticamente
16:2860% desses genes
16:29para a obesidade.
16:31E eles falavam
16:31que como baseado,
16:33claro,
16:33num banco de dados
16:35de milhões e milhões
16:35de pessoas,
16:37quem tinha
16:37aquele tipo de genética,
16:39eles projetavam
16:40estar com um peso
16:40de 91 quilos
16:41e eu tenho 74, né?
16:45E aí ele falou o seguinte,
16:46existe a epigenética, né?
16:48Então,
16:49o seu estilo de vida,
16:51o que você fez
16:51desde pequenininho,
16:53a atividade física regular,
16:54enfim,
16:54uma série de coisas,
16:55isso acaba silenciando
16:59esses genes
17:00por isso que você tem
17:02o corpo,
17:04enfim,
17:04a saúde que você tem.
17:05Mas a verdade,
17:07e isso me deixou
17:08um pouco preocupado,
17:10é que até por conta
17:11da evolução da espécie,
17:13mais de 90% das pessoas
17:14vão ter uma genética
17:15mais para a obesidade,
17:17por isso que a espécie
17:18sobreviveu.
17:19E aí você tocou
17:20num ponto muito interessante
17:21que eu achei.
17:22O meio ambiente,
17:23ele vai induzir você
17:25ou não
17:25a ter um comportamento
17:27ativo
17:27ou sedentário.
17:30Então,
17:30como
17:30sempre
17:34o meio ambiente
17:35exigiu o movimento
17:36da gente,
17:37isso talvez
17:38tenha ficado silenciado.
17:40E agora,
17:40com tanta tecnologia,
17:42talvez isso
17:43tenha se manifestado.
17:46Você acha
17:46que o raciocínio dele
17:47faz sentido?
17:48Faz sentido.
17:49Eu acho difícil
17:50ser categórico,
17:51porque na área
17:51da genética
17:52a gente ainda está
17:52engatinhando bastante.
17:54Mas,
17:55primeiro que a gente
17:56tem muito mais
17:56do que 800 polimorfismos.
17:58A gente tem milhares
17:59de polimorfismos
18:00que teoricamente
18:00ajudam a explicar
18:02o fenômeno
18:03da obesidade
18:04nas pessoas.
18:05A epigenética,
18:05ela tem o seu efeito,
18:07é claro,
18:07pode ter sido
18:08em função do seu estilo
18:09de vida,
18:10mas é legal você olhar
18:10para a sua família inteira.
18:11Se a sua família inteira
18:13não tiver obesidade,
18:14provavelmente a sua família
18:15inteira não tem
18:16um genótipo
18:17perdão que seja
18:18tão predisponente
18:19à obesidade
18:20como esse teste
18:21ele trouxe esse resultado.
18:23Os testes ainda
18:23não são categóricos,
18:25não deveriam ser,
18:26não deveriam ser
18:27determinantes
18:28nesse sentido.
18:29Talvez existem,
18:30claro,
18:30alguns polimorfismos
18:31que são muito
18:32determinantes
18:33para a obesidade,
18:34mas são poucos.
18:36Esses que eles
18:37normalmente testam
18:38são vários polimorfismos,
18:39cada um tem
18:40um pequeno efeito
18:41e aí,
18:42no montante geral,
18:43você consegue ter
18:43um efeito maior ou não.
18:44Mas sim,
18:47o estilo de vida
18:47ele interfere
18:48e como a gente
18:49chega no estilo
18:50de vida mais saudável
18:51talvez seja
18:51a dificuldade
18:52que a gente tem.
18:53Isso vale tanto
18:53para a atividade física
18:54quanto para a alimentação.
18:55É aí que eu ia chegar
18:56na parte da alimentação.
18:59Se eu voltar
19:01para a minha...
19:02Eu estava entrevistando
19:02um neurocientista mineiro
19:04da minha idade
19:05e aí eu fiz uma pergunta
19:06para ele.
19:07Quantas pizzarias
19:08tinham em Belo Horizonte
19:10quando a gente
19:10era moleque?
19:12A gente lembrou
19:13de duas.
19:14Hoje, talvez,
19:16primeiro que você tem
19:17aplicativos
19:17e você tem uma cada esquina.
19:20A oferta de alimento
19:21aumentou muito.
19:23Quando eu era moleque
19:24e ia no metrô,
19:25você não tinha
19:26aquela fartura
19:28de opção
19:28para comprar tudo
19:29com tanta facilidade.
19:33Hoje,
19:34na maior rede de farmácia
19:35do Brasil,
19:35os principais produtos
19:37vendidos
19:37são alimentos.
19:39É a barrinha de chocolate,
19:40é a passoquita diet,
19:41enfim.
19:42É isso.
19:43mas eu acho
19:44que o nosso cérebro
19:45não é muito preparado
19:47para recusar alimento.
19:48Como que funciona
19:49ali essa oferta
19:51tão grande
19:51de alimento
19:52num cérebro
19:54ou num corpo
19:55que durante
19:55centenas de milhares
19:57de anos
19:57foi programado
19:58para comer
19:59bastante
20:00porque não sabia
20:00quando era a próxima
20:01refeição?
20:01São muitos estímulos
20:02visuais,
20:03sensoriais,
20:04olfativos,
20:05enfim,
20:05o tempo todo.
20:06É difícil mesmo
20:07para a gente conseguir
20:07lidar com tudo isso.
20:09Tem algumas técnicas,
20:10inclusive,
20:11o próprio Mindful Eat,
20:12meditação,
20:14e outras técnicas
20:15que a gente usa
20:15para tentar entender.
20:16Você vai olhar aquele alimento
20:17e você vai querer comer?
20:18Difícil olhar.
20:18Não, imagina.
20:19Eu não gosto.
20:20Normalmente,
20:21são alimentos hiperpalatáveis
20:22que a gente ama.
20:23Alimentos ricos em açúcar,
20:24ricos em gordura,
20:25porque evolutivamente
20:26isso sempre fez muito sentido.
20:27Então,
20:28são alimentos
20:28que geram
20:29uma resposta de recompensa
20:30muito grande no cérebro,
20:31porque assim
20:32foram moldados
20:33os nossos genes
20:33há muitos anos atrás.
20:34Mas não tem uma coisa
20:35de efeito marado?
20:36Eu vou te contar
20:37uma história rapidinha.
20:39Eu fui palestrar
20:40num resort
20:42lá na Praia do Forte
20:43e minha palestra
20:45era 11 horas da manhã.
20:478 horas da manhã,
20:48estava o café da manhã,
20:49todo mundo comendo loucamente,
20:50porque realmente
20:51aquele café da manhã
20:52é um convite a isso.
20:55Só que,
20:55o pessoal vai para a plenária,
20:57fica sentado,
20:58eu tinha duas horas ali,
20:59fiz minha atividade física,
21:00que eu dei um mergulhinho
21:01no mar,
21:01fui tomar banho,
21:02né?
21:0310 e meia da manhã
21:04eu me dirigia a plenária.
21:06Quando eu cheguei
21:0610 e meia,
21:07estava na hora
21:07do coffee break deles.
21:10E me colocaram
21:12num camarim
21:12que estava cheio
21:13de coisas gostosas
21:14igual no coffee break.
21:15Eu, sozinho ali,
21:17pô,
21:18não estou com fome.
21:20Era tudo muito gostoso.
21:21Independente,
21:22enfim,
21:23tinha de tudo.
21:24Tinha o pãozinho
21:25de queijo que eu gosto,
21:26tinha o cafezinho
21:26com leite,
21:27mineiro, né?
21:27E eu consegui resistir.
21:31Quando eu comecei a palestra,
21:32eu fiz uma pergunta.
21:34Vocês me viram
21:34no café da manhã?
21:35Quem comeu bastante?
21:37Todo mundo levantou a mão.
21:38Falei, beleza,
21:38fica com a mão levantada.
21:40De todo mundo
21:41que tomou o café da manhã,
21:42quem aqui
21:43comeu no coffee break?
21:4590%.
21:45Ah, sim.
21:46E aí eu falei,
21:47fica com a mão levantada
21:47quem comeu no coffee break.
21:49Todo mundo ficou com a mão levantada,
21:50os 90 ali.
21:51Aí eu falei,
21:51tá bom.
21:53De vocês que comeram,
21:54quem estava com fome?
21:56Às vezes nem sabe.
21:56Entendeu?
21:57É, a maioria não dava,
21:59mas, pô,
22:00entendeu?
22:01Quando o ambiente te convida,
22:04fica mais difícil
22:04você resistir.
22:05Não, com certeza.
22:06Tanto que uma das estratégias
22:07que a gente tem,
22:08porque você vai ter pessoas
22:09que têm mais facilidade,
22:10pessoas que têm menos facilidade
22:11em resistir.
22:12Ou seja,
22:13você inibir aquele comportamento
22:14que você entende
22:15que não seja adequado
22:16para o momento.
22:16Tem uma questão
22:17de sensação,
22:18de fome e saciedade,
22:19que tem gente
22:19que não tem nenhuma conexão mais,
22:20isso precisa ser trabalhado.
22:22Mas tem uma questão
22:23de maior ou menor dificuldade
22:24de você resistir
22:25a comer um alimento,
22:26por exemplo,
22:27no momento que você acha
22:28que você não deveria comê-lo.
22:29Tem estudo sobre isso.
22:30Isso se chama
22:31de controle inibitório.
22:32Então, as pessoas
22:32são mais desinibidas,
22:33que a gente chama,
22:34mas no sentido de
22:34você não conseguir
22:36inibir um comportamento
22:37que você acha
22:38que você deveria inibir.
22:39Não é que é positivo
22:39ou negativo,
22:40mas é algo que você acha
22:41que você não deveria.
22:42Então, você inibiu.
22:43Você olhou e pensou,
22:44não estou com fome,
22:44consegui inibir.
22:45Tem pessoas que têm
22:46maior ou menor dificuldade.
22:47Claro que em evento social,
22:49isso ainda fica mais bagunçado,
22:50porque você está lá,
22:51está todo mundo comendo,
22:52as coisas estão ali,
22:53você nem presta atenção
22:54muito no que está acontecendo.
22:55Mas você tem
22:56uma maior ou menor
22:57facilidade de fazer aquilo.
22:59E isso é uma coisa
23:00que precisa ser trabalhada
23:01nas pessoas.
23:03Tem gente que tem mais,
23:03tem gente que tem menos dificuldade.
23:05E isso está diretamente
23:06associado a uma maior
23:08ou menor pressuposição
23:09à obesidade,
23:09digo mais,
23:10associado a uma maior
23:11ou menor facilidade
23:12de emagrecimento também.
23:14Boa.
23:15Bom,
23:16Fabi falou bastante aqui
23:17de alimentação
23:18e agora eu quero saber,
23:20Luan,
23:20o que você tem
23:21para mim
23:22no Mito ou Verdade?
23:27É Mito ou Verdade?
23:30Hoje eu estou aqui
23:31numa academia em São Paulo
23:32e o assunto é
23:33Mito ou Verdade?
23:35Que a dieta
23:35é a melhor forma
23:36de emagrecer.
23:37Será que existe
23:38outra forma?
23:39Você acha que é
23:39mito ou verdade
23:40essa afirmação?
23:41É verdade.
23:42A dieta,
23:43junto com atividade física,
23:44um cardio,
23:45principalmente,
23:46excelente
23:47para perder peso.
23:48É Mito ou Verdade
23:49que a dieta
23:50é a melhor forma
23:51de emagrecer?
23:52O que você pensa
23:52sobre isso?
23:53Existe outra forma?
23:54Olha,
23:55a parte da dieta
23:56é muito importante
23:57porque é com base
23:58do déficit calórico
23:59que a gente consegue
24:00chegar no melhor resultado
24:01de emagrecimento.
24:02É lógico que,
24:04além da dieta,
24:05é muito importante
24:06uma rotina de atividade
24:06de, por exemplo,
24:07uma musculação
24:08ou uma atividade física.
24:10Para a pessoa
24:10que consegue a musculação,
24:12a musculação vai trazer
24:13um aumento de massa muscular
24:14e automaticamente
24:16melhora ali
24:16o aumento
24:17do gasto calórico.
24:19Então,
24:19isso faz com que a dieta
24:20seja ainda mais efetiva.
24:21Eu diria que
24:22é meio mito
24:23e meio verdade
24:24porque dá sim
24:25para emagrecer somente
24:25com a dieta,
24:26mas é necessário
24:27sempre fazer com
24:27atividade física.
24:28Se você só faz uma dieta
24:30e você não faz
24:30atividade física,
24:31atrapalha a questão
24:32metabólica,
24:34dá sim para emagrecer
24:34de fato,
24:35mas não é a melhor forma.
24:36É sempre importante
24:37trabalhar em conjunto
24:38a dieta e a musculação.
24:40Isso aí.
24:41Agora,
24:41queremos descobrir, né?
24:43É mito ou verdade,
24:44Márcio?
24:45Essa pergunta é boa, hein, Luan?
24:47Bom, na minha opinião,
24:48é mito.
24:49Só fazer dieta
24:50não é o melhor caminho
24:52para emagrecer.
24:53Claro que a dieta
24:54ou, enfim,
24:55reeducação alimentar,
24:56como quem não chamar,
24:57faz parte desse processo,
24:58mas sozinho.
25:00Eu não acredito
25:00que faça milagre,
25:01mas eu quero
25:01saber a sua opinião,
25:02Fabi.
25:03Ah, essa resposta
25:03de um milhão de dólares,
25:04né?
25:04Ou a pergunta
25:05de um milhão de dólares.
25:06Na verdade,
25:07é o seguinte,
25:08a gente sabe já
25:10de forma bastante
25:11reprodutiva,
25:12reprodutível,
25:13aliás,
25:13perdão,
25:14dos estudos,
25:15que se a pessoa
25:15tiver que escolher,
25:17vai,
25:17mas eu quero
25:18continuar meu raciocínio
25:20para ninguém me entender
25:21de forma errada.
25:22É mais fácil
25:23cortar caloria via dieta
25:24do que eu gastar mais.
25:26Basicamente é isso.
25:26A gente tem um estudo
25:27muito clássico
25:28de um pesquisador
25:28que se chama Robert Ross,
25:30que ele compara.
25:31Se a pessoa
25:31faz mais,
25:32come menos
25:33quentas calorias
25:33ou gasta mais
25:34quentas calorias.
25:35A perda de peso
25:35é a mesma.
25:36Uma composição corporal
25:37mais favorável
25:38para quem faz exercício.
25:39E que dá um
25:40trabalhão
25:42gastar quentas calorias.
25:42Exatamente,
25:43gastar quentas calorias
25:43é percorrer oito quilômetros,
25:45dez quilômetros.
25:46Então,
25:46a gente sabe
25:47que é mais difícil
25:47gastar mais
25:48do que comer menos.
25:49Então,
25:49é só por isso
25:51e tão somente por isso
25:52que os estudos mostram
25:53que muitas vezes
25:54fazer a dieta
25:55é mais efetiva
25:56para emagrecer
25:56ou para perder peso
25:57do que o exercício.
25:58curto prazo,
26:00também.
26:01A pergunta,
26:02pô,
26:03então a dieta
26:03é o caminho
26:04para o emagrecimento?
26:05Eu sempre falo o seguinte,
26:06a dieta,
26:07ela pode fazer
26:07num curto prazo
26:09que você consiga.
26:10O problema,
26:11e principalmente
26:11pensando em longevidade,
26:13que a gente vai envelhecer
26:14e a gente espera
26:15que todos envelheçam,
26:17é que a gente começa
26:18a perder massa muscular
26:19de forma espontânea.
26:20Então,
26:21primeiro,
26:22manter uma dieta
26:23com baixas calorias
26:24é um sacrifício
26:26diante desse meio ambiente.
26:28quando você começa
26:29a perder massa muscular
26:30e não faz exercício,
26:32seu metabolismo diminui
26:33e aí você vai ter
26:34que comer cada vez menos,
26:35né?
26:36Uma hora que não dá mais,
26:37né?
26:37É isso.
26:37Então,
26:38acho que a combinação
26:39acaba sendo
26:40o que é muito mais fácil
26:42falar do que fazer.
26:43Você não concorda?
26:44Concordo plenamente.
26:45E o grande problema
26:46é que em curto prazo,
26:48e os estudos,
26:49a maior parte,
26:49eles vêm em curto prazo,
26:51por isso que mostram
26:51essa teórica superioridade
26:53da dieta.
26:54Mas os de longo prazo,
26:55eles são bastante contundentes.
26:57Então,
26:57o exercício,
26:58ele faz um monte de coisa
26:58por nós.
26:59Eu diria que ele é quase,
27:00ele é uma pílula mágica,
27:01só que ele exige esforço.
27:03E ele atua em todos os órgãos
27:05e sistemas do nosso corpo.
27:06Nada,
27:07nada nunca fará isso.
27:08Nenhuma pílula,
27:09nenhum remédio,
27:10muito,
27:10pode ser que daqui a 100 anos
27:12aconteça,
27:12mas eu acho muito difícil.
27:14É engraçado, né?
27:14Porque às vezes falam assim,
27:15ah,
27:16conseguimos uma pílula
27:17que vai...
27:18Atuar numa via.
27:19Atuar numa via.
27:20Tá,
27:20o exercício,
27:21ele atua em tantas
27:22vias diferentes
27:23que você precisaria,
27:24talvez,
27:25de um A, Z,
27:26de...
27:27Inclusive,
27:27já que a gente estava falando
27:28de medicamentos,
27:29uma das coisas que parece
27:30estar acontecendo
27:31é que eles estão tentando,
27:32nesses medicamentos
27:33com os análogos de LP1,
27:34colocar lá estimulantes
27:35de algumas daquelas vias
27:37que estimulam
27:37o síndice proteica
27:38para tentar diminuir
27:39a perda de massa magra.
27:41De novo,
27:41vai acontecer?
27:42A gente não sabe.
27:43Eu truco um pouco.
27:44Eu acho muito difícil.
27:46Mas ele...
27:46Ai, desculpa.
27:47Não, pode falar.
27:47Ele é super importante também
27:49pela questão do gasto energético,
27:51porque ele segura
27:51uma queda do gasto energético
27:52que vai acontecer
27:53quando a gente perde peso,
27:54porque nós somos menores,
27:56gastamos menos.
27:56Se a gente perde massa,
27:58perde gramas, quilos,
28:00gastamos menos.
28:00Então, ele é super importante
28:01para isso
28:02e super importante
28:03para segurar massa magra.
28:05Claro que exercícios de força
28:06como um todo
28:07são melhores para isso,
28:09mas super importante
28:10para segurar essa massa magra
28:11que é importante
28:11para muita coisa,
28:13não só para emagrecer mais e melhor,
28:15mas para envelhecer melhor.
28:16Bom, primeiro,
28:17eu quero agradecer
28:18e depois já fazer um convite,
28:20porque você vai ter que voltar.
28:21A gente tem que pegar a Fabi
28:22antes dela ir embora,
28:23porque ela está querendo
28:23ir embora do Brasil.
28:24Não, eu volto, eu volto.
28:25Mas a gente tem que fazer
28:26um outro também,
28:28porque eu quero,
28:28já que a gente falou
28:29tanto de ganho de massa muscular,
28:31falar um pouquinho
28:33dessa alimentação
28:34que é às vezes divulgada
28:36para ganho de massa muscular,
28:38que acaba também
28:39sendo um exagero.
28:40Mas isso é papo
28:41com outro programa.
28:43Muito obrigado, Fabi.
28:44Eu que agradeço
28:45pelo convite, Marcio.
28:46Bom,
28:47o Viva Bem de hoje
28:48ficou por aqui.
28:49Tenho certeza
28:49que você curtiu esse papo,
28:51aprendeu muito.
28:52Então, não seja egoísta,
28:54assista, compartilhe,
28:56dê seu like
28:56lá no YouTube
28:57da Jovem Pan News
28:58e também no Spotify.
29:00Você vai poder ouvir
29:01tudo de novo.
29:02Combinado?
29:03Sábado que vem
29:04tem mais
29:05Viva Bem
29:05aqui na Jovem Pan News.
29:07Jovem Pan
29:13Viva Bem
29:14com Marcio Atala.
29:16A opinião
29:18dos nossos comentaristas
29:19não reflete
29:20necessariamente
29:21a opinião
29:21do Grupo Jovem Pan
29:23de Comunicação.
29:27Realização
29:28Jovem Pan News.
29:29Jovem Pan News.
29:30Jovem Pan News.
29:30Jovem Pan News.
29:31Jovem Pan News.
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29:35Jovem Pan News.
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