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  • 03/06/2025
Nesta terça-feira (03), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que vai se reunir com o presidente Lula para apresentar o que chamou de um "plano robusto" para contornar a crise do IOF. Segundo Haddad, o pacote fiscal inclui uma PEC e um Projeto de Lei.

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00:00Vamos dar uma passeada em Brasília, o que eu proponho aqui?
00:02Até porque agora cedo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pessoal,
00:05anunciou que vai, inclusive ele já esteve, enfim, mais cedo,
00:11em diversas articulações, já a questão do IOF pra lá,
00:14a questão do orçamento pra cá, articulações com os diferentes poderes
00:18e finalmente tentando achar algum denominador comum também
00:21com o poder executivo que ele representa em algum grau.
00:24Eu vou com a nossa repórter, Haline Beckett, que acompanhou tudo de perto
00:27e nos traz todos os detalhes aqui com precisão.
00:29Bom dia, Haline. Conta pra gente.
00:33Bom dia, André. A você? Bom dia a todos no estúdio.
00:38Exatamente.
00:41A Fazenda, Fernando Haddad, articula alternativas ao aumento de IOF
00:46em relação a essa medida que foi anunciada.
00:48Só uma breve interrupção aqui, perdão, só com o Soluço Técnico,
00:51enquanto a gente já reestabelece o contato aqui com a nossa Haline Beckett.
00:54O que não falta são notícias vindo aí da nossa capital, não é isso, David de Taça?
00:58Até pra você poder, enfim, comentar um pouco aqui, uma das manobras, palavras propriamente usadas
01:03pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dessas manobras pra compensar a crise do IOF
01:07seria ampliar a arrecadação no setor de petróleo e injetar, de acordo com as projeções otimistas,
01:13mais de 35 bilhões de reais nos cofres públicos nos próximos anos.
01:17Ninguém é melhor que Mano Ferreira pra explicar pra gente aqui, tintim por tintim,
01:20da forma mais didática possível, se esse plano, pelo menos no papel, parece ser uma solução promissora
01:25ou, de novo, mais uma coxa de retalhos.
01:28É um puxadinho e uma coxa de retalhos, Mano, porque a gente tá falando, mais uma vez,
01:32de custos que são regulares e fixos, despesas recorrentes,
01:37e tá tentando tapar o buraco de uma despesa recorrente com uma receita que é episódica.
01:44Ou seja, a gente tá falando de leilão de possível exploração de poços de petróleo,
01:50que, enfim, é uma agenda que pode ser discutida de uma forma paralela,
01:56isso é um debate específico, né?
01:58Se a gente deve, como país, investir em energia renovável ou em poços de petróleo,
02:05isso é o tipo de debate que tem o seu lugar e merece ser feito.
02:11Mas o que tá acontecendo é que tá surgindo como se caísse de paraquedas,
02:15como uma solução mágica para o problema fiscal do Brasil.
02:20E isso, na minha visão, é muito ruim.
02:23É uma emenda, é um puxadinho, um improviso que a gente tá trazendo.
02:30E curioso, que é um improviso que surge uma semana depois do governo dizer
02:35que ou é o aumento do IOF ou é o colapso.
02:39Aí agora, de repente, ah não, não vamos colapsar porque tem poços de petróleo
02:43que podem ser explorados e vão trazer bilhões de reais pra compensar essa conta.
02:49Então é um improviso, uma falta de coordenação do próprio governo
02:53e que não resolve o problema estrutural das contas públicas.
02:57Não voltarão oportunidades muito em breve pra gente seguir repercutindo aqui,
03:00analisando, dando a nossa opinião.
03:02A gente já já vai estar estabelecendo um contato aqui com a Aline Beckett novamente.
03:06Não sei antes fazer um rápido break só pra quem tá nos ouvindo pela rede Jovem Pan de rádio.
03:10O Morning Show segue a todo vapor e volta pra vocês já já.
03:13Antes da gente fazer essa rápida, essa ronda em Brasília e trazer aqui
03:18todas as informações, as principais declarações,
03:21como que essa reorientação de forças em Brasília, como é que ela tá se dando.
03:26Vamos voltar aqui pra bancada aqui pra seguir repercutindo.
03:29David?
03:30Não, hoje o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
03:32deu uma entrevista coletiva falando sobre essa questão da exploração,
03:35que é um novo caminho que eles estão vislumbrando, né?
03:38Mas ontem...
03:39Descobrimos petróleo outro.
03:40É, exatamente.
03:41Descobrimos petróleo outro.
03:42Parece que eu lembro desse assunto em 2002.
03:45Você lembra?
03:45Lembra com a mão toda cheia de graxa?
03:47Lembra?
03:48Aqui a mão toda cheia de graxa.
03:50Ia salvar o Brasil, né?
03:52Exatamente.
03:53E aí a gente vê o contexto, né, falando...
03:56Trazendo falas de ontem também, quando ele foi perguntado sobre a reforma administrativa,
04:00de que se trata de um fetiche da reforma administrativa,
04:03porque não necessariamente ela vai cortar gastos,
04:06enquanto a gente vê uma orgia com o nosso dinheiro, né?
04:08Então é um absurdo isso.
04:09Mas você sabe que eu não me conformo é a falta de harmonia e de organização
04:15da comunicação do governo como um todo.
04:17Porque veja, essa questão do IOF,
04:19será que ninguém dentro do governo falou assim,
04:22hum, será mesmo que a gente precisa disso?
04:24Será que a gente não pode buscar o plano robusto antes de anunciar
04:28para a população num momento em que a nossa aprovação já é a mais baixa
04:32desde que o governo começou?
04:35Será que eu vou trazer um anúncio de mais um aumento de tributo
04:38para depois eu ter que pensar se for ruim a reação das pessoas,
04:43como eu posso trazer uma alternativa menos danosa para o contribuinte final?
04:47O que me incomoda é que isso é jogado para a população,
04:51que já não aguenta mais,
04:53que já está de saco cheio com o perdão da expressão,
04:56e aí só depois disso que vão ser pensadas as alternativas.
05:01E aí, veja bem, essas alternativas, curiosamente,
05:04aí agora o mano vai concordar comigo,
05:06são sempre voltadas para uma maior arrecadação.
05:10sendo que a redução do custo do aparelho estatal
05:15é chamada de fetiche,
05:17quando isso deveria ser o básico e era o mais fácil de fazer.
05:21E aí, Mano, e aí, na verdade, vamos com a Jess Peixoto,
05:24podemos já ouvir a sua contribuição também?
05:26Te convence ou não?
05:28Então, me convence que tem um propósito maior,
05:32tem um plano maior,
05:33e eu vou falar aqui em exclusiva para vocês.
05:36Atenção para o top de cinco segundos.
05:39André, na verdade, o ministro Haddad,
05:42ele tem um plano de valorizar a gestão de crise no Brasil.
05:46Olha só.
05:46Eu trabalho com gestão de crise,
05:48e eu tenho uma gratidão enorme,
05:49porque profissionais como ele nos permitem
05:51realmente fazer trabalhos maravilhosos,
05:54e nunca ficarmos sem ter o que fazer.
05:56É uma inspiração.
05:57É uma inspiração.
05:57É muito importante, porque ele gosta da crise.
06:00Porque a única explicação para a gestão dele
06:02é uma paixão por crise.
06:04Lembrando que quando foi perguntado
06:06sobre as blusinhas da Shen,
06:08ele respondeu...
06:09De onde?
06:09Shen.
06:10Shen?
06:10Não conheço, eu compro livros na Amazon todos os dias.
06:13Então, assim, ele gosta, ele gosta das crises, gente.
06:18Me perdoem a brincadeira, mas eles gostam.
06:20E tanto é que agora, a informação de agora,
06:22o Haddad saiu às pressas da reunião
06:24e voltou para o ministério.
06:26E daqui a pouco temos ali a coletiva do presidente Lula,
06:30que foi uma coletiva aí convocada.
06:31Vamos ver o que vai acontecer.
06:33Mas o que mais me incomoda na situação do IOF?
06:36A hipocrisia do discurso versus das ações.
06:39Por quê?
06:39Porque quando a gente olha para o IOF,
06:41ele também tabela muitas vezes o custo do crédito.
06:44Está intimamente ligado na disponibilidade de crédito.
06:47E uma das maiores críticas,
06:48Roberto Campos Neto,
06:49era o qual?
06:50Ai, o Campos Neto está...
06:51Vocês viram o PP fazer isso várias vezes?
06:53Ah, está deixando o crédito mais caro.
06:55E o pequeno empreendedor...
06:56E o PT se usou bastante dessa argumentação
06:59e dessa narrativa.
07:00No entanto, eles tomam uma medida que faz o quê?
07:02Aumenta o custo do crédito.
07:05Diminui o crédito.
07:06E deixa o crédito disponível mais para as empresas
07:09que têm condição de irem no mercado financeiro
07:12e se autofinanciarem,
07:13do que para as empresas pequenas e médias.
07:15Então, são vários fatores que me fazem achar
07:17que Haddad acordou num dia e falou
07:19aumenta esse IOF.
07:20Vamos, vamos fazer a arrecadatória agora.
07:23E isso é a solução.
07:24Ou seja, um plano sem estratégia nenhuma.
07:28É, meus amigos.
07:29Inclusive, no momento que a gente está de volta também
07:30para quem está nos ouvindo pela rede Jovem Pan de Rádio,
07:32o tema da vez,
07:34as manobras alucinadas, radicais,
07:36duplos twists, escarpados,
07:38argumentativos e retóricos e econômicos
07:40para a equipe econômica do Ministério da Fazenda de Fernando Haddad
07:43tentar trazer alguma solução.
07:46Sai ali a tentativa de cobrar um IOF mais caro no seu cartão,
07:50entra ali uma mordida no barril da Petrobras.
07:52Será que é isso que a gente está adiante?
07:54Vamos entender exatamente com a nossa repórter Aline Beckett,
07:57que vai trazer aqui os detalhes
07:58do que o ministro Haddad, ministro da Fazenda,
08:01se referiu como um plano robusto
08:03para contornar a crise do IOF.
08:05E aí, qual é a repercussão que tem rolado por aí?
08:07Aline Beckett acompanhou tudo no detalhe,
08:10está aí de perto desde cedo
08:11e vai trazendo todos os detalhes.
08:12Olá, bom dia, André novamente.
08:12Bom dia a vocês aí no estúdio.
08:15Bom dia a todos que nos acompanham.
08:17Exatamente, eu tenho acompanhado ativamente
08:19a agenda do ministro Fernando Haddad
08:21aqui em Brasília nos últimos dias,
08:23principalmente em termos dessa discussão
08:25sobre a medida que foi anunciada
08:27há umas semanas atrás
08:28de aumento de IOF sobre operações financeiras.
08:31Ontem, na noite de ontem,
08:33o ministro teve um jantar
08:34onde ele participou na residência oficial
08:36da Câmara dos Deputados
08:37com o presidente Hugo Mota
08:39e também com o presidente do Senado,
08:41Davi Alcolumbre.
08:42Ele disse que o jantar foi muito proveitoso,
08:45foi produtivo,
08:46até porque eles chegaram ali
08:47em um certo consenso,
08:49em um planejamento robusto
08:51que pode ser articulado
08:53e pode ser discutido em conjunto
08:54com o Congresso Nacional
08:55e que pode ser apresentado ao Congresso.
08:58ainda não se sabe o formato,
09:00mas pode ser que seja uma PEC,
09:02uma proposta de emenda constitucional
09:04e um projeto de lei amplo,
09:06um projeto que atenda ali todo o sistema financeiro,
09:09já que essa medida foi anunciada
09:11como uma medida regulatória,
09:13uma medida de equalização
09:14entre pessoas físicas e pessoas jurídicas
09:17em termos de aumento da alíquota de IOF
09:20no cartão de crédito.
09:22Então, o ministro agora
09:24aguarda uma reunião
09:25com o presidente Lula,
09:26aguarda a sinalização
09:27do presidente Lula
09:28para que essa reunião aconteça
09:29na parte da tarde,
09:31após o almoço,
09:32já que hoje
09:33o presidente viaja à França.
09:35Então, precisa ser
09:36finalizada
09:37essas tratativas
09:38agora à tarde
09:39para que se tenha,
09:40então,
09:40um anúncio
09:41por parte do governo federal
09:42em relação
09:43à alternativa
09:44que foi encontrada
09:45para essa discussão
09:46e a apresentação
09:47ao Congresso Nacional.
09:48O Congresso Nacional este
09:50que acabou dando
09:51um prazo de dez dias
09:52para que o ministro,
09:53que o governo apresentasse
09:54novas medidas
09:55em relação
09:56ao congelamento
09:57que foi feito
09:58e a medida agora
09:58de compensação,
10:00até porque muitos
10:00parlamentares
10:02e até o presidente
10:03da Câmara dos Deputados
10:04acabou se manifestando
10:05contra
10:06por conta
10:07exatamente
10:08ali
10:09dessa medida
10:10não ser uma medida
10:11arrecadatória,
10:12e sim uma medida
10:13regulatória
10:14de equalização.
10:15Então,
10:16havia ali
10:17uma contradição
10:18nesse anúncio
10:18por parte
10:19do governo federal.
10:21Isso mesmo,
10:22acompanhei ele aqui
10:22também num evento
10:23da revista Piauí,
10:25aqui no Hotel
10:25Brasília Palace
10:26em Brasília,
10:27ele teve de sair
10:28às pressas
10:29do painel dele,
10:30passou cerca
10:31de 15 minutos,
10:3220 minutos
10:33e já teve
10:33que voltar,
10:35retornar ao ministério
10:36por conta
10:37de um telefonema
10:38que ele tinha
10:39de fazer.
10:40O clima
10:40parecia um pouco tenso,
10:42a assessoria
10:42deu uma apressada
10:43no ministro
10:44para que ele
10:44andasse logo
10:45e fosse logo
10:46para poder fazer
10:47esse telefonema.
10:48A gente imaginou
10:49que ele poderia
10:49ir encontrar
10:50o presidente Lula
10:51no Palácio do Planalto
10:52para uma coletiva
10:53que está prestes
10:54a acontecer
10:55com jornalistas
10:56palacianos.
10:57Porém,
10:58o ministro retornou
10:59ao Ministério
11:00da Fazenda mesmo,
11:01então a gente segue
11:02por aqui acompanhando
11:02toda essa repercussão,
11:04qual medida pode ser
11:05anunciada.
11:06O ministro ainda
11:06não anunciou ali
11:08de fato
11:09qual uma das alternativas
11:11ou deu algum
11:11spoiler sobre,
11:13justamente para evitar
11:14uma certa especulação
11:16por parte
11:16da imprensa.
11:17Então está sendo
11:18tomado um cuidado
11:19em relação
11:19a essa divulgação
11:20prévia e também
11:22ao cumprimento
11:23do horário
11:24em termos
11:25da viagem
11:26do presidente Lula.
11:27Então é necessário
11:27que o governo
11:28se adiante
11:29e faça a apresentação
11:30dessa medida
11:31ainda hoje.
11:32Então ainda
11:32é esperado,
11:34já que ontem
11:34já ficou finalizado
11:35e acordado
11:36entre os dois
11:37presidentes da Câmara
11:38e do Senado.
11:39Hoje passa
11:40pelo aval
11:40do presidente Lula
11:41e vem a divulgação
11:43logo após.
11:44Eu sigo por aqui
11:44acompanhando
11:46e a gente retorna
11:47na programação
11:47da Jovem Pan
11:48a qualquer momento
11:49com qualquer novidade
11:51que venha a aparecer
11:52nas próximas horas.
11:53Eu volto com você.
11:55É, meus amigos,
11:56a gente agradece aqui
11:57a Lini Beckett
11:57pela presença.
11:58Bom trabalho por aí,
11:59como sempre,
12:00trazendo os esclarecimentos
12:01e as informações.
12:01Está a capital federal
12:02que está agitadíssimo
12:03e, de novo,
12:04parece que realmente
12:05é o improviso,
12:07é o mandamento,
12:09talvez a palavra de ordem
12:10que vem melhor definindo
12:11os últimos meses,
12:13eu diria,
12:14até na nossa capital.
12:15É por aí,
12:15Jesse Peixoto,
12:16porque parece que
12:17sempre que o governo
12:17quer trazer estabilidade,
12:19previsibilidade,
12:20ele sempre recorre
12:21ao bom e velho
12:22a estratégia ali
12:22do mapa do pré-sal
12:23para tentar achar
12:24alguma solução.
12:26E, não sei,
12:27eu acho que,
12:28mais uma vez,
12:29é o que está tudo
12:29indicando, né?
12:31Não, está indicando
12:32e o painel dele
12:34teve falas
12:35que comprovam isso, né?
12:37Eu acho que tem
12:38uma questão aqui
12:38que me pegou muito
12:39que é, abre aspas,
12:40dele,
12:41que é
12:41sofro bastante
12:42no cargo,
12:43mas tenho essas alegrias
12:44de olhar uma brecha
12:45para encontrar soluções
12:46mais estruturadas.
12:48Essa frase...
12:49Temos um violino aí, Boris?
12:50Temos um violino?
12:51Um violino?
12:53Um violino aqui?
12:54Temos um violino?
12:55Procura o violino.
12:56Ela é a nata da nata.
12:57Por quê?
12:57Porque a gente tem
12:58um sofro bastante
12:59no cargo.
13:00Beleza,
13:00é ministro da fazenda,
13:01assim,
13:02ninguém achou que ia ser fácil,
13:03nunca foi.
13:03Eu não duvido nada.
13:04Mas aqui tem um ponto
13:06que é,
13:07o IOF foi uma solução
13:08de duas semanas,
13:10não pensada,
13:11não imaginada,
13:13e melhor cenário, tá?
13:14Vamos voltar no tempo
13:16e ser tudo igual era antes.
13:18E o custo
13:19para os bancos
13:19de operacionalizar isso?
13:21E o custo
13:21para as pessoas
13:22que viveram
13:23uma legislação
13:24de uma semana e meia
13:26e que tiveram gastos
13:27com isso
13:27e que tiveram problemas
13:29com isso?
13:30Tipo,
13:30isso não volta.
13:31Então,
13:31ministro Haddad,
13:32sofro bastante
13:33no cargo,
13:34mas isso me permite
13:36reformas estruturais.
13:38Ele tá procurando
13:39reformas estruturais.
13:41Ele vai desenhar
13:41um plano agora,
13:42mais de dois anos depois,
13:44a solução dele virá.
13:46Mas se você,
13:47hoje à noite,
13:47puder pensar em alguém,
13:49pense que o ministro Haddad
13:50sofre bastante
13:52no cargo.
13:58Difícil até
13:58dar sequência
13:59ao programa, né?
14:00Tá bom, Boris,
14:01tá bom,
14:01senão vai começar
14:02a choradeira aqui
14:03mais do que já tá
14:03começando.
14:05Enfim,
14:06lágrimas à parte,
14:07Aninha Beatriz,
14:08isso.
14:08Não, ela falou
14:09pensem no ministro Haddad
14:11a noite.
14:12Daí eu falei,
14:13coitado,
14:13coitada da dona Ana,
14:15mulher do ministro Haddad.
14:16Pois é.
14:17Os temas de violão
14:18tocando,
14:19tocando Blackbird.
14:20Não, mas você vê
14:22que o...
14:22Blackbird voou, né?
14:24Vamos lá,
14:25vamos lá,
14:25bola no chão aqui.
14:26Bola no chão.
14:27Aninha.
14:27O sofrimento,
14:28ele,
14:28ele dá pra ver
14:30na cara do ministro Haddad.
14:32O crescimento só vem
14:32com a dor, né?
14:33Mas é uma coisa
14:35impressionante.
14:36Mais uma vez,
14:37parece,
14:37sabe quando você fala
14:39uma coisa e depois
14:39você pensa,
14:40hum, não devia ter falado?
14:41só que...
14:42Só que é no caráter
14:44governamental.
14:45O cara é ministro
14:46da fazenda,
14:47ele tem que pensar
14:48antes de falar.
14:49Ou pelo menos,
14:49mais do que nós,
14:50pelo menos, né?
14:51Ele tem que pensar
14:52um pouquinho antes de falar.
14:53Porque as falas,
14:55as ações,
14:56as propostas,
14:57elas geram consequências
14:59na economia.
15:00Lembra no final do ano passado
15:01quando a gente teve
15:01aquele aumento absurdo
15:02do dólar
15:03por conta de falas
15:05do governo
15:05sobre a situação econômica?
15:07Aí onde já se viu
15:08que era tudo um exagero?
15:09Poxa,
15:10a gente viu
15:11na prática
15:12como este tipo de fala
15:13e este tipo de comportamento
15:15geram consequências
15:16que a gente não consegue
15:17simplesmente
15:18absorver no curto prazo.
15:22Mais uma vez,
15:23a gente está diante
15:23de uma situação
15:24em que é colocada
15:25na mesa
15:25uma proposta
15:26que, enfim,
15:28não tem perna em cabeça,
15:29pelo menos ao meu ver,
15:31de mais uma vez
15:31criar novas taxas,
15:34novos pagamentos
15:34para o consumidor.
15:36E aí,
15:37não,
15:37agora a gente vai pensar
15:38num plano
15:38sem realizar
15:40o tanto que isso
15:41abala a economia.
15:43Sem realizar
15:44o tanto que isso
15:45prejudica
15:45não só a economia
15:46mas a própria imagem
15:48já tão desgastada
15:49do governo.
15:50Então,
15:50é assim,
15:52a serenata aqui
15:53da Jess,
15:54toda essa melancolia,
15:56gente,
15:56ela seria facilmente
15:57resolvida
15:58com um pouquinho
15:59de mão na consciência
16:00antes de sair por aí
16:00fazendo coletivo
16:01e divulgando ações
16:02que não têm cabimento.
16:04É o governo
16:04tentando cobrir o rombo
16:05com graxa de petroleira,
16:07né,
16:07Mano Ferreira?
16:07resgatando,
16:09enfim,
16:09essas soluções,
16:11esses malabarismos fiscais
16:12de um passado
16:13nem tão distante,
16:14mas queria te acionar aqui
16:15só para a gente ter clareza.
16:16Seria uma tributação
16:17nas petroleiras privadas
16:18e também
16:18nas exportações
16:20da Petrobras.
16:21Teve até um
16:21imposto temporário
16:23sobre essas exportações
16:24que incidiam no ano passado.
16:26O próprio Lula
16:26disse em algum momento
16:27em 2022
16:28que isso causaria
16:29distorções.
16:30Seria exatamente isso
16:31que ele estaria ensaiando
16:32para arrecadar
16:33os pretendidos
16:3435 bi
16:35nos próximos anos.
16:36É por aí.
16:37Os detalhes
16:37ainda vão ser
16:38oficialmente divulgados
16:39pelo governo
16:40se esse for o plano
16:42efetivamente levado
16:43à frente,
16:44mas não seria
16:45exatamente
16:46uma tributação
16:48a mais,
16:49mas um direito
16:50à exploração, né?
16:51Então seria
16:52um leilão mesmo
16:53para ter o direito
16:55à exploração
16:56de alguns poços
16:57de petróleo
16:58que estão
17:00para ser explorados.
17:00Alguns lugares
17:01foram cogitados, né?
17:02Santos, Pelotas,
17:03algumas bases,
17:04algumas bacias
17:05que já existem.
17:06Pronto.
17:06Isso depois de 20 meses,
17:08sem nenhuma queda
17:09no preço da gasolina,
17:11no preço médio da gasolina,
17:12coisa que a gente viu,
17:13o preço da gasolina
17:13acompanhou a popularidade
17:15do governo
17:15e também foi agora
17:17em queda.
17:17E caiu pela primeira vez
17:19em algum tempo.
17:20Tem dois pontos
17:20de fundo político.
17:22Um é, evidentemente,
17:23com a ministra Marina Silva,
17:25que todo mundo sabe
17:26vinha bastante enfraquecida
17:28no governo.
17:28Teve aquele episódio
17:29onde ela conseguiu sair
17:32na posição de vítima
17:33do debate ali no Senado.
17:37Isso fortaleceu um pouco ela
17:39no sentido de que
17:40obrigou diversos aliados
17:43do governo
17:43a saírem
17:45em defesa da ministra,
17:46mas uma notícia
17:48de arrecadação
17:50baseada em exploração
17:51de petróleo
17:52é algo que vai contra
17:54a agenda
17:54da ministra Marina Silva.
17:56Então, primeiro,
17:57o plano de fundo
17:58que precisa ser observado.
18:00É mais um enfraquecimento
18:01da Marina
18:02caso esse plano
18:03vá pra frente.
18:05Segundo aspecto,
18:06há uma disputa
18:07do ministro
18:08Alexandre Silveira
18:09com o presidente
18:10do Senado,
18:11Davi Alcolumbre,
18:12que deseja a cabeça
18:14do ministro
18:15de Minas e Energia.
18:16E isso é sabido
18:18por todos em Brasília.
18:19Quando o ministro
18:20de Minas e Energia
18:21surge dizendo,
18:22olha,
18:23sabe essa crise aí
18:24que o senhor tá,
18:25presidente Lula?
18:25Eu tenho aqui
18:26a solução mágica
18:28pra todos os seus problemas.
18:29É também uma forma
18:31dele de tentar
18:32sobreviver no cargo
18:33e se contrapor
18:34ao presidente
18:35do Senado,
18:37Davi Alcolumbre.
18:38Só que,
18:38ao mesmo tempo,
18:39se o Alcolumbre
18:40deseja ter o controle
18:42de todo o setor
18:43de energia no Brasil,
18:44e essa é a pretensão
18:46declarada
18:47do Davi Alcolumbre,
18:48e o Silveira
18:50consegue se fortalecer
18:51no cargo,
18:51o Alcolumbre
18:52fica mais longe
18:53dessa pretensão,
18:54é possível
18:55que isso tenha
18:57repercussões
18:58na condução
18:59do presidente
19:00do Senado
19:00a respeito
19:01de outros interesses
19:02do presidente Lula
19:04no Congresso,
19:05como, por exemplo,
19:06a instalação
19:07da CPMI
19:08do INSS.
19:09Ou seja,
19:10essa história
19:11tem um plano de fundo
19:13que pode ter
19:13desdobramentos políticos
19:15muito importantes
19:16para o futuro
19:17da relação
19:18entre o Congresso
19:20e o governo federal.
19:21É,
19:22muito bem colocado.
19:23Agora,
19:23comentário aqui,
19:24David de Tarso,
19:25fica à vontade,
19:26até porque teve
19:27esse corte
19:28de 17 centavos
19:29ali no preço
19:30da gasolina.
19:31Depois de 20 meses
19:32ou estagnado,
19:33ou também,
19:34talvez até aumentando,
19:35agora,
19:35finalmente um corte
19:36por mais que possa
19:37soar artificial,
19:38certo,
19:39Jess Peixoto?
19:39É que a Jess trouxe
19:40um corte
19:41ou um corte oficial,
19:43mas assim,
19:44o que chega...
19:44Aquele corte
19:45artificial.
19:45Artificial, é.
19:46Mas nas refinarias,
19:48nas refinarias,
19:49quando a pessoa
19:50vai abastecer
19:51no posto de combustível
19:52mais próximo aí,
19:54com certeza não vai cair
19:55esses 17 centavos
19:56que estão estimados.
19:57A redução foi
19:58de pouco mais de 5%
20:00em relação ao preço
20:00da gasolina,
20:01a primeira do ano.
20:02A gente já vinha
20:03tendo quedas
20:04no preço do diesel,
20:05do óleo diesel,
20:06e agora o registro
20:07na gasolina.
20:08Só que se a gente
20:09vai ver esses 17 centavos
20:10a menos a partir de hoje,
20:12aí é uma outra história.
20:13Abaixou na refinaria,
20:14mas ali no posto
20:15é igual dieta
20:16de segunda-feira,
20:16que não dura
20:17nem três dias
20:18e olha lá.
20:19O André brincou
20:19que a popularidade
20:22do governo
20:23caiu igual a gasolina,
20:24mas muito provavelmente
20:25a gasolina vai subir
20:27muito mais rápido
20:27do que a popularidade.
20:29Isso é verdade.
20:30De duas, uma, né?
20:31Ou caiu o preço
20:32da gasolina
20:32ou caiu o presidente
20:33da Petrobras.
20:34Eu acho que era esse
20:35o dilema que estava posto.
20:36Detalhando aqui
20:37o plano do ministro
20:38Alexandre Silveira,
20:3915 bilhões de reais
20:40viriam de uma venda
20:42antecipada do petróleo
20:43da União
20:43nos campos de Atapu,
20:45Mero e Tupi.
20:47Para isso,
20:47seria necessário
20:48aprovar o projeto de lei,
20:50um projeto de lei
20:51que está no Congresso
20:52desde 28 de maio.
20:54Dois bilhões
20:55viriam
20:55da arrecadação
20:57com a exploração
20:58do petróleo
20:58que pertence à União
20:59no campo de Jubarte.
21:01Boa.
21:01Para isso,
21:02também depende
21:02do aval da ANP,
21:04a Agência Nacional
21:05do Petróleo.
21:06Mas dois bilhões
21:07viriam
21:08de um decreto
21:09que regula
21:10a participação especial
21:11sobre o campo
21:12de Tupi.
21:13Ok.
21:14Mais um bilhão
21:15viria
21:15na revisão
21:16no preço
21:17de referência
21:18do petróleo.
21:19Então,
21:19aí sim,
21:20tem a expectativa
21:21de arrecadar mais
21:23com impostos.
21:24Então,
21:25tem um bilhãozinho
21:26desses 35 bilhões
21:27que viria
21:28de aumento
21:29de impostos.
21:30Além disso,
21:30tem mais uns,
21:31alguns milhões
21:32que seriam pagos
21:34pela licitação
21:35da oferta permanente
21:36de concessão
21:37e 100 milhões
21:38numa nova avaliação
21:40da jazida
21:41do campo
21:41de Sapinhoar.
21:43Então,
21:43enfim,
21:44viriam aí
21:45de pontos
21:45de exploração
21:46de petróleo,
21:47todos esses
21:48já em andamento.
21:49Então,
21:49no fim das contas,
21:50não tem nenhuma
21:51grande novidade,
21:53porque tudo isso
21:54já está em andamento,
21:56mas precisa seguir
21:57o trâmite,
21:57seja no Congresso,
21:58seja na Agência Nacional
22:00do Petróleo.
22:01E,
22:02vale lembrar,
22:03todas essas receitas
22:04seriam esporádicas.
22:06elas acontecem
22:07uma única vez,
22:09portanto,
22:09elas não podem
22:10ser utilizadas
22:12para o pagamento
22:13de despesas correntes,
22:15que acontecem
22:16todos os anos,
22:17porque não é sustentável,
22:19porque você tem
22:20essa receita agora,
22:21mas se você vai repetir
22:22essa despesa
22:23no ano que vem
22:24e essa receita
22:25não vai ser repetida,
22:26o rombo estará lá
22:27da mesma forma,
22:29você só está
22:29num puxadinho
22:30empurrando o problema
22:32um ano mais para frente.
22:33É,
22:34e a redução aqui
22:34não vem da benevolência estatal,
22:36né?
22:36É isso que fique claro aqui.
22:38Eu acho que
22:39me psou a Jess Peixoto,
22:40só para a gente dar
22:40um breve fecho
22:42nesse ponto,
22:43muito mais que uma tentativa
22:44ali de driblar
22:44os efeitos
22:45dessa crise do IOF,
22:46trazer alguma headline,
22:48alguma manchete ali
22:48para, de alguma forma,
22:49aplacar ou amansar
22:50a militância,
22:52mas o que,
22:53de fato,
22:53essa queda
22:54de 17 centavos,
22:56de novo,
22:57esse cortezinho,
22:58o que realmente,
22:59não é manchete
23:00que abastece o tanque
23:01do consumidor
23:01e o eleitor
23:03e o cidadão brasileiro,
23:05na verdade,
23:05realmente,
23:06é o que sobra
23:07do salário dele
23:08e isso está
23:08completamente estagnado
23:09em refém
23:10dessa inflação
23:10generalizada,
23:11não é isso?
23:12Não,
23:12é,
23:13e tem que ter
23:14uma boa notícia,
23:14no final do dia,
23:16uma crítica
23:17às estatais,
23:18muitas vezes,
23:18é que elas são
23:19usadas em dados momentos
23:21a responder
23:21determinadas demandas
23:22de popularidade.
23:23E aqui é interessante,
23:24o David trouxe
23:25uma questão
23:26que é fundamental
23:26para nós termos
23:27a compreensão
23:28desse problema,
23:28que é a queda
23:30nas refinarias
23:31também responde
23:32a uma situação
23:33que está na bomba,
23:34que é um aumento.
23:35Então,
23:35não necessariamente
23:36esses 17 centavos
23:37são uma queda real
23:39no nosso custo de vida
23:40ou no nosso padrão.
23:41Eles podem ser impeditivos
23:43de um aumento,
23:44mas não necessariamente
23:45são frutos de uma queda.
23:47E aí,
23:47nós vemos um governo
23:48que nesse momento
23:49tem sua popularidade
23:50muito abalada,
23:51muito abalada
23:52por várias situações
23:53diferentes
23:54que cada vez
23:55se desgasta mais
23:56com o plano mirabolante
23:57que eu gosto bastante
23:58porque é o mesmo
23:59plano de 2005.
24:00É o mesmo plano
24:01do pré-sal,
24:02é a mesma desculpa
24:03do pré-sal,
24:03é a mesma história
24:04do pré-sal.
24:05Então,
24:05é sempre uma solução,
24:07olha,
24:08vem debaixo da terra,
24:09tá lá,
24:09fura que a gente
24:10vai ficar rico.
24:11E com isso,
24:12o que o Mano
24:13coloca aqui,
24:14que ele deu um tutorial
24:14para políticos brasileiros
24:16do Executivo,
24:17que é o seguinte,
24:17essas despesas correntes,
24:19elas não funcionam
24:20quando você tem
24:21um benefício
24:23que é temporário.
24:25E a gente nem sabe
24:25se vai ter um benefício,
24:26tá?
24:26Mas a gente viu
24:28no governo Dilma
24:29a promessa do leilão,
24:30ali o leilão
24:31ia trazer bilhões,
24:32leilões que foram frustrados
24:33e que não chegaram
24:34nem perto
24:35de ter o lucro
24:38que prometeram.
24:39Então, assim,
24:40no final do dia
24:40é sempre um plano
24:42mirabolante.
24:43É o IOF
24:44que vai render
24:4521 bilhões,
24:46é o jogo do Tigrim,
24:48a regulamentação
24:49das bets ali,
24:50do Tigrim,
24:50de tudo isso
24:51que vai render muito também.
24:52é sempre um plano
24:54mirabolante.
24:55E o plano mirabolante
24:56é o brasileiro sofrer.
24:57Eu espero estar errado,
24:58mas parece que o que realmente
24:59chega na bomba,
25:00David Itaço,
25:01não paga nem o cafezinho
25:03que você tomou
25:03enquanto você estava esperando
25:04pelo frentista
25:05preencher o seu tanque.
25:06Espero estar errado.
25:07Espero estar errado.
25:08Não é isso?
25:09Rápido, comentário aqui,
25:10um complemento?
25:10Não, sem dúvida,
25:11porque os assuntos se casam,
25:12justamente o preço
25:13da gasolina caiu
25:14porque também
25:15a exploração
25:16foi superior
25:17em relação
25:18a não só o Brasil,
25:20mas outros países
25:20também que compõem o bloco.
25:22Então,
25:23por conta dessa exploração
25:24que teve também
25:25um desempenho melhor,
25:26está caindo o preço
25:27da gasolina.
25:28Não, porque houve
25:28uma intervenção do governo,
25:30que fique bem claro isso.

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