No primeiro trimestre de 2025, o PIB cresceu 1,4% frente ao quarto trimestre de 2024, na série com ajuste sazonal. Pela ótica da produção, o destaque foi a Agropecuária (12,2%). Também houve alta nos Serviços (0,3%) enquanto a Indústria (-0,1%) não mostrou variação significativa.
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NotíciasTranscrição
00:00Bom, vamos falar aqui de uma notícia que eu tenho quase certeza
00:02que vai deixar o nosso agroboy, nosso empresário de mão cheia,
00:06nosso comentarista aqui contundente, Rafa Macris, orgulhoso.
00:09Isso porque o PIB do nosso Brasil cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025,
00:15claro, como muitas vezes puxado pelo avanço do setor agropecuário.
00:20Isso tudo segundo o IBGE, tá?
00:22Quero entender aqui, Rafa Macris, é mais uma vez o agro sendo potência,
00:26o agro do 5G, o agro dos drones pulverizadores, o agro que é o banco de segurança alimentar do planeta
00:32puxando a carroça brasileira?
00:35É a força motriz do Brasil, Marinho, e quem discorda disso tá mentindo, desculpa.
00:42Podem fazer um xadrez argumentativo aí como for, os números mostram.
00:47Mesmo o presidente do IBGE sendo quem é, os números mostram que o agro é a força motriz do país.
00:55O agro faz com que o Brasil cresça a níveis aí muito acima daquilo que aconteceria de fato
01:05se fosse levado em consideração hoje a taxa elevada de juros que a gente tem,
01:11a retração da economia levando em consideração a indústria brasileira.
01:18É o agro que levanta o Brasil.
01:20Se fosse considerar, se você observar única e exclusivamente o crescimento do agronegócio brasileiro,
01:26é crescimento de países como os leões asiáticos, como a China, como o Taiwan.
01:33É algo impressionante, Marinho.
01:36Se você observou agora no primeiro trimestre, o crescimento, as grandes safras de soja,
01:42de arroz, de trigo, de fumo.
01:46Isso potencializou o agro brasileiro.
01:49E aqueles que falam não, os grandes agricultores que mandam os produtos para fora do Brasil
01:55são os verdadeiros vilões.
01:57Não.
01:57Eles estão injetando dinheiro na economia.
02:00A gente não teria esses números se não fossem os grandes agricultores.
02:03E também a gente tem que levar em consideração os pequenos e médios,
02:07que contribuem para colocar comida na mesa dos brasileiros,
02:11para aumentar a disponibilidade de alimento e, de certa forma,
02:15controlar um pouco aí a inflação nos preços dos alimentos, que está subindo demais.
02:20Agora, exatamente.
02:21Esse é o ponto que o senhor me permite pegar esse gancho aqui,
02:23até trazer o Mano Ferreira para discussão.
02:25Porque, mais uma vez, aquele clássico caso, né,
02:27de parece que o governo querendo forçar uma manchete positiva,
02:31onde números podem estar apontando a direção certa,
02:34e os números não aumentem, justo.
02:35Mas e a percepção?
02:36E a sensação de empobrecimento generalizado e só se agravando?
02:39E a pressão cada vez mais cavalada e bizarra ali
02:42no preço dos alimentos, dos combustíveis e do consumo básico e das famílias brasileiras?
02:47Será que esse número aí reflete o Brasil real como ele é, de verdade?
02:51É que a questão, Marinho, é que o problema não é o hoje.
02:54O problema é o amanhã.
02:56Ou seja, a economia brasileira está rodando com o motor superaquecido.
03:02Quando a gente fala isso, o que a gente quer dizer?
03:04Imagina o motor de um carro que você está acelerando ali no limite
03:08e o motor começa a aquecer.
03:10O carro está andando, mas tem uma hora que o motor vai pifar.
03:14E o que é que vai fazer o motor pifar nesse caso?
03:17É a insustentabilidade das contas públicas.
03:21É o fato de que o governo é tão incompetente
03:24que não consegue fechar as próprias contas.
03:26O governo armou uma armadilha para si mesmo
03:30ao criar regras que, na prática,
03:32fazem com que o gasto público
03:34aumente automaticamente a cada ano
03:37num ritmo maior do que o crescimento da própria economia.
03:42Ou seja, essa conta não fecha.
03:43Imagine que você tenha uma dinâmica de gasto,
03:46que você vai aumentando o seu gasto
03:49enquanto o salário continua igual.
03:51Tem uma hora que isso vira cheque especial.
03:53O cheque especial vai virar superendividamento
03:56até você entrar em falência.
03:58É disso que nós estamos falando.
04:00Então, a medida do governo de tentar aumentar o IOF
04:03de forma completamente atabalhoada,
04:07de forma improvisada, usando um imposto
04:10que deveria ser regulatório para fins arrecadatórios,
04:14é justamente um sintoma desse desespero,
04:17desse reconhecimento de que a trajetória
04:20das contas públicas está insustentável.
04:24Concluindo, concluindo, concluindo.
04:25E aí, o que é que a gente precisa olhar
04:28de um ponto de vista concreto para dar sinais de futuro?
04:31Que no lugar de apostar em subsídios,
04:35em um crescimento artificial que leva a esse superaquecimento,
04:39a gente tem que olhar para o agro e pensar
04:41por que o agro cresceu tanto?
04:42Porque cresceu a produtividade,
04:45ou seja, a capacidade de fazer mais com menos
04:48com o investimento em tecnologia,
04:50em qualificação da mão de obra,
04:52em fazer com que, de fato, a gente consiga,
04:54com o mesmo volume de investimento,
04:57a gente gera mais riqueza do que gerava antes.
05:00Esse é o sinal, a receita que o Brasil precisa aplicar
05:03em todas as outras áreas, inclusive no setor público,
05:06é gastar menos e produzir mais.
05:07E o problema aqui é que não há propaganda
05:10nessa existência que nós habitamos aqui
05:13que funcionará para poder mascarar
05:16o cotidiano real de você e do outro lado
05:18que está sofrendo ali com a sua conta cada vez mais esvaziada
05:21apenas para comprar comida, meu amigo.
05:23Comida.
05:24Você que está nos ouvindo e tendo que passar
05:25amargando essa realidade dura,
05:27você sabe muito bem do que a gente está falando aqui.
05:29Como o Manu colocou, né, Macris?
05:31A conta está insustentável, está salgada e ela chegou.
05:34Parece que o governo está tendo que se defrontar finalmente
05:37com a bigorna da realidade que ela sempre se impõe
05:40no sentido de que o que os economistas
05:43vêm apontando, pelo menos desde o final de 2023,
05:45que o governo faliu.
05:46O governo faliu.
05:47O que o Manu falou foi muito interessante, Marinho,
05:51e a gente pode puxar até alguns gráficos aí
05:53de aumento de produtividade do agro-brasileiro
05:57versus a quantidade de terra explorada.
06:01Então, apesar de MST,
06:03apesar do governo que a gente tem hoje aí,
06:05apesar de artistas renomados fazendo campanhas constantes
06:10contra o agronegócio,
06:12apesar de faltar programas de incentivo à produção brasileira,
06:17o próprio agro, com tecnologia,
06:19com avanços na indústria,
06:20com avanços...
06:21A Embrapa, ela tem um papel fundamental aqui no Brasil
06:26de desenvolvimento,
06:28tanto de transgênicos,
06:29quanto de sementes mais desenvolvidas,
06:31quanto de aumento de produtividade
06:33em mesma área que a gente tem brasileira.
06:36Então, tudo isso está contribuindo
06:37e fazendo com que o Brasil cresça dessa forma.
06:40Isso é algo sensacional.
06:42A gente tem que cada vez mais valorizar o produtor rural,
06:45valorizar aquele que acorda cedo e vai dormir tarde
06:47para trabalhar, para colocar comida na mesa dos brasileiros
06:51e para trazer dinheiro para o nosso país
06:53e desenvolver o Brasil.
06:55Mas, claro, sempre fazendo questão aqui
06:57de exaltar o nosso agronegócio,
06:59Banco de Segurança Alimentar do Planeta,
07:02no sentido, o café que é tomado na Europa,
07:04nas suas praças ali na Europa,
07:06é brasileiro.
07:07O frango ali nos ralaus do Oriente Médio
07:09é brasileiro.
07:10A soja sendo consumida nos seus diversos produtos
07:12e derivados na China.
07:14Também, em grande parte, é brasileiro.
07:16Então, realmente, a taxa é formidável
07:17e tem que sempre ser exaltada aqui.
07:19Mas o que não mais caro o fato, mano,
07:20vamos voltar para a nossa realidade dura, crua e nua
07:23aqui desse Brasil de maio de 2025.
07:25O orçamento acabou se provando
07:26uma grande peça de ficção
07:27que todo mundo sabia.
07:28Todo mundo sabia cá entre nós
07:30e acabou desmoronando com também
07:32a bigorna da realidade desmagou
07:34porque o dinheiro acabou, meu amigo.
07:35O nosso dinheiro acabou, não é isso, mano?
07:38Exatamente, o dinheiro acabou.
07:39E aí o governo tenta fazer um ajuste
07:43que é com base em contingenciamento,
07:45que não é corte, tá?
07:47Contingenciamento não é corte por quê?
07:50Porque não é estrutural.
07:51A gente está falando, na prática,
07:53de segurar o gasto em áreas
07:57que o governo tem hoje discricionariedade,
08:00mas a maior parte do gasto público brasileiro
08:04está no gasto obrigatório.
08:06E aí, quando a gente olha, ao mesmo tempo,
08:08tem uma notícia que diz o seguinte,
08:10o Brasil está aprovando mais um aumento
08:12de salário para o funcionalismo público.
08:16Que custa quanto?
08:17Não vamos esquecer.
08:18Isso aconteceu.
08:1871 bilhões de reais nos próximos três anos.
08:21É isso.
08:21Aí, ao mesmo tempo, o governo olha e diz,
08:23ah, não, se não aumentar o IOF,
08:26o país vai colapsar.
08:27Mas, meu amigo, você está dando aumento
08:30para o funcionalismo,
08:31enquanto não tem dinheiro.
08:33O dinheiro acabou.
08:36E no lugar de olhar para casa,
08:39de cortar na própria carne,
08:41de arrumar as contas,
08:43o governo quer empurrar essa conta
08:45no lombo do trabalhador brasileiro,
08:47obrigando as pessoas a pagarem ainda mais impostos
08:50num país que já tem a carga tributária
08:53muito acima da média dos países
08:55com a renda igual a nossa.
08:56Então, é uma trajetória completamente insustentável,
09:00baseada em populismo,
09:02e em tentar fazer com que a responsabilidade
09:04seja jogada no colo do próximo governo.
09:07Além de insistir na narrativa que só impostos,
09:09novos impostos e novas taxas
09:10são as únicas receitas, enfim,
09:13que passam pela cabeça das nossas representantes,
09:15da equipe econômica,
09:16para, de alguma forma, tentar resolver isso.
09:18Apesar desse corte aí,
09:19que pelo visto terá um corte significativo também
09:21nas emendas,
09:22nas verbas de alguns ministérios,
09:24antes tarde do que nunca,
09:25mas vamos entender que
09:26contingenciamento é diferente de corte, mano.
09:28Fazendo, só reforçando essa distinção aqui
09:30antes da gente seguir adiante.
09:31E isso, André,
09:32é um remédio que mascara,
09:35mas não é uma operação que resolve o problema, entendeu?
09:39O que o Brasil precisa,
09:40como já foi colocado aqui pelo Mano,
09:42é uma reforma administrativa drástica
09:44para cortar realmente
09:46onde o dinheiro está vazando.
09:48A gente precisa de medidas
09:51como o fim da estabilidade automática
09:54para novos servidores,
09:55o teto para os penduricalhos hoje
09:58da elite do funcionalismo público,
09:59que apesar de ter 44 mil reais
10:01de máximo possível recebimento,
10:03os penduricalhos fazem com que essa elite
10:05às vezes receba mais de 100 mil reais.
10:08São gastos exorbitantes que a gente tem hoje,
10:10que ou a gente corta aí,
10:12ou só está tomando medida para inglês ver.
10:14O governo não está fazendo isso porque é bonzinho.
10:17O governo está fazendo isso, André,
10:18porque não tem outra saída.
10:20Já foi cheque especial,
10:22a conta já está negativa do máximo,
10:24já não tem mais cartão de crédito para gastar,
10:27ou o governo faz isso,
10:28ou o Brasil explode.
10:29Depois do portão arrombado,
10:30agora o governo quer colocar o cadeado, né?
10:33Não é isso, Aninha?
10:33Não, e Marinho,
10:34sabe o que mais me incomoda
10:36de toda essa situação?
10:37É como isso é comunicado à sociedade.
10:40Como se nosso governo estivesse realmente
10:43fazendo aquilo que é necessário,
10:46e tudo...
10:47Muitas vezes o governo se esquiva de responsabilidade,
10:51ele culpa fatores externos,
10:54e aí ele coloca as situações
10:55de uma forma que não são as formas reais.
11:00Então, assim,
11:00olha, vamos fazer aqui um contingenciamento.
11:03Poxa, mas isso é empurrar com a barriga,
11:05porque se daqui a um ano eles não forem reeleitos,
11:08quem vai ter que lidar com a explosão
11:10ou, como diz o Mano aí,
11:12com o carro que morreu,
11:14não vão ser eles mesmos, entendeu?
11:16Então, tudo me parece, assim, muito...
11:20É injusto, obviamente,
11:22mas eu queria uma outra palavra,
11:24porque, assim,
11:24está mascarando a realidade
11:25como se nós,
11:27se a população, se a sociedade,
11:29não fosse capaz de perceber.
11:30Mas todo mundo percebe.
11:32Vide os níveis de desaprovação do governo
11:34que apenas crescem a cada dia.
11:35E o brasileiro médio comprando muito menos,
11:39consumindo menos, não é isso, Mano?
11:40E por que a gente não pode chamar de corte?
11:43Porque, se a gente for pegar a conta total
11:45do que o governo vai gastar,
11:47esse ano a gente vai gastar mais do que ano passado.
11:49A gente está aumentando o gasto.
11:51Então, quando o governo diz,
11:53ah, não, pacote de corte,
11:55é uma mentira.
11:56É uma desinformação,
11:58porque o governo está gastando mais.
12:00Mas tem coisa que não é gasto, Mano,
12:02é investimento, como é educação.
12:03E servidor.
12:06E tudo vira investimento.
12:07Aí você muda a forma de chamar
12:09e parece que dinheiro passa nascem árvore,
12:11que passa a cair do céu,
12:13quando a gente sabe que querem empurrar a conta,
12:15como sempre,
12:17para aumento de impostos num país
12:18que já paga muito mais impostos
12:21do que a média dos países.
12:23Inclusive, estamos trabalhando até agora, né?
12:25Para pagar impostos.
12:26Meu estimado David Ditaço aqui,
12:28minha dupla,
12:29Ciro Gomes aqui,
12:30eu avisei que a petesada ia fazer isso.
12:32Vamos botar a mão na cabeça.
12:34Pelo amor de Deus,
12:34depois do rombo,
12:35agora estão tendo que fazer mais corte
12:36que o Wolverine fazendo barba.
12:38Espera lá um pouquinho, David Ditaço.
12:40Espera lá um pouquinho.
12:41E a narrativa que vai ser gerada,
12:43vocês falaram do agro,
12:44mas eu tenho certeza
12:45que o governo vai explorar bastante
12:46essa questão do crédito consignado,
12:48com o próprio recurso,
12:50com base no fundo que a pessoa tem
12:54em relação a...
12:56Nossa, fugiu a palavra agora?
12:58Depois dá?
12:59Dá?
13:00Quando pega o dinheiro,
13:01o dinheiro foi emprestado,
13:02é, do consignado,
13:03por meio do fundo do trabalhador do FGTS,
13:05fundo de garantia.
13:07Exatamente.
13:07Me fugiu a palavra.
13:10É que está tão longe, né, David,
13:11que até foge da gente.
13:13É, exatamente.
13:14Assim, eu te empresto o próprio dinheiro, né,
13:17para você ali fazer as suas comprinhas,
13:19se endividar lá na frente,
13:21e aí o custo vai aumentando cada vez mais.
13:22Ô, David, mas o que mais impressiona
13:24é que os números mostram
13:25que isso não é a realidade
13:26do que está acontecendo no Brasil
13:27e que está melhorando a economia brasileira.
13:30Se você olhar os níveis de consumo
13:32hoje da população,
13:33principalmente a classe média
13:35e os mais pobres,
13:36está diminuindo.
13:37O brasileiro está tendo que escolher
13:39se vai comprar um filé de frango
13:41ou se vai comprar material higiênico
13:43para dentro de casa.
13:44Esses níveis estão alarmantes.
13:46É só você comparar os dois números
13:48que você vai ver que essa medida
13:50saiu pela culatra.
13:51E quem está, de fato,
13:53impulsionando o crescimento do Brasil
13:56é o agronegócio.
13:57Só que agora resta saber
13:58se o governo vai descer do salto
14:01e vai olhar com outros olhos
14:03o agronegócio,
14:04vai reconhecer que é, de fato,
14:06o agro que está impulsionando
14:07o crescimento do Brasil
14:08ou vai continuar com esse malabarismo
14:10de narrativas aí
14:11para tentar falar
14:13que as suas medidas
14:14que estão influenciando diretamente
14:15no crescimento ou decrescimento do país.
14:17Fica tranquilo, rapaz.
14:18Foi Deus que escolheu ele lá.
14:20E a gente também vê isso
14:22no aumento do endividamento das famílias.
14:24As pessoas estão tendo que fazer
14:25rodízio de boleto.
14:27Rodízio de boleto.
14:28Para poder comer,
14:29a pessoa escolhe o que é que não vai pagar
14:31esse mês.
14:32O endividamento das famílias aumenta,
14:34mostra que o caminho da economia
14:36é insustentável.
14:37Então, a gente não pode se iludir
14:39com o dado anunciado hoje do PIB.
14:42A gente precisa olhar a sério
14:45para as contas,
14:45porque a crise está contratada.
14:48Então, isso vai explodir.
14:50Quem vai pagar essa conta
14:51somos cada um de nós.
14:52E, mano, só para complementar aqui também, André,
14:54hoje, com a situação do governo que está
14:56gastando mais do que arrecada,
14:58obrigando a gente a ter uma taxa de juros
15:00tão elevada,
15:01é praticamente impossível
15:04o país crescer
15:05na sua produtividade,
15:07no seu setor industrial.
15:08Qual empresa hoje, no Brasil,
15:11consegue uma margem líquida
15:12de lucro no fim do ano
15:15de mais de 15%,
15:17de mais de 14%?
15:19É praticamente impossível.
15:20Hoje não vale mais a pena
15:22para o empresário produzir,
15:23para o empresário deixar o seu dinheiro
15:25investido na empresa,
15:26gerando produtos novos,
15:27gerando produtividade.
15:29O risco que ele está correndo,
15:31com as amarras trabalhistas
15:32que a gente tem hoje no Brasil,
15:34com a dificuldade no judiciário,
15:36com a insegurança jurídica,
15:37é gigantesco para poder sofrer
15:39e, no fim do ano,
15:40não colocar dinheiro no bolso,
15:42ter que colocar mais dinheiro
15:43nas suas empresas.
15:45É isso que acontece no Brasil.
15:46Ou o governo ajusta
15:48suas contas de fato,
15:49propõe uma reforma administrativa,
15:52corta na carne,
15:53dá sinal para o mercado
15:54para que a gente possa diminuir
15:55gradativamente a taxa de juros,
15:58ou daqui a um, dois anos
15:59o Brasil vai explodir.
15:59É isso aí, pessoal.
16:01Agora, realmente,
16:02o varejo está expondo isso
16:04e você, do outro lado,
16:05deve estar sofrendo isso
16:06na ponta, com certeza,
16:07até porque compra de leite UHT,
16:10queda sensível do ano passado
16:11para esse,
16:11de café torrado e moído,
16:14queda sensível,
16:14até, meu amigo,
16:15de sabonete,
16:16shampoo e desodorante.
16:17Então, além de endividado,
16:19além de cada vez
16:20com poder de compra
16:22reduzidíssimo,
16:24até, pelo visto,
16:25o brasileiro,
16:25comprando menos desodorante,
16:26está até menos higiênico
16:27o povo brasileiro,
16:28por conta dessa insanidade fiscal
16:30que o governo não faz
16:31o dever de casa
16:32e que todas as famílias,
16:33pela imposição da realidade,
16:36estão tendo que fazer
16:36todo dia,
16:37amargando essas humilhações
16:38nesse momento
16:40de apertar o cinto de segurança,
16:42afivelar o cinto de segurança,
16:43enquanto a nossa elite política,
16:45nas suas cúpulas reluzentes
16:46no Olimpo de Brasília,
16:47vai ali afrouxando
16:48o cinto deles
16:49e só se refestelando
16:51nesse tipo de benesse,
16:51privilégio.
16:52A desconexão é brutal
16:53e cada vez pior,
16:54mas lembremos,
16:56tem eleição ano que vem,
16:56né, pessoal?
16:57Bom, é a nossa única chance
16:58de talvez dar um recado.
17:00Vamos seguir a...