A dívida bruta do Brasil voltou a subir em abril e atingiu R$ 9,2 trilhões, o que equivale a 76,2% do Produto Interno Bruto (PIB), um crescimento de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (30). Alan Ghani analisou.
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00:00Agora são 9h54, a dívida bruta do Brasil subiu e fechou abril representando mais de 76% do PIB.
00:08Alan Gani traz aqui a análise dele a respeito desse tema. Gani?
00:12Exatamente, Nonato. Houve crescimento da dívida bruta do Brasil passando de 75,9% do PIB para 76,2% do PIB.
00:24Isso significa que as contas não estão fechando, por isso que o governo tem que se endividar mais.
00:31Houve um crescimento dos juros nominais, como também da apreciação cambial que acabou favorecendo o crescimento da dívida pública.
00:42Quando a gente olha o resultado primário, ou seja, a arrecadação do governo menos os gastos, excluindo as despesas com juros,
00:50que é uma medida de estabilidade da dívida pública.
00:54Se a gente conseguir fechar no 0x0 ou no positivo, significa que a gente consegue, de certo modo, estabilizar essa dívida pública.
01:03Houve um resultado primário positivo, é verdade.
01:06Agora foi pontual e veio abaixo das expectativas.
01:10Também foi puxado pelo governo central.
01:13Mas quando a gente olha as estatais, um prejuízo bilionário, além do que um prejuízo também, ou seja, um déficit, no caso dos governos estaduais e municipais.
01:26Ou seja, a gente está muito longe de estabilizar essa dívida pública.
01:31A gente precisa de uma reforma fiscal urgente.
01:34Caso contrário, essa dívida pública vai continuar em patamar crescente, o que pressiona a taxa de juros e pioram as expectativas do mercado e dos empresários.