A Morte do Surfista (Poesia) - Fabio Brazza
- há 6 anos
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A Morte do Surfista (Poesia) - Fabio Brazza
Ricardo dos Santos, foi mais um no meio de tantos
Assassinados no Brasil, a sangue frio...
Esse ano que passou, foram mais de 56 mil!
Onde já se viu!
O pior é que muitas vezes quem atira é o tira na mira do fuzil!
Não é mentira tio, todo ano é o mesmo genocídio
Somos o sétimo País no ranking, da FIFA? Não de homicídio!
Não duvide o Brasil conseguiu essa façanha,
Mais vergonhosa que os 7 que a gente levou da Alemanha
País sem dono, no abandono,
11% dos assassinatos do mundo segundo a ONU,
Como! Não podemos esquecer, mas o povo tem amnésia,
Achando que pena de morte só existe lá na Indonésia?
Mas olha só que hipocrisia, aqui não tem pena de morte?
Mas ninguém tem pena da morte que acontece todo dia
Bem na porta da nossa casa,
Morre mais gente aqui que lá na faixa de gaza!
Que ironia, no ano em que fomos campeões mundiais do surf com o Medina
Também fomos campeões mundiais em chacina
E quantos mais ainda serão levados pela onda da violência
Quantos?
Ricardo dos Santos, foi mais um no meio de tantos... Descanse em PAZ!
Neto do poeta concreto Ronaldo Azeredo e sobrinho neto de Augusto de campos, Fabio Brazza aprendeu a beber da arte desde muito cedo. Cursou Ciências Socias pela PUC e se formou
em Comunicação pela Wingate University, na Carolina do Norte, onde ganhou bolsa de estudos para integrar o time de futebol. Mas entre os estudos e a bola encontrou suas verdadeiras
paixões: a música e a poesia.
Fabio Brazza faz hip-hop popular brasileiro. Samba e rap numa fusão perfeita com as melhores letras do rap nacional da atualidade, crítica social, ritmo e poesia enchendo os olhos e o coração. Mas é no palco que Brazza se agiganta com uma performance de deixar veteranos do gênero boquiabertos! Improviso e freestyle impecáveis que levou o site americano Wondering Sound a coloca-lo na lista dos 10 artistas que estão reinventando a música brasileira.
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A Morte do Surfista (Poesia) - Fabio Brazza
Ricardo dos Santos, foi mais um no meio de tantos
Assassinados no Brasil, a sangue frio...
Esse ano que passou, foram mais de 56 mil!
Onde já se viu!
O pior é que muitas vezes quem atira é o tira na mira do fuzil!
Não é mentira tio, todo ano é o mesmo genocídio
Somos o sétimo País no ranking, da FIFA? Não de homicídio!
Não duvide o Brasil conseguiu essa façanha,
Mais vergonhosa que os 7 que a gente levou da Alemanha
País sem dono, no abandono,
11% dos assassinatos do mundo segundo a ONU,
Como! Não podemos esquecer, mas o povo tem amnésia,
Achando que pena de morte só existe lá na Indonésia?
Mas olha só que hipocrisia, aqui não tem pena de morte?
Mas ninguém tem pena da morte que acontece todo dia
Bem na porta da nossa casa,
Morre mais gente aqui que lá na faixa de gaza!
Que ironia, no ano em que fomos campeões mundiais do surf com o Medina
Também fomos campeões mundiais em chacina
E quantos mais ainda serão levados pela onda da violência
Quantos?
Ricardo dos Santos, foi mais um no meio de tantos... Descanse em PAZ!
Neto do poeta concreto Ronaldo Azeredo e sobrinho neto de Augusto de campos, Fabio Brazza aprendeu a beber da arte desde muito cedo. Cursou Ciências Socias pela PUC e se formou
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paixões: a música e a poesia.
Fabio Brazza faz hip-hop popular brasileiro. Samba e rap numa fusão perfeita com as melhores letras do rap nacional da atualidade, crítica social, ritmo e poesia enchendo os olhos e o coração. Mas é no palco que Brazza se agiganta com uma performance de deixar veteranos do gênero boquiabertos! Improviso e freestyle impecáveis que levou o site americano Wondering Sound a coloca-lo na lista dos 10 artistas que estão reinventando a música brasileira.