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Transcrição
00:00Os dias vão passando, mas para a dona Simone é como se a vida tivesse parado na data em que a filha foi assassinada.
00:07Um ano depois, a família vai convivendo com a saudade e com a expectativa pelo julgamento dos dois homens acusados do crime.
00:15É uma ferida que não sara, né?
00:16Não sara nunca, nunca, nunca. A cada falta, a cada vida, a cada homenagem, vem à tona tudo, o dia a dia, tudo.
00:26E qual a principal cobrança que a senhora faz?
00:30É justiça, justiça porque isso foi uma crueldade, uma crueldade que ele fez e ele sabe disso, ele foi muito cruel.
00:40E eu quero justiça pela minha filha e creio muito na justiça e nos advogados do doutor Sérgio e do doutor Emanuel.
00:46Maria Clara tinha 21 anos, era técnica de enfermagem, estava grávida de quatro meses.
00:51O pai seria o soldado da polícia militar João Gabriel Tenório Ferreira, com quem ela se relacionava há três anos.
00:58É exatamente ele, o acusado de ter dado 11 tiros na jovem.
01:04O crime foi no bairro de Socorro, em Jaboatão.
01:07Segundo as investigações, o PM era noivo de outra mulher e não queria que o relacionamento com Maria Clara fosse descoberto,
01:14muito menos a gravidez.
01:16A mãe dela conta que o homem vinha pedindo que Maria Clara realizasse o aborto.
01:21Como ela se negou, ele tentou envenená-la, mas não conseguiu.
01:26Foi aí que teria planejado tirar a vida da jovem e da bebê de outra forma.
01:31Ele já tentou assassiná-la com chumbinho, por envenenamento.
01:35Foi, por envenenamento. Ele é muito, assim, ousado, cruel, que dentro da minha própria casa ele fez isso com a minha filha.
01:42Ela chegou a passar mal?
01:44Ela chegou a ir para a UPA no outro dia, sangrou o nariz.
01:49Eu acho que, assim, o resíduo ficou ainda.
01:51A sorte foi que ela cuspiu na hora, né, quando ela sentiu.
01:55O PM, acusado de ter assassinado Maria Clara, permanece recolhido no CREED, o presídio de policiais.
02:02O outro, que teria dado fuga de moto no dia do crime, também continua preso no Cotel, em Abreu e Lima.
02:09A família da vítima torce para que os dois sejam levados a júri popular ainda este ano.
02:15A defesa pode tentar o que for, mas eles vão para a júri popular.
02:19Isso eu garanto a vocês.
02:21Eles não vão fugir de sentar naquela cadeira e a sociedade de Jaboatão julgar eles.
02:27Eu não sei nem o nome deles, praticamente.
02:29Eu não quero saber nada deles.
02:31Agora, eu quero ver os dois pessoalmente, no dia do júri, sentados.
02:35Para a sociedade de Jaboatão e especial de socorro julgar os dois.

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