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O Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que R$ 2,7 bilhões foram pagos a pessoas mortas entre 2016 e 2024. Dora Kramer e Deysi Cioccari criticam a ineficiência do Estado e a falta de controle, citando a necessidade de uma reforma administrativa para evitar o desvio bilionário de recursos públicos e garantir a fiscalização dos pagamentos.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ilC54UaVhw4

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Transcrição
00:00Uma auditoria do Tribunal de Contas da União identificou que entre 2016 e 2024 foram feitos pagamentos de mais de R$ 2 bilhões para pessoas já falecidas.
00:14Segundo o órgão, 91% correspondem a benefícios previdenciários.
00:19O relatório também apontou falhas na base de dados do Sistema Nacional de Informações de Registro Civil,
00:27responsável por registros de nascimento, casamento, óbito e natimorto.
00:32De acordo com o TCU, o sistema deixou de registrar cerca de 13 milhões de óbitos, o que permitiu os pagamentos indevidos.
00:40Em uma auditoria anterior, o Tribunal já tinha identificado que entre 2000 e 2015, pouco mais de R$ 1 bilhão em pagamentos foram feitos a pessoas mortas.
00:50Com os dados mais recentes, o prejuízo chega a pelo menos R$ 4 bilhões em 2000 ou até 2024, de acordo com esse levantamento.
01:00Vou chamar mais uma vez as nossas comentaristas, começando pela Dora Kramer.
01:04Dora, há quanto tempo você tem experiência acompanhando as notícias aí de Brasília?
01:08E a gente ouve falar que são pagos recursos indevidos para pessoas que já morreram.
01:15O governo fala em cortar gastos, deve cortar gastos, mas esse tipo de coisa parece que o Brasil não supera, né?
01:22Olha, isso demonstra um controle.
01:24Se a gente junta com essa fraude agora, que foi descoberta no INSS, é um descontrole.
01:33Vou contar para você e para a nossa audiência, Tiago, um caso particular meu.
01:39A minha mãe, quando morreu, eu precisei acionar, quer dizer, me valer da minha.
01:45Eu morava em Brasília ainda, foi em 96.
01:49Eu precisei falar com o secretário de Previdência Social do Ministério para que conseguisse estancar o pagamento.
02:01Senão, eu continuaria recebendo pensão, um benefício que a minha mãe tinha, o que me chamou muita atenção.
02:09Eu precisei pegar o telefone, as pessoas não têm, eu tinha acesso como jornalista.
02:13Pegar o telefone e pedir pessoalmente à autoridade responsável que, por favor, contem o caso e que bloqueasse aquele pagamento.
02:25Então, por aí, é um caso.
02:27Você vê como isso é, eu diria até que uma prática comum.
02:32Pois é, e muitas vezes, não é, Deise, os órgãos falam em fazer pente fino, fazer uma avaliação para saber o que acontece e o que não acontece agora.
02:41Em relação aos, a gente viu agora os descontos indevidos, né?
02:44Há muita bagunça em tudo isso e uma falta de organização, como a Dora diz.
02:49Pois é, Tiago, Dora, e aí o que me faz pensar na necessidade urgente da tal da reforma administrativa, né?
02:57O Estado brasileiro, a gente vive falando isso, ele é um Estado obeso, é inchado, é ineficiente.
03:03A Dora contou aí uma história de 1996.
03:06A gente tem agora, em 2025, esse rombo do INSS, né?
03:11Os aposentados ali que têm que decidir entre pagar o gás, comprar um remédio, sendo roubados ali todo mês por uma ineficiência do Estado, né?
03:19Então, quando eu vejo esse tipo de notícia, eu acho que a única coisa que a gente tem que pensar, ou a primeira coisa que a gente tem que pensar agora,
03:27é numa reforma administrativa eficiente, para que, pelo menos, diminua o peso do Estado na vida das pessoas.
03:34Porque, desse jeito, não tem como continuar.
03:36A reforma administrativa, hoje, talvez ela seja uma das mais necessárias para o Brasil.

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