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Tarcísio de Freitas afirmou que o governo brasileiro deve trabalhar para pacificar as relações com os Estados Unidos, sem citar diretamente o presidente Lula. O governador de São Paulo defendeu a importância de entender o jogo geopolítico diante do "tarifaço" imposto por Donald Trump. Dora Kramer e Deysi Cioccari comentam a postura mais comedida e diplomática de Tarcísio, avaliando-a como acertada em meio à crise.

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Transcrição
00:00Voltando poucos dias para o início da vigência do tarifácio de Donald Trump,
00:04o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que o Brasil precisa trabalhar
00:08para pacificar as relações com os Estados Unidos.
00:12Assunto para a repórter Valéria Luizete, chegando com as últimas informações.
00:16Como é que foi essa declaração do governador? Bem-vinda, Valéria. Boa noite.
00:22Pois é, boa noite, Tiago, a todos que nos acompanham aqui no Jornal Jovem Pan.
00:26Essa afirmação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi dada durante a abertura
00:31da Cooper Citrus Expo, que tem acontecido durante esses dias, e que ao longo do dia de hoje
00:38reuniu várias pessoas importantes do agronegócio em Bebedouro, no interior de São Paulo.
00:44Ele afirmou, então, que é o momento, sem mencionar diretamente o presidente Lula,
00:49mas disse que é o momento do governo compreender qual é o atual jogo geopolítico
00:55e trabalhar para pacificar as relações com os Estados Unidos.
00:59Ele ainda disse que é importante deixar os interesses nacionais acima do discurso eleitoral
01:06e também defendeu que quem representa o Brasil deve focar na mesa de negociação com os Estados Unidos
01:13e não necessariamente ficar ouvindo, de acordo com o governador Tarcísio de Freitas,
01:18o que está sendo dito em redes sociais, inclusive pelos próprios veículos de imprensa.
01:23Vamos ouvir o que ele disse.
01:25A solução vai vir da compreensão.
01:28E nós precisamos ter essa compreensão que o discurso eleitoral não pode estar acima do interesse nacional.
01:36E se a gente tiver essa compreensão, nós vamos conseguir pacificar.
01:40Nós vamos conseguir compreender o que está acontecendo.
01:44Quem fala em nome do Brasil tem que ter essa compreensão.
01:47Tem que trabalhar para distensionar as relações.
01:52Tem que trabalhar para pacificar.
01:54Tem que trabalhar para entender o jogo geopolítico.
01:57Entender que o Brasil não ganha nada em se alinhar a determinados blocos em detrimento de outros.
02:03E se a gente entender isso, a gente vai conseguir ter sucesso na mesa de negociação.
02:09E o que a gente precisa agora é ter sucesso na mesa de negociação.
02:13E quem fala pelo Brasil precisa olhar a mesa de negociação.
02:16Não os jornais nem as redes sociais.
02:18O governador de São Paulo ainda se posicionou contra as tarifas impostas por Donald Trump.
02:28Disse que essas medidas acabam dificultando o avanço tecnológico das empresas brasileiras.
02:35E tornam elas cada vez mais dependentes do Estado.
02:38O que, ao ver dele, nunca foi bom ao longo do tempo.
02:42Eu volto com você, Tiago.
02:44Valéria, até daqui a pouquinho, mais um gírio com as comentaristas.
02:46Dora Kramer, deixa eu te perguntar o seguinte.
02:49O governador de São Paulo faz alguma modulação do discurso dos últimos dias?
02:54Ele fala sobre as eleições, dizendo que não é a hora.
02:58Só que ele acaba criticando a aproximação do Brasil, a própria participação do Brasil nos BRICS, não é isso?
03:06Apesar de não ter citado o bloco?
03:09Não, pois é.
03:10Ele faz uma bela, não é nem modulação, né?
03:13Modulação ele fez num primeiro momento, quando ele viu que tinha errado.
03:16Agora ele muda completamente o rumo da prosa.
03:20E do ponto de vista do campo político não radicalizado, digamos assim, do centro para a direita.
03:26A direita mesmo, a direita mais normal, é o posicionamento que é o centrão, por exemplo.
03:32É o posicionamento que o centrão acha correto, tá certo?
03:36Que é esse que está adotando o governador.
03:39Critica, você vê que ele coloca a responsabilidade, que não está errado, de distensionar em quem fala em nome do Brasil, que é quem é exatamente o presidente da república.
03:49Mas não cita o nome, não fulaniza, né?
03:52Então ele fala as coisas sem fulanizar e isso realmente é uma atitude, é um posicionamento muito mais de acordo com o governador de São Paulo do que aquele lá atrás que ele, pelo jeito, ele abandonou completamente aquele mau passo inicial.
04:11E está indo numa direção que se diferencia totalmente de Eduardo Bolsonaro, das pessoas mais radicalizadas no próprio PL, o que não é o caso do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.
04:27Goste-se ou não dele, ele é um político experiente e hábil.
04:31Então ele também é contra essa gritaria, né?
04:35Ele é contra a truculência e na crítica que o governador faz, convocando, exortando o governo federal a distensionar, ele tem razão, né?
04:47E eu acho que aí ele manda um recado para os dois lados, entenda quem quiser, porque ele manda aquele recado mais frontal, de entendimento mais fácil,
04:58que é para o oponente dele, que é o governo federal, mas aí também tem um embutido, um recado, uma mensagem, a crítica também ao campo mais próximo dele
05:09e aquela ala mais radicalizada que está atrapalhando todo o projeto, pelo menos a largada do projeto da direita para 2026.
05:18Odez, a presença do governador Tarciso nessa crise, tentando mostrar, claro, a aproximação dele com o ex-presidente Bolsonaro,
05:28mas modulando o discurso para não ficar tão descarado, talvez, não sei se você concorda, ele tenta fazer isso e vai bem e vai mal?
05:36Ele tenta, Tiago. Aliás, essa era uma análise que a gente fazia desde quando ele foi eleito governador,
05:43que seria o grande desafio dele, moderar o discurso e sinalizar entre essa ala mais bolsonarista e um centro mais pragmático.
05:53E é isso que ele tem feito, né? Ele deu uma radicalizada ali no discurso, agora a gente percebe que houve uma modulação de novo e ele acerta,
06:01porque ele sabe que o Brasil depende dessas relações diplomáticas, comerciais e institucionais.
06:07Então, quando ele volta para esse discurso um pouco mais pragmático, primeiro lugar, ele está se descolando daquela retórica um pouco mais agressiva do Eduardo Bolsonaro,
06:18ele está acenando mais para o centro e ele está mostrando que ele é a pessoa capaz de mostrar para o Brasil
06:26ou de lidar com a questão da previsibilidade institucional e da economia sendo tratada como um assunto de diplomacia e de questão econômica,
06:37e não simplesmente como algo ideológico. Então, acerta, sim, o Tarcísio.

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