- 16/07/2025
Em março deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu que planos de saúde devem rastrear câncer de mama em pacientes a partir dos 40 anos.
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NotíciasTranscrição
00:00E vamos para a nossa entrevista do dia, viu pessoal? A gente vai falar de um assunto mega importante sobre saúde,
00:07porque a mamografia, o exame fundamental para detectar o câncer de mama, pode se tornar obrigatória a partir dos 30 anos de idade.
00:17É porque o Senado, pessoal, aprovou aí um projeto de lei, mais de um projeto de lei envolvendo esse assunto.
00:23Esse cuidado é mais do que necessário. Hoje, só 23% das mulheres que deveriam fazer a mamografia estão realmente fazendo o exame no Brasil.
00:33O ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde, seria que esse número chegasse a 70%. Olha que diferença.
00:40Deixa eu sentar aqui para tomar um café, para a gente entender melhor os impactos dessa decisão, com o doutor Wesley Vargas Moura, médico oncologista.
00:48Obrigada, doutor Wesley, pela presença. Bom dia.
00:50Bom dia. Prazer é todo meu.
00:52Doutor Wesley, então, a gente sabe que a prevenção, ela salva vidas e uma decisão como essa pode fazer toda a diferença, né?
01:00Faz muita diferença. A mamografia tem que ser melhor distribuída e oferecida às mulheres.
01:08Não é o caso do nosso estado, que tem uma cobertura razoável, mas muitos estados da federação e lugares mais longínquos,
01:16as mulheres não têm esse acesso. Você falou 23%, o que significa que 77% não tem. Nós temos que inverter essa ordem.
01:26E essa lei aí vem facilitar, principalmente para casos mais precoces da doença.
01:32Exatamente. Porque quando a gente fala, assim, dessa redução da idade, não seria numa abrangência geral, né?
01:38Somente um grupo específico seria contemplado. Como é que funcionaria isso?
01:44São mulheres que têm histórico de câncer de mama na família, um histórico importante.
01:50Mulheres que apresentem algumas síndromes genéticas que fazem aumentar o risco da doença.
01:57Por exemplo, a síndrome de Lynch, que por acaso tem uma incidência razoavelmente grande aqui no estado.
02:04Então, essas pacientes, elas têm uma propensão maior a ter o câncer de mama.
02:09E hoje elas têm dificuldade de fazer o exame.
02:13Só que a mamografia nessa faixa etária não é a mesma mamografia de uma senhorinha de 60 anos.
02:18Ela tem que ser uma mamografia de alta resolução.
02:20Isso nos leva a uma preocupação, porque a aprovação da lei tem que vir acompanhada do orçamento,
02:27da previsão de orçamento para poder fazer isso.
02:31Isso vai gerar um custo, né?
02:33Vai gerar custo e precisa de pessoas capacitadas.
02:38A gente conversou em off aqui.
02:39Você pode ter um município pequeno, eu vou citar assim o nome.
02:44Por exemplo, o município de Apiacá.
02:46Não estou falando mal, nem bem.
02:47Um exemplo, né?
02:48Um exemplo.
02:48Para fazer a mamografia de alta resolução lá em Apiacá, você precisa de ter um profissional para isso.
02:56Então, Apiacá é uma cidade pequena, uma cidade maravilhosa, mas é pequena, não tem volume de pacientes para manter isso.
03:02Então, vai precisar de ter toda uma rede estruturada para que os pacientes tenham facilidade de ir.
03:09Você falou dessa diferença, doutor, da mamografia da mulher de 60 anos que precisa fazer anualmente, ou a cada dois anos.
03:16O aparelho é diferente?
03:19Como é que seria isso?
03:20O tipo de mamografia?
03:21O aparelho é muito similar, mas a mamografia, ela tem uma capacidade, como a mama da mulher de 30 anos, ela é mais densa.
03:29Então, você não consegue, com a mamografia convencional, na grande maioria das vezes, você não consegue detectar lesões.
03:36Lembrando que a mamografia, ela não é 100% de eficácia, né?
03:41Ela tem alguns tipos de tumores que não aparecem na mamografia.
03:45Então, ela tem que ser associada, por exemplo, à ultrassonografia.
03:48Nessas pacientes mais jovens, elas vão ter que vir acompanhadas também da ultrassonografia.
03:52E quando você tem casos que ainda tem dúvida, tem que abrir uma outra possibilidade, que é uma ressonância de mama,
04:00que seria um terceiro exame para você confirmar e não deixar passar situações que, infelizmente, caem nessa faixa de falha da mamografia.
04:09Perfeito.
04:10Quando a gente vê uma decisão como essa, um projeto de lei como esse sendo aprovado,
04:14ele vem acompanhando uma tendência de saúde aqui do nosso país?
04:17Mais mulheres nessa faixa etária estão sendo diagnosticadas com câncer de mama, doutor?
04:23A gente falou, um tempo atrás, aqui mesmo, sobre câncer de pacientes mais jovens.
04:28Isso está naquele escopo, né?
04:32Nós temos feito diagnósticos de câncer de mama em mulheres cada vez mais jovens.
04:37Hoje, acima dos 35 anos, já ocupa uma faixa que não tinha antes.
04:42Se você olhasse há 10, 20 anos atrás, elas não aconteciam.
04:46A gente ainda não sabe o porquê, mas isso tem acontecido mesmo.
04:50Perfeito. Por que é tão importante para essa paciente, então, que teria essa indicação, fazer a mamografia aos 30 anos?
04:58Diagnóstico precoce. Diagnóstico precoce é fundamental.
05:01Quanto menor a doença, maior a chance de cura.
05:04Quanto maior a doença, menor a chance de cura.
05:06Então, você fazendo o diagnóstico precoce.
05:08Ontem eu atendi uma paciente que é daqui do estado, que mora no Canadá.
05:12E no Canadá, eles só fazem mamografia, eles são muito rígidos, a partir dos 50 anos.
05:16É mesmo.
05:17E ela teve um tumor aos 47.
05:19Ou seja, se fizesse como faz, por exemplo, nos Estados Unidos, a partir dos 40 anos,
05:23esse tumor teria sido descoberto menor e ela não teria que ter passado por quimioterapia,
05:29caiu o cabelo, passado mal, como todo paciente de quimioterapia.
05:34Perfeito. A gente está falando dessa detecção precoce.
05:37A gente vai conhecer agora, pessoal, um pouco aí do relato e da história da Indiara.
05:42A Indiara é uma paciente que descobriu um caroço na mama tomando banho.
05:47Ela passou a mão ali e percebeu uma alteração.
05:51Então, acendeu um sinal de alerta.
05:53Ela compartilhou um pouco desse diagnóstico dela e como é que está sendo o tratamento.
05:57A Indiara ainda está em tratamento.
06:00Vamos ver o que ela disse. Roda aí.
06:01Olá, meu nome é Indiara. Tenho 31 anos de idade.
06:07Fui diagnosticada com câncer de mama.
06:11Hoje, na verdade, estou em tratamento cológico e estou na fase das radioterapias.
06:17O diagnóstico dado foi ano passado, no dia 22 de agosto, dois dias depois do meu aniversário.
06:24Na minha família, a gente tem um histórico familiar da parte paterna.
06:28A minha tia, ela teve o câncer de mama aos 39 anos de idade e suas filhas gêmeas, uma aos 28 e a outra aos 34 anos de idade.
06:40Como foi a minha descoberta?
06:42Na verdade, o ano passado, eu estava tentando engravidar, engravidei e tive um aborto em junho.
06:48Foi um momento doloroso, né?
06:49E, enfim...
06:52Aí, passadas umas duas semanas, eu fui tomar um banho e depilar a axila e coloquei a mão na minha mão esquerda.
07:01Aí, eu senti um nódulo, né?
07:04Aí, eu falei, opa, não tinha esse nódulo aqui.
07:07Até então, eu achei que fosse um cisto recorrente à gestação em si que eu tinha perdido, né?
07:15Porque a gestação é uma bomba hormonal.
07:17Enfim...
07:18Mas eu não deixei baixo e já procurei um ginecologista.
07:21Na consulta ginecológica, a gente já realizou uma ultrassom, a qual constatou o B-REDIS-4.
07:28Dado esse resultado, eles pedem para poder fazer outros exames mais aprofundados, né?
07:37O que é um indício para o câncer de mama.
07:39Ah, Indianária, você não fazia o rastreamento, não fazia a ultrassom, enfim...
07:46Não, não realizava por causa da minha idade, né?
07:49Não tinha idade para poder fazer isso.
07:51E, realmente, como...
07:54Apesar de ter na minha família, eu não me preocupava que ia chegar a mim.
08:01Enfim, chegou.
08:01A gente precisou fazer a quimioterapia para a gente fazer a redução desse nódulo
08:06para depois a gente vir posterior à cirurgia.
08:09E aí, eu fiz a remoção da mama esquerda e também da direita,
08:13porque, como eu disse, eu tenho o gene para o câncer de mama.
08:19Então, de forma preventiva, eu também já fiz a remoção da mama direita.
08:24Indianária, querida, obrigada por compartilhar a sua história com a gente.
08:28A gente deseja aí saúde e sucesso no seu tratamento.
08:32Já está dando tudo certo, já deu tudo certo.
08:34Agora, doutor, tem vários pontos aí do relato da Indianária que chamam a nossa atenção.
08:38Vamos começar, então, ela falando que precisou retirar as duas mamas porque ela tem o gene.
08:43O que isso significa na prática?
08:45Quando a paciente faz a biópsia, pode-se fazer a pesquisa molecular nesse material
08:56e ela descobriu que ela é a portadora de um gene, provavelmente deve ser o BRCA1.
09:02Esse BRCA1, ele propicia o surgimento do câncer de mama.
09:09Pacientes portadores desse gene têm 95% do chance de ter o câncer de mama.
09:13Uau!
09:13Então, o que que se faz nessa situação?
09:15Faz a adenomastectomia, ou seja, você pega a outra mama, tira por debaixo da pele,
09:20todo o tecido, fica a pele e gordura e coloca uma prótese.
09:23E aí, você faz, coloca a prótese.
09:26Isso é coberto pelos planos de saúde porque isso é obrigatório, a cobertura.
09:32Cobertura.
09:33E aí, o paciente coloca a prótese na outra mama.
09:38Se você tirar o tecido mamário, você não tem chance de ter câncer porque não tem mais tecido para ter câncer.
09:42Perfeito.
09:43Alguns pacientes, por exemplo, quando tem o BRCA1 e o BRCA2, tem que tirar inclusive os ovários e fazer reposição hormonal.
09:50Nossa, caramba!
09:51Foi o que aconteceu alguns anos atrás com a Angelina Jolie.
09:53A Angelina Jolie, exatamente.
09:55É uma história famosa, já tem 10 anos mais ou menos.
09:58Verdade.
09:59Agora, a doutora, ela fala que não fazia o rastreamento, não fazia o acompanhamento, 31 anos.
10:05Como é importante, então, como é que a gente vai descobrir?
10:09Ela descobriu ali atenta ao detalhe, ela observou no banho um caroço.
10:14Seria essa, então, a maneira da pessoa tentar perceber alguma alteração?
10:18Porque não vai fazer o exame, né?
10:20É, quando você palpa o caroço é porque o caroço é grande.
10:22Então, significa que já tem tumor ali há algum tempo.
10:29Mesmo assim, um caroço de um centímetro, você tem muita, muita boa chance de ficar curada com ele.
10:35Mas se você começa a pegar caroços maiores, a sua possibilidade de cura, ela existe, mas vai exigir mais sofrimento no tratamento.
10:45É preciso conhecer a história familiar.
10:49Então, pessoas que têm história familiar têm que procurar um médico, uma mulher, por exemplo, que tem história familiar,
10:54tem que procurar um ginecologista e conversar com ele e pedir, inclusive, encaminhamento a uma geneticista.
11:01Tem geneticista atuando em Vitória.
11:04Você pode, ah, tem vários casos de câncer de mama na família.
11:09Vai na geneticista e ela vai conversar.
11:11Vai ver se você tem a possibilidade de ter o tumor.
11:16Só que, infelizmente, no SUS, isso você não consegue fazer.
11:18A gente quase não ouve falar de ginecologista.
11:19Não se ouve falar.
11:21Então, você tem que fazer, o ginecologista é que tem que fazer esse papel,
11:24de se a mulher tem história familiar, solicitar, agora vai ter mais facilidade, solicitar a mamografia e o tração de mama.
11:31Quando a gente fala de histórico familiar, até quando?
11:35Porque, às vezes, ah, eu tenho uma prima que teve câncer de mama, eu tenho uma tia que teve câncer de mama.
11:40Já seria um motivo para uma preocupação?
11:43Não necessariamente.
11:45Depende, assim, da frequência, por exemplo.
11:47Na minha família, várias mulheres têm câncer de mama.
11:50Opa, vamos observar esse negócio aí.
11:53Ah, na minha família teve um homem com câncer de mama.
11:56Vamos observar esse negócio aí.
11:57Na minha família teve mulheres com câncer de ovário muito jovens.
12:03Você vê que ela falou que a tia dela teve câncer de mama antes dos 40 anos.
12:06Verdade.
12:06Então, quando você começa a ver câncer de mama em pacientes muito jovens, você tem que abrir o olho.
12:12Ah, minha avó teve câncer de mama aos 72 anos.
12:15Isso é normal.
12:16Isso é um...
12:17Não é normal, mas isso é um...
12:19É um...
12:20É um fator esperado.
12:22Que senhoras de 72 anos podem ter câncer de mama.
12:25Mas quando começa a aparecer em pacientes muito jovens, você tem que abrir o olho.
12:28E se aparece câncer de mama, assim, das duas mamas.
12:31A minha prima teve câncer de mama nas duas mamas.
12:34A fulana teve câncer de mama com 32 anos.
12:37Ou a fulana com menos de 40.
12:39Teve o câncer de mama não.
12:40Entendeu?
12:41Aí tem que abrir o olho e começar a investigar.
12:43Para essa mulher que está assistindo a gente, que de repente tem um ou dois casos só na família,
12:49faz o autoexame em casa, não observa nenhuma alteração.
12:55Existe algum outro sintoma que pode indicar ali algum problema?
12:59Normalmente não tem sintoma.
13:00Câncer de mama, quando dá sintoma, é porque você já está com a doença um pouco mais avançada.
13:07No caso da paciente, por exemplo, a sorte dela também é que o tumor era mais superficial.
13:12Porque se ele for mais profundo na mama, mesmo com um centímetro, não vai conseguir palpar.
13:17Perfeito.
13:18Então, você tem que fazer a vigilância ativa.
13:23Você tem que partir para procurar.
13:25Perfeito.
13:26Principalmente se você tem história de câncer de mama.
13:28A gente vê que só pouco mais de 20% das mulheres que deveriam fazer o exame fazem aqui no país.
13:36Por que isso acontece, doutor?
13:37É falta de informação?
13:39Não, eu acho que é falta de acesso.
13:41A falta de acesso é um grande problema.
13:44Falta de acesso.
13:45Às vezes, a gente tem que observar, de repente é mais negócio o Estado dividir.
13:52Não estou falando do Espírito Santo, mas os Estados dividirem em regiões e as mulheres serem encaminhadas para fazer esse exame.
13:59Por exemplo, junta a região noroeste do Estado.
14:02Pega os 4, 5, 10 municípios da região noroeste e fazem, num desses municípios, o central.
14:08E todos vão para lá.
14:09E não é preferência só para quem mora lá, é para todos da macro região ali.
14:14Então, isso facilita, baixa o custo e facilita o acesso.
14:17Entendeu?
14:18O grande problema que eu vejo é o acesso.
14:20Com certeza.
14:21Ainda é um grande problema.
14:22Agora, tudo isso que a gente está falando aqui, também serve de alerta para os homens, doutor?
14:281% dos homens podem ter câncer de mama.
14:31Principalmente se tiverem associados, se tiver recebido dos seus pais o BRCA.
14:35Perfeito.
14:36Então, é um índice muito menor do que dos mulheres.
14:38Mas é menor, mas é mais grave.
14:40Olha só.
14:41Quando o homem é acometido pela doença.
14:43É bem mais grave.
14:44Olha só que interessante.
14:46Como que a mulher, doutor, pode fazer essa prevenção em casa?
14:50O autoexame, ele ainda é, seria a principal ferramenta?
14:54A gente fala do autoexame porque é importante a mulher estar ligada.
15:02Mas o ideal é fazer o exame de imagem.
15:06Perfeito.
15:07É inverter esse dado estatístico que a gente tem.
15:09Esse é o ideal.
15:10É o sonho nosso.
15:12Entendeu?
15:12Quando você inverte esse dado, você tem uma redução considerável.
15:16E é preciso que o Estado entenda que o gasto com essa inversão diminui o gasto com o tratamento.
15:25Diminui absenteísmo no trabalho, gasto com quimioterapia, absenteísmo do parceiro ou da parceira.
15:33Entendeu?
15:35Gastos com afastamento, por exemplo, do parceiro do trabalho.
15:40Porque às vezes o parceiro tem que se afastar para cuidar.
15:42Sim, para cuidar.
15:43Então, começa a trazer vários outros gastos a médio e longo prazo.
15:47Porque se você faz aqui um exame preventivo melhor, você resolve isso.
15:51Um investimento, né?
15:53Doutor, para a paciente, as famílias que estão assistindo a gente agora, então,
15:57falou, ó, acendeu um sinal de alerta aqui, nunca tinha me atentado.
16:00Como é que essa pessoa pode solicitar, então, hoje, pelo SUS, uma mamografia?
16:05Nunca fiz mamografia.
16:07Como é que essa pessoa pode fazer, então, para procurar esse exame?
16:09Ela tem que procurar um posto de saúde, passar com o clínico e aí ele vai encaminhar ao ginecologista ou ele mesmo pode solicitar a mamografia.
16:21O problema, assim, tem que saber se o colega que está solicitando, se ele tem capacidade técnica, não estou dizendo que ele seja incompetente,
16:29mas, por exemplo, se você falar para mim de neurocirurgia, eu posso até entender o que é uma lobectomia, o que é, mas eu não sei fazer, então, eu não sei, né?
16:38Ah, vamos ver um eletroencefalograma.
16:40Eu sei que é um exame importante, mas eu não sei ler aquele negócio.
16:43Porque tem 30 anos que eu não vejo aquilo.
16:46Então, tem que ver se o colega vai ter a capacidade de interpretar.
16:49Então, o que ele tem que fazer?
16:50Ele encaminha ao ginecologista e o ginecologista faz a solicitação e interpreta.
16:57Se ele tiver dúvida, encaminha os serviços de SUS, de oncologia.
17:01Tem alguns serviços no estado, tem o Hospital Santa Rita, o Hospital Evangelico, tem o Evangelico de Cachoeiro
17:08e tem a Santa Casa de Misericórdia aqui, que atendem SUS.
17:12Então, esses locais conseguem fazer o atendimento vindo do posto de saúde.
17:20Perfeito.
17:20A gente conversou com o doutor Wesley Vargas Moura, médico oncologista, dando uma aula aqui pra gente.
17:27A prevenção, ela é o melhor caminho.
17:29Obrigada, doutor Wesley, pela entrevista.
17:32Até a próxima.
17:32Se Deus quiser.
17:33Então, essa já esteve aqui com a gente, sempre muito bacana conversar com o senhor.
17:36Obrigada.
17:36Muito obrigado.
17:37Valeu.
17:37Obrigada.
17:38Obrigada.
17:39Obrigada.
17:40Obrigada.
17:41Obrigada.
17:42Obrigada.
17:43Obrigada.
17:44Obrigada.
17:45Obrigada.
17:46Obrigada.
17:47Obrigada.
17:48Obrigada.
17:49Obrigada.
17:50Obrigada.
17:51Obrigada.
17:52Obrigada.
17:53Obrigada.
17:54Obrigada.
17:55Obrigada.
17:56Obrigada.
17:57Obrigada.
17:58Obrigada.
17:59Obrigada.
18:00Obrigada.
18:01Obrigada.
18:02Obrigada.
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