00:00Notícias sobre Marte. Novas pistas trazem mais esperanças de que o planeta vermelho foi habitável no passado. Vejam só.
00:13Marte pode ter sido mais úmido do que pensávamos. É o que aponta um estudo liderado por Adam Lozekut, estudante de doutorado na Open University.
00:23O trabalho é financiado pela Agência Espacial do Reino Unido. Ele se concentrou na análise de cristas sinuosas fluviais em Noakisterra, uma região nas terras altas do sul de Marte, em busca de evidências de águas superficiais antigas.
00:37O terreno não é tão explorado quanto outras partes do nosso vizinho, mas suas características foram importantes para a descoberta.
00:44Inclusive, Lozekut chamou a região de cápsula do tempo que registra processos geológicos fundamentais.
00:50Para realizar as análises, a equipe usou três instrumentos orbitais. O conjunto de dados obtido permitiu mapear a localização, os comprimentos e a morfologia das cristas.
01:00O resultado? A descoberta de mais de 15 mil quilômetros de antigos leitos de rios em Marte que sugerem que o planeta foi muito mais úmido do que se pensava.
01:08Os pesquisadores acreditam que essas cristas tenham se formado quando o sedimento depositado pelos rios endureceu e ficou exposto, sofrendo com a erosão.
01:15Ao que tudo indica, a fonte mais provável de abastecimento dos rios foi a precipitação.
01:20Isso sugere que a água corrente já foi abundante no planeta vermelho.
01:24Segundo Adam Lozekut, o trabalho é uma nova evidência de que esse mundo já foi muito mais complexo e ativo do que é agora.
01:31A descoberta também indica que a água superficial pode ter sido estável em Noakisterra há cerca de 3,7 bilhões de anos.
01:38Mas afinal, essa é uma nova esperança? Para a vida? Em nosso vizinho?
01:42O estudo não discorre sobre esse tema, mas contraria a ideia de que Marte era frio e seco no passado.
01:47E conforme novos estudos apontam que o planeta vermelho pode já ter reunido condições mais favoráveis à vida, como conhecemos,
01:55as esperanças aumentam e as investigações científicas continuam.
