- anteontem
O senador Carlos Portinho comentou as tarifas de 50% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao Brasil, afirmando que “as sanções aplicadas refletem diretamente as consequências da política externa que foi adotada pelo atual governo".
Comentaristas: Roberto Motta e Cristiano Beraldo.
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NotíciasTranscrição
00:00Muitas repercussões, principalmente de congressistas.
00:03O senador Carlos Portinho, ele comentou essas tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil
00:08e ele disse que as sanções aplicadas refletem diretamente as consequências da política externa
00:15que foi adotada pelo atual governo.
00:17A nossa produção separou esse trecho. Vamos acompanhar.
00:21Esse é o resultado da política externa brasileira, uma política de enfrentamento.
00:25E é exatamente por isso que agora é a hora do governo fazer um freio de arrumação,
00:32melhorar as suas relações com outros países do mundo e buscar os Estados Unidos, trazer à mesa.
00:37Assim aconteceu na questão da guerra tarifária entre Estados Unidos, China, Rússia
00:42e todos sentaram à mesa e chegaram a um denominador que foi favorável a todos.
00:45É péssimo para o país, é pior para o governo e ainda pior para o cidadão.
00:50Mas quem tem que resolver isso é o governo Lula. Foi ele que criou essa situação.
00:54Está aí, Carlos Portinho, senador do PL eleito pelo Rio de Janeiro,
00:58trazendo o seu diagnóstico em relação a essa situação que envolve o nosso país
01:03a partir do anúncio feito por Donald Trump, taxação de 50%, 50% adicionais
01:09sobre os impostos já cobrados aos produtos brasileiros.
01:13Eu só vou receber as pessoas que nos acompanham pelas emissoras de rádio,
01:18espalhadas por todo o Brasil.
01:20Você, seja bem-vindo.
01:21Você que também acompanha a programação da Jovem Pan, pelas ondas do rádio em todo
01:25o território nacional, a notícia em destaque, claro, o anúncio do governo norte-americano,
01:30Donald Trump, divulgando uma carta aberta ao presidente brasileiro, anunciando uma taxação
01:35de 50% sobre os produtos brasileiros.
01:39Início dessa taxação, essa implementação a partir do dia 1º de agosto.
01:44E aí, há pouco, trouxemos a manifestação do senador Carlos Portinho, do PL, dizendo
01:49que esse anúncio, essa taxação, é o resultado, é uma consequência da política externa adotada
01:57pela atual administração.
01:59Você, Dávila, senador Portinho, fala que é preciso melhorar a relação com os Estados
02:04Unidos, com outros países, é preciso se sentar à mesa, haver naturalmente uma discussão
02:12sobre a situação que envolve a taxação, a reciprocidade nas políticas tarifárias.
02:20E ele fala também em freio de arrumação.
02:23Ele conclama, naturalmente, o governo a tomar as melhores decisões e o que a gente pode esperar
02:29da política que será adotada por esse governo.
02:33Eu sei que você tem um compromisso, né, Dávila?
02:35Só pra gente fechar essa reflexão sobre o que disse o senador Portinho e o que a gente
02:40pode esperar do governo brasileiro, né?
02:43O senador Portinho está correto que a carta de Donald Trump é uma reação à diplomacia
02:48brasileira.
02:48Como sempre dizemos aqui nos Pingos nos Is, uma diplomacia ideológica militante que joga
02:55pra plateia da esquerda ao invés de defender o interesse nacional.
02:59Então, é evidente que a carta é uma reação a isso.
03:02Mas aí, tem outra parte da carta que não faz sentido e que a culpa é principalmente
03:10de todos os governos do Congresso Nacional.
03:12Qual é a parte que não faz sentido?
03:14O Brasil tem déficit na balança comercial com os Estados Unidos.
03:18Então, não dá pra dizer que tem implicações, que o Brasil...
03:23O problema do superávit que tem com a China é que é superávit gigantesco que a China tem
03:27relação aos Estados Unidos.
03:28Aqui tem déficit.
03:29Então, não dá pra dizer que tem uma relação desonesta do comércio no lugar que nós importamos
03:35mais do que exportamos pros Estados Unidos.
03:37Então, não faz o menor sentido isso da carta.
03:40Agora, o que faz sentido é que...
03:42E aí o ponto, bem trazido pelo Beraldo, o Brasil é uma das economias mais fechadas
03:48do mundo, essa muralha do protecionismo da economia brasileira, que protege indústria,
03:54que protege todos os setores, que faz com que o Brasil perca competitividade global,
03:59que o Brasil não participe das cadeias globais de valor.
04:01Isso, sim, vem empobrecendo o país há muito tempo.
04:05Mas esse não é um problema só desse governo.
04:08Este é um problema do Brasil há várias décadas.
04:12O Brasil tem uma mentalidade protecionista, o Brasil tem uma mentalidade de se fechar
04:18pra proteger mercado interno, e isso impede o ganho de produtividade e competitividade.
04:23E isso afeta dramaticamente o Brasil.
04:25Então, nesse sentido, sim, há ali um tom na carta que o Brasil precisa ter regras
04:31de acordo com o comércio internacional.
04:33E aí a importância, Caniato, do Congresso Nacional, principalmente,
04:37acelerar a aprovação das regras da OCDE ao Brasil.
04:42Nós precisamos começar a uniformizar regras,
04:45pro Brasil ter as mesmas regras que o resto do mundo.
04:47Aí, sim, dá pra gente começar a discutir sobre o comércio externo.
04:51Então, o que tem de teor verdadeiro é, sim, o Brasil é uma das economias mais fechadas,
04:56que mais taxa, que mais cria barreiras tarifárias e não tarifárias sanitárias, etc.,
05:01que prejudica o comércio internacional.
05:03Está correto, mas não está correto dizer que este desequilíbrio de relações,
05:09porque se há um desequilíbrio, é do Brasil em relação aos Estados Unidos,
05:12porque a nossa balança comercial com os americanos é deficitária.
05:17Valeu.
05:17Luiz Felipe Dávila com a gente.
05:19O Dávila hoje tem um compromisso, precisa sair um pouco mais cedo.
05:23Mas a gente agradece demais, viu, Dávila,
05:25pela reflexão sobre esse momento importante do nosso país,
05:30a partir dessa decisão do governo norte-americano.
05:32Um grande abraço e até amanhã.
05:34Bom, a gente segue trazendo as reflexões e análises dos nossos comentaristas.
05:38Eu vou passar para o Roberto Mota, para também trazer o seu ponto de vista,
05:43esse posicionamento do senador Portinho, que é aí do Rio de Janeiro, inclusive, né, Mota?
05:47Ele fala na necessidade de um freio de arrumação,
05:53destaca a necessidade do governo tomar uma decisão de forma praticamente emergencial, né?
05:58Estamos há praticamente 20 dias do início dessa taxação.
06:02Mas há muitas dúvidas, né, de especialistas.
06:05O que o governo, por meio da sua diplomacia, pode fazer em 20 dias?
06:11Porque será que vai fazer em 20 dias?
06:13Vai conseguir chamar esses atores à mesa?
06:16Vai conseguir reverter uma situação que veio se agravando ao longo dos últimos anos, Mota?
06:22Será que, a partir de agora, a gente pode observar uma mudança substancial
06:27no posicionamento da atual administração?
06:33Mota, só verifique o seu áudio, por favor.
06:37Perdão.
06:38Eu acho isso uma hipótese praticamente impossível.
06:44Eu não vejo por que esse governo, ou até, deixa eu ampliar o meu comentário,
06:51o Estado brasileiro vai subitamente mudar de rota,
06:57só por causa da imposição dessas tarifas.
07:00Isso envolve uma mudança muito grande de pensamento, de comportamento, de alianças.
07:10Isso envolve desfazer tudo o que foi feito nos últimos dois ou três anos
07:15e reconhecer a realidade diante dos nossos olhos.
07:21Nós estamos no continente americano.
07:24Neste continente está um país chamado Estados Unidos da América.
07:28É muito difícil pensar que as pessoas que estão no poder hoje, no Brasil,
07:39não conseguem entender essa realidade.
07:42Muitas vezes, o comportamento do Estado brasileiro
07:46me lembra um filme antigo, muito bom,
07:51eu recomendo a quem não viu que veja.
07:54Se chama O Rato que Ruge, do comediante Peter Sellers.
08:01Esse filme conta a história de um país minúsculo da Europa
08:04que está em grandes dificuldades financeiras
08:06e que concebe um plano fantástico.
08:11Eles resolvem, vamos invadir os Estados Unidos,
08:14declarar guerra.
08:15É óbvio, a gente vai perder a guerra em cinco minutos.
08:19E os Estados Unidos vão nos tratar como eles trataram os países derrotados
08:24na Segunda Guerra Mundial, que receberam o Plano Marshall.
08:28Então, nós vamos receber dinheiro, ajuda, financiamento
08:31e vamos sair desse buraco em que nós estamos.
08:35Eu não vou contar o fim do filme.
08:38Vale a pena vocês assistirem.
08:40É difícil tentar entender qual é o objetivo do governo atual
08:48e de setores do Estado brasileiro.
08:52Porque os Estados Unidos são o maior mercado consumidor do mundo.
08:57Os Estados Unidos são a maior economia do mundo.
09:00Se você pegar os Estados, tem Estado americano,
09:06o Estado do Texas, por exemplo,
09:08que tem o PIB maior do que o Brasil inteiro.
09:12Os Estados Unidos são a maior potência militar do mundo.
09:16Se você pegar o orçamento de defesa dos Estados Unidos,
09:19ele é maior do que os outros dez maiores orçamentos juntos, somados.
09:26O dólar é a moeda de reserva do mundo,
09:32conforme foi resolvido no acordo de Bretton Woods em 1944.
09:37Como é que você olha para uma realidade dessas e ignora isso?
09:43Como é que você pode querer ser o rato que ruge?
09:47É compreensível que o atual governo do Brasil,
09:52que a mentalidade de algumas pessoas no Brasil,
09:56seja de que tudo isso deveria ser diferente.
09:59Os Estados Unidos não deveria ser a potência dominante.
10:05Mas esse desejo não tem absolutamente nenhuma influência sobre a realidade.
10:11Nenhuma.
10:12A única coisa certa nessa história toda
10:16é que quem vai pagar a conta dessa insensatez é o povo brasileiro.
10:22Inclusive, uma repercussão de um integrante do governo federal,
10:28porque não houve uma entrevista coletiva,
10:30um posicionamento oficial do presidente da República,
10:33do ministro das Relações Exteriores ou ministro da Fazenda,
10:37também vice-presidente Geraldo Alckmin.
10:39E eu quero trazer aqui o ministro da Secretaria-Geral.
10:43Ele concedia uma entrevista para um portal de notícias,
10:47o portal Metrópolis, lá do Distrito Federal.
10:51E aí, a notícia tinha acabado de ser divulgada
10:54e o jornalista fez o questionamento ao ministro da Secretaria-Geral.
10:59E eu vou pedir também o comentário do Cristiano Beraldo.
11:02Abrindo aspas para o Márcio Macedo,
11:04que é o ministro da Secretaria-Geral.
11:06Ele disse o seguinte,
11:07Acabei de receber a carta, fazer uma leitura dinâmica.
11:10É uma coisa estarrecedora,
11:12porque um lado risível e, por outro lado, preocupante.
11:16É um pouco o método do que ele chama de extrema-direita,
11:20dessa nova extrema-direita que estamos presenciando no mundo,
11:23que tem como instrumento de trabalho a base do caos.
11:27A gente não sabe se ele está falando a verdade ou não.
11:30Ele fez isso com a China, depois voltou atrás.
11:32Diz uma coisa, depois volta atrás.
11:34Fecho aspas, fala do ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macedo.
11:39Então, ele não é a figura que representa o Brasil no exterior, por exemplo.
11:43Mas é um posicionamento que a gente também precisa analisar.
11:46Deixa eu passar para o Cristiano Beraldo.
11:48Porque, Beraldo, é preciso olhar para os posicionamentos
11:51dos integrantes do governo brasileiro
11:53em relação a essa manifestação de Donald Trump,
11:55essa decisão do governo norte-americano.
11:58E é preciso também tomar cuidado.
12:00O tipo de manifestação que os porta-vozes
12:04eles vão adotar.
12:06Possivelmente, eu acho que o presidente da República
12:09fez uma reunião com os seus ministros.
12:11Vão querer entender exatamente qual é o caminho
12:13a ser adotado, a estratégia a ser adotada
12:17para responder aos Estados Unidos.
12:19Qual é a correção de rota possível ser feita nesse momento.
12:23Mas não me parece um caminho adequado
12:25criticar os Estados Unidos
12:27e chamar a carta de Donald Trump
12:30de um instrumento da extrema-direita.
12:32Começou errado, né?
12:34Olha, Caniato, é impressionante
12:37que, primeiro, numa dinâmica em que o presidente da República
12:42está atacando de forma direta
12:46os Estados Unidos, o presidente dos Estados Unidos,
12:49numa dinâmica em que a primeira-dama do Brasil
12:53falou num discurso
12:55que o Elon Musk, então secretário do governo norte-americano,
13:00secretário dos Estados Unidos equivale ao ministro
13:03do governo norte-americano,
13:05que era para ele se ferrar,
13:07ela não usou essa expressão, ela usou uma expressão
13:09bastante mais chula, mas que não cabe
13:11num programa como o Pingo Junzis.
13:15É impressionante que o governo
13:17não estivesse melhor preparado
13:19para se manifestar diante do que, obviamente,
13:23viria.
13:24E aí faz reunião, bate a cabeça e tal.
13:27Aí, na entrevista com o ministro do governo brasileiro,
13:32o ministro vai para o caminho da extrema-direita.
13:35Ah, essa extrema-direita que administra pelo caos.
13:39O ministro, pelo caos, administra quem rouba o Estado brasileiro
13:45e faz do roubo o propósito de governar.
13:48O Petrolão, onde diversos membros do Partido dos Trabalhadores
13:54foram presos, justamente demonstrou isso,
13:59o caos causado pelos ladrões da pátria.
14:04Quem causa caos é um governo
14:07que coloca a população brasileira numa realidade
14:10de ter que, para acessar o pó de café no mercado,
14:14ter que pedir a chave para o gerente,
14:16porque, se não, o pó de café é roubado.
14:19E, falando em roubo,
14:20caos é um país em que as pessoas
14:23sequer podem usar as suas alianças de casamento
14:26porque são assaltados
14:28e, se não entregarem com agilidade
14:30a sua aliança ao ladrão,
14:31perdem o dedo que está a mão.
14:34Então, é impressionante o caminho.
14:38Absolutamente boboca,
14:39que, aliás, é risível.
14:41A expressão que o ministro usou
14:42para se referir à carta de Donald Trump,
14:46eu espero que a estrutura do governo brasileiro
14:49utilize de mais profissionalismo,
14:52de mais objetividade,
14:54de mais seriedade
14:55para responder a este ataque
14:59à economia brasileira
15:00que pode causar um imenso desemprego
15:04e um caos econômico.
15:05Se não houver objetividade,
15:08se não houver responsabilidade
15:10no trato com o governo norte-americano,
15:12nós, o povo brasileiro,
15:14é que sairemos perdendo,
15:16enquanto eles,
15:17lá do alto dos seus palácios,
15:19em Brasília,
15:20ficarão simplesmente pensando
15:22no discurso a adotar
15:24para preservar as suas eleições
15:26no próximo ano.
15:27Pois é,
15:28o Cristiano Beraldo fez um exercício,
15:30trouxe informações
15:31há pouco
15:33sobre
15:33a maneira como o governo dos Estados Unidos
15:36enxerga o Brasil,
15:38as medidas que são adotadas por aqui
15:40para taxar, inclusive,
15:42empresas norte-americanas.
15:45E aí um internauta,
15:46uma pessoa que acompanha sempre o nosso programa,
15:48enviou uma mensagem
15:49dizendo que isso afeta também
15:51empresas americanas
15:53que operam no Brasil,
15:54que montaram plantas,
15:58fábricas,
15:59que já atuavam há muitos anos aqui
16:01e que entenderam,
16:02em dado momento,
16:03que o mercado brasileiro
16:04já não era mais interessante.
16:06E aí esse internauta
16:08deu o exemplo da Ford.
16:09A Ford, poxa,
16:10uma das empresas mais importantes
16:12da indústria automobilística,
16:14se não a mais importante,
16:16dadas a sua importância histórica,
16:20a Ford decidiu sair do Brasil.
16:21simplesmente fechou as suas fábricas.
16:23Continua operando,
16:24tem concessionárias,
16:26mas hoje em dia somente
16:27com importação.
16:28Não produz mais carros
16:30aqui no Brasil.
16:31Quero, inclusive,
16:32passar rapidamente para o Beraldo
16:33para lembrar desse episódio,
16:34porque o Beraldo deu o exemplo da Tesla,
16:37mas eu acho que o episódio
16:38que envolve a Ford,
16:40o exemplo,
16:41o case da Ford
16:42é muito emblemático,
16:43quando a empresa decide
16:44encerrar a operação aqui no Brasil.
16:47Opera hoje em dia somente
16:48com automóveis importados,
16:51o Beraldo?
16:52Pois é,
16:53a Ford que tem uma tradição
16:55muito longa no Brasil
16:57e enxergou o óbvio
17:00que o mercado brasileiro
17:02é inviável,
17:03que operar numa taxa de juros
17:05desse tamanho
17:06é inviável,
17:07que a população brasileira
17:09está tão endividada,
17:11está tão estrangulada,
17:12que isso, obviamente,
17:14afeta as vendas das montadoras.
17:17E, aliás,
17:17o que o Brasil está fazendo hoje,
17:19que o governo brasileiro
17:20está fazendo hoje,
17:21que é colocando tapete vermelho,
17:23incentivando a vinda
17:25dessas montadoras chinesas
17:27que vendem carro a preço subsidiado,
17:30é justamente dar uma banana
17:32para essas indústrias
17:33que estão no Brasil
17:34há bastante mais tempo
17:36e que agora estão lidando
17:38com essa realidade
17:39de uma concorrência,
17:40essa, assim, desleal,
17:42porque não reflete
17:42o efetivo custo
17:44da produção
17:45desses veículos
17:46e que vão ter muita dificuldade.
17:48Portanto,
17:48a Ford é um ótimo exemplo
17:51de uma empresa norte-americana
17:53fortíssima no mundo,
17:55dona de inúmeras outras marcas
17:57que não apenas a Ford
17:58e que enxergaram
18:00o mercado brasileiro
18:02como ele efetivamente é,
18:03um mercado ingrato.
18:04Pois é.