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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (09) que deve divulgar novas tarifas ao Brasil, após alegar que o país “não está sendo bom” para os norte-americanos. O mandatário republicano disse também que as relações comerciais entre os países nunca foram boas, prometendo a nova tarifa até a próxima quinta-feira (10).
Comentaristas: José Maria Trindade, Alan Ghani, Bruno Musa e Fábio Piperno.
Reportagem: Eliseu Caetano.

Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/jaO1xWQHnno?feature=share

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Transcrição
00:00Unidos, o presidente Donald Trump afirmou hoje que deve divulgar novas tarifas ao Brasil.
00:06Eliseu Caetano, chegando, nosso correspondente lá nos Estados Unidos, vai nos explicar, Eliseu.
00:10Trump vem anunciando uma série de taxas contra parceiros comerciais nos últimos dias
00:15e agora este anúncio que foi feito envolvendo o Estado brasileiro.
00:20Como é que foi feito esse anúncio? Explica pra gente, Eliseu Caetano.
00:25Bom, não foi um anúncio formal e pegou todo mundo de surpresa.
00:28Inclusive, os jornalistas brasileiros aqui na Casa Branca e, claro, o governo do Brasil aí em Brasília.
00:34Muito boa tarde pra você, Kobayashi, os nossos colegas debatedores, pra todo mundo que acompanha o 3 em 1.
00:40A gente fala ao vivo direto daqui dos Estados Unidos, essa é uma notícia de última hora, viu?
00:45Donald Trump estava na Casa Branca participando de uma coletiva de imprensa,
00:50algo que ele faz muito comumente e praticamente todos os dias,
00:54quando, sem ser perguntado, ele citou o Brasil em uma das questões que ele havia sido questionado.
01:04Tudo aconteceu ainda há pouco.
01:06Vale lembrar que ontem, ainda ontem, aqui na programação da Jovem Pan, especialmente aqui no 3 em 1,
01:11a gente falava da sobretaxa que os Estados Unidos vão implementar a partir do próximo dia 1 de agosto
01:17para 14 países que têm relações comerciais com os Estados Unidos.
01:23Vocês lembram disso?
01:24Hoje, ele estava falando que outros seis países devem entrar nesta lista.
01:31E aí, do nada, ou como dizem os americanos, out of the blue, ele citou o Brasil.
01:37Inclusive, a gente tem um trecho dessa fala, eu não sei se a gente consegue liberar esse trecho agora.
01:44A gente consegue?
01:46Se não, eu leio aqui, não tenho o menor problema.
01:48A história é o seguinte...
01:49A gente consegue, Eliseu.
01:51A gente consegue, vamos liberar o trecho para a gente acompanhar.
01:56Foi uma fórmula baseada no bom senso, baseada nos déficits,
02:02baseada em como nós fomos tratados ao longo dos anos,
02:04e baseada em números brutos.
02:07E vamos divulgar mais alguns ainda hoje.
02:11O Brasil, por exemplo, não tem sido bom conosco.
02:14Aliás, nada bom.
02:16Vamos divulgar um número sobre o Brasil,
02:19acho que ainda esta tarde ou amanhã de manhã.
02:24Para vocês verem e ouvirem com todas as letras,
02:27ele citando o Brasil,
02:29dizendo que as relações comerciais hoje não são boas,
02:32nunca foram,
02:33e que entre hoje e mais tardar amanhã de manhã,
02:37a tarifa será de conhecimento de todos,
02:40incluindo do governo brasileiro,
02:42que não esperava por isso,
02:44assim como o restante do mundo também não.
02:48Para a gente voltar contextualizando,
02:51meu amigo Kobayashi,
02:52ele estava nessa coletiva,
02:54respondendo ali perguntas dos colegas
02:57de vários países do mundo,
02:58e ele citou o Brasil como exemplo.
03:01E ele começa a falar dele, dizendo,
03:02olha, o Brasil, por exemplo, não tem sido bom conosco,
03:05nem de agora, nem de muito tempo.
03:06E a gente vai ajustar isso.
03:08Ou hoje, ou mais tarde da manhã,
03:10nós vamos divulgar a tarifa
03:12que vai recair sobre o Brasil,
03:14e ao que tudo indica,
03:15a partir do próximo dia 1º de agosto,
03:18que é o prazo final dado pela administração Trump,
03:21pelo próprio presidente dos Estados Unidos,
03:23para que os países parceiros,
03:26economicamente, comercialmente,
03:28que têm relação bilateral com os Estados Unidos,
03:30entrem em um acordo ou não.
03:33Quem não entrar num acordo,
03:35vai ser sobretaxado.
03:37E aí é que está.
03:38De quanto que vai ser essa taxa?
03:40Porque o mínimo dela oscila ali
03:42em torno de 10% a mais do que já era praticado.
03:47Então, digamos que se em determinado produto
03:49o Brasil pagava 2%, 2,5% de taxa,
03:53se ele recair mais 10%,
03:55a gente está falando de 12,5%.
03:58Agora, digamos que pagasse 10%,
04:00vai pagar 20%.
04:02Isso ainda não está claro.
04:04Ainda está confuso.
04:05Ou seja, estamos todos, Nelson,
04:08esperando pela confirmação oficial da Casa Branca
04:11com o valor exato determinado
04:13dessa tarifa que será agora praticada
04:16com relação ao Brasil,
04:18que vai recair sobre o governo brasileiro.
04:21Então, essa é a notícia de agora.
04:23Os Estados Unidos anuncia
04:25uma taxa específica extra
04:28para a relação com o Brasil
04:29a ser anunciada hoje
04:31ou mais tardar amanhã de manhã.
04:34Vale lembrar que outros países
04:35vão entrar nessa lista também, viu, Nelson?
04:37Que países? Já traz.
04:39Vamos lá.
04:40Eu tenho aqui uma lista.
04:41Deixa eu só pegar para não falar bobagem,
04:43porque são muitos países.
04:45São pelo menos seis países.
04:47Olha, Argélia, Iraque, Líbia, Moldávia, Brunei e Filipinas.
04:53Fora os 14 de ontem, viu?
04:55E eu tenho um detalhamento de algumas.
04:58Então, vamos lá.
04:59Olha, 30% a mais
05:01sobre as importações provenientes
05:03de Argélia, Iraque e Líbia.
05:0525% a mais para Brunei e Moldávia, por exemplo.
05:1020% a mais do que aquilo que já é praticado neste momento
05:14para as Filipinas.
05:16Todas essas tarifas entraram em vigor
05:18a partir do dia 1º de agosto de 2025.
05:21Prazo final fixado por Trump
05:23sem definição para extensão,
05:27sem intenção, melhor dizendo,
05:30de extensão,
05:31como foi comunicado por ele
05:32nessa coletiva de imprensa
05:34e ontem, através da própria rede social dele,
05:37da Truth Social.
05:38Essa medida, de acordo com a Casa Branca,
05:39faz parte de uma série de ações
05:41já similares,
05:43enviadas a outros países do mundo.
05:45E aí a gente volta nos 14 de ontem,
05:47mais 6 de hoje,
05:49complementando o que a Casa Branca
05:51chama de escalada tarifária global
05:53que foi iniciada em abril.
05:56Oficialmente, o governo dos Estados Unidos
05:58justifica, Kobayashi,
05:59diz que essa imposição de valores
06:01é necessária para corrigir
06:03desequilíbrios comerciais,
06:05proteger a segurança econômica
06:07nacional
06:08e ainda diz que as tarifas
06:11podem, abre aspas, Nelson,
06:13ser ajustadas para cima
06:15ou para baixo,
06:17dependendo da relação
06:19com cada país,
06:21fecha aspas.
06:22Claro que há impactos
06:24e reações globais,
06:25inclusive no mercado financeiro.
06:26Seguiremos acompanhando,
06:27Eliseu Caetano,
06:28em cima do lance,
06:29trouxe aqui em primeira mão
06:30na programação da Jovem Pan,
06:31assim que o anúncio foi feito
06:33informamente pelo presidente americano
06:35Donald Trump
06:35e trará certamente
06:36tão logo isso seja
06:37anunciado oficialmente
06:40pelas autoridades americanas.
06:42Obrigado,
06:43Eliseu Caetano,
06:44nosso correspondente
06:45nos Estados Unidos.
06:46Por aqui eu quero já entender,
06:47senhor Fábio Piperno,
06:48Donald Trump está falando
06:49que o Brasil
06:50não tem sido bom
06:51para os Estados Unidos.
06:53O que isso significa?
06:54No que o Brasil
06:55não está sendo bom
06:56para os Estados Unidos
06:56que possa justificar
06:57essa reação aí
06:58com mais tarifa,
07:00mais taxa
07:00para o Brasil?
07:02Bom, primeiro que o Brasil
07:03tem que ser bom
07:04para ele o Brasil, né?
07:06Segundo,
07:06que é claro que o Brasil
07:07não tomou nenhuma
07:08atitude hostil
07:09do ponto de vista comercial
07:11em relação
07:12aos Estados Unidos.
07:13Então,
07:13é uma manobra,
07:15uma medida injustificável
07:16e tem sim
07:17um sentido
07:18de retaliação política
07:19tanto
07:21em razão
07:22das questões
07:23envolvendo
07:24o, enfim,
07:25o presidente Bolsonaro
07:26quanto
07:26o alinhamento
07:28cada vez mais próximo
07:29na verdade
07:30do Brasil
07:30com a China.
07:31Aliás,
07:32a China
07:32é quem mais lucra
07:34com essa história toda.
07:35Deve ter gente
07:36do governo chinês
07:37hoje
07:38com suízo
07:38até a orelha,
07:40quer dizer,
07:40porque a cada impulso
07:42autoritário
07:44que vem do outro lado
07:45é claro
07:45que o Brasil
07:46vai responder
07:47de uma forma
07:48que vai fazer
07:50o país
07:51se aproximar
07:52ainda mais
07:52da China.
07:53Isso é evidente.
07:54A China está
07:54toda hora aqui
07:55e, aliás,
07:56estão anunciando
07:57aí agora
07:57esse super corredor
07:59ferroviário,
08:00uma obra robusta,
08:01uma obra importante
08:03para o Brasil
08:03do ponto de vista
08:04logístico
08:05e é claro
08:06que isso também
08:07amplia
08:09a participação
08:10da China
08:11na economia
08:12do Brasil.
08:13Agora,
08:14sobre os outros,
08:15eu fico imaginando
08:16em relação ao Brunei
08:17que o Wallace
08:17estava aqui para mim,
08:18a única coisa de Brunei
08:19que a gente conhece
08:20é que o país
08:21tem um sultão,
08:22que é uma figura
08:22poderosa lá.
08:23O sultão de Brunei,
08:25coitado,
08:25deve estar lá
08:26tranquilo e tal,
08:26e de repente
08:27recebe essa bomba.
08:29Inexplicável.
08:30E só uma palinha
08:31rápida
08:31sobre o tema
08:33anterior,
08:34é que,
08:35veja,
08:35eu acho que
08:36a medida do IOF,
08:39e já falei
08:39várias vezes aqui,
08:40ela é ruim,
08:42por exemplo,
08:42para setores
08:43produtivos
08:44da economia.
08:45Então,
08:46eu acho que
08:47o aumento
08:48do IOF
08:49penaliza empresas.
08:51Isso realmente
08:51é verdade.
08:52Agora,
08:53a correção
08:55do imposto
08:56de renda,
08:57fazendo
08:57com que
08:58pessoas
08:59que
09:00pagam muito pouco
09:02ou nem
09:03pagavam,
09:05que as pessoas
09:06passem a contribuir
09:07também,
09:08isso tem que ser feito,
09:10mas para ontem,
09:11porque
09:11essa é uma dívida
09:12essa é uma dívida
09:14que o Brasil
09:14tem há décadas,
09:16com quem,
09:17na verdade,
09:18todo mês
09:19dá lá a sua
09:20contribuição.
09:21Então,
09:21por que que no Brasil
09:22você tem
09:24os escolhidos
09:25que são sempre
09:26preservados
09:27e podem gozar
09:27de privilégios
09:28tributários
09:29e aqueles
09:30que toda hora
09:31tem que contribuir?
09:32Então,
09:32está na hora
09:33de dividir melhor isso.
09:35Eu quero entender,
09:35Alan Gagne,
09:36o que esperar
09:36desse anúncio
09:37que foi agora
09:38informalmente
09:40anunciado pelo Trump,
09:41mas que será oficialmente
09:42anunciado pelas
09:43autoridades americanas,
09:45taxação para o Brasil,
09:46que pode vir por aí.
09:48Olha só,
09:48é curioso,
09:49até porque
09:50ali no Liberation Day,
09:52o Brasil foi um dos
09:53países menos afetados,
09:55ele ficou
09:55com a tarifa mínima
09:57de 10%,
09:58e a razão pela qual
10:00é que o Brasil
10:01ele é deficitário
10:03em relação
10:03aos Estados Unidos,
10:04Estados Unidos é
10:05superavitário
10:06em relação
10:06ao Brasil,
10:07é praticamente o 0 a 0,
10:08mas os Estados Unidos
10:09tem uma ligeira vantagem.
10:11Então,
10:11fica muito claro
10:12que essa mudança
10:13de forma inesperada
10:15de Donald Trump
10:16em relação ao Brasil
10:17tem tudo a ver
10:18com a cúpula
10:19dos BRICS,
10:20o Brasil presidindo
10:22a cúpula dos BRICS,
10:23se aliando
10:24muito à China,
10:25então é um recado
10:27justamente
10:27para o Brasil
10:28não se aproximar
10:29muito da China.
10:31Agora,
10:32eu concordo
10:32com o Piperno,
10:33esse tipo de estratégia
10:34pode gerar
10:35o efeito
10:36oposto
10:37do desejado,
10:38Koba,
10:39porque a partir
10:40do momento
10:40que você faz
10:41ameaça,
10:41a partir do momento
10:42que você faz
10:43algum tipo
10:43de coerção,
10:45o país fala
10:45opa,
10:46peraí,
10:46então deixa
10:47agora acelerar
10:48ainda mais
10:49uma parceria
10:50para eu não
10:50ficar na mão
10:52daquele que está
10:52me ameaçando,
10:54não acredito
10:54que seja uma boa
10:55estratégia
10:56por parte
10:56do presidente
10:57dos Estados Unidos.
10:57José Maria Trindade,
10:58só dessa semana,
10:59cúpula dos BRICS
11:00com manifestações
11:01do presidente Lula
11:03que foram
11:04contra o presidente
11:06americano,
11:06a questão
11:07das taxações,
11:08a questão até
11:09do presidente americano
11:10ficar ameaçando
11:11taxar os outros
11:12países,
11:14foi contra,
11:14inclusive,
11:15o uso do dólar
11:15como uma moeda
11:16universal,
11:17as declarações
11:17do presidente Lula
11:18nesse sentido.
11:19Tivemos o post
11:20do presidente americano
11:21sobre o que ele
11:23chamou de perseguição
11:24a Jair Bolsonaro,
11:25ontem,
11:25a intimação
11:27do ministro
11:27Alexandre de Moraes
11:28em um processo
11:28que envolve
11:29uma empresa
11:30do Donald Trump,
11:31está tudo
11:31no mesmo contexto,
11:32o que estaria
11:33motivando o Trump
11:34agora a poder
11:35taxar o Brasil
11:37ainda mais?
11:39Pois é,
11:39nunca houve
11:39a mistura
11:40dessa parte
11:41política
11:41com a parte
11:42prática,
11:43pragmática.
11:44As relações
11:44internacionais
11:46mudaram muito
11:46nos últimos anos,
11:47e hoje
11:48essas relações
11:49se calcam
11:49principalmente
11:50sobre a estratégia
11:52de comércio exterior.
11:53Como o Alan
11:55falou muito bem,
11:55há um equilíbrio,
11:57com ligeira vantagem
11:59para os Estados Unidos,
12:0040 bilhões
12:01de dólares.
12:02Os Estados Unidos
12:03são o nosso
12:04terceiro
12:06país
12:07de exportação
12:08se contar
12:09a comunidade
12:10econômica europeia
12:11com um bloco,
12:12se não seria
12:13o segundo,
12:14primeiro China,
12:15depois Estados Unidos.
12:16Então,
12:17mas há uma diferença
12:18muito forte,
12:20o que o Brasil
12:20exporta
12:21para os Estados Unidos
12:23pode ser exportado
12:24para outros países
12:25e não é grande
12:26vantagem
12:27para o Brasil.
12:28Essa é a parte
12:28pragmática.
12:29O Brasil exporta
12:30petróleo
12:31bruto,
12:32aço,
12:33semiacabado
12:35ou inacabado,
12:36e café
12:37sem torrar,
12:38sem nenhuma
12:39elaboração.
12:40E isso não é bom
12:41para nenhum país.
12:43Tradicionalmente,
12:44na história
12:44da humanidade,
12:46quem exporta,
12:46quem produz
12:47esse tipo
12:48de exportação,
12:50ele não se dá bem,
12:51porque o importante
12:53é agregar valores,
12:55exportar elaborados,
12:57mas o mercado
12:58norte-americano
12:59não aceita.
13:01Não aceita
13:02não é porque
13:02nós não podemos
13:03e não temos condições,
13:05é estratégia
13:06dos Estados Unidos.
13:07Os Wesleys
13:08da JBS
13:09foram para os Estados Unidos,
13:13compraram lá
13:14os maiores
13:15produtores de proteína
13:16e estão fazendo
13:17elaborados
13:18lá nos Estados Unidos,
13:19mas o Brasil
13:20não pode exportar
13:21carne elaborada,
13:22tem que ser in natura,
13:23quer dizer,
13:24há uma dificuldade
13:25prática
13:26para o Brasil
13:28diante dos Estados Unidos.
13:30Agora,
13:30politicamente,
13:31o Brasil
13:32tinha que fazer
13:34uma relação melhor
13:35com o presidente
13:35Donald Trump,
13:37porque
13:37são várias
13:39opções
13:40que o Brasil
13:41tem feito
13:41que vão no sentido
13:42contrário
13:43da política
13:44norte-americana.
13:45E isso está
13:46cada vez mais claro
13:47que a Argentina
13:48agora
13:49é o preferido
13:50dos americanos,
13:51a preferida
13:52dos americanos,
13:53né,
13:53e assim por diante,
13:55quer dizer,
13:55é preciso fazer
13:57uma união
13:58entre os dois lados,
13:59porque na prática
14:00e o governo brasileiro
14:01vem tentando
14:02mostrar isso
14:03para os embaixadores
14:04norte-americanos,
14:06para a parte técnica
14:08do governo Trump,
14:09dizendo,
14:09mostrando isso aí,
14:10olha aqui,
14:11nós estamos
14:12em desvantagem.
14:14E é assim,
14:15a parte política
14:15está pesando mais
14:17do que a parte
14:17pragmática
14:18e isso não é normal
14:20nas relações bilaterais.
14:22E a sua opinião,
14:23hein, Bruno Musa,
14:23como é que você está
14:24vendo essa possibilidade aí
14:25e como isso vai impactar
14:26a nossa economia
14:27aqui no Brasil?
14:30Pois é,
14:30vamos lá,
14:30eu acho que a gente
14:31não pode subestimar
14:32também a caneta do Trump
14:33e a vontade dele.
14:35Eu já li o livro dele,
14:36aquele The Art of Deal,
14:37A Arte da Negociação,
14:38e ele está fazendo ali
14:39detalhado
14:41o que ele escreveu
14:43no próprio livro.
14:43E ele sabe
14:44que ele é presidente
14:45do país mais importante
14:47do mundo.
14:48Então,
14:48essa leve vantagem
14:50que ele tem
14:51na política comercial,
14:53melhor,
14:53na balança comercial
14:54com o Brasil,
14:55com os Estados Unidos,
14:55como o Zé
14:56e o próprio Alain mencionou,
14:59na minha opinião,
15:00ela passa a ser irrelevante
15:02porque ele está
15:02com interesses soberanos
15:04acima disso.
15:06Vale lembrar,
15:07não sei se na cabeça dele
15:08passa,
15:09mas ele veio essa semana
15:10também tweetando
15:11a favor,
15:12usando a Truth Social,
15:13a rede social dele,
15:16a favor do ex-presidente
15:17Bolsonaro,
15:18colocando determinadas pressões,
15:20como nós mencionamos aqui,
15:22não me parece
15:22coincidência
15:24que ele esteja disposto
15:25a colocar pressão
15:27no Brasil econômica
15:28para pressionar
15:29esse outro lado
15:30político e institucional.
15:31De novo,
15:32o que nós mencionamos ontem,
15:33não há nenhuma interferência
15:35nas instituições brasileiras,
15:37mas é claro que
15:37há um simbologismo
15:39importante por trás,
15:40dizendo,
15:41olha,
15:41estou de olho
15:42com o que está acontecendo
15:43no Brasil.
15:44Então fica muito claro,
15:45na minha opinião,
15:46em linha com o que
15:47o Zé Maria falou,
15:49que a ideologia,
15:50hoje,
15:50do governo brasileiro
15:51está à frente,
15:53está acima
15:53dos interesses nacionais,
15:55dos interesses
15:56do país
15:56em sua política externa.
15:58Ele não visitou
15:59Trump,
16:00ele não tinha visitado
16:02até há pouco tempo
16:03o Milley,
16:04mas quando ele foi
16:04à Argentina,
16:05ele foi visitar
16:06a Cristina Kirchner,
16:08que está condenada
16:09em prisão domiciliar.
16:10Então veja que
16:11nós estamos
16:12nos alinhando
16:13a determinados países
16:15e nos afastando
16:16de países
16:17que são extremamente
16:18importantes.
16:20Separando a União Europeia,
16:22como o Zé Maria
16:22mencionou,
16:23é o segundo país
16:24que o Brasil
16:26tem relações comerciais.
16:27O primeiro é a China,
16:28o segundo é os Estados Unidos,
16:30onde essa soma
16:30de importação e exportação
16:32ultrapassa
16:33os 81 bilhões
16:34de dólares.
16:35É um montante expressivo.
16:36A China é o primeiro
16:37com quase 160 bilhões.
16:38Então veja,
16:39nós estamos deixando
16:40de lado
16:41interesses
16:42e o que pode ser
16:43extremamente complexo
16:45na economia brasileira
16:46por uma ideologia
16:47vir acima.
16:49E veja que tem
16:50uma frase agora,
16:51acabou de sair,
16:52que o próprio Alckmin
16:53falou que o Brasil
16:55não é um problema
16:55para os Estados Unidos.
16:56Ele não vê motivo
16:57para aumento de tarifa
16:58sobre o Brasil.
16:59Diz que o país
17:00não mudará o tom
17:01com os Estados Unidos.
17:02Eles vão continuar,
17:03ao que parece,
17:04batendo de frente
17:05com os Estados Unidos
17:05e falando,
17:06ora,
17:06não há motivos
17:07para o Trump
17:08subir as tarifas
17:09com o Brasil.
17:10Não há motivos
17:11na cabeça de um
17:12e a cabeça de outro.
17:13Concordando ou não,
17:15se ele impõe mais tarifas,
17:16nós sentiremos aqui.
17:18Então,
17:18seria muito mais importante
17:20que o Brasil
17:21engolisse a seco
17:22e aprendesse,
17:24fizesse relacionamento
17:25com os países
17:26que são importantes
17:27para a balança comercial
17:28e para a relação brasileira.
17:30Olha só,
17:31isso aí já tem repercutido
17:31aqui no Brasil também,
17:33em colegiados importantes
17:34de discussão
17:35desses assuntos exteriores.
17:37A Comissão de Assuntos Exteriores
17:38tem se posicionado
17:39sobre as recentes
17:40declarações do Donald Trump.
17:42Quem está acompanhando
17:42isso de perto
17:43é o nosso repórter
17:44em Brasília,
17:45o Bruno Pinheiro,
17:46que tem todas as informações
17:47e, inclusive,
17:48tem um convidado
17:48para falar exatamente
17:49sobre os nossos temas
17:51de hoje.
17:52Deputado Felipe Barros
17:53ao lado de Bruno Pinheiro,
17:54que chega no 3 em 1.
17:55Bem-vindo e boa tarde, Bruno.
17:59Ótima tarde,
17:59que bom falar contigo também,
18:00ao meu lado,
18:01o deputado Felipe Barros,
18:02atual presidente da Comissão
18:04de Assuntos Exteriores,
18:05assunto de momento,
18:07inclusive, deputado,
18:08a gente estava acompanhando
18:08essas repercussões
18:10do governo americano
18:11sobre aplicar novas taxas,
18:14inclusive,
18:14para o governo brasileiro,
18:16para o nosso mercado.
18:17Teve também uma defesa
18:19sobre o ex-presidente
18:20Jair Messias Bolsonaro.
18:22Hoje teve uma outra fala.
18:23Isso tudo envolve
18:24essa comissão
18:25que o senhor está
18:25no comando,
18:26inclusive,
18:27cercada por vários assuntos
18:29que acabam repercutindo.
18:30de que forma
18:31que a oposição
18:32e a comissão
18:32têm se manifestado
18:34em relação
18:35a essas recentes repercussões
18:37dos Estados Unidos.
18:38Ótima tarde,
18:39estamos ao vivo.
18:40Uma alegria
18:40falar com a Jovem Pan.
18:41Veja,
18:42o que está acontecendo
18:43em relação
18:43à questão das tarifas
18:44norte-americanas
18:45é preciso ser dito.
18:47É culpa exclusivamente
18:48do presidente Lula.
18:49Eu quero lembrar
18:50a todos vocês
18:50que no período eleitoral
18:52dos Estados Unidos,
18:53o presidente Lula
18:54fez uma opção
18:55política e ideológica,
18:57declarou apoio
18:57à candidata Kamala Harris,
18:59candidata do Partido Democrata,
19:00Posteriormente,
19:01nós tivemos a cena
19:02da primeira dama brasileira
19:04xingando Elon Musk
19:06que foi por um período
19:07considerável de tempo
19:08um dos principais secretários
19:09ministros
19:09do governo
19:10Donald Trump.
19:12Nós temos hoje
19:12a percepção mundial
19:14de que o Brasil
19:15é um país alinhado
19:16ao chamado
19:17eixo do mal,
19:18ou seja,
19:18aqueles países,
19:19aquelas ditaduras
19:20ainda existentes no mundo
19:21que são inimigas
19:21das democracias ocidentais
19:24na guerra
19:26entre Irã e Israel.
19:27Lula se pronunciou
19:28favoravelmente
19:29e o Irã
19:30criticou por diversas vezes
19:31o direito
19:32de Israel
19:33se defender.
19:35Então,
19:35existe essa percepção
19:36mundial,
19:36existe uma falta
19:37da diplomacia
19:38do Lula
19:39com o Donald Trump.
19:40Mesmo depois
19:41da vitória de Trump,
19:42não houve qualquer tipo
19:43de tentativa
19:44de diálogo
19:45do Lula
19:45com o governo
19:46norte-americano.
19:47Muito pelo contrário,
19:48o que hoje o Lula faz
19:49é, de forma
19:50verborrágica,
19:51a cada semana
19:52provoca
19:53o presidente
19:54Donald Trump
19:55colocando o Brasil
19:56numa situação
19:56extremamente delicada
19:58com o mundo,
19:59porque o Brasil
20:00é visto,
20:01como disse,
20:02como hoje
20:02um país alinhado
20:03ao eixo do mal
20:04e mais do que isso,
20:05ignorando por completo
20:06as relações de amizade,
20:08relações comerciais,
20:08relações históricas
20:09do Brasil
20:10com os Estados Unidos,
20:11que é um dos principais
20:12parceiros comerciais
20:14do Brasil.
20:15Então,
20:15tudo isso faz com que
20:16o presidente Trump
20:16hoje
20:17diga que
20:19pode vir mais tarifas
20:21e já disse,
20:22inclusive,
20:22que vai haver,
20:23só não sabe se vai anunciar
20:24entre hoje ou amanhã,
20:25por conta da falta
20:26da diplomacia
20:27e percepção
20:28da geopolítica mundial
20:29do presidente Lula.
20:30Eu sei que a gente
20:31já faz um intervalo
20:32agora,
20:33mas se tiver uma
20:33pergunta do estúdio,
20:34o deputado continua
20:35para nos responder.
20:36Nelson Comboiach.
20:37Eu quero saber,
20:38Bruno Pinheiro,
20:39não sei se ele está com retorno,
20:40se você repassa a pergunta,
20:41mas qual a expectativa
20:42do anúncio agora
20:43que o Donald Trump
20:44prometeu de mais taxações
20:46ao Brasil,
20:47como é que ele vê
20:48os impactos financeiros
20:49e econômicos aqui
20:50para o nosso Brasil?
20:53Em relação aos impactos
20:55financeiros
20:56sobre esse futuro
20:57anúncio
20:57que deverá acontecer
20:59de novas aplicações
21:00de taxas,
21:01deputado?
21:02É difícil a gente
21:02avaliar por hora
21:04porque nós não sabemos
21:05efetivamente o que vai vir,
21:07quanto vai vir,
21:08quais setores serão impactados,
21:09então é difícil
21:10nós mensurarmos.
21:10O que há, de fato,
21:11é uma relação muito sólida
21:13do Brasil com os Estados Unidos
21:14no aspecto comercial
21:15e que certamente
21:17uma parcela
21:18considerável disso
21:19pode não ser impactada
21:20justamente por conta
21:21da solidez das relações,
21:23mas certamente
21:24alguns setores
21:25podem ter
21:26repercussões
21:28e consequências
21:29em relação
21:29a essas novas tarifas.
21:31Agora eu quero lembrar
21:31a vocês que quando
21:32o presidente Bolsonaro
21:33foi presidente,
21:34quando o presidente Trump
21:35foi presidente
21:35no seu primeiro mandato,
21:37o presidente Trump
21:37disse que taxaria
21:38o ferro,
21:39o aço brasileiro.
21:39O presidente Bolsonaro
21:40naquele momento
21:41pegou avião,
21:41foi até os Estados Unidos,
21:42negociou com o presidente
21:43Trump,
21:44fazendo com que o presidente
21:44Trump recuasse
21:45das tarifas.
21:47Aliás, nessa nova rodada
21:48de tarifas que o presidente
21:49Trump fez
21:49há alguns meses atrás,
21:51ele suspendeu
21:52essas tarifas
21:53com aqueles países
21:54que sentaram na mesa
21:55com os Estados Unidos
21:56para renegociar
21:56suas relações comerciais.
21:58Como isso não foi feito
21:59pelo Brasil,
21:59não há nenhum incentivo
22:00por parte do governo
22:01americano em diminuir
22:02ou acabar com as taxas
22:03impostas ao Brasil.
22:04A gente vai conversar
22:05muito nos próximos dias,
22:06assunto que não vai
22:07encerrar hoje nem amanhã
22:08e eu espero que o senhor
22:09volte a falar novamente
22:11com a Jovem Pan.
22:11Muito obrigado.
22:12Obrigado, é sempre uma alegria
22:13falar com a Jovem Pan,
22:13um abraço a todos.
22:14Uma honra também.
22:15Nelson Kobayashi.
22:16Quero chamar aqui o Alan Gani
22:18para conversar sobre o que
22:19a gente estava tratando
22:20antes do intervalo comercial,
22:21Gani, que é a discussão
22:22toda sobre o que esperar
22:24agora deste anúncio
22:25prometido pelo Donald Trump,
22:27taxação para o Brasil.
22:28Conversamos, inclusive,
22:29com o deputado presidente
22:30da Comissão de Relações
22:31Exteriores,
22:32da Câmara dos Deputados,
22:33ele está na imprevisibilidade,
22:35a gente não sabe quais setores
22:36serão impactados,
22:37em quantos serão impactados,
22:40mas só a promessa
22:41de um anúncio
22:43já impacta o mercado financeiro,
22:44né?
22:45Pois é.
22:45Como é que você vê?
22:46É, exatamente, né?
22:47O gato subiu no telhado.
22:48Agora, a esperança,
22:49Kobayashi,
22:49é a seguinte, né?
22:50O Trump, por vezes,
22:53ele anuncia,
22:54estica a corda
22:55e depois ele recua.
22:57Ele acaba voltando atrás.
22:58Vamos pegar, por exemplo,
22:59o caso do Japão
23:00e Coreia do Sul.
23:02Então, lá no Liberation Day,
23:03o que ele colocou?
23:0525% para cada país.
23:07E aí, agora,
23:08ele fez aquela carta,
23:09incluiu ambos os países na carta
23:12e notificou em quanto?
23:1425%.
23:14Aliás, para ser mais preciso,
23:16na Coreia,
23:17aliás, se eu não me engano,
23:17no Japão,
23:18passou de 24% para 25%.
23:19Mas, em termos práticos,
23:21a mesma coisa.
23:22Então, talvez,
23:23seja apenas uma retórica do Trump
23:26dando um recado para,
23:28olha,
23:29não se aproxime muito da China,
23:31não em termos econômicos,
23:33mas em termos geopolíticos
23:35e ideológicos
23:35e, principalmente,
23:37em relação a buscar
23:39uma alternativa
23:40em relação ao dólar.
23:42É isso que o Donald Trump
23:43se incomoda muito
23:45com os países dos BRICS.
23:46Ou seja,
23:47que esses países se reúnam
23:48e utilizem uma outra moeda
23:51sem ser o dólar.
23:52Talvez isso explique
23:53a ameaça dos 10%.
23:55Ô, Bruno Musa,
23:56você e o Alan Gannis
23:57são economistas aí,
23:58especialistas em mercado financeiro.
24:00Quero entender o seguinte,
24:01só essa expectativa de anúncio
24:03já tem o poder
24:04de impactar em Bolsa,
24:06em dólar,
24:07em investimentos
24:08ou ainda não?
24:09É preciso esperar um anúncio
24:11para que isso comece
24:12a repercutir na prática
24:13aqui no Brasil.
24:13Explica para a gente.
24:15Sem dúvida.
24:16Eu estou olhando agora
24:17aqui que o mercado
24:17está funcionando.
24:18Eu estava falando
24:19com alguns clientes.
24:20É isso.
24:20O dólar está subindo,
24:21a bolsa está caindo,
24:22batendo o mínimo
24:22atrás de mínima
24:23no dia de hoje,
24:24caindo 1,3%.
24:25Os principais papéis
24:26em queda,
24:27agora praticamente
24:28o mercado fechando.
24:30Mas sim,
24:30isso já repercutiu
24:32negativamente,
24:33sem dúvida alguma,
24:34porque empresas locais,
24:36empresas exportadoras
24:37serão afetadas
24:39a depender dessa tarifa.
24:41E, de novo,
24:41ainda temos no ar.
24:43Existirá essa tarifa?
24:44Qual será a magnitude
24:46o tamanho dela?
24:47Então,
24:47sem dúvida nenhuma,
24:48isso já faz preço
24:49nos mercados
24:50e o que traz,
24:52obviamente,
24:52oportunidades,
24:53mas também riscos
24:54inerentes
24:55a todo esse processo.
24:56Então,
24:56voltamos naquilo
24:57que nós mencionamos
24:58no comentário anterior.
25:00Vale a pena
25:01sermos mais estratégicos?
25:04E quando eu falo
25:04sermos aqui,
25:05eu estou me referindo
25:06a quem representa o Brasil
25:08internacionalmente
25:09nessas relações,
25:10que seja mais estratégico,
25:11porque senão,
25:12obviamente,
25:13todos nós sentiremos.
25:15E sentiremos
25:16realmente todos.
25:18Se isso se impõe
25:19em uma tarifa
25:20bastante alta,
25:21nós veremos
25:21preços mais baixos
25:23dos ativos,
25:24curvas de juros
25:25futuras mais altas,
25:26que encarece
25:27o próprio custo
25:28de crédito
25:28das empresas
25:29e da rolagem
25:30da dívida do Brasil,
25:31que ao captar dinheiro
25:32precisa pagar
25:33taxas de juros
25:33maiores,
25:34e o dólar
25:35mais elevado,
25:36que é,
25:37naturalmente,
25:38inflação na veia,
25:39que acaba incomodando,
25:41obviamente,
25:42e sendo maior,
25:43prejudicial
25:44aos mais,
25:45a classe mais pobre
25:46como um todo.
25:47Então, sim,
25:47ele já,
25:48não é que pode fazer,
25:49já vem fazendo preço,
25:51como a gente vê
25:51nessa quarta-feira
25:52que a Bolsa
25:52funcionou anualmente.
25:53Talvez sejam os primeiros
25:54frutos aí
25:55dos discursos
25:56do presidente Lula
25:57na cúpula dos BRICS,
25:58já está gerando aí
25:59os seus resultados.
26:00Isso explica muito também
26:01a diferença
26:02entre o jeito
26:04que falou o presidente Lula
26:05e o jeito que falou
26:06depois preocupado
26:07o ministro Fernando Haddad
26:08no dia seguinte,
26:09você ia falar?
26:10Não, não,
26:11só corroborando
26:12com o que você trouxe,
26:14se eu não me engano,
26:15foi uma professora
26:16de uma universidade
26:17na Índia,
26:18um desses países
26:19que acabam ficando
26:20aí no meio termo também,
26:21como o Brasil
26:22entre Estados Unidos
26:23e China,
26:24dizendo o seguinte,
26:25quando você lida
26:26com essas duas
26:27superpotências
26:28e você tem interesse
26:30com ambos,
26:31não dá para você
26:32desprezar a China,
26:33assim como não dá
26:33para você desprezar
26:34os Estados Unidos.
26:36Você tem que pisar
26:37em ovos.
26:38Então você tem que ser
26:39o mais pragmático possível,
26:41o menos ideológico possível,
26:44porque o presidente
26:45do Brasil,
26:46ele governa,
26:47ele não governa
26:48para os Estados Unidos,
26:49ele não representa
26:50os interesses do Trump,
26:51ele não representa
26:52os interesses do Xi Jinping,
26:54ele foi eleito
26:55para representar
26:56os interesses
26:57dos brasileiros.
26:58e aí
27:03o

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