O envelhecimento acelerado da população vai aumentar os gastos com as aposentadorias em R$600 bilhões e com o Benefício de Prestação Continuada em 2040. Segundo o Centro de Liderança Pública, mesmo sem considerar pensões e regimes especiais, o aumento dos gastos representa praticamente um novo orçamento de saúde pública. Reportagem: Marcelo Mattos
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00:00O envelhecimento acelerado da população vai aumentar os gastos com as aposentadorias em seiscentos bilhões de reais.
00:07Acompanhe na reportagem de Marcelo Matos.
00:11A trajetória demográfica brasileira impõe uma mudança significativa no modelo previdenciário.
00:19Avalia o centro de liderança pública.
00:21Numa análise do impacto financeiro pelo aumento da população idosa, sem alterações, o custo atual subirá seiscentos bilhões de reais com aposentadorias e benefício de prestação continuada, o BPC, em dois mil e quarenta, destaca Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do CLP.
00:46Com esse envelhecimento acelerado da população, que cada vez mais surpreende em relação ao quão rápido ele está envelhecendo, é muito importante a gente repensar o nosso dia previdenciário, porque o Brasil hoje ele gasta muito mais do que o resto do mundo, comparando com a nossa proporção de idosos, que só vai crescer cada vez mais.
01:06O CLP aponta que mesmo sem considerar pensões e regimes especiais, o aumento dos gastos representa praticamente um novo orçamento de saúde pública, ou o dobro do que a União investe em infraestrutura.
01:24Uma mudança sustentável deixou de ser uma escolha política e se transformou em imperativo fiscal, mas sempre pensando na próxima eleição, haverá governo disposto a encarar medidas tão impopulares?
01:42E qualquer tipo de governo que vai prometer flexibilizar, não tem como cumprir essa promessa. O governo hoje, com as regras que existem, praticamente não consegue fechar as contas, não dá necessidade de dar nada, né?
02:00O Brasil segue uma tendência de redução da natalidade, 2,3 filhos em média em 2000, para 1,47 em 2018.
02:30E a expectativa de vida subiu no mesmo período de 71 para 76 anos. O professor de Direito do Trabalho e da Seguridade Social da USP, Guilherme Feliciano, avalia que o governo precisa ir atrás dos sonegadores, acabar com isenções fiscais e repensar a tributação trabalhista.
02:54Essa insegurança não é boa. É bom que se busque ou que se busquem soluções mais definitivas, que podem passar, sim, por medidas paramétricas, por medidas técnicas,
03:09mas também me parece que é algo como enxugar gelo, volto a dizer, a cada nova presidência da república, fazer uma nova reforma da previdência para colocar mais distante a idade mínima para aposentadoria.
03:26Daqui a pouco chegaremos aqui há 80 anos.
03:30Lembrando que a Receita Federal recebeu, obrigatoriamente, 47 milhões de declarações do Imposto de Renda das Pessoas Físicas, agora, em 2025,
03:43no horizonte de 200 milhões de brasileiros e pelo menos 100 milhões da população economicamente ativa no país.