São Paulo enfrenta uma onda de ataques a ônibus, com mais de 260 coletivos depredados desde junho. A situação gera insegurança no transporte público e preocupa a população da capital.
Assista na íntegra: https://youtube.com/live/G21pw2HVzY8
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00:00Realmente imagens impressionantes e sobre esse assunto a Valéria Luizete está agora ao vivo no Terminal Parque Dom Pedro aqui em São Paulo
00:08e tem dados atualizados a respeito desses ataques aos coletivos. Valéria, chegando no nosso Fast News nessa segunda edição, conta pra gente, a população já tem também se mobilizado, se protegendo contra esses possíveis ataques?
00:21Valéria Luizete, boa tarde, bem-vinda.
00:23Boa tarde, Coba, a todos que nos acompanham. Exatamente, nós estamos aqui no Terminal Parque Dom Pedro II na região central aqui de São Paulo
00:35e a gente está tentando entrar em contato com a população pra entender como que elas têm lidado com esse receio porque os números realmente são bastante alarmantes.
00:44Estamos, inclusive, com dados atualizados aqui, segundo a SP Trans, pra se ter uma ideia, desde 12 de junho foram pelo menos 260 ônibus do sistema municipal que foram depredados aqui na cidade
00:58e apesar da iniciativa, da operação que está acontecendo na PM desde quinta-feira em todo o estado de São Paulo referente a esses casos, a esses crimes, ainda assim, da noite de ontem, da madrugada de ontem até hoje, pelo menos três ônibus municipais foram pedrejados.
01:17Ou seja, o caso continua acontecendo mesmo com a ação policial.
01:23Segundo dados da Artesp, entre junho e dois de julho foram registrados 223 casos de vandalismos em ônibus da região metropolitana de São Paulo, em ônibus intermunicipais.
01:36As agências seguem reforçando a importância, né, em casos que aconteça esse tipo de crime, que eles sejam registrados e seguem reafirmando que estão ali prestando toda a assessoria possível
01:48pra que as pessoas também não fiquem desassistidas com relação aos transportes.
01:54E, como eu disse, Coba, estamos aqui conversando com as pessoas.
01:57Eu tô aqui com o Renan Souza, ele que é atendente.
02:02Renan usa o transporte de ônibus todos os dias pra trabalhar, né, Renan?
02:06Sai cedinho de casa, depois volta à noite.
02:10Não tem como você trabalhar sem o transporte de ônibus, não.
02:14Não tem como.
02:15Eu pego eles todos os dias e sempre acontece, né?
02:18Sempre acontece um roubo, sempre acontece uma briga dentro dos ônibus.
02:23E é muito triste, porque a gente se esforça para conseguir o nosso dinheiro, o nosso futuro lá na frente
02:30e acaba sendo desgastado assim, com coisas simples, simples que são erradas, né?
02:37Inclusive, ele me contou, Coba, que ele já chegou a ser assaltado em outra ocasião.
02:41Não foram nesses ataques que estão acontecendo, mas já foi assaltado, né, Renan?
02:46Dentro do ônibus, a mão armada, levaram o celular dele.
02:49Levaram o meu telefone, eu tinha acabado de comprar com o senhor do meu trabalho e levaram o meu telefone.
02:54Foi muito triste, eu fiquei muito mal, cheguei em casa, fiquei chorando, fiquei muito deprimido
02:59e acabei comprando outro logo em seguida.
03:02E agora, com esses novos ataques, vem aí mais um receio, né?
03:05Porque pra além de só o ataque, o que pode acontecer dentro do próprio veículo,
03:09mas também o que vem de fora, né?
03:11Você tem tomado algum cuidado nesse sentido, Renan?
03:13Sim, eu sempre ando com o meu telefone guardado na bolsa ou até mesmo na cintura,
03:18porque como eu falo com meus parentes, né, quando eu volto pra casa, aviso sempre
03:21e acabo tendo essa segurança, querendo ou não, né?
03:26Perfeito. Bom, essa foi um pouquinho da fala do Renan.
03:29Eu tô aqui também, Coba, com a Marta de Fátima Carvalho.
03:33Ela é dona de casa, também trabalha fora, pega ônibus todos os dias, né, Marta?
03:38Fala um pouquinho, você ficou a par dessa história, desses ataques a ônibus?
03:44Como que você tem sentido dentro do ônibus?
03:47Ah, com certeza, insegura, né?
03:49Porque a gente sai pra trabalhar, a gente não sabe se a gente volta, né?
03:53A gente tem filho, né?
03:55A gente precisa de trabalhar e acontece essa barbaridade, né?
04:00E eu acho que isso aí, eles acabam prejudicando, não é a empresa,
04:04acaba prejudicando a gente mesmo que trabalha, né?
04:07Então, é isso.
04:08E eu já fui assaltada também, né, dentro do ônibus, né?
04:13E é complicado essa situação que a gente tá vivendo, né?
04:18Bom, Coba, é isso.
04:19Então, essa é a sensação que as pessoas têm, de insegurança, de incerteza, né?
04:25Muitas dessas pessoas precisam do transporte pra trabalhar, pra ir e voltar do trabalho,
04:30pra viver, né, todos os dias.
04:32E a gente sabe que essa falta de segurança, muitas vezes, acaba, inclusive, coibindo-as de viver, né?
04:39De praticar atos como a própria leitura, ou até mesmo ficar ali no celular no momento que seria mais livre pra elas.
04:47Mas é isso, seguimos acompanhando, infelizmente, esses casos de vandalismos a ônibus aqui na cidade de São Paulo.
04:54E, claro, perto da população, tentando ouvir, como sempre, a Jovem Pan, de perto,
04:59o que as pessoas têm sentido e como a gente pode ajudar, de alguma maneira, a cidade de São Paulo.
05:04Muito obrigado, Valéria Luizete, ao vivo, aqui do Terminal Dom Pedro, em São Paulo.
05:09Quer dizer, como se a população já não precisasse se preocupar com assaltos, com a violência, com a criminalidade.
05:15Agora tem que se preocupar também com ataques aos coletivos,
05:18essas pedradas que têm gerado aí tantas vítimas.
05:21E a polícia está investigando, a Jovem Pan segue também acompanhando as investigações.
05:25E a polícia está investigando, a Jovem Pan segue também com as investigações.