- 05/07/2025
É no período de julho, com o início das férias escolares e o auge do calor amazônico, que cresce a procura dos paraenses por uma alimentação prática e saudável. A culinária do Pará oferece uma rica variedade de alimentos que podem, e devem, ser consumidos, pois são fontes de nutrientes essenciais para o bem-estar humano. O peixe assado ou cozido, o açaí, a tapioca, e frutas nativas como bacuri, muruci e taperebá, são ótimas pedidas para a época do ano. O nutricionista Fernando Leite explica como manter um estilo de vida saudável sem restrições rigorosas.
REPORTAGEM: FERNANDO ASSUNÇÃO (ESPECIAL PARA O LIBERAL)
IMAGENS: IVAN DUARTE
REPORTAGEM: FERNANDO ASSUNÇÃO (ESPECIAL PARA O LIBERAL)
IMAGENS: IVAN DUARTE
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NotíciasTranscrição
00:00Antigamente a gente tinha uma visão de alimentação saudável
00:02ser aquela alimentação altamente restritiva,
00:07sem nenhuma adição de nenhum alimento que fosse, por exemplo, industrializado.
00:12Hoje a gente consegue ter o misto entre uma alimentação mais saudável
00:17e colocando também alimentos que são industrializados.
00:21Eu vou te dar um bom exemplo de 10 anos atrás.
00:24A gente tem a Coca-Cola, por exemplo, o Guaraná a zero.
00:28Há 10 anos atrás seria impensável você falar em uma dieta de uma alimentação,
00:34por exemplo, de cúmulo de emagrecimento, com a adição de produtos como esse.
00:39Então não poderia jamais colocar.
00:42Hoje você tem uma alimentação de um estilo de vida,
00:46que a gente chama estilo de vida e não alimentação,
00:49um estilo de vida mais saudável, onde você tem a inclusão de todos os alimentos.
00:53E você não precisa ter aquela ideia de que tinha antigamente,
00:57que você tinha que ser uma alimentação única, restrita, sem nenhuma abertura.
01:03Então a gente acabou colocando muito o peso da alimentação
01:10nesse estilo mais saudável.
01:14Enquanto que a gente traz hoje tudo.
01:17Então você pode ter uma pessoa que pratica atividade física,
01:21que faz alimentação saudável e mesmo assim não sendo saudável.
01:24A gente tem uma questão da indústria.
01:25Então a gente tem um tempo que a gente chama de shelf life,
01:29o tempo de prateleira, o tempo que o alimento vai estar ali.
01:33Quando a gente acaba tendo alimentos industrializados,
01:36a gente acaba tendo adição de compostos que servem como proliferadores de maior tempo de vida.
01:44O que é o grande problema desses conservantes?
01:49São ricos em sódio, são conservantes, muitos deles são antinutricionais,
01:54ou seja, além do fato deles não te trazerem benefícios,
01:59eles ainda podem nutricionalmente abalar a tua saúde.
02:03Então existem também compostos alergênicos.
02:05Então, se possível, isso daí não vai ser 100%, ainda mais contando a vida moderna,
02:13retirar o maior número de alimentos, não digo industrializados,
02:17mas eu digo ultraprocessados.
02:19Seja aqueles alimentos que não apresentam a característica original do alimento.
02:25Eu vou te dar um exemplo.
02:26Tu consegue comer uma batata frita na high fryer.
02:30Tu consegues ter um alimento, por exemplo,
02:34que tu ainda identifique que ele é o original, purê de batata.
02:38Mas tu consegue identificar aqueles salgadinhos prontos de saco,
02:43que aquilo lá é 100% industrializado.
02:45Então você tem ali gordura, você tem a batata, você tem uma fécula,
02:50você tem outro produto, você tem um aditivo,
02:52e você tem 20 ingredientes para fazer uma batata frita industrializada.
02:59Será que aqueles nutrientes de verdade são bons?
03:03Você conseguiria identificar qual a origem de cada um?
03:07Muitas vezes a gente não consegue.
03:08Então por isso a gente diz que até mesmo a gente que é profissional
03:12já tem dificuldade de identificar muitos desses aditivos.
03:15Então não adianta a gente falar que vai trazer benefícios
03:19a gente comer ou ultraprocessar.
03:21Mas ter o equilíbrio, e essa que é a chave de hoje,
03:26ter o equilíbrio entre você ter adesão de um alimento processado,
03:32não ultraprocessado, e a adição de um alimento natural.
03:35Alimentos naturais são aqueles que apresentam características.
03:39E a gente que mora aqui na região norte,
03:42a gente tem a tendência mais de comer produtos naturais.
03:45Ainda mais da nossa culinária que já traz isso.
03:47A gente tem uma regionalização da nossa culinária
03:53e a gente tem benefícios para essa alimentação.
03:57Então, por exemplo, é muito mais fácil tu falar que tu vai almoçar
04:00um açaí, um peixe frito, um camarão, um frango.
04:06Como é que tu falar que tu vai com o meu povo?
04:08A aceitação regional, ela não te dá isso.
04:11Já é um grande bom, um grande peso.
04:14E a aceitação da população em geral.
04:16Então a gente já traz um passo à frente para a alimentação.
04:20Não adianta a gente falar que é simplesmente a alimentação.
04:23Então tudo que for comida é saudável.
04:26E não quer dizer que isso aqui não seja.
04:28Mas é um momento específico da vida.
04:30Isso que é o ser saudável hoje.
04:32A gente saiu de simplesmente colocar somente o peso num alimento
04:36para a gente colocar todos eles almoçando a sua devida proporção.
04:43Vou te dar um exemplo.
04:45Antigamente, bota aí uns 5 anos atrás,
04:48pensavam que tu fazia uma dieta sem arroz integral.
04:52Falou dieta, arroz integral, pô integral.
04:55Simples e básico.
04:57Todo mundo sabia que tinha que fazer isso.
04:58Hoje em dia a gente consegue ter o pão francês fazendo parte da dieta.
05:03O pão branco fazendo parte da dieta.
05:05Você tendo a adição de produtos integrais no mix da dieta.
05:10E tudo isso.
05:11E nós trazendo qualidade de vida.
05:13Entendeu?
05:14É isso que é.
05:15Essa modificação.
05:16Onde a gente acaba tendo uma amplitude maior
05:21para a inserção de outros alimentos.
05:25Então a gente acabou tirando um nicho fechado
05:28e ampliou para um grupo bem maior que a gente traz mais benefícios.
05:33A alimentação vai ter que ter vários critérios.
05:35Primeiro, ela tem que ter adesão da pessoa que está se alimentando.
05:39Ela tem que ter qualidade.
05:40Ou seja, a gente vai procurar o tipo de alimentação que essa pessoa está buscando.
05:46Por exemplo, é mais qualidade de vida, ganho de massa.
05:48Através do objetivo que ela tem.
05:51Ou seja, simplesmente a manutenção da saúde.
05:54A gente tem que ter a adesão dessa inclusão.
05:59E a gente também tem que ter a quantidade.
06:00Que é uma coisa que muita gente acaba,
06:03por conta de não saber mesmo e passar batido,
06:07as quantidades de certos alimentos que ela deveria estar consumindo.
06:11Então, você aderir a quantidade, a qualidade, a adesão.
06:16Então você acaba tendo todos os pontos para uma alimentação.
06:20Não é simplesmente hoje em dia, como você está imaginando,
06:23a gente botar tudo dentro de uma caixinha e dizer assim,
06:26isso é saudável, isso que está fora da caixinha não é saudável.
06:31Não tem mais essa.
06:32A gente ampliou a gama de alimentos e falou,
06:38pode tudo, mas cada qual na sua devida qualidade.
06:45Então você pode ter uma dieta saudável, um refrigerante,
06:48assim como você pode ter uma salada na mesma alimentação.
06:51Você pode ter um peixe frito,
06:54assim como você pode ter um legume no vapor.
06:58Então eles podem fazer parte do mesmo conjunto
07:00e ao mesmo tempo todos fazerem parte.
07:02Então não tem essa de um só alimento ser saudável
07:06e o outro não ser saudável.
07:08Então não tira essa da cabeça que nada vai ser saudável.
07:12Tirando os alimentos que não apresentam características originais,
07:16são antinutricionalmente falando,
07:19são calorias vazias,
07:21esses daí a gente pode retirar o que for.
07:23Mas o restante a gente vai colocar todos no grupo de alimentação saudável.
07:27Que no caso seriam esses ultraprocessados.
07:29Que é só esses daí que a gente retira.
07:31Por exemplo, o macarrão instantâneo.
07:35A gente já não considera uma alimentação saudável.
07:38Mas a gente tem outros alimentos, por exemplo,
07:40macarrão cabelo de jovem,
07:41que a gente pode inserir no lugar,
07:42cozinha em dois minutos.
07:43A gente tem essa divisão.
07:45Da gente ter um lado,
07:46uma alimentação que a gente considera não saudável.
07:48e a gente já considera aqui saudável.
07:55Nada impede de a gente fazer a inserção de dois grupos alimentares.
07:59Porque as pessoas consideram uma alimentação pesada que é um açaí.
08:04E nada nos impede também
08:05de inserir um pouco da alimentação.
08:09Que a gente considera fazer um índice.
08:10Isso é alimentação saudável.
08:14Isso é inserir um grupo alimentar dentro de outro,
08:18ainda fazendo parte da rotina.
08:20Isso é regionalização.
08:22Isso que a gente tem que pregar.
08:24A partir desse momento,
08:25onde eu trago um alimento pra ti,
08:28e digo pra ele,
08:29você pode comer.
08:30Mas não é com tudo que você pode.
08:34Você não pode comer um peixe frito,
08:35com açaí,
08:36todo dia esperar ter qualidade de vida.
08:39Mas você pode comer uma salada,
08:40um frango,
08:41o açaí,
08:43comer um camarão,
08:44comer um pedaço.
08:45E aquilo sim,
08:46vai te trazer benefícios.
08:48É isso que eu te digo.
08:50Não existe,
08:51hoje,
08:52não existe nenhum bom,
08:53nem mau,
08:53quando a gente fala de alimentação.
08:55Tirando, claro,
08:56essa restrição que eu disse.
08:57Mas, ó,
08:58a gente pode variar tudo,
09:00com a rotina saudável.
09:03Então, é isso que está acontecendo.
09:05Tirar do meio
09:07que tudo era ruim.
09:09Então, isso é ruim,
09:10isso não é bom.
09:13Então, a gente está falando de alimentação,
09:15a gente tem produtos naturais,
09:16ótimo.
09:17A gente tem qualidade desses nutrientes,
09:19ótimo.
09:20A gente tem uma adesão,
09:21ótimo.
09:22Então,
09:23por que eu vou me restringir
09:24de comer o camarão,
09:25o peixe que eu gosto?
09:27Não.
09:28Eu posso reduzir
09:29quantificar uma quantidade menor,
09:32fazer uma inserção
09:33de outros legumes
09:34e outros que vão me dar saciedade,
09:35e ainda assim,
09:36ter qualidade sem peso na consciência.
09:38Isso é ser saudável.
09:39Quando a gente
09:39compara com outros grupos,
09:42outros grupos alimentares,
09:43outras regiões,
09:45a gente traz uma melhor qualidade.
09:49Tanto pela oferta
09:51de alimentos.
09:53Por exemplo,
09:54a gente vive numa região
09:55que é faturada inteira.
09:57Ainda bem que a gente vive aqui.
09:59Então, a gente tem
10:00épocas onde a gente tem
10:02uma maior
10:02ou uma menor demanda
10:04de certos alimentos.
10:06Por exemplo,
10:06existem frutos azulares.
10:07mesmo assim,
10:09a gente acaba
10:10sendo muito mais natural.
10:12É claro que
10:12a globalização,
10:13a urbanização
10:14da cidade
10:15trouxeram lanchonete,
10:16trouxeram outros alimentos
10:17que fazem parte
10:19da artiga.
10:20Mas ainda assim,
10:22em cooperação
10:22a outras
10:23regiões do mundo,
10:25a gente traz
10:26mais
10:26uma alimentação
10:28mais
10:28crua,
10:30uma alimentação
10:30mais natural.
10:32Comportamento
10:33muito mais natural.
10:35a gente compara
10:37por conta
10:38da nossa região
10:40mesmo,
10:40a gente compara
10:41a gente
10:42com uma população
10:42mais saudável.
10:44Entendeu?
10:45Então,
10:46tu pode me mostrar
10:47uma pessoa
10:48que tomou açaí
10:49batido na hora,
10:50você ainda tem aquele
10:51costume.
10:51É batido na hora,
10:53é de fruta,
10:54você ainda traz
10:55muito mais
10:56a fruta
10:58mesmo
10:59nas opções
11:00de alimentação.
11:02Existem outras
11:03regiões do mundo,
11:04a gente chama
11:05de desertos
11:05nutricionais,
11:07principalmente
11:07na América do Norte.
11:09Então,
11:10lá existem regiões
11:10onde você não
11:11encontra frutas
11:12nutricionalmente
11:13falando,
11:13você não tem fome,
11:15mas você tem
11:15nutricionalmente
11:17regiões desérticas.
11:18Isso a gente
11:19não encontra
11:19aqui na nossa região.
11:21Então,
11:21na nossa a gente
11:22já traz
11:23uma alimentação
11:24mesmo que
11:26para muitos
11:26seja mais simples,
11:28por exemplo,
11:29um arroz,
11:29um frango,
11:30uma salada,
11:32um açaí
11:32que já é mais natural.
11:35Diferente
11:35de outras
11:36regiões do mundo
11:37onde a gente
11:37tem uma alimentação
11:38de fast food,
11:39junk food,
11:41uma alimentação
11:41industrializada,
11:44muitas vezes
11:44enlatada,
11:45como a gente tem,
11:46por exemplo,
11:47em outros países
11:48mais frios,
11:49a gente tem
11:50muita alimentação
11:50enlata,
11:51também resquícios
11:52da segunda guerra.
11:53Então,
11:54a gente traz
11:54o natural
11:55para a nossa vida
11:56e em comparação
11:58a outras regiões
11:58é muito mais
12:00saudável a gente.
12:01não que,
12:03como eu te falei,
12:03não que isso
12:04queira dizer
12:05que nada
12:05é permitido.
12:07Tudo é permitido,
12:08portanto,
12:09que a gente tenha
12:09certas atenções.
12:11Existe uma coisa
12:12que eu gosto muito
12:12de falar para as pessoas
12:13é a seguinte,
12:15você identifica
12:16que isso é uma comida,
12:18por exemplo,
12:19vai parecer engraçado
12:20a gente reconhecer
12:21que isso é uma comida.
12:23Eu te digo,
12:24come batata.
12:25Tu vai dizer para mim,
12:26qual batata?
12:29A batata frita,
12:31que você encontra
12:32na esquina,
12:32com óleo.
12:34A batata do saco,
12:36que é feita
12:36artificialmente.
12:38Então,
12:39se você conseguir
12:39identificar
12:40que aquele alimento
12:42está muito mais próximo
12:43do natural,
12:45melhor,
12:45você já está
12:45no primeiro passo.
12:47Segundo,
12:49ler.
12:50É uma das principais
12:51ferramentas
12:51que a gente pode ter
12:52à mão.
12:54Ler o rótulo,
12:56ler qual a sua
12:56os ingredientes
12:57que estão presentes
12:58nesse alimento.
12:59Então,
12:59por exemplo,
13:01eu comecei
13:02a ler o rótulo
13:03de um biscoito.
13:05Identifiquei.
13:06Farinha de trigo,
13:07farinha de trigo integral,
13:09açúcar,
13:13goma,
13:14ou até aí,
13:16identifiquei
13:17um produto natural.
13:19Comecei a identificar
13:20muitos compostos
13:22que não fazem parte
13:23da naturalidade,
13:25e são muitos
13:26aditivos,
13:28NP-45,
13:29NO,
13:30mas sim códigos.
13:32Eu já tomo
13:33um alerta.
13:34Será mesmo
13:35que isso daqui
13:36faz parte
13:36da minha rotina?
13:38Posso consumir?
13:39Posso,
13:40mas tem que ser
13:40uma vez esporádica.
13:43E aí sim,
13:44a gente identifica.
13:45Com relação
13:46à quantificação,
13:48isso daí
13:49vai variar
13:50muito
13:50de uma pessoa
13:52para outra.
13:52por exemplo,
13:54a gente sabe
13:55quantidades mínimas
13:56e máximas
13:56de macros,
13:57de micronutrientes
13:58para cada indivíduo.
14:00Só que é uma
14:00questão muito
14:01relativa,
14:02então a gente não pode,
14:03da mesma forma
14:04como a gente não pode
14:05colocar tudo
14:06na caixinha,
14:06a gente não pode
14:07codificar
14:07quanto é
14:08para cada indivíduo.
14:10Eu não posso dizer assim,
14:12que é uma coisa
14:12que até a gente falava,
14:13alimentação
14:14de 2 mil calorias
14:15para todo mundo.
14:182 mil calorias
14:19para uma pessoa
14:19de 1,80m
14:20é ok.
14:212 mil calorias
14:22para uma pessoa
14:23de 1,45m
14:24não dá.
14:25Então a gente tem
14:26que ao mesmo tempo
14:28ampliar,
14:29a gente tem
14:30que personalizar.
14:31Então,
14:32a pessoa não tem
14:33acesso ao nutricionista,
14:35vai no posto,
14:36vai no local,
14:37informa,
14:38redes sociais
14:39é legal.
14:40Hoje a gente está
14:41tendo muito isso
14:42de profissionais
14:43que mostram,
14:44que exemplificam.
14:46A busca do conhecimento
14:47já é o primeiro passo
14:48também.
14:50E o segundo passo
14:50é procurar a informação,
14:52ler e identificar.
14:54Porque não há outra
14:55forma dela
14:56tomar conhecimento
14:57se não for através
14:58desses meios.
14:59Mas tendo uma alimentação
15:00onde se abocime
15:02mais do natural,
15:03reduzindo a quantidade
15:05dos nutrientes esterilizados,
15:06já seria um bom começo.
15:07A gente vai dividir
15:08em 3 grupos.
15:11A gente vai ter os alimentos
15:13que a gente considera
15:13energéticos,
15:15construtores
15:16e os reguladores.
15:18Energéticos
15:18são todos aqueles grupos
15:19que são a base
15:20de farináceos,
15:21carboidratos.
15:22Como é que a gente
15:23fica com o alimento
15:24que não é
15:26uma proteína?
15:28Proteína sempre
15:29de origem animal,
15:30se for de origem vegetal,
15:31elas vão ter características,
15:33por exemplo,
15:34no caso da soja.
15:35São alimentos específicos.
15:36Mas, em geral,
15:37são todos aqueles alimentos
15:38que não são
15:39oriundos
15:39de produção de vegetais.
15:42Então,
15:44a gente vai ter ali
15:45os alimentos energéticos,
15:46pão,
15:47macarrão,
15:47açúcar.
15:48Identifique com esses alimentos
15:49na tua rotina,
15:51alimentar em sério.
15:52Esses alimentos
15:53vão te dar energia
15:54para a formação
15:55de músculos
15:57no futuro,
15:58porque a gente precisa
15:58também de energia
15:59para formar músculo
16:00e também de energia
16:01para as funções vitais.
16:03Identifiquei
16:03esse daqui,
16:04por exemplo,
16:05batatas,
16:06tubérculos,
16:07inhame,
16:08macaxeira,
16:09mandioca,
16:11a própria farinha
16:12ocupar as partes
16:13dos alimentos.
16:14Mesmo que sejam
16:15calorias
16:15que a gente chama
16:16de vazias,
16:17pode terem apenas
16:17carboidratos,
16:19ela ainda assim
16:20é um alimento energético.
16:22Açaí também
16:23é um alimento energético.
16:25E a gente vai ter
16:26o segundo grupo,
16:27que são os alimentos
16:28construtores.
16:30Alimentos construtores
16:30são todos aqueles
16:31que vão te dar
16:32a construção
16:32de massa muscular
16:33e o crescimento
16:35de tecidos novos.
16:38então tudo aquilo
16:39que for proteína
16:41fazem parte
16:42desses alimentos.
16:43Então identificou
16:44carne, peixe,
16:45frango, ovo,
16:47queijo,
16:49todos esses
16:49são alimentos
16:50construtores.
16:52Esses alimentos,
16:53sim,
16:54a gente tem que ter
16:54eles presentes
16:55todos os dias
16:56e sempre possível
16:58em todas as refeições.
17:00Nem em todas as refeições
17:00a gente precisa
17:01ter carboidrato,
17:02mas em todas as refeições
17:04a gente precisa ter
17:04pelo menos uma fonte
17:05de proteína
17:05para que a gente tenha
17:07sempre a oferta
17:08de proteínas
17:09em todas as refeições.
17:12E está faltando
17:12só um aqui
17:13que é os alimentos energéticos
17:14e que é os reguladores,
17:16por exemplo,
17:16vitaminas,
17:17minerais,
17:17que isso daí
17:17a gente já não consegue
17:18identificar tantos alimentos.
17:20Nós temos alimentos
17:21e a gente tem os alimentos
17:22reguladores.
17:26O açaí
17:26ele se insere onde?
17:28O açaí
17:28ele vai se inserir
17:29tanto no grupo
17:30das gorduras
17:31quanto no grupo
17:32dos carboidratos,
17:33porque o açaí
17:33tem que ser rico em gordura
17:34e também ser rico em carboidrato
17:36então ele entra
17:36nos alimentos energéticos.
17:38Nosso corpo utiliza
17:39tanto carboidrato
17:41quanto gordura
17:42para a formação de energia.
17:43Mas essa gordura
17:44é uma gordura boa?
17:44Gordura boa,
17:45gordura boa.
17:46O açaí tem gordura boa.
17:47Aí que tal?
17:49O açaí
17:50muita gente
17:50coloca ele
17:51como inimigo.
17:52O açaí
17:53é farinha.
17:54Se você
17:55consumir
17:56250
17:57a 300 ml
17:58de açaí
17:59você vai ter
17:59em torno
18:00de 200 calorias.
18:01250.
18:02se eu tomar
18:05um litro
18:05de açaí
18:06é bem diferente.
18:08Então o que acontece?
18:09A quantidade
18:10nesse caso
18:11é forte.
18:12Então identificar
18:13que você está
18:14consumindo em excesso
18:15já é o primeiro passo.
18:17Então não é porque
18:18é bom
18:19que a gente vai comer
18:19tudo à vontade
18:20de todo a roda.
18:21Então
18:22procurar
18:23identificar
18:23onde é que estão
18:24as falhas.
18:25Onde é que eu estou
18:26comendo muito?
18:27Eu sei que não é normal
18:28a gente consumir
18:29um litro de açaí
18:29mas tem gente
18:30que bebe
18:30um meio litro
18:31ou um litro
18:31rapidamente.
18:32Então identificou
18:33que você está
18:33tendo aquele
18:34rinho
18:34e a gente
18:35já pode consertar.
18:36O conserto
18:36a pessoa naturalmente
18:37vai reduzindo
18:38até que ela
18:39tenha uma
18:40aceitação boa.
18:41Por isso
18:41eu coloquei
18:42essas duas opções
18:43que são as opções
18:43que a gente
18:44mais encontra
18:45um açaí
18:46e uma fonte
18:47proteica.
18:48Por exemplo
18:49se eu trouxer
18:51um açaí
18:52com uma proteína
18:54perfeito
18:55trago alimentos
18:56aqui
18:56para a volumetria
18:58melhor ainda.
18:59os dois pratos
19:00tinham a mesma
19:01quantidade
19:01de gramas.
19:04A partir do momento
19:05onde eu comi
19:06o açaí
19:06com mais legumes
19:07eu reduzi
19:08a quantidade calórica
19:09e ofertei
19:10demanda
19:10de proteína.
19:12Se eu fizer isso
19:14açaí
19:15mais uma farinha
19:17e uma boa quantidade
19:19de alimentos fritos
19:19eu aumentei
19:20o aporte
19:22de carboidratos
19:23porque é que tem farinha
19:24o aporte
19:25de gordura
19:26e consequentemente
19:27aumentei
19:28o aporte calórico.
19:29Então aqui
19:30eu já tenho
19:31desequilíbrio
19:32tanto na questão
19:33calórica
19:34quanto na questão
19:35nutricional.
19:37Tá bom?
19:37Então é isso que você tem
19:38que entender
19:38que não é simplesmente
19:40a gente colocar
19:40o equilíbrio de tudo
19:41que a gente tem que ter.
19:42Então identificando
19:43é muito bacana.
19:45Então
19:45o ponto
19:47que a gente tem que chegar
19:48é o seguinte
19:49que no futuro
19:51a gente tem que ter
19:51essa educação
19:52no colégio.
19:53Isso eu digo
19:54para a turminha.
19:54a criança
19:56já saber
19:56o que ela está
19:57comendo.
19:57Porque
19:57a gente já tem
20:00hoje
20:00uma gama
20:01de conhecimentos
20:02mas muita gente
20:03acaba que não tem
20:04esse conhecimento
20:05de saber
20:06que existe.
20:07Então se a gente
20:07começar
20:08a mostrar
20:09a falar
20:10para uma criança
20:12para um adulto
20:12o que é
20:13que ele está
20:14comendo
20:14ele vai ter conhecimento
20:15e ele vai procurar
20:17organizar melhor
20:18a alimentação
20:18e não no futuro
20:19procurar um nutricionista
20:21ou um médico
20:21por conta de questão
20:22de debilidade
20:23e outros problemas
20:24mais relacionados.
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