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Transcrição
00:00O suspeito caminha tranquilamente pela rua Voluntários da Pátria, no bairro de Campo Grande e Zona Norte do Recife.
00:07Ao ver a caminhonete onde estavam três mulheres e duas crianças, ele vai para a frente do veículo, saca a arma e anuncia o assalto.
00:15Karina Antunes, que estava no banco do passageiro, relata o trauma sofrido pela família.
00:21Mostrou a arma e veio para o lado da minha irmã, que era a condutora.
00:24E ele abordou ela, pediu o celular, ela saiu do carro já e aí ele disse, não, eu quero o celular.
00:31Aí ela ia voltando para o carro, ele disse, mas eu quero o carro também.
00:34E aí quando ele pediu isso, eu desci pelo outro lado e fui tirar os meninos que estavam atrás, as duas crianças.
00:41Aí tirei minha sobrinha, tirei meu filho que estava preso ainda no cinto, ele não conseguia reagir.
00:45E aí eu tirei o cinto dele e a gente veio, minha mãe estava com a bolsa, ele queria o celular, minha mãe não conseguia abrir.
00:51E ficou aquela confusão, até que minha irmã puxou a bolsa de minha mãe, entregou para ele e ele ficou.
00:58Aí foi quando eu cheguei aqui do lado de cá do motorista, entreguei meu celular.
01:01Ele pedia muito o controle, o controle, o controle do carro, que achava que eram aqueles carros que precisavam do controle para sair.
01:08E aí minha irmã explicava que era a chave, até que ele olhou e viu que tinha a chave mesmo, entrou no carro.
01:14E aí deu partida e saiu com o carro e com tudo que estava dentro.
01:17A carroceria do automóvel estava carregada com muitas malas e aparelhos eletrônicos.
01:22A família havia planejado passar o mês de férias em gravatar.
01:27Inclusive, a medicação de uma das crianças também foi levada.
01:31As roupas dos meus filhos quase todas estavam lá.
01:34A gente teve dois notebooks, dois tablets, um Kindle, um PS4 que foi levado.
01:40E tinham compras também no carro e a gente começa a dar conta das menores coisas.
01:46Então tinha muita coisa, foi uma perda muito grande.
01:49Remédios, medicações, a medicação da minha sobrinha, que é um hormônio que não é fácil de se conseguir no plano.
01:57As crianças estão traumatizadas, assim como a avó delas, uma idosa de 73 anos.
02:03Karina revelou que há 20 anos a irmã dela, que dirigia o carro, foi vítima da violência no mesmo local.
02:10Na época, ela reagiu a um assalto e foi baleada de raspão.
02:15Esse outro trecho do circuito de segurança mostra o suspeito fugindo com o carro.
02:20Mas antes de dar a partida, ele faz uma promessa à família.
02:23Ainda chegou e disse pra gente, ó, fiquem tranquilos, eu vou deixar o carro aqui perto, não se aperreio, não vou levar nada de dentro do carro.
02:30E a gente realmente acreditou, mas até agora não encontramos o carro.
02:33O que vocês esperam daqui pra frente?
02:36A gente espera realmente encontrar o carro, encontrar as coisas.
02:40O que mais esperamos é encontrar as coisas.
02:42As crianças estão muito ansiosas, elas têm ainda essa esperança de encontrar isso tudo.
02:47e algum mover, que a gente perceba um mover real das autoridades com relação a essa violência que a gente tem vivido.

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