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Transcrição
00:00Há milhares de anos-luz da Terra, um evento extremo do nosso universo confirmou uma teoria
00:07que a astronomia nunca tinha conseguido provar.
00:11Vamos entender melhor essa história agora.
00:18A quarta-feira marca algo inédito para a ciência.
00:21Astronomos registraram pela primeira vez uma estrela que, digamos, morreu duas vezes.
00:26Mais precisamente, eles fotografaram os restos de uma estrela que explodiu duas vezes antes de ser completamente destruída.
00:33Tudo foi possível graças a um dos maiores telescópios do mundo, o Very Large Telescope,
00:37localizado no Chile e operado pelo Observatório Europeu do Sul.
00:41O estudo foi publicado na revista científica Nature Astronomy.
00:45Quando estrelas parecidas com o Sol queimam todo o combustível que tem, se transformam numa anã branca.
00:51Sem fusão nuclear, ela brilha, enquanto esfria lentamente, ao longo de bilhões e bilhões de anos.
00:57Por isso, é considerada uma estrela morta.
01:00Mas elas podem voltar à vida de forma explosiva ao roubar material de estrelas próximas.
01:06E foi isso que aconteceu em uma região localizada a 60 mil anos-luz de distância na constelação de Dourado.
01:13O que ela ia sugando da vizinha se acumulava em uma camada exterior, que se tornou instável e explodiu.
01:19Essa explosão gerou um evento ainda mais intenso no centro da anã branca, que terminou em sua destruição.
01:25Tudo era apenas uma teoria e agora tivemos confirmações valiosas.
01:29E claro, os trabalhos continuarão para entender melhor o funcionamento dessas antigas estrelas.

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