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  • 03/07/2025
Alexandre Frankel, executivo da Housi, destaca a importância de uma linha de imóveis exclusivos para a "melhor idade". Os apartamentos compactos e multifuncionais ganham cada vez mais espaço por conta da praticidade e valor agregado. Em conversa com Bruno Meyer, o CEO da Condor, fabricante de itens para o lar e higiene pessoal, revela que a empresa fechou 2024 com faturamento de R$ 890 milhões.

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Pessoas
Transcrição
00:00Olá, boa noite! Está no ar o Show Business, o mais tradicional talk show de negócios da TV brasileira.
00:08E no programa de hoje vamos receber Alexandre Frankel, CEO da House e presidente do Conselho de Administração da Vitacom.
00:17Eu converso também com Alexandre Wiggers, CEO da Condor.
00:22Eu sou Bruno Meyer e seja muito bem-vindo ao Show Business que começa em instantes.
00:30Ele criou em 2009 uma incorporadora que virou sinônimo de apartamentos compactos pelo Brasil.
00:47A Vitacom cresceu, bateu, ultrapassou 25 mil clientes, virou uma spin-off, a House, e agora quer expandir ainda mais os negócios.
01:01Nós vamos conversar neste bloco do Show Business com Alexandre Frankel, CEO da House e presidente do Conselho de Administração da Vitacom.
01:13Alexandre, obrigado pela presença em nosso estúdio.
01:16A grande novidade, Alexandre, que você vem falar aqui no programa é a criação de uma linha de apartamentos para idosos.
01:29Como é que surgiu a decisão de investir para esse público?
01:34Bruno, melhor idade, melhor que idosos. Primeiro é um prazer estar aqui. Eu sou grande fã do seu trabalho.
01:40Então, para mim, é um prazer enorme. Nós enxergamos uma tendência muito grande deste público que é crescente, uma economia vibrante.
01:50Mas, para você ter uma ideia, hoje são cerca de 30 milhões de pessoas na melhor idade.
01:55Em menos de duas décadas, esse número vai se aproximar de 70 milhões.
01:59Então, é uma população enorme, uma população crescente, que tem muita renda e que, principalmente, tem necessidades que vão precisar ser atendidas.
02:09Nosso sistema previdenciário não vai aguentar. O sistema de saúde não vai aguentar.
02:14A forma como, hoje, nós cuidamos dos nossos entes queridos também não funciona mais, tanto economicamente quanto funcionalmente.
02:24E aí, a moradia, o mercado imobiliário, ele se transforma num grande motor para atender essa nova demanda e uma oportunidade incrível deste mercado que vai crescer demais.
02:35É muito legal você falar em melhor idade e eu chamar de idoso, porque se a gente pegar décadas e décadas atrás, a gente pensa num idoso, uma pessoa o quê?
02:45Talvez acima de 70, décadas e décadas atrás, a partir de 65, né?
02:51Tecnicamente, 60.
02:52Tecnicamente, 60, né?
02:54Quando você fala, vou usar a sua expressão, talvez, sua expressão corporativa, a melhor idade, você está falando quantos anos?
03:02Qual é o público-alvo que você quer almejar?
03:05Olha, hoje nós entendemos que essa solução começa nos 70 a mais.
03:10Mas com a melhoria hoje, né, da medicina evoluindo, a nossa expectativa de vida aumentando, a longevidade se tornando algo do nosso cotidiano,
03:19essa idade tem cada vez avançado.
03:21Então, nós procuramos algo para prover uma qualidade de vida excelente.
03:26A gente quer aquela pessoa que chegou aos 70, 80, está bem, está voando, está ativa fisicamente, está trabalhando, está curtindo a vida.
03:35Então, nós queremos prover algo diferente.
03:36Nós temos uma grande missão, Brunão, que é tirar esse estigma do que é considerado hoje um asilo, uma casa de repouso.
03:44A gente quer um empreendimento que as pessoas tenham um orgulho de estar, de morar, de poder prover para um ente querido.
03:51Quando nós criamos a solução, o grande mote que eu incentivei em meu time foi vamos cuidar bem de quem cuidou bem da gente a vida inteira.
04:01Em cima disso, foi criado um produto pensando em algo que a gente tem orgulho e não algo pejorativo.
04:06Mas qual é esse produto? É uma linha de apartamentos? São apartamentos focados para esse público?
04:14Eu queria que você falasse desses apartamentos. Como é que serão esses apartamentos?
04:17Legal, ótima pergunta. Então, são dois componentes.
04:19O hardware, que é o prédio, e nós temos o software, que é toda a parte operacional, serviços, tecnologia embarcada.
04:25O prédio é todo preparado. Então, acessibilidade em termos de corredores, barras, toda a parte de sinalização, elevadores maiores, os apartamentos, tem todo um preparo de tamanhos de portas, de banheiros.
04:39Então, ele é todo preparado para o conforto absoluto daquele morador.
04:43Fora isso, as áreas comuns, elas têm uma série de equipamentos que vão prover uma vida excepcional,
04:49que vão desde salas de ginástica preparadas, salas de hidroginástica, academias preparadas, salas de dança, ateliês diversos.
04:58Você tem salas de cinema, de entretenimento, refeitório.
05:01Então, tudo feito para proporcionar uma vida excepcional e também incentivar a vida em comunidade.
05:07Tem algo muito importante, que o que mais provê blindagem cerebral, que ele te dá maior cognição para uma pessoa, são os convívios, é a parte social.
05:19Então, a gente quer prover muito e incentivar que isso aconteça.
05:22Quando nós falamos do software, existe toda uma equipe, um staff treinado, que vai estar lá para uma emergência,
05:29que vai ajudar aquele morador caso necessário.
05:32Então, é uma estrutura muito enxuta, porque é importante a gente entender o produto de forma econômica,
05:38que pare de pé, que caiba no bolso das pessoas, que não onere demais.
05:42E tem toda a parte de tecnologia que é fundamental.
05:44Então, todo prédio tem IoT, são pulseiras com acelerômetro, são botões que podem chamar uma emergência,
05:52são devices como câmeras, por exemplo, que fazem com que a equipe seja muito mais otimizada.
06:00Isso torna o custo muito mais barato, uma solução eficiente e que proporciona uma vida muito mais prazerosa para o morador.
06:08E o que é principal? Segurança para o morador e para a família.
06:11É curioso quem conhece a sua história, a sua trajetória como empreendedor,
06:17porque você começou, como eu abri esse bloco, falando do seu início, né?
06:22Você é muito conhecido pelos apartamentos compactos, que inclusive foram ficando cada vez mais compactos.
06:31E para um público jovem.
06:34A ideia, o público, eu sei que é um público massivo, mas assim, se você pensar mesmo,
06:38o seu público, em geral, é o jovem na Vitacom, nos primórdios da Vitacom.
06:45E agora você está caminhando para um outro público.
06:50Foi proposital? Foi pensado?
06:52Um outro extremo.
06:53É uma visão de antecipar...
06:54Ou você quer pegar todos os públicos desde o...
06:57É uma visão de antecipar tendências.
06:59Nós enxergamos que, em 2009, quando nós começamos,
07:03que uma população jovem estava emergindo,
07:06que não queria ter a posse mais do imóvel.
07:10Eram pessoas que ficariam solteiras durante muito mais tempo.
07:14A família foi muito mais para frente.
07:17Então, as pessoas formando família com 35, 40 anos,
07:20investindo muito nas suas carreiras.
07:21Então, nós percebemos essa tendência e criamos os apartamentos compactos.
07:26E aí, ao longo do tempo, algumas percepções.
07:28A primeira, o aumento da longevidade, da perspectiva de vida.
07:32Outro ponto importante, Bruno,
07:34foi que os nossos apartamentos começaram a ser alugados
07:38e utilizados muito pelo público da melhor idade.
07:42Então, isso foi nos dando uma série de indícios
07:44de o quanto esse mercado é pujante.
07:47E aí, teve esse outro extremo da nossa pirâmide etária,
07:52que é a população da melhor idade.
07:54E se você estudar todos os índices, todos os indicadores,
07:58esse é um mercado que vai crescer demais
08:00e um mercado totalmente desatendido.
08:02Porque nunca foram produzidos ativos para atender esse público.
08:05Então, nós temos uma oportunidade de ouro
08:07para trazer essa nova tendência para o Brasil
08:10e algo que já é consagrado, já é consolidado no mundo inteiro.
08:13Então, países como Estados Unidos, Canadá,
08:16vários países europeus, asiáticos, Japão,
08:19eles já têm todos esses equipamentos para os sêniores
08:22desenvolvidos ao extremo.
08:24Aliás, nós nos baseamos, estudamos muito
08:27os modelos que já são sucesso lá fora.
08:30Aliás, eu recebo os executivos que eu recebo
08:33semanalmente aqui no Show Business.
08:35Poucos falam em projetos para esse público,
08:39para a melhor idade.
08:41E é curioso, porque corrobora isso que você está falando.
08:46A população vai ficar cada vez mais avançada
08:52em termos de idade.
08:54É um avançado que não é o avançado de décadas atrás,
08:58que vai buscar qualidade e vai sair na frente,
09:02sem dúvida, aqueles que estão começando com os negócios
09:04agora ou há pouco tempo.
09:06Uma outra percepção que eu tive nessa jornada toda
09:10é que nada acontece de forma isolada,
09:12são sempre ondas.
09:14Então, quando você começa a olhar para esse público,
09:16são várias indústrias e vários sinais
09:19acontecendo ao mesmo tempo.
09:20Então, se você pegar a indústria de saúde,
09:23a indústria de previdência, a indústria de cosméticos,
09:26a indústria alimentícia,
09:27já se prepara para atender esse público.
09:30Então, não é nunca um movimento isolado.
09:32Essa percepção, essa necessidade, ela vem acontecendo
09:37e essa onda faz com que uma série de indústrias
09:41e setores sejam afetados.
09:43E aí, as pessoas que conseguem antecipar
09:45e ler essas tendências, conseguem sair na frente,
09:49obviamente, criar grandes negócios,
09:51grandes produtos e transformar as suas empresas
09:54e os seus mercados.
09:55Deixa eu voltar aos primórdios aí da Vitacom
09:58quando você criou a incorporadora.
10:00Vou falar dos apartamentos menores, compactos.
10:05Quando você criou, essa era a ideia.
10:08E se a gente pegar os dados, por exemplo,
10:12do mercado imobiliário do ano passado,
10:1580% da cerca de aproximadamente 100 mil unidades vendidas,
10:2180% eram de até 45 metros quadrados.
10:28Esse mercado massivo brasileiro que a gente está falando,
10:34você acredita que já virou predominante
10:38ou isso pode mudar ainda?
10:42Tem um ponto muito importante
10:43que desses apartamentos, esses 80%,
10:46cerca de 70% são apartamentos para famílias,
10:50principalmente do programa Minha Casa Minha Vida,
10:52do segmento econômico.
10:54E por que isso?
10:55Essas unidades foram se compactando também.
10:58Então as pessoas confundem, acham que é tudo estúdio,
11:01tudo aquela unidade que é focada em um único morador.
11:05Mas na verdade, esse mercado econômico,
11:08para caber no bolso das pessoas,
11:10porque a renda não acompanhou o preço dos insumos,
11:13a valorização do mercado imobiliário.
11:15Então começaram a produzir apartamentos para famílias
11:17de 32, 34, 35 metros quadrados.
11:21Então eles entram nessa categoria dos compactos,
11:25embora são apartamentos focados em família
11:27e do programa do Minha Casa Minha Vida.
11:30E daí os outros 30%, aproximadamente,
11:33são os apartamentos estúdios,
11:35os apartamentos para uma única pessoa,
11:37para singles, como nós dizemos.
11:40E aí sim, são as pessoas que estão entrando
11:43no mercado de trabalho,
11:44são jovens que vão se casar,
11:46vão formar família muito mais tarde,
11:48são pessoas divorciadas.
11:50O número de divórcios se aproxima de 40%
11:52do número de casamentos.
11:54Então esse é um outro...
11:5440%?
11:5540%.
11:56É um público monstruoso.
11:58E isso impacta totalmente no mercado, né?
12:00Mercado imobiliário, né?
12:01Totalmente.
12:02E outro ponto, né,
12:03que com o short stay, com o advento também,
12:05da tecnologia principalmente,
12:07esses apartamentos, eles também servem
12:09para as hospedagens de tempo variado.
12:12Então, por exemplo, shows, eventos,
12:14pessoas que vêm trabalhar,
12:16trabalho híbrido hoje,
12:17ele foi um grande filão.
12:18Então esses apartamentos, eles têm essa...
12:20Eles são híbridos nesse sentido
12:22e funcionam muito bem para essa segmentação.
12:25E aí eles viraram queridinhos, né,
12:27dos investidores,
12:29porque ele oferece liquidez,
12:30oferece uma altíssima rentabilidade.
12:32E esse público que usa os apartamentos,
12:35esse público, ele não quer comprar o apartamento,
12:37ele quer usar.
12:38E nós criamos um modelo de moradia por assinatura
12:40que revolucionou esse mercado no Brasil todo.
12:43Ah, você tem esse modelo?
12:44Nós temos esse modelo.
12:45A pessoa usa por quanto tempo ela quiser.
12:47Pode usar por uma semana, por um mês, por um ano,
12:50no cartão de crédito, tudo simples, rápido.
12:53E isso revolucionou o mercado de moradia de locação
12:56para algo muito mais simples e desburocratizado.
12:59Agora, tem uma explicação de os apartamentos
13:02terem ficado cada vez menores?
13:05Algumas, tá?
13:05A primeira, você tem...
13:07Você é um pouco responsável por isso.
13:08Sim.
13:10Você sabe quem...
13:11Você também, ó.
13:12Quem não gosta, você é o culpado.
13:14Mas, olha como são as coisas, né?
13:15Muita gente criticava no começo,
13:17falou quem vai querer morar em 30,
13:19depois em 20, em 10 metros quadrados.
13:21E hoje as pessoas,
13:23essas mesmas pessoas que questionavam,
13:25hoje elas executam nas suas cidades natais.
13:28E eu fico muito orgulhoso disso,
13:30porque nós estamos ajudando as pessoas, né?
13:32Muita gente olha para a compatibilização e fala,
13:34pô, mas o cara vai morar em um apartamento menor?
13:36Como é que é isso?
13:36Mas são pessoas que não teriam acesso
13:38ao seu primeiro apartamento,
13:40morariam longe.
13:41Tem uma questão de mobilidade e democratização
13:43que é muito importante.
13:45Então, os apartamentos compactos,
13:46eles tornam acessíveis o acesso a esses apartamentos.
13:50Então, as pessoas cabem no bolso,
13:52eles têm o budget,
13:53eles podem ter o seu primeiro apartamento,
13:55não precisam se deslocar horas e horas
13:57no transporte público lotado,
13:59não conseguem ver as suas famílias,
14:00não conseguem ter tempo para investir nos estudos,
14:04em se cuidar melhor.
14:06E a partir do momento que você consegue fazer
14:08com que elas possam morar mais perto
14:09pela compactação,
14:11isso é muito bom.
14:12Então, o primeiro...
14:13Sobretudo em cidades grandes, né?
14:15Sobretudo em cidades.
14:16E o trânsito está pior do que no pré-pandemia.
14:18Então, a praticidade é muito importante
14:21e o que é fundamental é que cabe no bolso.
14:25Tem muita gente que fala assim,
14:26pô, mas eu vou morar no pequeno,
14:27eu quero morar em um apartamento grande.
14:28Então, querer é uma coisa.
14:29Se fosse possível, todo mundo só teria apartamentos grandes,
14:33só viajaria de primeira classe,
14:35só teria os bens mais caros,
14:38mas não é a realidade.
14:39Então, nós criamos uma solução
14:40que ela tem o apartamento menor que cabe no bolso,
14:43o condomínio é mais barato,
14:44o IPTU é mais barato,
14:45é mais barato para manter,
14:47é muito mais prático.
14:48E aí, qual foi a grande sacada, Bruno,
14:50que mudou o jogo?
14:51Foi quando nós trouxemos a economia compartilhada
14:53para dentro dos prédios.
14:55Talvez esse foi o fator mais importante
14:57nessa grande revolução,
14:59porque quando nós transformamos
15:01as áreas comuns do prédio
15:03numa extensão da casa da pessoa,
15:05isso permitiu que ela tivesse um apartamento menor,
15:07uma área privativa menor,
15:09mas que ela conseguisse fazer toda a sua vida.
15:11Resolver a vida ali no condomínio.
15:13E isso foi a grande sacada,
15:15isso que foi a origem,
15:16a faísca para a house também.
15:18Então, as pessoas podem receber os amigos no térreo,
15:21então tem uma sala para ela fazer uma reunião privada,
15:24uma festa, um jantar.
15:25Ela não precisa ter uma sala de jantar,
15:28porque ela paga condomínio IPTU,
15:30que tem 10 lugares,
15:31ela pode usar do térreo.
15:32Tem um co-working,
15:33que ela pode trabalhar
15:34de uma forma ultra confortável.
15:37Tem lavanderia coletiva,
15:38ela não precisa ter uma lavanderia enorme
15:39no seu apartamento.
15:41Então, essa foi a verdadeira grande revolução
15:43dos prédios,
15:44que eram apenas salões de festa,
15:46um negócio totalmente analógico.
15:48Nós criamos algo totalmente novo.
15:50E essa foi a verdadeira revolução
15:51do mercado imobiliário.
15:52Talvez até mais
15:53do que a compactação das unidades.
15:55Mas o espectador mais atento do show business
15:58deve ter se questionado aí
16:02um número que você falou
16:03nessa última resposta.
16:05Você falou,
16:06ah, os apartamentos ficaram de 30,
16:0820 e 10 metros quadrados.
16:10Você chegou a produzir,
16:14a levantar apartamentos prédios,
16:16com 10 metros quadrados.
16:18Você não acha que seja exagerou?
16:21Eu acho que não.
16:21Eu fui lá ver esse apartamento depois.
16:23Inclusive, um influencer muito famoso
16:25foi lá fazer uma reportagem.
16:27As pessoas que moram,
16:28ele é muito próximo de um hospital.
16:29E você tem a equipe de enfermagem,
16:31que acabava um plantão,
16:33que é aqueles plantões duríssimos,
16:35e pegava um ônibus depois
16:36para ir para casa, exaustos.
16:37E essas pessoas hoje conseguem
16:39ter um apartamento para dormir,
16:41chegam walking distance,
16:43vão andando,
16:44e elas falam,
16:45mudou minha vida.
16:46Eu sou muito mais feliz,
16:47eu sou saudável,
16:48eu consigo fazer um exercício físico.
16:51E isso que me orgulha,
16:52isso que faz toda essa jornada
16:54valer a pena.
16:55Mas esse apartamento de 10 metros,
16:56ele tem toda uma tecnologia
16:57de móveis, de espaço,
16:59que permitem que a pessoa tenha
17:00tudo o que ela precisa.
17:02Tem cozinha, tem mesa,
17:03tem cama,
17:03tem o banheiro completo.
17:05E funciona muito bem,
17:07parece uma embarcação.
17:09E é fantástico.
17:10E daí nós fizemos a cápsula
17:12de 2 metros quadrados,
17:13que foi outra...
17:14Um Japão.
17:15Outra grande inovação.
17:16Nós fizemos aqui no Brasil.
17:17Ah, vocês fizeram aqui?
17:18Fizemos, fizemos no Brasil,
17:19no pré-pandemia.
17:20Daí veio a pandemia,
17:21óbvio que você tinha
17:22as questões sanitárias da época.
17:26Mas foi uma experiência muito bacana.
17:28E eu acredito, realmente,
17:30que compactar é democratizar.
17:32E quanto custa um apartamento desse?
17:34Na época, esse de 10 metros quadrados
17:36custou 90 mil reais.
17:3790 mil.
17:38Então, quase muita gente
17:39poderia ter acesso
17:39com financiamento,
17:40com um dinheiro guardado,
17:44conseguiria ter o apartamento próprio
17:46ou alugar.
17:47Um apartamento que também
17:48é muito acessível
17:48quando a gente fala de locação.
17:50Agora, a gente tem falado,
17:52a massa dos seus apartamentos,
17:55dos seus negócios,
17:56são apartamentos de 30, 40,
17:5845 metros quadrados.
18:00E quando a gente fala
18:01de tornar mais acessível,
18:05eles não estão tão acessíveis
18:07como eram até pouco tempo atrás.
18:09Porque a gente está falando
18:10de apartamentos vendidos,
18:11por exemplo,
18:12em uma cidade como São Paulo,
18:13de 30, 40 metros quadrados,
18:15que custam um milhão de reais.
18:18Até mais.
18:19Até mais.
18:20Por que tão caro?
18:22O custo produtivo é caríssimo.
18:24Você tem um custo de terreno
18:26que só aumenta.
18:27Então, a questão urbanística.
18:29Então, são vários fatores
18:30que aumentam a escassez de terrenos.
18:33Depois, o custo construtivo também,
18:35ele vem aumentado ano após ano.
18:37Você tem questões de outorgas,
18:38questões legislativas.
18:40Então, está caro produzir.
18:42As pessoas acham que incorporadoras
18:44têm lucros estratosféricos,
18:47que você vende por 30 mil reais
18:48um metro quadrado.
18:50E não é.
18:50É uma conta realmente justa hoje,
18:53por todo o risco tomado.
18:55São empreendimentos que demoram muito tempo,
18:57para serem executados.
18:59Você tem toda a questão da construção,
19:01que implica em uma tomada de tempo,
19:04que é bastante longo.
19:06E aí, a margem é bastante limitada.
19:10Então, realmente,
19:11você tem uma questão de escassez e de custo,
19:12que faz com que cidades como...
19:14Mas não só São Paulo,
19:15Vitória, por exemplo.
19:17Você tem em Balneário Camboriú,
19:18vários casos no Brasil,
19:20que tem um metro quadrado
19:21que é alto,
19:23de até uma forma
19:24que impacta o bolso
19:27dos potenciais moradores.
19:28E aí, outras soluções,
19:29como a moradia por assinatura,
19:31o aluguel,
19:32entre outras,
19:33elas vêm para trazer uma alternativa,
19:36para que as pessoas
19:36possam morar bem,
19:38morar perto.
19:39E eu acredito muito
19:39nesses novos formatos.
19:40Você está em Balneário Camboriú?
19:43Nós estamos.
19:44A House,
19:44hoje, ela tem mais de 200 cidades,
19:46inclusive em Balneário,
19:47e todo o litoral
19:48de Santa Catarina.
19:49Você sabe que quando a gente fala
19:50em Balneário Camboriú,
19:52muita gente se questiona
19:53como tem sido possível
19:55a ascensão daqueles prédios
19:58tratosféricos lá,
20:00sei lá,
20:00quantos andares tem?
20:02Mais de 100 andares.
20:03Mais de 100 andares
20:04numa cidade ali
20:07que tem 90 mil habitantes,
20:09100 mil habitantes,
20:10que é uma praia,
20:12praia de Balneário Camboriú.
20:14Você consegue explicar
20:15o setor imobiliário?
20:17É mais fácil
20:18a gente tentar entender
20:19um pouco da psicologia humana,
20:22de querer estar...
20:23Mas vende?
20:24Vende?
20:24Está vendendo um prédio
20:27lá de 100, 120 andares?
20:29Vende?
20:30Vende e são preços assim
20:31que realmente impressionam.
20:35Mas vende pra quem?
20:36Quem é o público?
20:37Não é só o local
20:38de Santa Catarina
20:39e região sul.
20:40O litoral de Santa Catarina
20:41é uma potência.
20:42Você tem não só
20:43Santa Catarina,
20:43você tem o Centro-Oeste.
20:45ele investe muito.
20:47Até pessoas de fora do Brasil,
20:49então você tem
20:49latino-americanos
20:51que investem na cidade.
20:52Se tornou um local desejado.
20:54Então você tem praças,
20:55né, no Brasil.
20:56Hoje, como nós estamos
20:57em várias cidades,
20:58você percebe que existem
20:58polos de atratividade.
21:00Então, São Paulo
21:01é um grande polo
21:02por ser a grande metrópole
21:03do hemisfério sul.
21:05Você tem Balneário,
21:06é um grande exemplo.
21:07Depois você tem outras cidades
21:08que são até mais turísticas, né?
21:10Então, por exemplo, Salvador
21:11é uma cidade que
21:12atrai muito público.
21:14Tem vários casos
21:15no Brasil
21:16e cada um tem a sua característica,
21:19atrai um público diferente.
21:20Você está falando
21:21de várias regiões brasileiras
21:23e você cita
21:25as regiões
21:26que estão quentes
21:27em relação ao setor.
21:30Como anda, afinal,
21:32o mercado imobiliário brasileiro?
21:34Por incrível que pareça,
21:35o setor imobiliário
21:36tem performado
21:37de uma forma incrível,
21:39batendo recorde de vendas,
21:40o estoque no menor nível histórico
21:43e isso se deve
21:44a uma grande demanda
21:45e o imóvel é visto
21:47como uma proteção patrimonial.
21:48Ele é um ativo
21:50que naturalmente
21:50está protegido
21:51contra a inflação
21:52porque ele se valoriza
21:53e as pessoas fazem uma conta
21:55que quando eu tenho um imóvel,
21:56quando o caso
21:57de investimento,
21:58que eu tenho uma somatória
21:59da alocação,
22:00do valor da alocação,
22:02mais a valorização patrimonial,
22:04e essa taxa
22:05ela é combativa
22:06mesmo o CDI
22:07nas alturas.
22:09E para a moradia,
22:09obviamente,
22:10as pessoas precisam ter
22:11o imóvel,
22:13o alugar de alguma forma,
22:14então o mercado
22:15ele continua
22:16muito,
22:18ele continua performando
22:19muito bem
22:19na grande maioria
22:21de praças
22:22do Brasil todo, Bruno.
22:23Então é impressionante
22:24a força que o Brasil tem.
22:25A gente é um grande
22:26investidor americano
22:27e a primeira coisa
22:28que ele olhava
22:28é se existe demanda.
22:29Antes de qualquer coisa,
22:30de conversar
22:31para ver se eu vou fazer
22:32um investimento
22:32e nós temos
22:33um privilégio
22:34de ter um país
22:35que ele tem
22:35pelo menos
22:36mais 25 anos
22:37de uma demanda
22:39estratosférica.
22:41Nós estamos falando
22:41de um milhão e meio,
22:42mais de um milhão
22:43na média
22:43de moradias por ano
22:45e nós não conseguimos
22:46produzir
22:47esta quantidade,
22:48o mercado não consegue
22:49atender.
22:50Então nós temos
22:51esse privilégio
22:52de estar no país,
22:53tantos outros
22:53que têm
22:54a demografia
22:56está diminuindo,
22:58a população
22:58está decrescendo
22:59e nós temos
23:00um crescimento
23:01projetado por muitos
23:02e muitos anos.
23:03Então essa é
23:03a força do Brasil.
23:05A força do Brasil
23:06que você destacou
23:07de um país
23:08empreendedor.
23:09Agora eu gostaria
23:11de chamar a atenção
23:11para a sua história,
23:13porque você fundou,
23:15criou,
23:16há mais de 15 anos,
23:18essa incorporadora,
23:20junto,
23:21ao lado do seu
23:22irmão.
23:24Da onde que vem
23:24esse lado empreendedor
23:26de vocês dois?
23:27Eu já nasci,
23:30eu com muito orgulho
23:30sou corretor de imóveis
23:31desde muito pequeno.
23:32Ah, é?
23:33Meu pai vem do mercado
23:34imobiliário,
23:35então eu trabalhava com ele.
23:36Então já veio de casa.
23:37Então suas maiores lembranças
23:38eram o seu pai
23:39vendendo apartamento
23:40e casa?
23:40Muito, muito.
23:41E meus avós,
23:42na verdade,
23:43eles são fugidos
23:44da Segunda Guerra Mundial,
23:45são imigrantes judeus
23:46que fugiram da guerra
23:48e eu desde muito pequenininho
23:49ia com eles à loja,
23:51eles tinham lojas, né?
23:52E eu ia,
23:53desde que eu me conheço
23:53por gente,
23:55eu ia passar
23:55dois dias na semana
23:56com eles.
23:57Então eu ficava lá
23:58rodando a loja,
23:58caixa, vitrine
23:59e atender cliente
24:01e isso acho que
24:01fez muito a minha,
24:03fundou, né?
24:04Foi a base fundamental
24:06da minha formação.
24:07Depois eu trabalhei
24:08com o meu pai
24:09desde 12, 13, 14 anos
24:10vendia imóveis
24:11e aos 17 eu fundei
24:12minha primeira empresa.
24:13Eu fiz o Show do Milhão,
24:15você lembra?
24:16Claro.
24:16Do saudoso Silvio.
24:18Você fez o Show do Milhão?
24:20O Show digital.
24:20A gente fez o Show do Milhão,
24:21o jogo,
24:22que foi um sucesso,
24:23eu vendi essa empresa
24:24e eu tive uma experiência
24:26que mudou a minha vida.
24:27Eu ficava 4, 5 horas
24:28por dia dentro de um carro.
24:30Minha vida no trânsito
24:30era uma loucura.
24:32Aliás, muita gente
24:32falou que acabar o trânsito
24:33depois da pandemia
24:34está infinitamente pior.
24:37E daí,
24:37quando eu me casei,
24:38eu fui embora
24:39num apartamento
24:39bem pequenininho
24:40e comecei a fazer
24:41meus trajetos a pé
24:42de bicicleta.
24:43Isso mudou a minha vida.
24:44E eu falei,
24:45eu quero empreender de novo
24:46e eu quero trazer
24:47esse mesmo estilo de vida
24:48para mais pessoas.
24:49Foi assim que nasceu
24:50a Vitacom.
24:51Eu escrevi três livros
24:52de como viver em São Paulo
24:53sem carro,
24:54de tão maravilhado
24:55que eu fiquei.
24:56E assim nasceu,
24:57de uma visão empreendedora.
25:00Comecei realmente
25:00com a pasta
25:01em braço do braço
25:02e hoje virou
25:05essa gigante.
25:06Mas quer dizer,
25:06veio de casa,
25:08veio do berço,
25:09veio dos seus avós,
25:11veio do seu pai.
25:14Você tem essa lembrança
25:15do seu pai
25:16vendendo apartamento,
25:17vendendo casa.
25:18Qual que é o segredo
25:21da boa venda?
25:22O segredo da venda
25:23é paixão.
25:25Só.
25:27O vendedor...
25:28Aliás,
25:29vender, Bruno,
25:30é uma arte.
25:31Tem pessoas que vão
25:31ao museu
25:32ver um quadro, tá?
25:33Eu não vou ao museus
25:34porque eu não sou
25:36um grande apreciador,
25:37mas não tem nada
25:38que eu acho mais bonito
25:40do que uma boa venda
25:41bem feita.
25:42Às vezes eu entro
25:42numa loja
25:43e minha esposa fala,
25:45o que você está fazendo aqui?
25:46Uma loja de roupa.
25:46Eu fico olhando
25:47a arte da venda.
25:49É lindo.
25:50É lindo.
25:51É uma das profissões
25:51mais bonitas que existem.
25:53Então...
25:53Então, mas qual que é
25:54essa arte?
25:54Você entra em uma loja
25:56e você fica aprisionado
26:00pela aquela vendedora,
26:01aquele vendedor
26:01que está tentando convencer
26:03você a comprar
26:04essa jaqueta.
26:05Para convencer.
26:07Qual que é a arte
26:07para vender?
26:08Tem técnica,
26:09mas eu só conheço
26:11uma forma,
26:12que é com paixão,
26:13com brilho no olho.
26:15Tem que gostar de servir,
26:16você tem que pensar
26:18pelo cliente,
26:19mas é a paixão.
26:21Você vê o brilho mesmo,
26:22você enxerga
26:23o bom vendedor
26:24quando ele fala,
26:25quando ele está
26:26conduzindo uma venda,
26:28ele está com um olho brilhante.
26:30Não é uma expressão,
26:32porque ele realmente
26:33está vibrando com aquilo.
26:35Alexandre,
26:35você que está
26:36há mais de uma década,
26:39bem mais de uma década
26:40no setor,
26:41se pegar ainda você
26:42como corretor,
26:43mais de duas décadas.
26:44Quais as maiores
26:46transformações
26:47no comportamento
26:49do consumidor brasileiro
26:51em relação
26:52ao imobiliário?
26:55São inúmeras.
26:56Já imagino
26:57uma das respostas.
26:58O sonho
27:00da casa própria,
27:01ele se alterou radicalmente?
27:03Muito,
27:03principalmente
27:03de nova geração.
27:05Então você tinha
27:05alguns estigmas
27:06de quem casa
27:07quer casa,
27:07o sonho
27:08da casa própria.
27:09Hoje eu diria
27:10que existe o sonho
27:11do uso
27:11da casa própria.
27:12Não seria o uso
27:13da casa.
27:14Mas isso tem a ver
27:15com o preço também,
27:16não tem?
27:17Também,
27:17mas é cultural.
27:18É cultural.
27:18A nova geração,
27:19Bruno,
27:20ela está totalmente
27:20desapegada
27:21da posse e da compra.
27:23Para vários bens,
27:24para carros,
27:26para bens duráveis
27:27e o apartamento
27:29é a mesma coisa.
27:30Muitos dos jovens
27:31que eu converso muito,
27:33eles não querem
27:33tomar um endividamento
27:34de 30 anos,
27:35eles não querem
27:36fixar as raízes
27:38em um único lugar.
27:39Eles têm uma vida
27:40muito mais flexível,
27:42às vezes vão estudar fora,
27:43vão formar família
27:44mais tarde,
27:45querem,
27:45agora com o trabalho
27:47híbrido,
27:47podem morar
27:48em diversos lugares.
27:50Esse mundo
27:50de possibilidades
27:51mudou completamente
27:52o comportamento
27:53das pessoas,
27:54principalmente
27:55entre os seus
27:5618 e 40 anos.
27:58Quando as pessoas
27:58vão formar família,
27:59muda um pouco
28:00esse comportamento,
28:02mas da onde vem
28:02a grande demanda
28:03dos 18 aos 40
28:04mudou radicalmente
28:06essa concepção
28:07da compra do imóvel.
28:09Então,
28:09esse foi
28:09uma grande mudança.
28:11Outro fator
28:12foi a compactação,
28:12que você já constatou,
28:14isso principalmente
28:15por fatores econômicos,
28:16mas também
28:16por uma questão
28:17cultural.
28:18Hoje,
28:19contratar uma ajuda
28:20doméstica
28:21não é tão simples,
28:22é caro,
28:23a vida ficou
28:24mais enxuta
28:25por uma série
28:25de razões,
28:26os orçamentos
28:27mais enxutos,
28:28então,
28:29houve uma mudança
28:30também cultural
28:31nesse aspecto
28:32que já aconteceu
28:32lá fora.
28:33É importante
28:33salientar,
28:34o Brasil tem
28:35um certo deleito,
28:36talvez,
28:36na curva de desenvolvimento
28:37de que os países
28:39já experimentaram.
28:41Então,
28:41muita coisa que a gente
28:41vê lá fora,
28:42compactação,
28:42você não ter
28:43ajuda doméstica,
28:45tudo isso
28:46vai acontecer aqui
28:47de uma forma
28:48cada vez
28:48mais acentuada
28:50e isso interfere
28:50demais
28:51também na moradia.
28:53Então,
28:53esses foram fatores.
28:54Agora,
28:55se você perguntar
28:55o que vem pela frente,
28:56qual que é a grande
28:57revolução,
28:58é o tamanho do apartamento,
29:00é a fachada,
29:01é o estilo
29:02que a grande
29:03mudança
29:04do mercado imobiliário
29:05é a revolução digital.
29:06A revolução digital
29:08já passou
29:09pelo mercado
29:10computacional,
29:11por exemplo,
29:12nos smartphones,
29:13no varejo
29:14e o mercado imobiliário
29:15está passando agora
29:16por uma grande
29:17transformação digital.
29:19E aí,
29:19o que eu acredito
29:20que os prédios
29:22vão se tornar
29:22plataformas multifuncionais?
29:25Que isso tem muito
29:26a ver com a house.
29:27Totalmente.
29:28Porque você
29:29pega prédios
29:31no país inteiro
29:33e transforma eles
29:35em prédios inteligentes,
29:36posso definir
29:37dessa forma?
29:40Eu sei que não é
29:40o que está
29:42no institucional
29:43de vocês,
29:44mas essa é a maneira.
29:45Exatamente isso.
29:46O nosso fundamento
29:48é transformar
29:49os prédios
29:49em prédios inteligentes.
29:50Assim como
29:51telefones se transformaram
29:52em telefones inteligentes,
29:54os prédios serão
29:55todos inteligentes.
29:56Os novos
29:56que estão sendo lançados,
29:57construídos,
29:59e também os existentes,
30:00que vão sofrer
30:01uma grande transformação.
30:03São quantas...
30:04O modelo de negócios
30:05de vocês
30:06em relação à house
30:07são parcerias
30:08que vocês fazem
30:09com marcas,
30:10é isso?
30:11A house não tem
30:11nenhum ativo, Bruno.
30:12Não tem, né?
30:13Ela é totalmente
30:14asset light.
30:15Então, nós nos associamos
30:16com incorporadores
30:18do Brasil todo,
30:19principalmente,
30:20que são os fabricantes
30:21de imóveis,
30:21vamos dizer assim,
30:22e também com os prédios
30:24já existentes,
30:25e nós conectamos
30:26diversas indústrias
30:27a esses prédios.
30:28Então, por exemplo,
30:29a Unilever,
30:30por exemplo,
30:30a Magalu,
30:31uma Ambev.
30:32Então, nós trazemos
30:33as soluções
30:33dessas grandes empresas
30:35e conectamos ao prédio,
30:37e o morador faz
30:38pelo aplicativo,
30:39ele tem uma série
30:40de serviços,
30:41produtos,
30:42que facilitam
30:43a vida dele.
30:43Quando a gente falou
30:44de praticidade de tempo,
30:45lembra?
30:46A gente está trazendo
30:46praticidade de tempo
30:47e economia
30:48para os prédios,
30:50e isso transforma
30:50a vida dos moradores,
30:52e nós vamos
30:52desde o segmento econômico,
30:54com empresas
30:55do Minha Casa Minha Vida,
30:57até o alto luxo
30:58de prédios
30:59frente mar,
31:00de quatro dormitórios.
31:02e é incrível
31:03você ver o impacto
31:04que isso gera
31:05na vida das pessoas.
31:06Pois é,
31:06a gente abriu o programa
31:08falando da sua novidade
31:09em relação
31:10à linha de apartamentos
31:12para a melhor idade.
31:14Você tem falado
31:16desse modelo
31:17de transformação
31:18de prédios antigos
31:20em prédios inteligentes.
31:22Onde você acha
31:23que estará
31:24daqui a dez anos?
31:26Nós vamos estar
31:27numa outra sociedade.
31:28o impacto
31:30quando a gente
31:31olha para
31:32grandes transformações
31:33na nossa vida,
31:34talvez o microcomputador,
31:36o smartphone,
31:38geraram um impacto enorme,
31:40criaram profissões,
31:41geraram tempo,
31:42mudaram a sociedade.
31:44Eu entendo
31:44que o mercado imobiliário
31:45tem um poder
31:46de transformação
31:46ainda maior.
31:48Então,
31:48onde eu quero estar
31:49daqui a dez anos
31:50é numa sociedade melhor.
31:52Uma sociedade
31:53que vai ter mais tempo,
31:55vai ter mais recursos,
31:56vai poder investir
31:57na sua vida.
31:58E aquilo que a gente falou,
32:00o ideal é gerar
32:01mais tempo
32:01para aquilo que realmente
32:02importa na vida
32:03das pessoas.
32:04Então,
32:04é isso que eu quero ver
32:05daqui a dez anos.
32:06É para isso que eu trabalho.
32:07O que move o Alexandre,
32:08empreendedor,
32:10e, obviamente,
32:10todos os nossos colaboradores,
32:11uma equipe fantástica,
32:13é poder reinventar a moradia,
32:15é poder trazer algo novo
32:16e mudar o mundo,
32:17gerando um grande impacto positivo.
32:19Muito bem.
32:19Nós conversamos
32:21neste bloco
32:22do Show Business
32:23com Alexandre Frankel,
32:25da House,
32:26e também
32:27da Vitacom.
32:29Obrigado pela presença.
32:29Obrigado, Brunel.
32:31Agradeço.
32:32E olha,
32:32o Show Business
32:33faz uma breve pausa
32:34e volta em instantes.
32:36com o Show Business
32:44e vamos direto
32:46para o comandante
32:47de uma empresa
32:48de Santa Catarina,
32:50mais precisamente,
32:52São Bento do Sul,
32:54de 83 mil habitantes.
32:57Ele começou como office boy
32:59e se tornou CEO
33:00desta fabricante
33:02de itens
33:03para casa
33:04e higiene pessoal,
33:06a Condor.
33:07Nós vamos receber
33:08neste bloco
33:08do Show Business
33:09Alexandre Vigers,
33:11CEO da Condor.
33:13Alexandre,
33:14obrigado pela presença
33:15aqui em nosso estúdio.
33:18Vocês são responsáveis
33:20pela fabricação
33:21de mais de
33:23mil e quinhentos
33:25produtos,
33:26produtos variados.
33:27a gente está falando
33:28do setor de Chaves.
33:29Eu acho que o Brasil
33:30passa aí,
33:32parte do Brasil
33:33passa por vocês.
33:34O que a gente está falando
33:34de limpeza profissional,
33:36a gente está falando
33:36de higiene bucal,
33:38beleza,
33:39pintura imobiliária,
33:41pintura artística.
33:43De certa forma,
33:44eu adoro receber
33:45empresas como a sua
33:46aqui no Show Business
33:47porque vocês,
33:49de alguma forma,
33:50vocês são um pulso
33:52da economia brasileira.
33:54Eu gostaria que você falasse
33:55como anda a economia brasileira
33:59neste primeiro semestre?
34:01Ela está aquecida,
34:03ela está morna,
34:05ela está parada?
34:07Primeiro, obrigado, Bruno,
34:07pelo convite.
34:08É uma honra estar aqui.
34:11A Condor tem vários negócios,
34:12como você mesmo falou,
34:13então,
34:14economias diferentes,
34:17consumo diferente,
34:18consumidor diferente,
34:19concorrentes diferentes.
34:21Então, nós temos hoje
34:22uma realidade do varejo alimentar
34:23que é onde a Condor tem
34:25mais contato
34:26com o seu consumidor,
34:28que são os itens
34:29de higiene pessoal,
34:31os itens de beleza,
34:32de higiene bucal,
34:33de limpeza doméstica.
34:35Esse mercado,
34:36ele vem hoje apresentando
34:37uma pequena retração.
34:38Então, cai mais ou menos
34:40três pontos,
34:41três por cento
34:42versus o ano passado.
34:43Porém,
34:44ele reflete
34:46um aumento
34:46de inflação.
34:48Então,
34:48quando você olha em reais,
34:49ele cresce um pouco
34:50e quando você olha
34:51em unidades,
34:52ele cai um pouco.
34:52a cesta da Condor,
34:54dentro desse varejo alimentar,
34:56ela sofre um pouco mais.
34:58Então,
34:58ela tem uma queda
34:58um pouquinho maior.
35:00Porém,
35:00a nossa realidade
35:01é um pouco diferente
35:02a quando tem ganho share
35:03nos últimos anos
35:04e tem repetido
35:05esse movimento
35:06de ganho de share
35:07agora em 2025.
35:09Então,
35:09isso olhando
35:09para o varejo alimentar
35:10que tem essas três categorias.
35:12Quando a gente anda
35:13um pouquinho
35:13e vai para o varejo
35:15de material de construção,
35:16onde nós temos
35:16as ferramentas
35:17para pincéis,
35:18ali o mercado
35:19ele cresce
35:19um pouquinho,
35:20ele está resiliente.
35:22É um mercado
35:22que inclusive
35:23depende de crédito,
35:24mas continua crescendo.
35:25Porém,
35:26a Condor
35:26pegou também
35:27aqui uma veia
35:27muito interessante
35:29de mudança
35:29de go to market
35:30no ano passado.
35:31Então,
35:31aqui nós crescemos
35:32acima de 30 esse ano.
35:34Mas o mercado
35:34está crescendo
35:35em torno de 5%
35:36olhando os nossos
35:38produtos
35:40para o varejo
35:42ligado a material
35:42de construção.
35:43Deixa eu trazer
35:44o resultado
35:44da Condor
35:45porque em 2024
35:47o faturamento
35:48da companhia
35:49foi de 890 milhões
35:53de reais
35:53e a meta
35:55é alcançar
35:56um bilhão
35:57de reais
35:58para esse ano
36:00de 2025.
36:02Qual que é a estratégia
36:03para bater o bi?
36:05Para bater
36:06o primeiro bilhão?
36:07A nossa estratégia
36:09é fazer o que a gente
36:10vem fazendo
36:11nos últimos anos.
36:13Novidades
36:13para o varejo
36:14alimentar,
36:14novidades
36:15para o varejo
36:15de material
36:16de construção,
36:16novidades
36:17para o varejo
36:18ligado à limpeza
36:19profissional,
36:20ou seja,
36:20lançando produtos,
36:21trazendo inovação.
36:22Mas uma coisa
36:23que é muito importante
36:24e relevante
36:25nas nossas categorias
36:26até pelo tamanho
36:27do Brasil
36:27que é a questão
36:28do go to marketing,
36:29que é a questão
36:30da distribuição.
36:31Isso precisa
36:32estar muito
36:32funcionando muito bem
36:36para que você consiga
36:37responder a demanda.
36:39Então fazer melhor
36:39com os concorrentes
36:40porque o mercado
36:41aqui não cresce
36:43e a gente precisa
36:44crescer e ganhar share
36:45para fazer esse umbi.
36:47Estão fazendo
36:47coisas normais,
36:49nada de grandes movimentos,
36:51mas fazendo o básico
36:53bem feito.
36:54Você falou de uma palavra
36:55distribuição.
36:56A gente recebeu
36:57na semana passada
36:58o Belmiro Gomes,
36:59o CEO do Açaí,
37:01e ele lidera
37:01uma companhia
37:02de 88 mil funcionários.
37:05E quando eu falo
37:06qual é o maior desafio,
37:07ele logo falou
37:08distribuição.
37:10Tem outros desafios,
37:11mas distribuição,
37:12distribuir no Brasil
37:13não é fácil.
37:15Para o seu setor,
37:16para a sua companhia,
37:17é também o maior desafio?
37:19Certamente, Bruno.
37:20Certamente.
37:21O Brasil é gigante.
37:22Você imagina chegar
37:23com um produto
37:23extremamente barato.
37:25Os nossos produtos
37:26têm valor,
37:27preço médio,
37:28muito, muito pequeno.
37:29Para você ter uma ideia,
37:30olhando todos os itens
37:31da Condor,
37:32nosso preço médio
37:33é R$ 4,00.
37:34Então fazer um produto
37:35sair de Santa Catarina
37:36e chegar no Pará,
37:37chegar no Nordeste
37:38ou qualquer outro estado
37:40um pouco mais longe
37:41e chegar de forma competitiva,
37:43chegar de forma rápida
37:44é um grande desafio.
37:46Então nós atuamos hoje
37:47com uma estratégia
37:49de distribuidores regionais.
37:51Então nós temos hoje
37:5154 distribuidores
37:53por negócio
37:53de varejo alimentar
37:54e mais ou menos
37:55uns 20 distribuidores
37:56para os outros negócios.
37:58Eles fazem o trabalho
38:00de fazer a distribuição regional.
38:02Aí usamos Atacado,
38:03Atacarejo,
38:04que você acabou de citar o Açaí,
38:06um canal que cresce muito,
38:07é extremamente importante
38:08no canal extremamente representativo
38:10e atendemos os clientes diretos,
38:12aqueles maiores,
38:14de uma forma específica.
38:17Mas a rede de distribuição
38:19regionalizada
38:20é necessária
38:21e um diferencial
38:22para você fazer
38:23a logística funcionar no Brasil.
38:25Vocês estão,
38:27a sede,
38:28como eu citei,
38:28é em São Bento do Sul,
38:31mas vocês atendem
38:31em todas as áreas?
38:33Quais são as regiões brasileiras
38:35que vocês são mais fortes?
38:37A sede é em São Bento do Sul,
38:38a empresa nasceu lá,
38:39a empresa está
38:40há exatamente
38:4193 anos
38:42no mesmo endereço,
38:43a sede dela.
38:44Temos uma segunda fábrica
38:46também na cidade
38:47de São Bento do Sul
38:47que faz os componentes,
38:49faz o cabo da vassoura,
38:50que faz o fio
38:51para todos os nossos produtos,
38:53que faz a reciclagem.
38:54Nós temos essa fábrica
38:55de reciclagem
38:56há mais de 50 anos,
38:58porém,
38:58nós estamos, Bruno,
38:59em todas as cidades do Brasil,
39:01sem exceção.
39:02Isso a gente consegue
39:03hoje auditar
39:03com essa malha
39:04de distribuição,
39:05a gente chega
39:06em todas as cidades.
39:07É óbvio
39:07que em algumas cidades
39:08nós temos um desempenho
39:09muito bom,
39:10em outras ainda
39:11uma oportunidade gigantesca
39:14de melhorar.
39:15Mas quando a gente olha
39:15e quebra por regiões,
39:17o Sul
39:17e o Nordeste
39:18são os principais
39:19mercados da Condor,
39:21onde a Condor tem
39:22mais share,
39:22depois o Centro-Oeste
39:24com o Norte
39:24e o Sudeste,
39:26que é o maior mercado
39:26consumidor,
39:27ele é o menor share
39:28da Condor,
39:29porém,
39:30mudando numa velocidade
39:31muito importante.
39:32Nós tínhamos São Paulo
39:33como um grande desafio
39:34e nós há seis
39:35ou sete anos atrás
39:36fizemos um investimento
39:38desproporcional
39:38na região
39:39e é o Estado,
39:41a gente chama de região
39:42pelo tamanho
39:43que São Paulo tem,
39:45nós tratamos como região,
39:46é o Estado
39:47que mais cresce
39:48no Brasil
39:48desde lá.
39:49Então tem aí
39:50uma recuperação
39:51e ganho de share
39:51aqui na região.
39:52E hoje,
39:53olhando de desafios,
39:55o Rio de Janeiro
39:55hoje é o nosso
39:56maior desafio
39:57para melhorar
39:59o nosso...
39:59Para aumentar?
40:00E tem um motivo?
40:01Não, eu acho que não sei...
40:03É difícil convencer
40:04os cariocas?
40:05Acho que é mais difícil.
40:07É um estilo, acho que,
40:08diferente do que nós vimos
40:09atuando,
40:09mas o assunto
40:11está endereçado, né?
40:12Nós conseguimos agora
40:13revisitar a nossa rede
40:15de distribuição lá,
40:16contratamos novos
40:17parceiros distribuidores,
40:19então acho que
40:19nós vamos chegar lá também,
40:20mas lá é o menor,
40:22a menor venda per capita
40:23hoje da Condor,
40:24quando olha todos os estados
40:25do Brasil,
40:26é o Rio de Janeiro.
40:26Você falou de vassoura,
40:28mas eu abri o programa
40:30falando da quantidade
40:31de produtos
40:32que vocês fabricam,
40:34esses produtos
40:34em São Bento do Sul,
40:36mil e quinhentos produtos, né?
40:38É, quando vai vendo
40:39as referências
40:40chega a mais de dois mil,
40:41mas é por aí.
40:42Hoje, qual que é o item
40:42mais comprado
40:45pelos brasileiros
40:46da sua empresa?
40:48Quando olha como negócio,
40:49o maior negócio da Condor
40:50é a limpeza doméstica,
40:52que tem a vassoura
40:53como grande item
40:54e de todas as escovas
40:55que você imaginar
40:56para lavar chão,
40:58para lavar roupa,
40:58para lavar sapato,
40:59esponjas de lavar louça,
41:01mopes,
41:02enfim,
41:02essa enormidade
41:04de itens
41:05para limpeza doméstica.
41:06Mas vassoura
41:07é um produto
41:08extremamente importante
41:09para a Condor.
41:10Mas quando a gente
41:11vai olhando
41:11quantidade mesmo,
41:12a higiene bucal,
41:13escova de dente,
41:14em quantidade,
41:15o maior produto
41:17que nós fornecemos
41:17para o nosso Brasil,
41:18mas como negócio,
41:19ele é o segundo
41:20maior negócio da Condor.
41:21Porque o preço médio
41:22da categoria de limpeza
41:24de uma vassoura
41:24é maior do que
41:26o preço médio
41:27de uma escova de dente.
41:29Você está citando
41:30os produtos hoje
41:32mais comercializados.
41:33Você acha que
41:34esses produtos
41:36serão os mais
41:38comercializados
41:39daqui a 10 anos?
41:41Eu acho que
41:42em volume,
41:43em quantidade,
41:43eu acho que sim.
41:44Mas tem uma mudança
41:45de comportamento
41:46muito clara
41:47hoje,
41:48principalmente quando a gente
41:49olha a limpeza doméstica,
41:50os mopes
41:51aparecendo como
41:52uma excelente alternativa,
41:54que além de ser
41:55mais higiênico,
41:56ele poupa água,
41:57ele ajuda também
41:58na questão ambiental,
42:00mas ainda quando a gente
42:00olha para o nosso Brasil
42:01e olha a característica
42:03das cidades de interior,
42:05das residências,
42:06ainda a vassoura
42:06vai fazer um papel,
42:08no meu ponto de vista,
42:09muito importante
42:09por muito tempo.
42:10Mas o MOP
42:11vai ganhar um protagonismo
42:13bem maior
42:14nos próximos anos.
42:15A vassoura
42:16vai continuar existindo,
42:17não vai ter a inteligência
42:18artificial
42:18que vai roubar
42:19o papel da vassoura.
42:20Não vai,
42:21essa com certeza não.
42:22Não?
42:22Bom,
42:24eu já falei
42:24das variedades,
42:27várias regiões
42:28que vocês estão,
42:29o desafio de
42:30entrar com tudo
42:31do Rio de Janeiro.
42:33Você sente
42:34muita diferença
42:35em fazer negócios
42:37entre as regiões brasileiras?
42:40Acho que tem
42:40a característica regional,
42:41mas não sei se ela é
42:43tão grande
42:43ao ponto
42:44de necessitar
42:46uma estrutura
42:47específica.
42:48Mas tem
42:49portfólio
42:50que vende mais
42:50no Nordeste,
42:52tem portfólio
42:52que vende mais
42:53no Sul,
42:54tem tipo
42:54de produto
42:55que a Condor,
42:56por exemplo,
42:57lidera no Norte,
42:57mas não lidera
42:58no Sudeste,
42:59não lidera no Sul,
42:59porque é uma
43:00característica regional.
43:02Então,
43:03acho que isso é comum,
43:04até pela diversidade
43:05que nós temos
43:06dentro do Brasil,
43:07mas não é uma diferença
43:08no formato
43:09de fazer negócio.
43:11Eu fiz essa pergunta
43:12sobre os produtos
43:13do futuro,
43:14que você acredita
43:15que continuarão
43:17vendendo,
43:18porque a gente
43:20está falando
43:21de uma companhia
43:22com mais de 90
43:23anos de história,
43:2493,
43:26é isso?
43:2696.
43:2796,
43:28beirando já
43:29os 100 anos,
43:31empresa centenária.
43:33O que você acha
43:34que é mais significativo
43:37para uma companhia
43:38se tornar relevante
43:40ao longo do tempo?
43:42Porque a gente
43:42está falando
43:42de uma companhia
43:43que é a sua,
43:45você como CEO,
43:46que se mantém
43:49e cresce
43:50ao longo do tempo.
43:52Tem um segredo,
43:53Alexandre?
43:54Não sei se é um segredo,
43:55mas eu acho que tem
43:56a forma que a Condor fez
43:58e que funcionou.
44:01A Condor é uma empresa
44:02muito disciplinada,
44:03até pela origem dela,
44:05imigrante alemão
44:06que foi o fundador,
44:08então sempre muito disciplinada,
44:09sempre muito
44:10forte em qualidade,
44:14sempre fazendo as coisas
44:15de uma forma muito correta
44:16e isso vem até hoje.
44:18Isso é uma característica
44:19que nasceu com a Condor
44:20e que permanece até hoje.
44:22Então,
44:22isso traz resiliência
44:23e a Condor
44:25sempre olhou para frente,
44:27sempre inovou muito,
44:28a Condor
44:28sempre inovou muito.
44:30Vários dos produtos
44:31que nós temos hoje
44:32nas nossas casas
44:33e que estão aí
44:33à disposição
44:34do consumidor brasileiro
44:35foram desenvolvidos
44:36pela Condor.
44:37Através da Condor
44:38eles chegaram
44:39no mercado brasileiro.
44:40Então,
44:40a Condor tem muito
44:41essa pegada
44:42de ser disciplinada,
44:44de ser arrojada,
44:45de ser inovadora.
44:47E outra coisa
44:47que a Condor
44:48sempre fez
44:49e faz até hoje,
44:50Bruno,
44:50é que a Condor
44:51cuida muito das pessoas,
44:53cuida muito das pessoas,
44:55investe em desenvolvimento.
44:56Eu sou um exemplo,
44:57estou lá
44:58há 37 anos.
44:5937 anos.
45:0037 anos.
45:01Comecei
45:02como office boy,
45:03então eu sou um exemplo
45:04do investimento
45:05que a Condor faz
45:06em pessoas.
45:08E além disso,
45:09acho que um outro ponto
45:09que responde talvez
45:10mais pelos últimos
45:1130 anos da companhia,
45:14que também foi um passo
45:15extremamente arrojado
45:16naquela época
45:16à Condor,
45:18os acionistas
45:18criaram o conselho
45:20de administração
45:21há 30 anos atrás,
45:23quando isso não era comum
45:24para uma empresa
45:24do porte da Condor.
45:25saíram todos os acionistas
45:28no mesmo dia
45:29da gestão
45:30e delegaram a gestão
45:32para executivos
45:33não familiares.
45:34E a partir de lá
45:35esse processo
45:36foi obviamente
45:36evoluindo.
45:38Deixa eu destacar
45:39a sua gestão
45:40porque você assumiu,
45:41você tem 37 anos
45:43de companhia
45:44e você assumiu
45:46o cargo de CEO
45:48em 2012.
45:50Isso.
45:51Se a gente pegar
45:51o balanço financeiro
45:53entre 2019
45:54a 2024
45:56a empresa
45:58mais que dobrou
45:59de tamanho.
46:01O que foi
46:01a virada de chave
46:03ali para esse
46:04crescimento
46:06tão expressivo?
46:08Quando a gente faz
46:09um recorte
46:09de 2019
46:10para cá,
46:11quando nós crescemos
46:12113,
46:13um pouquinho mais
46:13do que o dobro,
46:14nós pegamos
46:15um momento
46:15de pandemia
46:16que ele trouxe
46:18um impulso
46:19para alguma
46:19das nossas categorias,
46:21mas nós tivemos
46:22a competência
46:23de crescer
46:24naquele primeiro momento
46:25e ficar lá em cima
46:25e continuar crescendo.
46:26A pandemia
46:26foi importante
46:27para vocês?
46:28Por quê?
46:28Porque as pessoas
46:29passaram a reformar
46:30a casa,
46:32foi isso?
46:33Reformar a casa.
46:33Pensar mais na casa
46:35mesmo,
46:35o próprio?
46:36Que estavam mais
46:37em casa,
46:37então reformaram
46:38a casa
46:38usando as ferramentas
46:40para pintura,
46:40que é um negócio
46:41importante para a Condor,
46:42a limpeza,
46:43que foi inclusive
46:44uma mudança clara
46:45de hábito
46:46do consumidor
46:47de lá para cá,
46:48limpando mais.
46:49Então a nossa limpeza
46:50teve um crescimento
46:51bastante grande também
46:53e higiene bucal
46:54também teve um crescimento
46:56bastante relevante
46:57naquele momento.
46:58As pessoas passaram
46:59a escovar mais os dentes?
47:00A gente não sabe
47:01exatamente o motivo,
47:02mas elas começaram
47:02a escovar mais os dentes.
47:04Vendeu muito mais escova
47:06do que vendia
47:07na pré-pandemia.
47:08E o que aconteceu, Bruno,
47:09é que de lá para cá
47:10nós fizemos
47:11aquele crescimento
47:12e ficamos lá em cima
47:13crescendo
47:14de uma forma mais orgânica
47:15de lá para cá,
47:16mas sempre crescendo.
47:17E quando a gente faz
47:18um recorte
47:18e olha de 2012
47:19até hoje,
47:21pegando antes de 2019
47:23que foi o que você citou,
47:24a Condor em 2012
47:26faturou 245,
47:28em 2011,
47:29245 milhões.
47:31Ou seja,
47:31quase quatro vezes
47:33mais agora
47:34em 2024.
47:36E fechando 2025
47:37um bi,
47:38a gente vai fechar,
47:39multiplica por quatro
47:40aquilo que era
47:40em 2012.
47:42Tem uma inflação,
47:43obviamente,
47:43nesse processo,
47:44mas a gente certamente
47:45cresceu mais
47:46do que a inflação.
47:48Alexandre,
47:48você tem o perfil
47:49de executivo
47:50que a gente adora
47:51aqui no programa.
47:52Porque você tem
47:5337 anos
47:54na mesma empresa.
47:56Você,
47:56como eu destaquei
47:57no começo,
47:58você começou
47:59como office boy
48:00e há mais de 10 anos
48:02você é o CEO
48:04da empresa
48:05comandando
48:06um time
48:07de 1.700
48:09profissionais.
48:11Para você,
48:14o que você acha
48:15que foi fundamental
48:17para essa ascensão
48:20na vida
48:21e na profissão?
48:23Bruno,
48:24eu respondi
48:25algumas vezes
48:25essa pergunta
48:26e sempre depois
48:27que eu respondi
48:28me peguei pensando
48:29que eu fui simplista
48:30demais.
48:31Mas vou continuar
48:31sendo simplista.
48:32Não, não.
48:33Agora eu quero
48:33que você responda
48:34ao nosso programa,
48:35que você faça
48:36a resposta mais completa.
48:38Eu vou tentar
48:39ser mais completo.
48:40Primeiro,
48:41muita disciplina,
48:42que é a característica
48:43da Côndor,
48:44buscar
48:45o seu autodesenvolvimento,
48:47ou seja,
48:47sempre buscar
48:48aprender
48:49muita dedicação,
48:52muita dedicação,
48:53muita disponibilidade.
48:55Acho que isso é um ponto
48:56extremamente importante
48:57quando você quer
48:57ascender
48:59dentro da tua
49:00carreira,
49:01da tua profissão.
49:03Mas um ponto
49:03que eu acho
49:04no meu,
49:06na minha história,
49:07muito relevante.
49:08Eu gosto de pessoas.
49:09eu gosto
49:11de me relacionar,
49:12eu gosto
49:12de conviver,
49:14eu gosto
49:14de formar time,
49:15eu gosto
49:16de trabalhar
49:16em equipe.
49:17Eu acho
49:18que isso
49:18me ajudou
49:19a crescer.
49:22E a Côndor
49:23tem um time
49:24extremamente competente,
49:25extremamente comprometido,
49:27pessoas que já
49:27não estão mais lá,
49:28mas que passaram
49:29por lá
49:29e que ajudaram
49:30muito
49:31na minha progressão.
49:32Eu gosto
49:32de destacar
49:33esses 37 anos
49:35na mesma empresa
49:36porque
49:37a gente percebe
49:40e eu escuto
49:41muito de executivos
49:42que passam
49:42por aqui,
49:45talvez uma,
49:46não é uma queixa
49:47ou até uma preocupação,
49:48talvez seja isso,
49:50de uma nova geração
49:51que está entrando
49:52no mercado de trabalho
49:53e que não tem mais
49:54esse desejo
49:55de ficar
49:5520,
49:5630,
49:5740 anos
49:58na mesma empresa.
50:00Você percebe
50:02isso?
50:03A nova geração
50:05que chega
50:06ao mercado
50:07de trabalho
50:08e chega
50:08na sua companhia,
50:09porque a sua
50:09companhia
50:10emprega muito,
50:11a gente está falando
50:12de um time
50:12de mais de
50:131.700 profissionais,
50:15você percebe
50:16isso
50:16nas pessoas
50:17que estão
50:18chegando
50:18na companhia?
50:20Como é que você
50:20tem visto
50:21essa nova geração?
50:23Nós temos percebido,
50:24sim,
50:24acho que é um movimento
50:25meio geral,
50:27mas a Côndor
50:28ainda tem muitos
50:28exemplos
50:29de pessoas
50:30mais veteranas
50:31e de pessoas
50:31que entraram
50:33que já são
50:34da geração
50:35mais nova
50:36que entraram
50:36com 15 anos
50:37e estão
50:37com 25,
50:39estão há 10 anos
50:39e ocupando
50:40um cargo
50:41de gerência,
50:42ou seja,
50:42é de uma geração
50:43muito mais
50:44jovem,
50:46mas a preocupação
50:46é uma preocupação
50:47acho que é grande
50:48para nós também
50:49e o que nós
50:50temos tentado
50:51fazer é
50:52engajar mais
50:53essas pessoas
50:53trazendo
50:54para programas
50:56que a Côndor
50:57tem como
50:58o programa
50:58de gerações,
50:59por exemplo,
51:00onde nós colocamos
51:01veteranos com jovens
51:02para trocar ideias,
51:03para falar,
51:04para bater papo,
51:05para trocar experiência,
51:07para falar o ponto de vista,
51:08trocar pontos de vista
51:10diferentes
51:11e tem sido
51:12muito produtivo
51:13e nós levamos
51:14para dentro
51:14desse momento,
51:16Bruno,
51:16jovens que estão lá
51:17há dois,
51:18três meses
51:19e veteranos
51:20de 40 anos
51:21de casa
51:22que na Côndor
51:23é comum,
51:23você vê 40,
51:2450,
51:2445
51:25e a gente faz
51:26esse momento
51:29de troca
51:30e tem sido
51:31muito rico,
51:31é óbvio
51:32que isso não vai resolver
51:33por si só,
51:33mas a gente quer
51:34mostrar para essas pessoas
51:35que vale a pena
51:37elas investirem
51:39na carreira
51:40e não necessariamente
51:41ficar pulando
51:42de um lugar
51:42para outro.
51:43Você falou
51:44que você gosta
51:46muito de formar
51:47times
51:47e a sua história
51:50e a história
51:51da companhia também
51:52são ligadas
51:54ao esporte,
51:55principalmente a sua
51:56história
51:57que eu quero
51:57que você já conta.
51:58por exemplo,
51:59como a companhia
52:00é ligada
52:02no esporte,
52:03a companhia
52:04incentiva o esporte
52:06entre funcionários,
52:08isso publicamente,
52:10por que isso?
52:10Por que o esporte
52:11é importante
52:12para o negócio?
52:13Acho que o esporte,
52:15Bruno,
52:15ele traz,
52:16além dessa percepção
52:17de trabalho em equipe,
52:19percepção de disciplina,
52:22traz também,
52:23cria também
52:24um ambiente
52:25de descontração
52:27naquele momento
52:27obviamente
52:28que se permite
52:30a isso.
52:31E a Condor
52:32sempre teve
52:32e sempre investiu
52:33em atividade esportiva,
52:35inclusive para as competições
52:37regionais
52:38entre empresas,
52:39do SESI,
52:40enfim,
52:41e eu cheguei
52:41mais ou menos
52:42num momento desse.
52:43Eu estava
52:43tentando a vida
52:45de jogador profissional
52:46no Joinville Esporte Clube,
52:48percebi que não era
52:49a minha vida,
52:52profissional não seria por lá,
52:54acabei voltando
52:54para São Bento,
52:55meu pai trabalhava
52:56numa empresa moveleira
52:57naquela época
52:57e me chamou
52:59para que eu fizesse teste
53:00nessa empresa moveleira
53:01e naturalmente
53:02ia trabalhar lá,
53:03conhecido,
53:04indicação,
53:05jovem e tal.
53:07Aí o meu pai,
53:08num final de semana,
53:09que ele gostava muito
53:09de esporte também,
53:10acompanhando o futebol,
53:12eu jogava,
53:13naquela época já com 16 anos
53:14nos times da região,
53:16nos times já adultos,
53:17não jogava
53:18no juvenil,
53:20no infantil.
53:21Meu pai conversando
53:22com uma pessoa da Condor,
53:23perguntou de mim,
53:25ah, o Alexandre está lá
53:26no Joinville,
53:26aí meu pai falou,
53:27não, ele está voltando
53:28a São Bento
53:28e ele falou,
53:30disse para ele passar na Condor,
53:31fui fazer o teste
53:31e saí empregado.
53:33Assim que tudo começou.
53:35Tão simples assim,
53:36o futebol me ajudou
53:37a conseguir o meu
53:38primeiro emprego
53:39e estou lá até hoje,
53:41obviamente,
53:41trabalhando bastante
53:43e me desenvolvendo.
53:4437 anos no setor,
53:4837 anos na mesma empresa,
53:51você acompanhou amplas mudanças
53:54no perfil do consumidor brasileiro.
53:59O que foi mais significativo?
54:01O que mais mudou nesse tempo?
54:04No perfil,
54:05no desejo do consumidor?
54:07É uma mudança mais,
54:09mas a maior mudança
54:13que aconteceu nos últimos anos
54:14foi durante a pandemia.
54:16Já vinha o movimento
54:17do consumidor ser multicanal,
54:19dele comprar o teu produto
54:20em vários lugares,
54:22em várias plataformas,
54:23varejo físico,
54:25loja, farmácia,
54:26perfumaria,
54:27online,
54:28isso já era um movimento,
54:30mas ele acelerou demais,
54:31acelerou muito na pandemia.
54:33E esse comportamento
54:34é muito claro hoje,
54:35o consumidor gosta de olhar,
54:37principalmente o consumidor mais jovem,
54:39de olhar a rede social,
54:40às vezes até de comprar
54:41pela rede social.
54:42Então, isso mudou
54:43de uma forma bastante significativa.
54:45E outro ponto
54:46extremamente relevante
54:47que também veio
54:48com esse movimento
54:49mais recente da pandemia
54:50foi os hábitos de consumo.
54:52Então, a limpeza
54:53está mais presente
54:54no dia a dia,
54:54você renova
54:55com mais frequência
54:56o teu equipamento
54:58de limpeza.
54:59Então, essa foi
55:00uma mudança
55:01extremamente importante
55:02também para o setor.
55:03Não só para o setor da Condor,
55:04não só para o setor
55:05de ferramentas,
55:07mas também para outros setores
55:08que estão envolvidos
55:09na higiene do lar
55:09ou na higiene pessoal.
55:11E como anda
55:12Santa Catarina?
55:14A Santa Catarina
55:14é tudo de bom.
55:16A Santa Catarina
55:17é um estado
55:18muito
55:19rico em empreendedorismo,
55:22a riqueza do empreendedor,
55:24de gerar muito emprego.
55:26A Santa Catarina...
55:27Você falou que não tem
55:28praticamente desemprego lá.
55:29Não, é menos de 2%
55:30a taxa de desemprego
55:32no estado de Santa Catarina.
55:34Então, é um estado pujante,
55:35um estado de muito investimento,
55:37muitas empresas
55:38que estão aí pelo mundo
55:39hoje,
55:40estão em Santa Catarina
55:43ou saíram
55:43a partir de Santa Catarina.
55:45Então, o estado é...
55:45Você falou de um estado
55:48muito empreendedor, né?
55:50Você acredita que
55:51o empreendedorismo
55:53é uma vocação?
55:55As pessoas
55:55nascem empreendedoras
55:59ou é uma coisa cultural?
56:01A região forma,
56:03a região incentiva empreendedores?
56:06Eu acho que na região
56:06é cultural.
56:08Eu não vejo
56:09que o empreendedor
56:11ele sai
56:13a qualquer hora
56:14de uma outra função qualquer
56:16ou de um executivo
56:18ou de, sei lá,
56:19de um vendedor
56:21ele vai empreender
56:21e ele vai ter sucesso.
56:23Mas quem nasce empreendedor
56:24como tem muito
56:24em Santa Catarina
56:25vai ser empreendedor
56:27sempre e vai ser bom.
56:28E falando em empreendedores
56:30num estado empreendedor
56:32e num país empreendedor
56:34também,
56:34como muitos entrevistados
56:36falam aqui no programa,
56:38pergunta clássica
56:39aqui do show business.
56:40Quem são as suas referências
56:43na vida
56:44e no mundo dos negócios?
56:47Na vida
56:47não tenho
56:48dúvida nenhuma
56:50que os meus pais,
56:50o meu pai
56:51e minha mãe
56:52fizeram
56:54aquilo que eles
56:56não
56:56poderiam ter feito
56:58financeiramente falando
57:00para me dar
57:00uma boa educação,
57:01para me colocar
57:02quando ainda
57:03muito jovem,
57:04a primeira formação
57:05numa escola
57:06particular,
57:07então eles
57:08deixaram de fazer,
57:11se privaram
57:11de algumas coisas
57:12para dar uma educação
57:13para mim,
57:14sou filho único
57:15e investiram muito
57:17na minha educação.
57:19E depois os princípios
57:20que vem da família,
57:22pai e mãe,
57:23eu acho que isso
57:23não tem preço,
57:24é o que eu
57:24e a minha esposa
57:25Ju também tentamos
57:27levar os nossos filhos,
57:28Vitor e Raíssa,
57:29de fazer a coisa certa,
57:31que o meu pai falava isso
57:33e eu repito
57:33para os meus filhos,
57:35se tiver um caminho
57:36longo
57:37para fazer a coisa certa,
57:39vá por ele.
57:40Se o caminho
57:41for mais longo,
57:41mais longo,
57:42vá por ele.
57:43Então isso
57:44veio de família,
57:44eu acho que
57:45a referência
57:46são meus pais.
57:47Quando falo
57:48do ponto de vista
57:48profissional,
57:49eu não poderia
57:49deixar de citar
57:50os acionistas
57:50da CONO,
57:51que foi onde eu
57:51tive a oportunidade,
57:53onde eu tive
57:54a porta aberta.
57:55Onde você se formou.
57:56Onde eu me formei
57:57e quem financiou
57:59a minha formação.
58:00A CONO me financiou
58:03grande parte
58:04da minha formação,
58:05desde faculdade
58:06até pós-graduação,
58:07MBA,
58:07tudo o que eu fiz
58:08e faço até hoje.
58:10Então agradecer
58:11e lembrar
58:12dos acionistas da CONO,
58:14dos meus antecessores
58:15como gestores,
58:17eu acho que eu não podia
58:18deixar de falar.
58:19E quando eu olho
58:20um pouquinho para fora,
58:21Bruno,
58:21eu nunca fui
58:22de buscar referências
58:24mundiais,
58:25eu sempre gostei
58:26de olhar no entorno.
58:27E a gente já falou
58:28de Santa Catarina,
58:29tem muita gente
58:29no entorno.
58:30Então aprendi muito,
58:31eu vou citar só um exemplo
58:32aqui de uma empresa
58:33que eu sempre olhei
58:34e sempre tive a oportunidade,
58:36inclusive,
58:36de conhecer executivos
58:38que é a VEC.
58:39Então a VEC é um exemplo
58:40de gestão,
58:41então eu sempre me espelhei
58:41também como executivo
58:43quando estava começando
58:44essa carreira de executivo,
58:46me espelhando
58:47no que acontecia na VEC.
58:49Tinha a possibilidade
58:49de visitar,
58:50tinha a possibilidade
58:51de assistir palestras
58:52na região,
58:53então acho que foi
58:54uma referência
58:54muito forte para mim.
58:56Muito bem.
58:56a VEC que é
58:57de Jaraguá do Sul
58:58e você de São Bento
59:00do Sul.
59:02Nós conversamos
59:03neste bloco
59:04do Show Business
59:05com Alexandre Vigers,
59:07o CEO da Condor.
59:09Alexandre,
59:10obrigado pela presença
59:11em nosso estúdio
59:12e nosso programa.
59:13Eu que agradeço, Bruno,
59:14uma honra estar aqui.
59:16E olha,
59:16o Show Business
59:17vai ficando por aqui,
59:18muito obrigado
59:19pela sua audiência,
59:21pela sua confiança,
59:22a gente volta
59:23na semana que vem.
59:24Até lá.
59:24Tchau.
59:25Tchau.
59:25A opinião
59:38dos nossos comentaristas
59:39não reflete necessariamente
59:41a opinião
59:42do Grupo Jovem Pan
59:43de Comunicação.
59:48Realização Jovem Pan News.

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