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Haddad entrega prioridades do governo na economia para a Câmara
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A lista tem 25 medidas que o governo considera prioritárias em 2025 e 2026
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00:00
Vamos começar o programa falando sobre economia.
00:04
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, recebeu do ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:10
a lista de 25 medidas que o governo considera prioritárias em 2025 e 2026 na área de economia.
00:18
Integram a lista, por exemplo, os projetos que tratam da reforma da Previdência dos Militares
00:24
e a limitação dos supersalários.
00:26
Ambos fazem parte do pacote de corte de gastos apresentado pelo governo ao Congresso no final do ano passado
00:33
e aguardam análise dos parlamentares.
00:37
A regulamentação das big techs também é considerada uma prioridade para o governo.
00:42
Outras medidas, como a nova lei de falências, o fortalecimento de proteção a investidores no mercado de capitais
00:49
e a modernização no regime de concessão e PPS também são prioritárias na agenda econômica do governo para os próximos dois anos.
00:59
Vamos ouvir o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre isso.
01:01
...e sete projetos que serão encaminhados nas próximas semanas para cá.
01:19
São projetos também estratégicos.
01:22
Nós estamos falando de projetos que vão ter impacto em algum mercado, em algum setor da economia importante.
01:29
Eu vim aqui agradecendo o que já foi feito e dando conta do impacto que projetos já aprovados,
01:39
a repercussão que já tiveram no mercado, falavam do mercado de venda de veículos, por exemplo,
01:46
o mercado de venda de imóveis, que teve um impacto muito importante do mercado da lei de marco de garantias.
01:54
E poderia citar aqui extensamente vários projetos que já modificaram setores importantes da economia.
02:04
Então, da mesma maneira que fizemos com esses 32 projetos, nós pretendemos fazer com esses 15,
02:10
que nós estamos propondo votar, se tudo der certo, nesse próximo bienio.
02:16
Mas lembrando que o ano que vem é ano de eleição e, portanto, nós vamos tentar mobilizar toda a equipe da Fazenda,
02:23
do planejamento da Casa Civil, da SRI, para estar à disposição dos relatores a serem designados,
02:30
quando for o caso, para que nós possamos avançar de forma mais transparente possível,
02:37
dando satisfação à opinião pública do que está em jogo e de como isso pode ajudar a alavancar os negócios no Brasil,
02:46
nos colocar à disposição de toda a casa para que isso aconteça o mais rapidamente possível.
02:56
Vandique Silveira, boa tarde. Alguma chance desse pacote realmente avançar?
03:01
Boa tarde, José Inácio. Boa tarde a todos que nos assistem.
03:06
Um prazer estar aqui com vocês mais uma vez no Antagonista Meio Dia em Brasília.
03:12
José Inácio, quem tem 25 prioridades não tem prioridades.
03:16
Eu trabalhei em mais de 70 países do mundo com as maiores empresas,
03:20
os grandes empresários, executivos do mundo.
03:23
E as grandes empresas que são altamente competentes têm cinco prioridades.
03:27
As melhores do mundo têm três.
03:32
25, das quais 15 dependem do Congresso Nacional, que é oposição ao governo,
03:40
no meio do mandato, a chance é zero de alguma coisa andar.
03:47
O que tem que ser focado, que é a grande essência de prioridades para o governo,
03:54
fazer cumprir o arcabouço fiscal, devolver dentes e criar uma mordida que tenha, de fato, algum tipo de impacto
04:03
e, ao mesmo tempo, fazer com que a reforma tributária seja viável, porque hoje ela não é viável.
04:10
O resto é espuma, não deveria ser nem listado como prioridade.
04:15
E as prioridades em si, elas são razoáveis, lhe parecem razoáveis?
04:22
Dessa lista de 25, tem coisas que realmente são importantes?
04:25
Ou tem muita coisa que é mais ruído do que, de fato, algo prioritário para um governo?
04:32
Perfeito, vamos lá.
04:32
Eu estou aqui com elas na minha mão.
04:34
Obviamente que nova lei das falências é importante.
04:37
Um país como o Brasil, que enfrenta falência, que a gente tem...
04:41
Isso é importante.
04:42
Agora, não é imediato.
04:44
Prioridade é aquilo que a gente tem que fazer no horizonte de curtíssimo prazo.
04:48
A gente tem coisa mais importante, que é fazer cumprir o arcabouço fiscal
04:52
e resolver a questão tributária.
04:54
Outro ponto.
04:56
Imagina isso aqui.
04:58
Resolução bancária, regulamentação econômica das big techs.
05:02
O que tem para ser regulamentado em big tech?
05:05
Porque isso deveria estar listado nas 25 prioridades.
05:09
Quer dizer, não faz sentido nenhum.
05:14
Avanço na implementação do mercado de carbono com governança e decreto regulamentador.
05:19
Obviamente que isso é importante, mas isso é nice to have.
05:23
Seria alguma coisa quando a gente tiver uma estrutura fiscal razoável
05:27
e tiver uma estrutura tributária que é de um país sano.
05:32
Tudo isso vem.
05:33
Aí vem novos leilões do Ecoinvest.
05:36
Estruturação do Fundo Internacional de Floresta.
05:41
Parece uma carta ao Papai Noel.
05:43
Já convido pra conversa Rodolfo Borges.
05:49
Você acha que o Papai Noel desse governo existe?
05:52
Ou vai ganhar um pedaço de carvão nas próximas eleições?
05:56
Boa tarde pra todos.
05:57
Eu vou fazer uma pergunta pro Vandir aqui.
05:59
Vou chamar atenção antes só.
06:01
Eu publicamos aqui no Antagonista, no site, está lá em destaque no portal,
06:05
uma análise chamada Quem tem pena de Fernando Haddad.
06:08
Chamando atenção pro fato de que o ministro da Fazenda tem dado entrevistas nos últimos dias
06:13
reclamando muito de ser mal compreendido,
06:16
de que não estão reconhecendo os esforços do governo Lula
06:20
pra controlar a inflação, ou pra controlar gasto, ou pra ser responsável fiscalmente.
06:24
E aí ele, invariavelmente, apesar de dizer que não gosta de criticar os antecessores,
06:30
ele critica os antecessores.
06:31
Ele se compara ao Henrique Meirelles e ao Paulo Guedes.
06:35
E aí eu queria perguntar pro Vandir que se o mercado, os agentes do mercado,
06:39
quem acompanha, está sendo injusto com o Fernando Haddad?
06:44
Não, ninguém está sendo injusto com o Fernando Haddad.
06:47
O Fernando Haddad é um tapa-buraco.
06:50
Não existe ninguém viável, aceitável pro PT
06:52
e é a pessoa que tem maior condição de conversar com o mercado.
06:56
Quer dizer, dentro do PT, que o quadro é péssimo, muito ruim,
07:00
o que existe de melhor é o Fernando Haddad.
07:02
Então é ele que vai, né? Se só tem tu, vai tu mesmo.
07:05
É essa a relação.
07:06
Agora, o Fernando Haddad se expressa muito mal, né?
07:10
Tem uma dicção ruim, tem uma presença que não anima o mercado.
07:15
E, obviamente, o mercado se cansou.
07:18
Tem de um lado o Fernando prometendo, preocupado com a situação fiscal,
07:22
só que ele não é efetivo.
07:23
Ele não consegue extrair do Lula,
07:25
não consegue extrair da ala política do governo
07:28
ganhos econômicos pra apresentar pro mercado.
07:31
Então ele é penalizado por isso.
07:33
Mercado, o que funciona, é aquilo que funciona.
07:36
Se você não funciona, você é trocado.
07:39
A bela lição que o mercado financeiro traz
07:42
é que a meritocracia, ela é vivida no mercado financeiro.
07:48
Fernando Haddad, apesar de tentar muito, de se esforçar,
07:53
ele não trouxe resultados até agora.
07:55
Pois é.
07:58
Bom, vamos continuar falando sobre isso, mas agora do chefe dele.
08:02
Vamos falar do Lula.
08:04
Em entrevista a um pool de rádios na Bahia,
08:06
o presidente Lula sugeriu que, pra segurar o preço dos alimentos,
08:10
as pessoas deixem de comprar alimentos caros.
08:13
Vamos ouvir.
08:14
Eu tenho dito sempre o seguinte, nas reuniões que eu tenho feito,
08:17
uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço
08:22
é o próprio povo.
08:24
Você sabe disso.
08:25
Se você vai no supermercado aí em Salvador
08:27
e você desconfia que tal produto está caro,
08:31
você não compra.
08:32
Ora, se todo mundo tiver essa consciência
08:34
e não comprar aquilo que ele acha que está caro,
08:37
quem está vendendo vai ter que baixar pra vender,
08:39
porque senão vai estragar.
08:40
Olha, esse é um processo que a gente não precisa falar,
08:44
porque isso é da sabedoria do ser humano.
08:47
Eu não posso comprar aquilo que eu acho que está sendo exagerado o preço.
08:52
Então, eu vou deixar aí na prateleira, não vou comprar.
08:55
Sabe, eu compro amanhã, eu compro outra coisa, eu compro o similar.
08:58
Esse é um processo educacional que nós vamos ter que fazer com o povo brasileiro.
09:02
Sabe?
09:03
Porque é necessário que a gente faça isso.
09:05
É necessário que a gente faça.
09:07
O povo não pode ser extortido.
09:10
Não pode ser extortido.
09:11
As pessoas não podem tirar proveito que o povo está comprando.
09:15
A pessoa sabe que a massa salarial cresceu, então aumenta o preço.
09:18
A pessoa sabe que o salário mínimo aumentou, então aumenta o preço.
09:20
Não.
09:21
É preciso que se tenha responsabilidade em todos os setores da cadeia produtiva.
09:26
Ninguém pode explorar ninguém.
09:30
Vandique Silveira, então a solução seria comprar coisa mais barata?
09:34
Essa é a solução para a inflação?
09:36
Por exemplo, a picanha está cara.
09:38
Compra 100?
09:40
De fato, o presidente Lula, dentro da sua grande ignorância a respeito de economia,
09:46
ele falou alguma coisa correta.
09:47
De fato, buscar similares, alternativas faz sentido.
09:51
No entanto, existe uma série de bens básicos, por exemplo, o arroz e feijão, cuja demanda
09:56
é inelástica.
09:58
As pessoas compram e vão gastar a maior quantidade possível do seu salário, mesmo que mude o preço,
10:03
para obter essa base que é difícil você substituir em um país como o nosso.
10:08
Existem questões culturais também que vêm junto com o arroz e feijão.
10:12
Então, esses bens são muito difíceis de serem substituídos.
10:15
Quer dizer, o desconhecimento de economia por parte do presidente é um problema.
10:21
Agora, que de fato existe alternativa de buscar similares, as alternativas mais baratas, faz sentido.
10:27
Não tem dinheiro para comprar a picanha, vamos comprar o acém, compra o patinho, compra seja lá o que for.
10:32
Agora, eu nunca vi um país, um presidente da república, querer se encontrar com empresários do setor alimentício
10:41
para falar a respeito de preço, porque ele não tem nada a ver com o presidente da empresa, a X ou YZ.
10:49
O mercado que determina.
10:50
E as pessoas, através de compra ou a recusa de comprar bens e serviços, fazem com que haja a regulamentação do preço.
10:59
O grande problema do Brasil não é que a massa salarial aumentou, é que o gasto governamental e a transferência de renda é tamanha
11:07
e o potencial de crescimento do PIB é limitado, mesmo crescendo acima do hiato, a gente coloca muita pressão.
11:15
Por quê? Porque não existe investimento suficiente para abastecer uma massa salarial crescendo como cresceu,
11:22
junto com um PIB que cresce de maneira artificial em 3,5%.
11:26
Muito bem.
11:29
O presidente Lula disse que o que não precisava ser dito segundo ele.
11:34
Ele falou, olha, isso aqui não precisa ser dito e disse.
11:36
Isso é a indicação de um presidente acuado pela realidade.
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