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Bastidores do poder, direto da fonte. Com Wilson Lima
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00:00A CIDADE NO BRASIL
00:30A CIDADE NO BRASIL
01:00Nessa edição vamos falar um pouco sobre violência, um estudo que foi divulgado na semana passada, revela que mais da metade dos brasileiros já foi assaltada.
01:09Vamos também falar sobre a pauta econômica, sobre os últimos projetos aprovados pelo Congresso Nacional.
01:16Isso na sexta-feira da semana passada, já no apagado das luzes.
01:20Vamos falar sobre a agenda parlamentar nessa última semana útil do ano.
01:26E também vamos dar um giro pelo noticiário internacional com o nosso Caio Mato.
01:31Tá bom, Matheus?
01:32Solta a vinheta e vamos que vamos!
01:35O resumo do meio do dia para você ficar por dentro de tudo o que acontece no país.
01:41Eu quero começar esse programa já pedindo para você o seu like, que você acione as notificações.
01:49Mostre para o Google que esse conteúdo é importante, é relevante, que ele vai ajudar a construir, a formar a sua cidadania.
01:56Tá bom? E obrigado já desde já pela sua companhia de sempre. Muito obrigado mesmo.
02:01Vamos começar o programa falando sobre violência, né?
02:04Sem mais delongas, né?
02:06É bom lembrar que uma pesquisa que foi divulgada na semana passada pela Quest em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais
02:13aponta que metade dos brasileiros, mais precisamente, 51% já disse que foi assaltada pelo menos uma vez.
02:22Eu confesso que já foi assaltada três vezes.
02:24O índice salta para 85% quando os entrevistados são perguntados se conhece alguém que foi vítima desses crimes.
02:31O levantamento aponta que a sensação de insegurança cresceu na avaliação da população ao longo do governo Lula.
02:38Oito em cada dez brasileiros vêm, enxergam, percebem que houve um agravamento da violência no país nos últimos 12 meses,
02:47período que coincide justamente com esse terceiro ano, esse terceiro mandato do presidente Lula.
02:53Por região, o levantamento faz a seguinte abordagem.
02:58No Sudeste, 47% das pessoas já foram assaltadas.
03:01No Nordeste, 49%.
03:03No Sul, 51%.
03:05No Centro-Oeste, 55%.
03:06E no Norte, gente, 72% das pessoas afirmaram que já foram roubadas ou assaltadas pelo menos uma vez.
03:14É, rapaz, não está fácil para ninguém.
03:19Para falar um pouco sobre essa sensação de insegurança e sobre o que a Câmara, o que o Parlamento pode fazer para conter um pouco esse movimento,
03:26eu estou aqui com o deputado Rodolfo Nogueira.
03:28Boa tarde, deputado.
03:31Boa tarde, deputado.
03:31Boa tarde, prazer estar aqui com vocês.
03:46E, com certeza, é um assunto tão preocupante que envolve o Brasil.
03:55E, diante de uma pesquisa dessa que nos mostra um fato muito relevante para todos nós brasileiros,
04:04que é oito de cada dez brasileiros, hoje, se sentem inseguros no Brasil.
04:13Deputado, que inclusive é integrante da chamada bancada da bala lá na Câmara, na frente parlamentar do armamento.
04:20Deputado, acho que a pergunta que se faz necessária é a seguinte.
04:25Por qual motivo essa sensação de insegurança aumentou tanto nesse início do governo Lula?
04:29por uma falta de política pública do Ministério da Justiça, por uma falta de uma ação efetiva do Estado?
04:35Ou esse próprio dogma da esquerda de ser, às vezes, um pouco leniente com a marginalidade
04:43também facilita esse tipo de ação de caráter criminoso?
04:48Bom, eu acho que, primeiro, a gente tem que fazer uma explanação.
04:54já na vitória da eleição do presidente Lula, onde nós vimos aí a vitória dele, a eleição dele,
05:06ser comemorada em todos os presídios do Brasil.
05:09Então, quando um presídio, quando um presidiário entra em festa na eleição do presidente,
05:15é sinal que alguma coisa não dá certa.
05:18é sinal que essa batalha nas ruas aí pela segurança pública do Brasil vai sofrer uma derrota.
05:27E é o que nós estamos vendo aí de fato, né?
05:30De fato, vendo em um ano aí, praticamente, a criminalidade crescer demais no Brasil.
05:38O crime ser banalizado pelas falas hoje das autoridades.
05:42A gente viu as pesquisas mostrando os índices do presidente Bolsonaro, né?
05:51Que, em 2021, abaixaram muito a criminalidade.
05:57Em 2021, foi o menor índice de criminalidade dos últimos 14 anos.
06:04Graças a uma política de segurança pública,
06:07uma política que foi incentivada por investimento financeiro, né?
06:14No Ministério da Justiça.
06:16E realmente teve um êxito muito bom no presidente Bolsonaro,
06:20combatendo o crime organizado.
06:22Há já vistas, maiores apreensões de droga foram feitas no governo do presidente Bolsonaro.
06:29E, em contrapartida, nós estamos vendo um governo
06:32um governo que está cortando, está mexendo no orçamento especial da segurança pública, né?
06:44A gente viu agora um corte de R$ 708 milhões ao combate à criminalidade no orçamento de 2024.
06:54Ou seja, o orçamento que era de R$ 2,244 milhões passou a R$ 1,536 milhões aqui no Brasil,
07:08destinado à segurança pública.
07:09Então, como que vai ter combate à segurança pública, né, Wilson?
07:13A gente está vendo, realmente, um desgoverno em todas as áreas,
07:17mas, principalmente, no fator da segurança pública,
07:22um descontrole total e uma sensação de segurança, como a pesquisa mostra, muito grande.
07:30Ô, deputado, agora, em termos práticos, como é que a Câmara pode ajudar?
07:34Como é que o Parlamento pode ajudar?
07:35Como é que o Senado pode ajudar?
07:37Já que você tem uma provável omissão do Poder Executivo como um todo, né?
07:41Como fomentador de uma política pública de segurança pública,
07:44como é que o Parlamento pode tentar fazer o seu trabalho
07:48e tentar atenuar essa brecha,
07:51essa brecha de atuação que vem sendo deixada pelo Poder Executivo?
07:56Wilson, é muito difícil, hoje, o Parlamento poder debater com o governo federal.
08:03Nós estamos na Comissão de Escururança Pública da Câmara, né,
08:08e a gente está tentando realmente provocar o governo federal aí
08:13para que ele venha se explicar diante de cortes,
08:16diante de um ministro da Justiça que recebe a dama do tráfico,
08:22um ministro de Justiça que sobe o complexo, o morro do complexo da Maré,
08:27onde é comandada pelo tráfico, pelo crime organizado, sem segurança,
08:32e um ministro da Justiça que fere a Constituição, fere a lei,
08:38deixando e fazendo pouco caso de uma convocação.
08:42Nós fizemos várias convocações na Comissão de Segurança Pública
08:46e ele não foi, ele não foi, ele banalizou.
08:50E o Senado imposta, declara, faz uma votação a favor
08:56e coloca esse ministro que rasga a Constituição, né,
09:02não indo às convocações, que rasga a lei,
09:05impostando ele como ministro do Supremo Tribunal Federal.
09:08Então, realmente o parlamento está de mãos atadas.
09:13Nós estamos lá, né, junto com o presidente Sanderson,
09:16que é da comissão, junto com vários parlamentares
09:19ligados à segurança pública.
09:21Nós estamos realmente travando uma batalha
09:24para que o governo se explique,
09:26o governo possa mudar esse corte de segurança pública.
09:31Mas, realmente, de concreto,
09:34nós não estamos vendo nada,
09:37nenhuma sinalização por parte do governo federal.
09:41É, um fator que eu sempre,
09:44enfim, um fato que é sempre apontado
09:46pela bancada da segurança pública,
09:48pela frente parlamentar da segurança pública,
09:49é que, ao longo do governo Lula,
09:53foram esvaziados decretos armamentistas
09:55do governo Jair Bolsonaro.
09:57E que isso seria,
09:58e que esse seria um ponto importante
10:00para uma política geral de segurança pública.
10:03Os senhores defendem um armamento maior da população.
10:06E, nessa semana,
10:08os senhores representaram um projeto de decreto legislativo
10:11para assustar o decreto presidencial,
10:13que trata justamente sobre o aperto
10:19da política armamentista.
10:21Você acredita que esse tipo de política armamentista
10:23pode ajudar a trazer alguma segurança
10:25para a população, deputado?
10:27Wilson, não só acredito,
10:30como está comprovado.
10:32Um dos primeiros atos do governo Bolsonaro
10:34foi fazer o decreto armamentista,
10:37foi liberar o acesso de arma à população,
10:40foi liberar a compra de armas
10:44por parte de CACs
10:46e também por parte do Sinarme.
10:50O porte de armas cresceu muito no Brasil,
10:53a liberação de portes.
10:54E a gente viu que a criminalidade baixou.
10:57Então, está comprovado
10:58que o acesso à arma da população
11:00baixou a criminalidade.
11:02Você olha...
11:04Hoje, tem depoimentos de ladrões,
11:07de bandidos aí,
11:08deixaram de entrar em muitas residências
11:11porque eles acreditam
11:12que ali tem um cidadão armado.
11:15Então, isso ajuda muito.
11:16A polícia não tem efetivo
11:18para estar 24 horas
11:20policiando as ruas
11:21e estar em cima de bandido.
11:23A bandidade cresceu muito no Brasil.
11:26Então, os dados comprovam.
11:29Outros países que o armamento é liberado
11:31e a população tem acesso,
11:32também a criminalidade é muito baixa.
11:34Então, nós acreditamos sim
11:37que essa política de armamento
11:39e o acesso às armas à população
11:42diminui muito a violência.
11:45Haja visto que
11:46nós conseguimos agora,
11:49essa semana,
11:50eu fui o autor do requerimento,
11:52para novamente conseguirmos
11:55as assinaturas,
11:56um requerimento de urgência
11:57para derrubar o decreto das armas,
12:00um PDL,
12:01para derrubar esse decreto das armas.
12:02já está na mesa diretora da Câmara,
12:05já está na mão do presidente Lira
12:07e pode ser votado ainda
12:09esse ano novamente,
12:10porque nós sofremos uma derrota
12:12esses dias atrás,
12:14por quatro votos,
12:16esse PDL de urgência
12:19não foi aprovado.
12:20E, novamente,
12:22nós colhemos as assinaturas
12:24e estamos aí pleiteando novamente
12:27para derrubar esse decreto
12:28que tira o direito do cidadão.
12:31não é questão
12:32de todo mundo estar armado,
12:35mas é o direito,
12:36é a liberdade
12:37do cidadão
12:38se proteger
12:39e proteger a sua família.
12:44Deputado
12:44Rodolfo Nogueira,
12:47do PL de Mato Grosso do Sul,
12:48muito obrigado
12:49pela sua atenção,
12:50obrigado pela sua participação
12:51aqui no Meio Dia em Brasília,
12:52espero contar
12:53com a sua presença
12:54em outras edições
12:55deste jornal.
12:57Boa tarde.
12:57Muito obrigado, Wilson.
12:58Boa tarde.
13:07E eu sei que,
13:08como vocês estavam morrendo
13:10de saudade dele,
13:11hoje,
13:12ele está aqui,
13:13coloquei ele numa caixinha,
13:15amarrei ele no cofre,
13:16falei,
13:17não, Rodrigo Oliveira,
13:18você não pode faltar
13:19nessa semana.
13:20Rodrigo Oliveira,
13:20por favor,
13:22ele que ficou ausente
13:23em vários episódios
13:24da semana passada,
13:26lógico,
13:26por bons motivos,
13:27ele estava fechando
13:27a matéria da Cruzoé,
13:29teve o evento da família,
13:30a tua filha,
13:31que é uma formatura,
13:32não é, Rodrigo?
13:33Isso,
13:34formou no quinto ano,
13:35quinto ano.
13:36Quinto ano,
13:37então assim,
13:37momento especial,
13:38então assim,
13:39gente,
13:39desculpem,
13:40entre falar comigo
13:42e eu ir para a formatura
13:44da filha,
13:44por favor,
13:45nem se discute,
13:47nem se discute
13:48qual é a prioridade
13:48do nosso Rodrigo Oliveira.
13:49A formatura de quinto ano
13:52é um negócio maravilhoso.
13:52Rodrigo Oliveira,
13:53seja muito bem-vindo
13:54ao seu dia em Brasília,
13:57que você sabe,
13:58você está bem-vindo.
14:01Professor,
14:02vamos falar rapidinho
14:03sobre a pauta,
14:04vamos começar essa conversa
14:05da semana,
14:06da segunda-feira,
14:07sobre duas pautas importantes
14:09aprovadas pelo Congresso Nacional,
14:11na sexta-feira passada,
14:13sexta-feira tarde,
14:14que foi a MP 1185,
14:16de subvenção do ICMS,
14:17inclusive nós trouxemos
14:19a aprovação aqui,
14:20ao vivo,
14:20no meio-dia em Brasília,
14:21e a tal da reforma tributária
14:23que também foi aprovada
14:24pela Câmara dos Deputados,
14:25rapaz,
14:26olha que coisa,
14:27ninguém me imaginaria
14:28que isso sairia do papel.
14:31Alívio para o governo
14:32e vitórias do Haddad,
14:33né, Rodrigo?
14:34Sim,
14:34a reforma sim,
14:35mas eu acho que
14:36a maior vitória de todas
14:37é do Lira,
14:38sabia?
14:38Eu estava pensando nisso
14:39recentemente,
14:41aquela coisa de
14:42Lira promete,
14:43Lira cumpre.
14:44Lira falou que
14:45aprovaria a MP
14:46e aprovaria a reforma
14:47e levou tudo.
14:49Não levou tudo,
14:51não,
14:51principalmente a reforma,
14:52porque o Lira,
14:53ele bateu no peito,
14:54porque essa reforma,
14:55inclusive,
14:55é mais do Lira
14:56do que do governo,
14:57porque o Lira bateu no peito,
14:59botou ela aqui
15:00debaixo do braço
15:00e falou,
15:01eu vou aprovar,
15:02ele fez esse compromisso
15:03com o governo,
15:03ó,
15:04eu vou aprovar essa reforma
15:05tributária,
15:06quer dizer,
15:06compromisso com o governo
15:07e com o mercado,
15:08né,
15:08Rodrigo,
15:09o Arthur Lira,
15:10ele fez essa promessa
15:11para empresários,
15:12falou,
15:12olha,
15:12vai ter reforma tributária,
15:14sim,
15:15quer queira o governo,
15:16quer não.
15:17É,
15:18o mercado agora digere
15:20tudo isso que aconteceu
15:21na última semana,
15:22basicamente,
15:23né,
15:23foi uma enxurrada de decisões,
15:27derrubada de vetos,
15:28etc.,
15:29o mercado agora vai digerindo isso,
15:31vendo que empresas
15:32têm melhores perspectivas,
15:34o que a gente pode esperar
15:35para 2024,
15:37essas últimas semanas agora,
15:38é essa,
15:39e a próxima semana
15:40que já é Natal,
15:41né,
15:41é oficialmente Natal,
15:43são semanas no Congresso aí,
15:46sobre a lei orçamentária anual,
15:49né,
15:49exatamente para onde vai
15:51cada pedacinho daquele dinheirinho
15:53que saiu do seu bolso,
15:55é,
15:56e,
15:57mas assim,
15:58para o mercado financeiro
15:59é um ano que já praticamente
16:00está acabando,
16:01na semana,
16:02nessa semana agora,
16:03a gente vai ter
16:04o índice de atividade econômica,
16:07na IBC-BR,
16:08que é uma espécie de prévia do PIB,
16:09mas é medido pelo Banco Central
16:11e não pela fazenda,
16:13não pela equipe econômica do governo,
16:15não pelo governo,
16:16e também a gente vai ter
16:18o que eu tinha separado aqui também,
16:21assim,
16:22a arrecadação,
16:22lembrando que o governo
16:24está em busca de arrecadação
16:25e a arrecadação
16:26vem sempre frustrando,
16:28frustrando a perspectiva
16:30ou a expectativa do governo,
16:32por que ele precisa
16:33de tanta arrecadação?
16:34Porque mexer na despesa
16:36ele não quer,
16:37né,
16:37segundo o Lula,
16:38basta mudar o nome,
16:40né,
16:40a conta de luz
16:40deixa de ser despesa
16:41e passa a ser investimento,
16:43afinal de contas,
16:44quem vai poder estudar
16:46se não tiver iluminação,
16:48não é mesmo?
16:48É basicamente isso,
16:49você pode inventar
16:50o que você quiser,
16:50chamar do que você quiser,
16:52mas no fim das contas,
16:53um dinheiro sai,
16:54o outro dinheiro entra,
16:56e é bom que a gente
16:56fique de olho
16:57em ambos.
17:00Ô Rodrigo,
17:00é só para a gente lembrar,
17:01né,
17:01que a PEC,
17:02ela conseguiu a,
17:03até uma votação expressiva,
17:05né,
17:05no primeiro todo,
17:05foram 371 votos a favor,
17:07bem 70 votos,
17:10quer dizer,
17:10quase 70 votos acima
17:11do mínimo necessário,
17:12que são 308 votos.
17:13Por que que é uma vitória
17:14do Lira aí,
17:15de novo, né,
17:15trazendo aqui para a parte
17:16política,
17:16para a gente trazer
17:17para essa nossa conversa?
17:18Porque,
17:19gente,
17:20olha,
17:20desde quando eu me conheço
17:22por repórter
17:23de política,
17:25eu posso cometer
17:26um erro aqui no ar,
17:28mas eu não lembro,
17:30eu não lembro
17:31de nenhuma PEC
17:33que foi aprovada
17:34à distância.
17:37O Lira botou
17:38todos os deputados
17:39ali,
17:39ó,
17:40no chicote,
17:41liberou todo mundo
17:42para votar de casa,
17:43votação foi remota,
17:45mas mesmo assim
17:46ele conseguiu
17:46os 308 votos.
17:48Isso não é
17:49para qualquer um,
17:50isso mostra
17:50uma força do Lira.
17:51O camarada pode estar
17:52em casa,
17:53pode argumentar,
17:53não,
17:53mas eu votei errado,
17:54não sei o que,
17:55etc,
17:55pode fugir,
17:57pode se azentar,
17:58quem está na praia
17:59está tomando seu chopinho,
18:00afinal de contas,
18:00a votação aconteceu
18:02na sexta-feira
18:03por volta das 5 da tarde,
18:04então já na hora
18:05do happy hour.
18:07Provavelmente algum deputado
18:08já estava lá,
18:09né,
18:09com um chopinho
18:09no barzinho
18:10já aproveitando a sexta.
18:12Já basta os caras votarem
18:14sem saber o que estão votando,
18:15agora estão votando
18:16sob efeito de álcool?
18:18De álcool,
18:19basicamente isso,
18:20então já na época
18:21do happy hour,
18:22entendeu?
18:22Então, gente,
18:22ele conseguir uma vitória
18:23como essa,
18:25olha,
18:26não é para qualquer um,
18:27isso é importante,
18:29eu acho que é uma questão
18:29importante.
18:31É bom lembrar,
18:31gente,
18:31que a votação da sexta
18:33foi considerada
18:34pelo Rodrigo Pacheco
18:35e por Arthur Lira,
18:35tá?
18:36Numa reunião que aconteceu
18:37na quinta-feira à noite,
18:39na residência oficial
18:39do Rodrigo Pacheco.
18:41E para evitar que
18:42esse texto
18:43que foi aprovado
18:44voltasse de novo
18:45para o Senado,
18:45qual foi a tática?
18:46O Aguinaldo Ribeiro,
18:48ele basicamente
18:49suprimiu
18:49do texto
18:51alguns trechos
18:52que foram incluídos
18:53pelo Senado,
18:53né,
18:54para não ter uma
18:55reanálise,
18:56e aí
18:56deixou apenas
18:58os chamados pontos
18:59consensuais, né?
19:00Na articulação,
19:01o relato da Câmara
19:02acertou manter o imposto
19:03sobre produtos industrializados
19:05para garantir a competitividade
19:06da Zona Franca de Manaus.
19:08Esse é um ponto importante,
19:09porque era um ponto
19:10que poderia criar
19:10uma decisão
19:11e poderia fazer,
19:12criar esse efeito
19:12pingue-pongue, né?
19:13Aprova lá,
19:14não aprova aqui,
19:15não aprova aqui,
19:16aprova lá.
19:17Então, para evitar esse
19:17pingue-pongue,
19:18acatou-se essa mudança
19:20que foi feita pelo Senado.
19:22E o Aguinaldo Ribeiro
19:22também,
19:23no texto,
19:24excluiu cinco grupos
19:25de atividades
19:25dos regimes específicos,
19:27fora do chamado IVA.
19:29Aí, especificamente,
19:30alguns,
19:32como, por exemplo,
19:33deixa eu ver aqui,
19:34como advogados e engenheiros
19:35entre outras profissões
19:36regulamentadas, tá?
19:37Ah, não, perdão.
19:38Por outro lado,
19:39o Ribeiro manteve,
19:40perdão,
19:41a alíquota intermediária,
19:42né,
19:43equivalente a 70% do padrão
19:44para profissionais liberais
19:45como advogados, engenheiros
19:46ou outras profissões
19:47regulamentadas, tá?
19:50Mais ou menos isso, Rodrigo.
19:52Assim, na prática,
19:52achou-se um meio termo
19:53para poder liberar logo
19:55esse texto
19:56e a expectativa
19:57é que ele seja promulgado
19:59agora até quinta-feira
20:00desta semana.
20:03É isso, tá?
20:03Entra na pauta também,
20:05mas, assim,
20:05a reforma tributária,
20:06embora seja muito importante,
20:08ela ainda tem muita coisa,
20:09ela ainda tem muita coisa
20:11para ser discutida,
20:12para ser regulamentada,
20:13tem várias definições
20:15que vão ser feitas
20:16por leis complementares,
20:18mas,
20:18e ela começa a valer
20:20a partir do ano que vem,
20:22mas, paulatinamente,
20:23é que ela vai entrando
20:24na realidade do país,
20:26né,
20:26e do brasileiro,
20:27como um todo.
20:28Então, assim,
20:29ainda tem muita coisa
20:30para acontecer,
20:31mas é uma vitória
20:32do Lira, principalmente,
20:34mas do governo também,
20:35que é o governo
20:35que conseguiu fazer
20:37com que isso andasse,
20:38tem mais de 10 anos
20:39que isso estava em discussão
20:40na Câmara.
20:40É a melhor reforma do mundo?
20:42Claro que não.
20:42viramos o melhor sistema tributário
20:46do planeta?
20:47É claro que não.
20:48Mas é o que deu para fazer
20:49para a gente sair
20:50daquele momento horroroso
20:53e ultra complexo
20:54que é o nosso sistema tributário,
20:56e agora a gente vai buscando
20:57alguma sanidade
20:59em cima desse negócio.
21:00Só lembrar uma outra coisa aqui
21:02sobre a agenda econômica,
21:04além da prévia do PIB
21:06e da arrecadação,
21:07a gente também tem a ata
21:09do Copom
21:10da decisão
21:10da semana passada,
21:12na quarta-feira
21:12o Copom decidiu cortar
21:13em 0,50
21:14o ponto percentual
21:15a Selic,
21:16levando de 12,25
21:17para 11,75
21:18e manteve no comunicado
21:20basicamente
21:20tudo o que se esperava
21:22que fosse mudado
21:23e principalmente
21:24aquela parte de
21:25este é o ritmo adequado
21:27e deve ser repetido
21:29nas próximas reuniões.
21:30Agora,
21:30na ata,
21:31a gente vai saber
21:31um pouquinho mais
21:32sobre como é que foi
21:33a discussão do Copom
21:34e por que não mudaram
21:36o ritmo
21:37e se,
21:38no fim das contas,
21:39o que está se discutindo agora
21:40é quando é que a gente
21:41vai parar de cortar.
21:43O mercado já está
21:44precificando próximo
21:45de 9% ao ano
21:46a Selic
21:47para o fim de 2024,
21:50aliás,
21:50comecinha ali de 2025,
21:52mas ainda a gente
21:53tem que esperar.
21:54No exterior,
21:56a agenda econômica
21:56americana
21:57tem uma coisa
21:58que pode dar
21:59uma estragadinha,
22:00azedar um pouquinho
22:01a ceia de Natal
22:03da gente
22:05também por aqui
22:05que é o PCE,
22:07que é o Personal Consumer...
22:10Não vou lembrar agora,
22:12mas é o IPCA,
22:14é uma espécie de IPCA
22:15americano,
22:17que é o índice de inflação
22:22preferido aí
22:23do FED
22:24e,
22:25dependendo do resultado,
22:26lá na sexta-feira
22:27dessa semana agora,
22:29pode azedar um pouquinho
22:31as expectativas
22:32de corte de juros,
22:33lembrando aí
22:33que o pessoal já está imaginando
22:35que no ano que vem
22:35o FED vai cortar
22:37aí 150 pontos base
22:40da taxa
22:41do FED Funds,
22:43lá que é a espécie
22:43de Selic deles,
22:44que hoje está em 5,50,
22:45então terminaria
22:462024 a 4.
22:47se isso acontecer,
22:48bom para nós também,
22:50facilita a queda de juros
22:52por aqui também,
22:52porque não pressiona muito
22:53o câmbio,
22:54e aí o dólar pode continuar
22:55onde está,
22:56já está quase
22:57o pessoal fazendo aí
22:59o planejamento
23:01para largar o Beto Carreiro
23:03de vez esse ano
23:05e partir
23:06para a Disney
23:07no ano que vem.
23:08Rodrigo Oliveira,
23:11vamos colocar uma...
23:12Matheus,
23:12solta a vinheta,
23:14porque teve o assunto
23:15desta semana,
23:16da semana passada,
23:17que foi justamente
23:18esse corte
23:19da taxa de básica
23:19de juros,
23:20e queria já explorar
23:21um pouquinho mais
23:22com você
23:22sobre as expectativas,
23:24eu acho que é um assunto
23:25que a gente acabou
23:26passando ao largo,
23:27porque teve muita coisa,
23:28teve sabatina,
23:29teve CCJ,
23:31enfim,
23:31a semana passada
23:32foi bem tumultuada,
23:33então eu acho
23:33que a gente não conseguiu
23:34explorar direitinho.
23:35Matheus,
23:36solta a vinheta.
23:45Como o nosso Rodrigo Oliveira
23:46estava falando agora há pouco,
23:47na semana passada
23:48houve o corte,
23:49mais um corte
23:49na taxa básica de juros
23:50e essa semana
23:51deve vir a ata
23:52do Copom.
23:54Você já falava,
23:55Rodrigo,
23:55que esse movimento
23:56de fato
23:57é um movimento
23:57já esperado.
24:00A pergunta
24:00que eu te faço
24:01é a seguinte,
24:02chegando aí
24:04já praticamente
24:04no final do ano,
24:05isso significa
24:07o fortalecimento
24:08do Roberto Campos Neto,
24:10o enfraquecimento
24:11do governo,
24:12porque no final das contas
24:13se abaixou os juros,
24:14mas não se abaixou na marra,
24:15se abaixou no momento certo,
24:17na hora certa.
24:18E esse movimento,
24:20a tendência mesmo
24:21é que os juros
24:21continuem caindo,
24:22só que não depende
24:23do Lula,
24:24mas depende
24:24do que o mercado,
24:26do que o governo
24:28pode fazer
24:28para transformar a economia
24:29em algo mais estável.
24:31É isso, né, Rodrigo?
24:31É basicamente isso.
24:33Uma das preocupações
24:35hoje
24:35no Copom
24:36é com o fiscal brasileiro.
24:38Aliás,
24:39na sexta-feira
24:39saiu aquela nota
24:41da FIT
24:41sobre o crédito
24:43brasileiro
24:43e a FIT
24:44falava isso,
24:45olha,
24:45a gente está
24:45mantendo a nota
24:46em BB,
24:47que é o último nível
24:48antes de virar
24:49grau de investimento,
24:51mas
24:51com aí
24:53algum receio
24:54sobre a situação fiscal
24:55e com a deterioração
24:56fiscal
24:56brasileira,
24:58isso é perigoso
24:59e isso pode ser ruim.
25:01Ele falava que o déficit
25:01nominal do Brasil
25:03deve ficar em 8%
25:04do PIB,
25:05que é
25:06duas vezes e meia
25:07basicamente
25:08o que é a média
25:09dos países
25:11que têm a mesma
25:11nota de crédito,
25:12o BB,
25:13que é 3,3%.
25:14Então,
25:15isso indica
25:15que a agência
25:17de classificação de risco
25:18também já está olhando
25:19para isso
25:19com um pouco de receio,
25:20né?
25:21Será que é possível mesmo?
25:22Esse arcabouço
25:23é para valer,
25:24não é, etc e tal?
25:24Então,
25:25o Banco Central
25:26indicou
25:27que isso pode ser
25:28um problema,
25:28mas continua
25:29mantendo a política dele.
25:32E aí,
25:33eu acho que a grande lição
25:34que a gente teve
25:35nesse ano
25:36e aí muito também
25:37em função
25:38dessa última decisão
25:39do Copom
25:40na quarta-feira passada
25:41é que,
25:43assim como defendia
25:44o Roberto Campos Neto,
25:45as decisões do Copom
25:46parecem ser
25:47eminentemente
25:48técnicas.
25:50E por que eu estou
25:51dizendo isso?
25:52Porque nos dias
25:53que antecederam
25:54a decisão
25:54sobre juros,
25:56o Lula
25:56falou em amolecer
25:58o coração,
25:59do mexer com o coração
26:01do Roberto Campos Neto,
26:02o Haddad falou
26:03que tinha muita gordura
26:04na política monetária,
26:05indicando que os juros
26:07poderiam cair
26:07em uma velocidade
26:08mais rápida
26:09e o Banco Central
26:09não estava querendo.
26:11E,
26:11se a gente parar
26:12para prestar atenção,
26:13lá dentro do Banco Central
26:15está Gabriel Galípolo,
26:16ex-secretário executivo
26:17do Ministério da Fazenda
26:18e hoje diretor
26:19de política monetária
26:20do Banco Central.
26:21e na decisão
26:23sobre o corte
26:24de juros
26:24que veio logo em seguida,
26:25na quarta-feira,
26:27ninguém votou
26:28por 0,75,
26:30nem mesmo
26:30Galípolo
26:31e aí o Tom Aquino.
26:32O que seria?
26:34Essa seria
26:35uma ótima oportunidade
26:36para eles mostrarem
26:37que estavam lá
26:39a serviço,
26:41digamos assim,
26:42do presidente Lula,
26:44mas ficou
26:45essa ideia
26:46de que realmente
26:47o Banco Central
26:47está aí olhando
26:49para os modelos,
26:49os dados que eles têm,
26:51mais do que tentando
26:52fazer política
26:53no sentido
26:55ruim da palavra,
26:56tentando
26:57fazer com que
26:59os números funcionem
27:00do jeito
27:01que o presidente quer.
27:02Não é assim
27:02e é bom
27:03para o Brasil
27:04que seja desse jeito,
27:06porque você tem
27:07um Banco Central
27:07que pode ser crível,
27:08isso,
27:09mais para frente,
27:10não agora,
27:11mas no futuro
27:12vai tirar um pouco
27:13de prêmio
27:14da curva,
27:15um pouco de prêmio
27:16dos juros futuros,
27:17porque a gente sempre
27:18tem esse medo
27:18de que haja
27:19uma mudança
27:20no Banco Central
27:21e que tudo
27:22vire de ponta cabeça.
27:23Quanto mais credibilidade
27:24o Banco Central tiver,
27:26menos juros
27:27a gente vai ter
27:28que pagar
27:28no futuro.
27:29É isso que o Lula
27:30tem dificuldade
27:31para entender,
27:32mas eu acho
27:32que aos poucos
27:33o brasileiro médio,
27:35todos nós
27:36estamos entendendo
27:37que vale a pena
27:38você ter um Banco Central
27:39independente
27:41e autônomo.
27:44Rodrigo Oliveira,
27:45acho que aos poucos
27:46as coisas vão
27:47se caminhando,
27:49as coisas,
27:50aos poucos
27:50as coisas vão
27:51se encaixando.
27:52Rodrigo Oliveira,
27:54mais uma vez
27:54obrigado pela atenção,
27:55obrigado pela parceria mestre
27:57em dias corridos,
27:58final de ano,
27:59está todo mundo
27:59aqui já pensando,
28:01olha o que o cara
28:02vai falar,
28:02está todo mundo
28:03pensando no Peru de Natal,
28:04aquela expressão
28:05que não tem sentido,
28:07mas tudo bem,
28:08aqui nós temos
28:09essa licença
28:10poética.
28:11Matheus,
28:12cadê a risadinha,
28:15Matheus?
28:20Até o Rodrigo Oliveira
28:21ficou vermelho
28:22com a história do Peru.
28:23Mais vermelho
28:23do que eu já estou,
28:24né?
28:25É isso,
28:26brincadeira.
28:27Rodrigo Oliveira,
28:28obrigado pela atenção,
28:30fique com Deus
28:30até as próximas edições
28:32do Meio Dia em Brasília,
28:33tchau, tchau.
28:33Obrigado, Wilson,
28:35obrigado pessoal do chat aí,
28:37como vocês sabem,
28:38de sempre,
28:38bons negócios,
28:39a gente volta amanhã
28:39e avante,
28:40sucupira!
28:49Matheus,
28:50já te mandei o GC
28:50aí embaixo,
28:51Matheus.
28:52Matheus me cobrando
28:53o GC aqui
28:54pelo meu ponto de ouvido,
28:55rapaz.
28:56Gente,
28:56olha,
28:57nessa segunda-feira
28:58tomou posse
28:59o novo procurador-geral
29:00da República,
29:01Paulo Gonê,
29:03é bom lembrar
29:04que o trâmite
29:04de posse do Gonê
29:06foi mais simples
29:07do que o do Flávio Gino,
29:09que foi,
29:10cuja a sua indicação
29:12foi aprovada
29:12pelo Supremo Tribunal Federal.
29:14A nomeação de Gonê
29:15como procurador-geral
29:16da República
29:17foi publicada
29:18no Diário Oficial
29:18da União
29:19na última sexta-feira.
29:21É bom lembrar,
29:22gente,
29:22que o futuro procurador-geral,
29:24agora,
29:25quer dizer,
29:25o novo procurador-geral,
29:26ele foi indicado
29:27para o cargo
29:27em 27 de novembro
29:28desse ano.
29:29Ele teve aquela ajudinha
29:30do Gilmar Mendes
29:31e também do Alexandre
29:33de Moraes.
29:35Durante 10 horas
29:36de Sabastino,
29:36o Gonê respondeu
29:37sobre vários assuntos,
29:38mas o ponto principal
29:40foi a questão
29:41da liberdade de expressão,
29:42porque ele não quis
29:43se comprometer
29:43em nenhuma ação
29:44de preservação plena
29:46da liberdade de expressão.
29:47Um detalhe interessante
29:49sobre o Paulo Gonê
29:50é que ele já monta
29:52aí a sua estrutura
29:53de gabinete.
29:54A tendência,
29:55pelo menos até a informação
29:56que nós tínhamos
29:57antes desse jornal,
30:00é que o Gonê
30:01provavelmente escolheria
30:03como vice
30:04o subprocurador
30:04Ilder,
30:05Ilder,
30:06Ilder,
30:06Ilder,
30:06Ilder,
30:06Ilder,
30:07Ilder,
30:07vamos com calma,
30:09que Paulo Gonê
30:10provavelmente escolheria
30:11como seu vice
30:12o subprocurador
30:13Ilder,
30:14Ilder,
30:14Ilder,
30:14Chateaubriand.
30:16Aí,
30:16saiu finalmente.
30:17A secretária-geral
30:19do Ministério Público
30:20da União
30:20deve ser
30:22a subprocuradora
30:23Eliana Pérez
30:24de Carvalho,
30:25o procurador
30:26Carlos Fernando Mazocos
30:27era o chefe
30:28de gabinete
30:28de Gonê.
30:32Até o momento,
30:35o Gonê
30:36não escolheu
30:37o responsável
30:39pelo inquérito
30:40do 8 de janeiro.
30:42Esse nome é importante,
30:43porque ele vai trabalhar
30:43ali junto
30:44com o ministro
30:45Alexandre de Moraes
30:46do Supremo Tribunal
30:47Federal.
30:49O vice-PGR
30:50e o
30:51Inde
30:53Bemburgo,
30:54gente,
30:54esse é muito
30:55trava-língua,
30:56o Inde
30:57Burgo,
30:58ele chefiou
30:59a Secretaria de
30:59Cooperação Internacional
31:00do Ministério Público
31:01e também foi
31:02coordenador-geral
31:03do Ministério Público
31:04Federal
31:04entre 13 e 15,
31:06durante a gestão
31:07de Rodrigo Janot.
31:09Tá bom?
31:11Vamos acompanhar
31:12um pouquinho
31:13o que falou
31:13hoje
31:14o
31:15procurador,
31:17agora,
31:18o novo procurador-geral
31:19Paulo Gonê.
31:21Sabemos
31:21que não nos foi dado
31:23formular políticas
31:24públicas,
31:25nem deliberar
31:26sobre a conformação
31:27social e política
31:28das relações
31:28entre os cidadãos.
31:30Essas decisões
31:31essenciais
31:32estão reservadas
31:32ao povo
31:33que se expressa
31:34pelos representantes
31:36eleitos para isso.
31:38Cabe,
31:38porém,
31:38a nós,
31:39do Ministério Público,
31:40função muito
31:41a ser apreciada.
31:43Está no nosso domínio
31:44concitar que as políticas
31:46públicas determinadas
31:48pelo constituinte
31:49sejam efetivamente
31:50concebidas
31:51e que as que forem
31:53prescritas
31:53sejam consumadas
31:55sempre que estiverem
31:56adestritas
31:57aos limites
31:58constitucionais
31:59da liberdade
32:00de conformação
32:01dos representantes
32:01do povo.
32:03A harmonia
32:04entre os poderes
32:04fundada no respeito
32:06devido por cada um
32:07deles
32:08às altas missões
32:09próprias
32:10e às dos outros
32:11é pressuposto
32:12para o funcionamento
32:13proveitoso
32:14e resoluto
32:15do próprio
32:16Estado Democrático
32:17de Direito.
32:18A isso o Ministério
32:19Público deve
32:20ater-se
32:20e é isso
32:22o que lhe incumbe
32:23propiciar.
32:23E ontem
32:31mais especificamente
32:32neste domingo
32:33os chilenos
32:34foram às urnas
32:35para votar
32:36em um plebiscito
32:37sobre a nova
32:38Constituição
32:38que busca
32:39substituir
32:39o texto
32:40da era
32:40da ditadura.
32:42A pressão
32:44era para
32:45reescrever
32:45a Constituição
32:46que remonta
32:46ao governo
32:47do general
32:47Augusto Pinochet
32:49que comandou
32:50o Chile
32:50entre 73
32:51e 1990.
32:53E ontem
32:53essa pressão
32:55nasceu
32:55de protestos
32:56inflados
32:56há quatro anos
32:57encadeados
32:58em parte
32:58pela profunda
32:59desigualdade
32:59que muitos
33:00atribuíam
33:01a essa
33:01estrutura.
33:03Esse reverendo
33:06foi a segunda
33:06tentativa
33:07do país
33:07de se redigir
33:08uma nova
33:09Carta Constitucional.
33:11Para falar um pouquinho
33:12sobre o resultado
33:12desse referendo
33:14eu trago ele
33:16Caio Matos
33:18o nosso repórter
33:19internacional
33:19que entende
33:19tudo
33:20de América Latina
33:21e também
33:22dessas questões
33:22de nossos hermanos.
33:23Caio
33:24deixo
33:25com você.
33:27Boa tarde
33:28Wilson
33:28boa tarde
33:29gente
33:29tudo bem?
33:30Então
33:31os chilenos
33:31foram ontem
33:32no domingo
33:3317 de dezembro
33:34votar
33:34pela segunda
33:35vez
33:35em um referendo
33:36para tentar
33:37mudar
33:37a Constituição
33:38do Chile
33:40que é
33:41a Constituição
33:41em vigor
33:42hoje
33:42data
33:43do regime
33:44totalitário
33:45do ditador
33:46Augusto Pinochet
33:47então
33:49a questão
33:49a reforma
33:50constitucional
33:51do Chile
33:51é a questão
33:52mais importante
33:53que mais mobiliza
33:54a política
33:56do país
33:56desde o início
33:59do atual
34:00mandato
34:00do atual
34:01presidente
34:02o Gabriel
34:04Boric
34:04e na verdade
34:06até precede
34:07ele
34:07ele se elegeu
34:08em 2021
34:09com uma campanha
34:10forte
34:10a favor
34:11de se mudar
34:12a Constituição
34:13que o Chile
34:14tem problemas
34:15tem demandas
34:16sociais muito fortes
34:17relacionadas
34:18à Constituição
34:18que datam
34:19as mais recentes
34:20desde a onda
34:21de protestos
34:21de 2019
34:22que foi a principal
34:24crise
34:24do governo
34:25do antecessor
34:26do Boric
34:27Sebastião Pinheira
34:28e que foi
34:29o que começou
34:30a desandada
34:32do governo dele
34:33que ajudou o Boric
34:34a se eleger
34:35em 2021
34:36então a reforma
34:37da mudança
34:38da Constituição
34:39do Chile
34:39é o tema
34:39mais importante
34:40da política
34:40do Chile
34:41há anos
34:42e sem dúvida
34:42é o tema
34:43mais importante
34:44do governo
34:45de Gabriel Boric
34:46e no domingo
34:48ontem
34:4917 de dezembro
34:50os chilenos
34:51votaram
34:5156%
34:54contra
34:55a mudança
34:56da Constituição
34:57e 44%
34:59a favor
34:59aparentemente
35:02a princípio
35:03pode se parecer
35:04que isso foi
35:04uma derrota
35:05para o Boric
35:05mas na verdade
35:06foi uma
35:07não uma vitória
35:10também
35:10mas um alívio
35:12a rejeição
35:13a essa proposta
35:14de Constituição
35:14porque essa segunda
35:15proposta
35:16de Constituição
35:17ia totalmente
35:18contra
35:18a vontade
35:20do governo
35:20Gabriel Boric
35:21mais a esquerda
35:23porque como eu falei
35:24essa é a segunda vez
35:25que se vota
35:26uma Constituição
35:27que se tenta
35:28mudar a Constituição
35:29do Chile
35:29desde o começo
35:31do governo
35:31do Gabriel Boric
35:32em 2022
35:33o Gabriel Boric
35:35conseguiu eleger
35:36maioria
35:36na Assembleia
35:37Constituinte
35:38que elaborou
35:38a proposta
35:40de Constituição
35:41na época
35:42e que foi votada
35:43em 2022
35:44na verdade
35:45a Assembleia
35:45Constituinte
35:46vem desde 2021
35:47a primeira
35:49e não conseguiu
35:51aprovar
35:51porque tinha
35:52era tida
35:53como uma Constituição
35:54muito progressista
35:55demais
35:56com muitos
35:56tinham até
35:57interpretações
35:57que se dava
35:58entender
35:58que a água
35:59não seria possível
36:00privatizar
36:01a venda de água
36:02a água potável
36:03seria um bem público
36:05tinha muitas
36:05controvérsias
36:06naquela proposta
36:07que não passou
36:08e aí
36:10o governo
36:11chileno
36:11tentou mais
36:12uma vez
36:13tentar
36:14elaborar
36:17um novo texto
36:18constitucional
36:19só que dessa vez
36:21com a maioria
36:22era conservadora
36:23na verdade
36:24comandada
36:25pelo principal
36:26adversário do Boric
36:27que perdeu
36:28para ele
36:28na última eleição
36:29José Antônio Cassi
36:30que representa
36:31uma direita
36:32bem conservadora
36:33e essa proposta
36:35atual
36:35ela tinha
36:36algumas interpretações
36:37que podiam andar
36:38a entender
36:38que sem dúvida
36:39dificultariam
36:40por exemplo
36:40a questão
36:42do aborto
36:42a realização
36:44do aborto
36:44no Chile
36:45então
36:46para essa
36:47Constituição
36:47que se foi votada
36:48neste final de semana
36:51no domingo
36:52embora
36:53a reforma
36:54constitucional
36:54seja uma campanha
36:55seja uma
36:56plataforma importante
36:57do governo
36:58do Gabriel Boric
36:58a que foi votada
37:00neste domingo
37:01e é totalmente
37:02contra as diretrizes
37:03e a ideologia
37:04do seu governo
37:05e com a rejeição
37:06ele sente um certo
37:09alívio
37:09e o Boric
37:10já deixou claro
37:11que não vai tentar
37:13elaborar
37:14uma terceira
37:15assembleia constituinte
37:16tentar elaborar
37:17uma terceira
37:17constituição
37:18esse não
37:19do domingo
37:20foi definitivo
37:21e os chilenos
37:22terão que continuar
37:23com a constituição
37:24do Pinochet
37:24que pelo que se dizia
37:26nas ruas
37:27de Santiago
37:28é menos pior
37:30do que as duas
37:31que foram propostas
37:32nesses últimos anos
37:33Wilson
37:34ainda falando
37:36sobre os nossos
37:36irmãos
37:37o Javier Milley
37:37adotou várias medidas
37:39de austeridade fiscal
37:40nessa primeira semana
37:41de governo
37:43então
37:43vamos aproveitar
37:44e ainda
37:45como já estamos
37:45com ele
37:46com o Caio Matos
37:47eu queria te perguntar
37:47o seguinte
37:48Caio
37:48e aí
37:49essas primeiras medidas
37:50foram efetivas
37:51era tudo
37:52que a gente esperava
37:53qual é
37:54a sua avaliação
37:55sobre a primeira semana
37:57do mandato dele
37:58de Javier Milley
37:59Bom Wilson
38:03a primeira semana
38:04do mandato
38:05do Javier Milley
38:06ficou marcada
38:07em questão
38:08de medidas
38:08econômicas
38:09pelo anúncio
38:10de medidas
38:11que o ministro
38:12da economia
38:13Luiz Caputo
38:14fez
38:14na televisão
38:16foi um anúncio
38:16gravado
38:17mas transmitido
38:18na televisão
38:19em rede aberta
38:20e ele trouxe
38:22nove medidas
38:23para tentar
38:24botar a Argentina
38:26nos trilhos
38:27digamos assim
38:28a principal delas
38:28foi a desvalorização
38:29do peso
38:31na cotação
38:32oficial
38:33para o dólar
38:34que estava na casa
38:34dos 365 pesos
38:36por dólar
38:37o que era uma cotação
38:38completamente artificial
38:39as pessoas
38:40mal conseguiam
38:42pessoas normais
38:42os argentinos normais
38:43mal conseguiam ter acesso
38:44a essa cotação
38:45e tinham que
38:46se refugiar
38:47no mercado paralelo
38:48onde o dólar
38:49está a mil pesos
38:50então eles desvalorizaram
38:52esses 365 pesos
38:53o dólar
38:54para 800
38:55isso impacta
38:57nas outras cotações
38:58também
38:58a Argentina
38:59tem mais de 10
38:59cotações diferentes
39:00de dólar
39:02e outras medidas
39:03que o Caputo
39:04anunciou
39:04também foram
39:05anúncio de
39:07redução do Estado
39:09cortes de funcionários
39:10públicos
39:11cortes de propaganda
39:12governamental
39:14na imprensa
39:16manutenção
39:17de cortes
39:18em alguns subsídios
39:19manutenção
39:20de outros
39:21então
39:22ainda é muito cedo
39:24para avaliar
39:24os impactos
39:26dessas medidas
39:26algumas
39:27já receberam
39:29algumas já dá
39:31para se perceber
39:31um certo impacto
39:32como por exemplo
39:33sempre já
39:34antes mesmo
39:34da posse do
39:35do Milley
39:36mas já com ele eleito
39:37já se previa
39:38essa desvalorização
39:39do peso
39:40na cotação oficial
39:41então os preços
39:43já refletiam
39:44essa expectativa
39:46do mercado
39:46para a desvalorização
39:48então já se vê
39:48uma certa inflação
39:49já desde um pouquinho
39:51antes da posse
39:51do Milley
39:52e ela deve
39:53continuar
39:53a questão é
39:55se o mercado
39:57tanto nacional
39:58quanto internacional
39:59acreditar
40:00ter confiança
40:01de que
40:02as propostas
40:03do Javier Milley
40:04vão ajudar
40:06o governo argentino
40:07o Estado argentino
40:08a botar
40:09as suas contas
40:10em dia
40:10a tendência
40:11é que o país
40:12se estabilize
40:13e a inflação
40:13se controle
40:14mas para medir
40:15essa confiança
40:16ainda está muito cedo
40:17é um processo
40:17demorado mesmo
40:19ainda devemos esperar
40:19ainda mais aumento
40:21de inflação
40:23que é esse choque
40:24imediato
40:25às medidas
40:26do Milley
40:26mas as principais
40:28medidas
40:28na verdade
40:29ainda o Caputo
40:31que é o ministro
40:31da economia
40:32fez só os anúncios
40:33na semana passada
40:34nessa semana
40:35que está se iniciando
40:36a expectativa
40:37é que o Milley
40:38apresente
40:38um decreto
40:39de necessidade
40:40e urgência
40:41que se chama
40:41em curto
40:43DNU
40:44que é para
40:46ele vai apresentar
40:47ao Congresso
40:48propostas
40:49concretas
40:50de redução
40:51do tamanho
40:52do Estado
40:52de reformas
40:54reformas
40:56para
40:57liberalizar
40:58a economia
40:59e
40:59afrouxar
41:01legislações
41:02trabalhistas
41:02e
41:04essas medidas
41:07a gente ainda
41:07não tem muitos
41:08detalhes
41:08delas
41:09mas ele vai
41:10apresentar ao Congresso
41:11como decreto
41:11de necessidade
41:12e urgência
41:12porque aí
41:13não é necessário
41:14aprovação
41:15do Congresso
41:16aí as discussões
41:18jurídicas
41:18de como
41:19vai se
41:21executar
41:23esse decreto
41:24se haverá
41:24contestações
41:25é uma outra história
41:26mas a expectativa
41:27é que nesta semana
41:27se apresente
41:28esse decreto
41:29de necessidade
41:29e urgência
41:30com essas medidas
41:31com esses três
41:31eixos principais
41:32desregulamentar a economia
41:34afrouxar a legislação
41:35trabalhista
41:36e reduzir o tamanho
41:37do Estado
41:37para
41:38botar
41:40em concreto
41:41o que o Milley
41:42vai fazer
41:42ou pelo menos
41:44quer fazer
41:44e de maneira rápida
41:47sem precisar
41:47de aprovação
41:48do Congresso
41:48para poder
41:49botar a Argentina
41:51nos trilhos
41:51uma coisa muito importante
41:53que acho que
41:53é de se destacar
41:55é que
41:55o governo
41:56do Javier Milley
41:57que mal tem
41:59duas semanas
42:00está começando
42:01a segunda semana
42:02ele tem uma
42:04a coisa mais importante
42:06que aconteceu
42:06na verdade
42:07é algo que fica
42:08fora do controle
42:09do governo
42:09que foi
42:10uma tempestade
42:13que atingiu
42:14a província
42:15de Buenos Aires
42:15principalmente
42:16a região sul
42:17da província
42:18de Buenos Aires
42:18e bom
42:1916 pessoas
42:20já morreram
42:21e a região
42:22metropolitana
42:23da cidade
42:23de Buenos Aires
42:23que fica
42:24no norte
42:25ou seja
42:27no oposto
42:27de onde foi
42:28o epicentro
42:28da tempestade
42:29mas mesmo assim
42:30a região
42:32metropolitana
42:32de Buenos Aires
42:33tem 150 mil
42:34pessoas
42:35sem luz
42:35então
42:37esse foi
42:38sem dúvida
42:38o evento
42:38que mais marcou
42:39o início
42:41esse comecinho
42:42do governo
42:43Milley
42:43embora
42:46esteja fora
42:46do controle
42:47dele
42:47mas
42:48é um fato
42:50muito importante
42:50que não se pode
42:51se deixar
42:52de relevar
42:53e gente
43:01essa semana
43:02essa última
43:03semana do ano
43:04né
43:04então
43:05congresso
43:06já esvaziado
43:07senado já esvaziado
43:08câmara
43:08todo mundo já em casa
43:09praticamente
43:09agora só votação
43:10remota
43:11vamos ter basicamente
43:12uma sessão deliberativa
43:13que vai ser a sessão
43:14de votação
43:15da LDO
43:16nesta semana
43:17então
43:18uma semana
43:19um pouco mais curta
43:21mais leve
43:22então
43:22já está todo mundo
43:23pensando
43:23é na
43:24na ceia de natal
43:27tá bom
43:28no congresso
43:29gente
43:30o destaque
43:31sem dúvida nenhuma
43:31é a sessão
43:32da LDO
43:33provavelmente
43:34a LDO
43:35deve ser votada
43:36até quinta-feira
43:37tá
43:38então
43:39que aí quando
43:39os deputados e senadores
43:41se reúnem pra discutir
43:42pra votar a lei
43:43de diretrizes orçamentárias
43:44também há expectativa
43:45de que nessa semana
43:46seja promulgada
43:47a PEC da reforma tributária
43:49texto que foi aprovado
43:50na sexta-feira
43:51da semana passada
43:52tá
43:53no poder judiciário
43:55o destaque
43:55é a posse
43:56do Paulo Goné
43:58como falei pra vocês
43:58né
43:59a solenidade aconteceu
44:00agora pela manhã
44:02então
44:03Paulo Goné
44:03aí tomando posse
44:04como o próximo
44:05procurador-geral da república
44:07tanto o Supremo Tribunal Federal
44:09quanto o Tribunal Superior Eleitoral
44:11também realizam
44:12as suas expectivas
44:13sessões de encerramento
44:15do ano do judiciário
44:16o judiciário que já
44:17que já tá em recesso
44:18a partir da próxima
44:19quarta-feira
44:20a partir de
44:20né
44:21então só vão ter
44:22o poder judiciário
44:23só vai ter sessão
44:24vai ter trabalho
44:25expediente hoje
44:26né
44:26segunda-feira
44:26e amanhã
44:27terça-feira
44:28no
44:29na
44:30terça-feira
44:31tarde
44:32né
44:33a partir das
44:34deixa eu checar
44:35aqui pra vocês
44:36a partir das 14 horas
44:37o ministro Luiz Alberto Barroso
44:38deve fazer seu pronunciamento
44:39sobre o ano
44:40judiciário
44:41tá
44:41e lá no terceiro
44:42a sessão de encerramento
44:44do ano
44:45do poder judiciário
44:47da justiça eleitoral
44:48começa às 19 horas
44:50então gente
44:50é isso
44:50agenda política da semana
44:52com esses assuntos
44:53uma agenda
44:53como eu falei
44:54mais curta
44:54mais vaziada
44:55porque afinal de contas
44:56já é praticamente
44:57semana de recesso
44:59e já tá todo mundo
45:00pensando em 2024
45:02tá bom
45:03Matheus
45:03solta a vinheta
45:05e com essas informações
45:13termina aqui o seu
45:14meio-dia em Brasília
45:15mas desde já
45:16quero te agradecer
45:17pela companhia
45:18obrigado pela sua atenção
45:19pela sua parceria
45:20não se esqueça
45:21acione as notificações
45:23clique lá no sininho
45:25né
45:26compartilha esse canal
45:28pra o máximo
45:29de pessoas
45:29né
45:30que você puder
45:31e nos ajude
45:32a fazer um antagonista
45:33cada vez melhor
45:34cada vez mais antagonista
45:36tá bom
45:36muito obrigado pela atenção
45:37fiquem com Deus
45:37e até amanhã
45:39tchau tchau
45:39tchau
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