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Bastidores do poder, direto da fonte. Com Wilson Lima
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00:00Transcrição e Legendas Pedro Negri
00:30Transcrição e Legendas Pedro Negri
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01:30Transcrição e Legendas Pedro Negri
01:31Transcrição e Legendas Pedro Negri
01:59Transcrição e Legendas Pedro Negri
02:15Olá, boa tarde. Sejam todos muito bem-vindos ao Meio Dia em Brasília.
02:23Flávio Dina ainda terá que dar muitas explicações sobre o rolê da Dama do Tráfico no Ministério da Justiça.
02:30Para falar sobre o assunto, temos hoje uma entrevista especial com o presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, Alberto Fraga.
02:37Eleições de 2024. Novo aposto em candidaturas inéditas para conseguir crescer na próxima eleição.
02:44Sobre esse assunto, também temos entrevista com o presidente do partido, Eduardo Ribeiro.
02:50Demanda por energia bate recorde histórico por conta da onda de calor.
02:55Com essas e outras notícias, começa agora o seu Meio Dia em Brasília, nesse feriado de 15 de novembro de 2023.
03:14Vamos começar logo o programa de hoje fazendo aquele pedido especial que você já conhece, né?
03:23Por favor, acione as notificações, dê um like no canal, mostre para o Google que esse conteúdo é importante, é relevante.
03:31Mostre para a gente tentar passar essa mensagem do Meio Dia em Brasília para um universo cada vez maior de pessoas.
03:38Eu já agradeço desde já a sua presença, a sua participação diariamente aqui com a gente às tardes de O Antagonista, tá bom?
03:47Sem mais delongas, Jojo, deixa eu trazer logo o presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, Alberto Fraga, que já está com a gente.
03:55Deputado, muito boa tarde para você. Seja muito bem-vindo ao Meio Dia em Brasília.
03:59Boa tarde, Wilson. É um prazer estar aqui falando com você.
04:02Ô, deputado, eu vou reproduzir para os nossos espectadores uma conversa que eu estava tendo com o senhor nos bastidores, né?
04:12Que, inclusive, era uma conversa ali de corredor do Congresso.
04:16Eu lembro que o senhor e outros integrantes da bancada da Segurança Pública falavam sempre o seguinte para mim.
04:20Wilson, o Flávio Dino ainda vai escorregar em uma casca de banana.
04:25Parece que esse dia chegou.
04:26E a pergunta que eu lhe faço é a seguinte, agora, a bancada vai cobrar explicações do Flávio Dino porque é algo, é uma situação muito grave.
04:35Estamos falando ali de uma integrante do crime organizado que tinha livre acesso ao Ministério da Justiça, né, deputado? Boa tarde.
04:43Boa tarde, Wilson. Veja bem, é uma casca de banana e das grossas, né?
04:47Nós, inclusive, ontem entramos com a representação junto à Procuradoria-Geral da República para que abra um processo contra essa visita que foi feita aí pela uma pessoa que não é esposa de um traficante.
05:04Ela é condenada. Ela está condenada há 10 anos e está respondendo em liberdade.
05:08Então, eu acredito que devem surgir mais convocações em virtude desse episódio e aqui eu vou ser mais incisivo.
05:18A gente percebeu que o secretário nacional lá de instituições, não sei o quê, avocou para si a responsabilidade.
05:27É mentira. É claro que quando foi autorizado a Luciene a ir lá para visitar o Ministério da Justiça, foi ordem lá de cima.
05:40Ele tem que explicar. E aí, veja bem, a mulher é ligada ao Comando Vermelho.
05:45Será que não tem ligação? Por que é que ele foi no Complexo da Maré e não sofreu nenhuma incomodação?
05:51Desceu lá sozinho como se fosse super-homem, não teve uma incomodação, não teve um tiro sequer e talvez seja por isso, né?
06:00A gente está percebendo um entrosamento muito grande do crime organizado com o governo do PT.
06:06É lamentável e eu espero, eu espero que o senhor Flávio Dino, que é muito arrogante, prepotente, ele agora venha a público se explicar.
06:18Já tem uma mentira dele aí que já foi pego com a mão na massa. Ele disse que não conhecia a mulher.
06:26Aí já tem um vídeo circulando, ele dizendo que era fã dela. Um ministro da Justiça dizer que é fã de uma traficante é vergonhoso.
06:38E eu acho que aí, Wilson, a ida dele para o Supremo realmente foi cancelada.
06:43É, esse assunto, inclusive, nós abordamos aqui no programa, inclusive a informação que eu dei ontem, de manhã cedo, né?
06:52Sobre essa não possibilidade de ir para o Supremo Tribunal Federal.
06:57Agora, o deputado, também tem ali alguns parlamentares, eu acho que foi o Almão Mendel, lá do Amazonas,
07:05que eles apresentaram um pedido de CPI. Lógico que CPI é algo muito mais complicado,
07:10porque depende do apoio parlamentar, depende da assinatura, depende também da boa vontade do presidente da Câmara
07:14para se instaurar uma investigação.
07:17A pergunta que eu lhe faço é a seguinte,
07:19o senhor acredita que esse é o típico caso de CPI para tentar esmiuçar um pouco
07:23essas relações entre o governo federal e crime organizado,
07:28ou o senhor acredita que não chegue, não é para tanto?
07:30Não acredito que chegue a CPI, até mesmo porque quem está pedindo a CPI é um garoto, o Amon,
07:37ele não sabe o que é mexer com um crime organizado.
07:41Vai chegar um momento que os próprios deputados integrantes da comissão
07:44não vão ter peito para ir buscar ou falar com traficantes e essas coisas.
07:50Então, eu acho que a CPI, num momento como esse, não adianta,
07:54até mesmo porque o governo vai trabalhar para colocar a maioria
07:57e o resultado é aquele que nós vimos lá no Senado, aquela vergonha que foi a CPI de 8 de janeiro.
08:03Então, eu prefiro que fiquemos nas explicações.
08:07Ou o ministro vai ser convocado e será convocado para explicar
08:11e eu espero que ele não falte pela terceira vez,
08:15que ele está contumaz em faltar e não acontecer nada com ele,
08:19aí nós queremos ouvir da boca dele.
08:22Primeiro que ele disse que não conhecia, já foi desmentido, conhece sim.
08:25E, na verdade, quem deu a ordem para ele receber, para ela ir lá, foi ele.
08:31Essa é a verdade.
08:32A tal da Jaciara, todo mundo sabe que faz parte do PCC.
08:37Tem, inclusive, pagamentos feitos pelo PCC.
08:42Olha, é uma confusão.
08:44Não tem como isso passar para debaixo do tapete,
08:48sem a gente, sem a culpa estar no ministro da Justiça, Flávio Dina.
08:52Ele tem muito o que se explicar e vai ter que se explicar.
08:56Agora, volto a dizer, eu não sou favorável a uma CPI para apurar essa questão,
09:02porque vai envolver o crime organizado.
09:05Eu tenho certeza absoluta que muitos parlamentares não terão coragem de fazer esse enfrentamento.
09:11Então, fazer uma CPI só por causa dessa questão, eu acho que é forçar a barra demais.
09:18Agora, deputado, eu queria que o senhor trouxesse para o nosso público a sua experiência.
09:24O senhor, além de deputado federal, o senhor foi secretário de Segurança do Distrito Federal.
09:29E algo que se falou muito nesse episódio é,
09:32ah, o Dino ou o Elias Vaz, que é o secretário de Assuntos Penitenciários,
09:36eles não tinham controle sobre quem eles recebiam ou não.
09:40Que o ministério não teria como fazer essa triagem.
09:42Eu queria que o senhor, como ex-integrante de governo, falasse sobre isso.
09:48É possível se fazer essa triagem? Não é possível se fazer essa triagem?
09:52Como é que é um processo?
09:53Como é que um integrante de Poder Executivo pode se blindar de uma situação constrangedora como essa?
10:00Não tem como se blindar.
10:02A checagem pode ser feita sem nenhum problema.
10:06Então, tanto é que você não consegue marcar uma audiência para ser no mesmo dia.
10:10Quando você marca uma audiência com um ministro ou com um secretário executivo,
10:15com alguém importante no ministério, leva dias.
10:18E aí pode ser muito bem, pode-se fazer um levantamento ou uma pesquisa
10:24das pessoas que vão fazer parte daquela comitiva.
10:28Quando os deputados vão lá em audiência, tem que avisar.
10:33Agora, se eles não pesquisaram, aí é o problema deles.
10:37Mas tem que haver a pesquisa e, evidentemente, que isso é possível se fazer.
10:42Isso é possível se fazer.
10:43Não fez porque tem conivência com o crime organizado.
10:47Essa mulher, a mulher do criminoso, o tio Patinhas,
10:52ela sabia muito bem que ia ser recebida.
10:57Agora, a gente precisava descobrir qual foi o assunto, né?
11:00Porque ela também transitou no Ministério dos Direitos Humanos
11:04e no Ministério da Justiça.
11:06Então, nós temos que realmente chamar, convocar o ministro
11:10para que ele possa explicar qual era o assunto tão importante
11:14de uma condenada.
11:16Ela está condenada.
11:18Ela só está respondendo em liberdade.
11:21O marido condenado a mais de 30 anos de prisão
11:24e ela a 10 anos de prisão.
11:26Portanto, é conversa fiada dizer que isso não é possível fazer.
11:32É possível fazer e não fizeram porque sabiam quem ela era.
11:36Agora, deputado, também tem outra questão, né?
11:38Porque esse episódio, ele é simbólico do...
11:41Ele é simbólico do ponto de vista de que mostra
11:45como que o crime organizado, ele se estrutura
11:48para tentar sufocar o Estado.
11:51Porque a história como um todo, ela é uma história muito surreal.
11:56Assim, é um roteirista de Brasil, ele, assim, nesse ponto,
11:59ele foi brilhante.
12:01Porque o camarada...
12:02Oi, desculpa, deputado.
12:04Eu concordo com você, ué.
12:06Né?
12:06Porque o tio Patias, assim...
12:07O crime hoje a gente não precisa mais ter receio
12:09em dizer que o crime é organizado.
12:11O crime está super organizado.
12:14É, porque...
12:14Deputado, sempre atrás.
12:17É, porque nesse caso específico,
12:19vamos traçar a linha do tempo.
12:20O tio Patias tem, enfim, tem a sua esposa.
12:23A esposa cria uma ONG em julho de 2022.
12:27Justamente depois que o tio Patias foi condenado
12:30e estava sendo perseguido pelo Poder Judiciário.
12:32Ela monta uma ONG para preservar direito de preso.
12:36Aí, ela, como presidente de ONG,
12:39se aproxima de integrantes do PSOL e do PT.
12:43Né?
12:43Ela com essa ONG.
12:45Tem várias fotos dela com o Boulos, com o Janones,
12:49com vários deputados.
12:50Exatamente.
12:51E ela, uma ONG que é alimentada com o dinheiro
12:55dos presos que estão lá em Manaus,
12:58estão lá no Amazonas.
12:59Estão querendo organizar.
13:00Exatamente.
13:01E ela fazendo um lobby, né?
13:03Para melhorar a vida dos presos lá no Amazonas.
13:06Quer dizer, uma atitude de lobista
13:09que muito empresário,
13:11eu acho que ficaria com inveja pelo acesso
13:12que essa mulher teve
13:13a integrantes do Ministério da Segurança Pública.
13:17É aí que eu entro num ponto.
13:21Será que o governo Lula vai ter capacidade
13:24para combater esse crime, como o senhor falou,
13:27literalmente organizado?
13:29Ou é muito fácil?
13:30Não vai.
13:31Não vai.
13:33Olha, a sanha do PT é perseguir quem tem arma legal.
13:38Cidadão que compra a sua arma,
13:41deixa o endereço, deixa o CPF.
13:42Essa é a sanha do PT.
13:45Você conhece alguma política
13:46adotada pelo governo do Lula
13:49para combater o armamento que existe hoje nos morros
13:53pelas facções criminosas?
13:55Não tem uma linha,
13:57não tem uma ação de combate
14:00a esse armamento ilegal
14:02e que provoca realmente a violência urbana.
14:05Então, eu acho que é aquela história.
14:10Depois que o Flávio Dino foi lá no Complexo da Maré,
14:14ou você precisava tentar ir lá
14:16para você ver o que vai acontecer.
14:19Ele chegou, desceu do carro com a maior naturalidade,
14:22foi lá para dentro, conversou.
14:24Então, existe, com essas provas que surgiram agora,
14:31isso é batom na cueca.
14:33Não tem como não afirmar que o PT,
14:38o crime organizado está junto com o PT.
14:41Por que é que eles comemoraram na eleição do Lula,
14:43nos presídios, houve uma comemoração danada?
14:46Claro, está tudo dominado.
14:48Está tudo dominado.
14:50Então, eu vou cobrar na Câmara.
14:53Você veja que essa ONG,
14:55para cuidar dos presos,
14:57e veja que teve uma atenção especial
14:59do Ministério da Justiça,
15:01eu estou tentando há muito tempo
15:02falar com alguém do Ministério da Justiça
15:04para a gente criar mecanismos
15:05que defenda os policiais
15:07que estão sendo caçados e assassinados
15:10do Brasil afora.
15:12E não acontece nada,
15:14sempre é uma má vontade.
15:15Aí vem uma criminosa
15:17e entra no Ministério da Justiça
15:20com maior pompa,
15:22com maior regalia.
15:23Eu não sei se aquela imagem dele
15:25dizendo que é fã dela,
15:27se é no Ministério da Justiça,
15:29ou é em algum morro lá do Rio de Janeiro.
15:32A gente precisava discutir.
15:34Por isso que você falou uma coisa,
15:36eu disse não,
15:37mas de repente talvez a CPI
15:38pudesse ficar nesses casos.
15:41Vou tentar descobrir
15:42esse linhame de ligação
15:44entre a esquerda
15:46e o crime organizado.
15:48É, mas definitivamente
15:49não é um trabalho dos mais simples.
15:51Deputado Alberto Fraga,
15:52obrigado pela atenção,
15:54obrigado pela sua participação
15:55aqui no Meio Dia Brasil
15:56e espero contar com a sua presença
15:58em outras ocasiões.
15:58Muito obrigado, mestre.
15:59Estarei sempre à sua disposição.
16:01Um abraço a todos vocês.
16:02É, rapaz, palavras roupa.
16:13Aqui deu uma mexida
16:15aqui no meu computador.
16:16Palavras fortes aí
16:17do presidente da Frente Parlamentar
16:18da Segurança Pública,
16:20Alberto Fraga, tá bom?
16:21E ainda falando sobre política,
16:23o Novo intensifica
16:25articulações de olho em 2024.
16:27O partido pretende
16:29nas próximas eleições
16:30disputar aproximadamente
16:32400 prefeituras.
16:34É uma estratégia aí
16:35que o Novo tem adotado
16:36justamente para tentar crescer
16:38frente a outros partidos.
16:40Sobre esse tema,
16:41temos aqui uma entrevista
16:42que eu gravei
16:43há alguns dias atrás
16:44com o presidente do Novo,
16:45Eduardo Ribeiro.
16:46Joelton,
16:47solta a entrevista
16:48e vamos acompanhá-la.
16:56E nessa edição
16:57do Meio Dia em Brasília
16:58eu estou aqui
16:59com o presidente do Novo,
17:01Eduardo Ribeiro.
17:01Presidente,
17:02seja muito bem-vindo.
17:03Uma boa tarde para ti.
17:05E vamos falar um pouquinho
17:07sobre política, né?
17:08Afinal de contas,
17:08o Novo tem um projeto amplo
17:10para 2024
17:11que passa aí por uma,
17:13inclusive,
17:13uma candidatura ousada
17:15para a Prefeitura de São Paulo.
17:16Boa tarde, presidente.
17:17Boa tarde, Wilson.
17:19Boa tarde a todos
17:19os espectadores
17:20aí do protagonista.
17:21É um prazer estar com vocês.
17:24Presidente,
17:25deixa eu começar logo
17:25com metas.
17:26Qual a expectativa do Novo
17:28em 2024?
17:30É eleger quantos prefetos?
17:31Tem um número
17:32ou isso não passa
17:34na cabeça dos senhores?
17:36Não,
17:36nós trabalhamos
17:37com o número de cidades
17:38onde nós gostaríamos
17:40de estar presente
17:41nessas eleições,
17:42Wilson,
17:42porque em 2020
17:44o Novo
17:45caminhava ali
17:46para a sua
17:47primeira eleição
17:48de fato
17:48com possibilidade
17:50de expansão,
17:50né?
17:51Nós tivemos
17:51nossa primeira eleição
17:52municipal em 2016,
17:53mas lançamos
17:54em pouquíssimas cidades
17:56porque o Novo
17:56tinha sido
17:57recém-criado,
17:59mas depois do sucesso
18:00que foi em 2018,
18:01havia uma janela
18:02de oportunidade
18:03para o partido
18:03se expandir,
18:04crescer aí
18:05para centenas
18:06de municípios,
18:07mas infelizmente
18:07por uma estratégia
18:08errada
18:09da direção
18:10à época,
18:11o Novo
18:11acabou tendo
18:12um crescimento
18:13muito conservador,
18:14né?
18:14Muito restritivo
18:15e isso impediu
18:16que o Novo
18:17conseguisse montar
18:18suas bases
18:19por todos os rincões
18:20do país,
18:21né?
18:21Isso inclusive
18:22teve um impacto
18:22nas eleições
18:23de 2022,
18:24não tínhamos base,
18:25não tínhamos vereadores,
18:26não tínhamos prefeitos
18:26para mostrar,
18:28levar a mensagem
18:28do Novo
18:29e tornar o Novo
18:29mais conhecido.
18:31Nós queremos rever
18:31esse erro,
18:32corrigir esse erro
18:34agora em 2024,
18:35indo para o maior
18:36número de municípios
18:37possível, né?
18:38Nossa expectativa
18:39é agir em torno
18:39de 350 e 400
18:41municípios,
18:43não importa o tamanho
18:44do município,
18:45né?
18:45Havia uma regra
18:46no passado
18:46que o Novo
18:47só iria para cidades
18:47grandes,
18:48regiões metropolitanas,
18:49mas não importa,
18:50a única coisa que importa
18:51é o tamanho da vontade
18:52das pessoas
18:53que estão lá
18:53naquele município
18:54de levar o partido,
18:55de fazer a diferença.
18:57Então,
18:57essa é a nossa meta hoje,
18:58350 a 400 municípios
18:59para disputar
19:00ou com candidaturas
19:01a vereador
19:02ou também com prefeito.
19:05Ah,
19:05então vai mesclar,
19:06não é necessariamente
19:06350 candidaturas
19:07a prefeito, né?
19:08Vai depender muito
19:09de cada cidade,
19:10da circunstância
19:11em cada cidade,
19:12é isso,
19:13não é?
19:13Exato,
19:13depende muito do contexto,
19:15da formação da chapa,
19:17do contexto político,
19:17principalmente,
19:18se faz sentido
19:19uma candidatura ou não,
19:20geralmente cidades
19:21que têm um turno só,
19:22isso pode favorecer
19:23um candidato
19:23que é muito pior
19:24do que aquele
19:24que nós eventualmente
19:25não gostaríamos de apoiar,
19:26mas enfim,
19:27isso tudo vai depender
19:28muito das lideranças locais
19:29e da opção local.
19:30Presidente,
19:32uma característica do Novo
19:36em outras eleições
19:37é que o partido
19:39ele não se coligava
19:41com algumas outras siglas
19:42como tradicionais,
19:44citadas como tradicionais,
19:46como MDB,
19:47enfim,
19:47PT,
19:48PL,
19:49PP,
19:50etc.
19:51Para 2024,
19:54abre-se a possibilidade
19:55de se coligar com PT,
19:56com MDB,
19:57com PL,
19:58ou essa premissa
19:59ainda aguarda
20:01uma deliberação futura
20:02ou vai se analisar
20:03cada caso?
20:05Com o PT,
20:06certamente não,
20:06né?
20:07O partido
20:08que é completamente
20:09diferente do Novo
20:10e nós não estaremos
20:11coligados com ele
20:12em nenhum momento
20:12da história.
20:13Mas em 2022
20:14nós já fizemos
20:15uma coligação,
20:16foi a coligação
20:17para a reeleição
20:18do governador Zema,
20:19foi muito bem sucedida,
20:21eram partidos políticos
20:22que já estavam
20:23apoiando
20:24em parte
20:24o governo
20:26de Minas Gerais,
20:27o nosso primeiro governo,
20:28a nossa primeira gestão
20:28em Minas Gerais,
20:29e quiseram apoiar
20:30a reeleição do Zema,
20:32que permitiu,
20:32inclusive,
20:32que ele vencesse
20:33em primeiro turno
20:34e hoje tivesse
20:35uma base
20:35muito mais ampla
20:36na Assembleia.
20:38O Novo nunca
20:38proibiu,
20:39o seu estatuto
20:39nunca vetou
20:40as coligações.
20:42O que existia
20:42era um certo dogma
20:44de que o Novo
20:45só poderia se coligar
20:46com partidos
20:47que pensassem
20:48exatamente igual
20:49ao Novo.
20:50Só que,
20:50primeiro,
20:50que não tem nenhum partido
20:51que pense exatamente
20:52igual ao Novo,
20:53e pelo menos
20:54no meu ponto de vista,
20:55se existe um outro partido
20:56que pense exatamente igual,
20:57a ideia não seria coligar,
20:59a ideia seria propor
21:00uma fusão,
21:01porque a coligação
21:02pressupõe exatamente
21:03que nós somos diferentes,
21:05que nós pensamos
21:06eventualmente diferentes.
21:07Mas temos um objetivo comum,
21:10um objetivo eleitoral,
21:11de gestão específico
21:13para aquele município,
21:13para aquele estado,
21:14que faz sentido
21:15uma aliança
21:16naquele momento.
21:17É um pretexto
21:18lógico
21:18ilegítimo.
21:21Então,
21:21o Novo Sim
21:22vai trabalhar
21:23de acordo
21:24com as circunstâncias locais,
21:26as coligações,
21:27evidentemente,
21:28que não vamos nos coligar
21:29com partidos de esquerda,
21:30mas estamos abertos
21:31para conversar
21:32com partidos de centro,
21:33de centro-direita,
21:34de direita,
21:35que tenham um projeto
21:36em comum
21:36para aquilo que nós
21:37gostaríamos de fazer
21:38para melhorar
21:39nossos municípios.
21:40Presidente,
21:42e o Deltan?
21:43Ele é recém-filiado?
21:45Como é que vai ser
21:45a participação do Deltan?
21:48Tem alguma chance
21:49de ele lançar
21:50alguma candidatura ou não?
21:52Existe a chance,
21:53até porque o Deltan
21:54não está ineligível.
21:55O Deltan tem,
21:56manteve seus direitos políticos
21:58para se candidatar.
21:59A questão é que,
22:00hoje,
22:01a vinda do Deltan
22:02é muito significativa
22:04para o Novo.
22:05Primeiro que eu acho
22:06que o Novo sempre
22:06foi a casa dele.
22:07Eu o convidei no passado,
22:09queria que ele já tivesse
22:10sido candidato pelo Novo
22:11em 2022,
22:13infelizmente,
22:14por outras circunstâncias,
22:15ele acabou indo
22:15para outro partido,
22:16mas voltou para casa
22:17e só a vinda dele
22:19deu uma exposição tão grande.
22:20Ele trouxe tantas pessoas novas,
22:22tantos filiados novos,
22:23que o Novo,
22:24em outubro,
22:25agora vai fechar
22:25com mais um recorde
22:27de filiações.
22:28Então, mostrando
22:29que, de fato,
22:30o Novo está no crescimento
22:31nos últimos cinco, seis meses
22:32que a gente não via
22:33há mais de quatro anos.
22:34Isso mostrou
22:35que, de fato,
22:36nós estamos em outro patamar.
22:38E outra,
22:39função específica
22:40do Deltan,
22:40além, claro,
22:41a figura dele,
22:42a imagem dele,
22:43o simbolismo dele,
22:44o que ele significa
22:45para nós, do Novo,
22:46e para a população brasileira,
22:48para o aspecto político
22:49que nós representamos,
22:51ele vai vir também
22:52como um mentor,
22:54uma pessoa que vai
22:55prospeitar,
22:56treinar,
22:56preparar as futuras lideranças,
22:58porque o Novo
22:59tem esse espírito de time.
23:01Nós queremos formar
23:02mais pessoas
23:02para ocupar os espaços
23:03e fazer a diferença.
23:05Ele vai ser uma das
23:05grandes lideranças
23:06que vão contribuir
23:07para isso.
23:09Presidente,
23:09eu queria só te abordar
23:11nesse sentido.
23:13A expectativa
23:14é que o Deltan
23:16possa,
23:16tem alguma possibilidade
23:17de se lançar candidato
23:18à Prefeitura de Curitiba?
23:19Seria o caminho
23:20mais natural?
23:21Existe essa possibilidade,
23:22mas quem vai tomar
23:23essa decisão
23:24é o diretório do Paraná
23:25e o diretório de Curitiba,
23:26e, evidentemente,
23:27o Deltan.
23:27O mais importante
23:29é que ele tem
23:30os direitos políticos
23:31dele em vigor,
23:33mas ele vai,
23:34em conjunto conosco,
23:35do partido,
23:35com os diretórios locais,
23:37entender qual vai ser
23:38a melhor função,
23:39onde ele vai ser
23:40mais útil para o Brasil,
23:41para o projeto do Novo
23:42para o Brasil.
23:43E essa decisão
23:44vai ser tomada por eles.
23:47Agropresidente,
23:47se falou muito
23:48do Moro,
23:49do Novo,
23:50existe alguma coisa
23:51concreta nesse sentido
23:52ou ainda é apenas
23:54um sonho do partido?
23:56Não, não há nada concreto,
23:57nós temos um profundo respeito
23:59pelo senador Moro,
24:01sempre tento manter
24:03contato com ele
24:04e elogiá-lo
24:04pela postura
24:05que ele tem adotado
24:07no Congresso Nacional
24:08como uma oposição
24:09muito responsável,
24:10com uma das grandes
24:11lideranças do Senado,
24:13mas não há nada concreto,
24:14não há nenhuma conversa
24:15de migração,
24:17ele está fazendo
24:17um ótimo papel
24:18na União Brasil
24:19e nós esperamos
24:21que quanto mais pessoas,
24:22mais lideranças importantes
24:23do nosso espectro político
24:24ocupando esses espaços
24:25em outros partidos,
24:26isso vai ser ainda mais
24:27benéfico
24:28para o nosso país.
24:31Presidente,
24:32Romeu Zema,
24:33ele é apontado aí
24:35como uma espécie
24:37de terceira via,
24:38fugindo da polarização
24:39PT
24:41e aliados
24:43do ex-presidente
24:43Jair Bolsonaro.
24:44O Zema,
24:46em algumas manifestações,
24:48ele colocou um pé no freio,
24:49olha,
24:50não me coloque para 26,
24:53eu acho que não é
24:54o meu momento,
24:55mas,
24:56depois de duas,
24:57depois de dois mandatos
24:58como governador
25:00de Minas Gerais,
25:01o terceiro maior
25:02colégio eleitoral do país,
25:03seria absolutamente
25:03plausível
25:04que o novo
25:05lançasse a candidatura
25:07do Zema para 26,
25:08ou pelo menos
25:09se formatasse um projeto
25:10do Zema 26.
25:11E aí,
25:13vai ter Zema em 26
25:14ou, por enquanto,
25:16pé no freio?
25:18O governador Zema,
25:19ele tem uma das virtudes
25:20mais raras
25:21na política
25:22que quem conhece
25:24ele muito bem
25:24sabe,
25:25que é a unidade.
25:27E ele já falou,
25:28e é genuína
25:29a manifestação dele,
25:31de que ele preferiria
25:31apoiar
25:32uma outra pessoa
25:33que tivesse mais chance.
25:35Mas,
25:36evidentemente,
25:37que com
25:37um primeiro governo
25:39muito bem sucedido,
25:40diante da situação,
25:41que nós pegamos
25:42em Minas Gerais,
25:42lá,
25:43que, sim,
25:43era uma massa falida,
25:45e hoje
25:46está aí caminhando
25:47para passar o Rio de Janeiro
25:48e se tornar
25:48a segunda economia
25:49do país,
25:50muito graças
25:51à credibilidade
25:52e às reformas
25:53que foram feitas
25:53e à cultura
25:56de gestão
25:56que foi implementada
25:57no governo
25:58de Minas Gerais.
25:59E ele caminhando
26:00para um bom
26:00segundo mandato,
26:01se Deus quiser,
26:02muito bem organizado,
26:03vão ter desafios
26:03até maiores
26:04do que no passado,
26:06que precisam ser
26:07elencados,
26:08e um governo federal
26:09com uma visão
26:10diferente de mundo,
26:11de Estado,
26:12do que havia
26:12na primeira gestão,
26:14mas ele já foi
26:15provado
26:16como um bom gestor,
26:18como um bom político,
26:20uma pessoa séria,
26:21e é natural
26:22que ele seja
26:23colocado
26:24como um dos
26:25potenciais
26:25presidenciais.
26:27Agora,
26:27nós entendemos
26:28que o momento
26:29que o Brasil
26:29está vivendo,
26:30o cenário
26:31muda muito rápido,
26:32nós passamos aí,
26:33estamos concluindo
26:34o primeiro ano
26:35da gestão
26:35do governo Lula,
26:36tem muito chão
26:37pela frente,
26:38mas o nosso
26:39grande objetivo
26:40e a nossa conversa
26:42interna
26:43é a de buscar
26:44consenso
26:45em torno
26:45de um nome
26:46que represente
26:47o campo
26:48da centro-direita
26:49e da direita
26:49que seja
26:50viável
26:51para podermos vencer
26:53o PT
26:53e tirar o PT
26:53do poder,
26:54que acho que
26:54essa é a prioridade
26:55absoluta
26:56do novo
26:57nesse próximo ciclo
26:58eleitoral.
27:00Ou seja,
27:00no primeiro momento
27:01você cria ali
27:02condições
27:03ou tenta uma
27:04coalizão com algum
27:04partido desse
27:05centro-direito
27:06que provavelmente
27:06PL,
27:07PP,
27:08enfim,
27:08para se pensar
27:10num projeto maior,
27:11não necessariamente
27:12se lançar um candidato,
27:13esse é o plano,
27:13pelo menos
27:14nesse primeiro momento
27:15aqui no início
27:16de novembro.
27:17Eu sempre defendi
27:18que todos os partidos
27:19deveriam apresentar
27:20seus candidatos
27:20e o mais importante
27:22é ter a mesa
27:23aberta,
27:25as cadeiras
27:25à disposição
27:27para que se sente
27:28e a gente consiga discutir
27:29lá na frente,
27:30isso não é uma discussão
27:30para agora,
27:31porque muita coisa
27:32vai acontecer,
27:34tantos outros governadores
27:35que são aí
27:35cotados como presidenciáveis,
27:37a maioria
27:38são governadores,
27:39têm que gerir
27:40os seus estados,
27:41você tem o Ratinho Júnior
27:42no Paraná,
27:43você tem o Tarcísio
27:44em São Paulo,
27:45o Ratinho já vende
27:46um bom governo,
27:47o Tarcísio começando
27:48no seu governo,
27:49o Zema também
27:49e indo para o seu
27:50segundo mandato,
27:51você tem outros
27:52presidenciáveis,
27:53o próprio Sérgio Moro,
27:55você tem Tereza Cristina,
27:56você tem outros nomes,
27:57Eduardo Leite,
27:57que é governador,
27:58que também estão
27:59sendo colocados
28:01como potenciais
28:02candidatos
28:03para enfrentar
28:05a máquina
28:06do PT
28:07nas próximas eleições,
28:09e eu acho
28:11que essa é uma conversa
28:11para frente,
28:12agora,
28:12eu sempre defendi
28:13que os partidos
28:13têm que ter
28:14as suas lideranças,
28:15têm que indicar
28:16potenciais candidatos,
28:18até para que a gente
28:19consiga sentir,
28:20entender da população
28:21qual que é a demanda
28:22naquele momento,
28:23e eu acho que nós
28:23temos que trabalhar
28:24para que o mais viável,
28:25dentro de princípios
28:28basilares,
28:29dentro de uma agenda
28:30minimamente comum,
28:31para que nós possamos
28:32sentar e construir
28:33uma alternativa,
28:34é isso que eu sonho,
28:34é isso que eu defendo,
28:35é por isso que eu estou
28:36trabalhando todos os dias.
28:38Presidente,
28:39quem me conhece
28:39aqui no meio-dia
28:40sabe que eu não sou
28:40muito de pegadinha,
28:42que eu não gosto
28:42de fazer pegadinha,
28:43porque eu acho
28:43que isso não contribui
28:45para o debate,
28:46e também é uma
28:47falta de gentileza
28:50com os entrevistados,
28:51eu sempre paro
28:52da premissa
28:52de que você pode
28:53fazer perguntas
28:56incisivas
28:56sem necessariamente
28:57atacar,
28:58mas eu vou
28:59quebrar um pouco
29:00essa regra
29:01nesse programa,
29:04porque o senhor
29:05falou de vários nomes,
29:06Tacísio,
29:07Tacísio,
29:11Moro,
29:12Tereza Cristina,
29:16e aí,
29:17se aparecesse um leque
29:19neste momento,
29:21com esses candidatos,
29:23Tacísio,
29:24Tereza Cristina,
29:26o Ratinho Júnior,
29:27Eduardo Leite,
29:29o próprio Moro,
29:32o novo
29:33ia apoiar quem?
29:35Seria muito temerário
29:37eu fazer
29:39essa definição agora,
29:40porque falta muito tempo,
29:41e eu acho que
29:41todos aqueles
29:42que de fato almejam,
29:43ou não necessariamente
29:44almejam,
29:45mas se veem
29:45com a responsabilidade,
29:47porque liderança
29:47se constrói
29:49de fora para dentro,
29:50então,
29:51é preciso dar tempo
29:53a essas pessoas
29:53que de fato queiram
29:54sejam chamadas,
29:55sejam convocadas,
29:56para construir
29:58essa liderança,
29:59e muita coisa
29:59pode acontecer.
30:01Eu me sentiria
30:01confortável
30:02em estar com todas
30:03essas pessoas,
30:03qualquer que fosse,
30:04hoje,
30:05e evidentemente
30:06que nós temos
30:06uma pessoa
30:07no nosso partido,
30:08que é o Romeu Zema,
30:09que está dentro
30:10desse espectro,
30:11e nós vamos trabalhar
30:11enquanto partido,
30:13que é o que cabe a nós
30:14nesse momento,
30:15construir a maior
30:17capilarização possível,
30:18a maior capilaridade possível,
30:20para que o novo
30:20possa contribuir,
30:22possa fazer a sua parte
30:23lá na frente,
30:24mas eu acho
30:24que da minha parte
30:25seria muito temorável
30:26eu cravar o nome agora,
30:27gosto de todos eles.
30:29Presidente,
30:30só mais duas perguntas
30:30para a gente encerrar.
30:31Primeiro,
30:32alguns críticos do novo,
30:35inclusive de alguns
30:35parlamentares como
30:36o Eduardo Girão
30:37lá no Senado
30:38e o Marcel
30:38Van Hatten
30:40lá na Câmara,
30:42alguns críticos falam
30:43que esses parlamentares
30:44simbolizam um novo
30:45que enveredou
30:46para o bolsonarismo,
30:48pelo menos
30:49essa é uma crítica
30:49que a gente escuta
30:50muito nas duas casas.
30:52Como é que o senhor
30:53responde a esse tipo
30:54de crítica?
30:55Eu acho que essa
30:55é uma confusão
30:56muito comum
30:58de misturar
31:00o campo da direita,
31:01as pautas da direita
31:02com o bolsonarismo.
31:04E esse é um erro
31:05que acaba
31:06poluindo muito o debate,
31:08ele diminui muito
31:09a qualidade do debate.
31:11O novo centro
31:12foi um partido
31:12com pautas muito claras,
31:14nós nunca abrimos mão
31:15de defender
31:16as nossas pautas.
31:17Se eventualmente
31:18algumas dessas pautas
31:19se sobrepõem
31:20com as pautas
31:21do Bolsonaro,
31:23dos seguidores
31:24do Bolsonaro,
31:25dos partidários
31:26do Bolsonaro,
31:28que bom, né?
31:28Então nós vamos conseguir
31:29aumentar ainda mais
31:30o leque de aliados,
31:32mas não é por isso
31:33que nós vamos
31:33abandonar
31:34as pautas
31:35que nós sempre
31:36defendemos.
31:37E evidentemente
31:38que justamente
31:40pela forma
31:41como os nossos
31:42parlamentares
31:43aturam,
31:43sempre muito incisivos,
31:45independentes,
31:46sem rabo preso,
31:48eles acabam tendo
31:49mais exposição.
31:50E hoje,
31:51especificamente,
31:52diante de um governo
31:53do PT,
31:53que é o completo oposto
31:55daquilo que o novo
31:55defende,
31:56nós somos completamente
31:57antagonistas do PT
31:58em absolutamente tudo,
32:00a nossa visão de luta
32:01é completamente
32:01diferente da deles,
32:02a nossa visão de Estado,
32:03de economia,
32:04é completamente diferente
32:05da deles.
32:06Então é evidente
32:07que essas críticas
32:08vão aumentar
32:09e vão continuar
32:11até o fim.
32:12Eu tenho
32:12plena segurança
32:14de dizer que o novo
32:15é o único partido
32:16que certamente
32:16será a oposição
32:17até o final
32:18desse governo.
32:19Embora nós
32:20hoje estejamos
32:21um partido pequeno,
32:22com uma representatividade
32:23ainda limitada
32:24na Câmara,
32:25mas nós conseguimos
32:26fazer muito barulho,
32:27nós conseguimos
32:27fazer de fato
32:29oposição,
32:30não só no Congresso,
32:30mas também
32:31por meio de ações
32:32judiciais,
32:33tentando contestar
32:34os absurdos
32:34e os abusos
32:35do governo do PT.
32:36Eu não me importo
32:37com esse tipo de comparação,
32:39porque eu acho
32:39que ela é uma comparação
32:40muito limitada.
32:42De novo,
32:43nós não vamos
32:43abandonar
32:44as nossas faltas
32:45por causa disso.
32:45Presidente,
32:47só para encerrar,
32:48a sua gestão
32:50foi muito criticada
32:50por conta
32:52daquela decisão,
32:53acho que foi
32:53do Diretório Nacional,
32:55acho que foi
32:55de uns três,
32:56quatro meses atrás,
32:58regulamentando
32:59o uso
33:00do fundo partidário.
33:01O novo,
33:02quando foi criado,
33:03ele não usava
33:04o fundo partidário
33:05e agora passou
33:06a utilizá-lo.
33:09Por que o partido
33:10mudou
33:11essa postura,
33:12presidente?
33:12Não era mais fácil
33:14manter aquele princípio
33:16ali do novo
33:17de não,
33:17não vamos usar
33:18o fundo partidário,
33:19vamos tentar ser
33:19de fato algo diferente
33:21na política
33:22ou no final das contas
33:23a questão financeira
33:25de manutenção
33:25de estrutura
33:26acabou pesando
33:26para essa decisão?
33:27Se as regras
33:28para os outros partidos
33:29não mudassem
33:30ao longo dos anos,
33:32eu concordaria
33:33que sim,
33:33que a gente
33:33não deveria abrir mão.
33:35O princípio
33:36sempre foi o respeito
33:37ao dinheiro público.
33:38O não uso
33:39do fundo partidário
33:40era uma forma,
33:41um simbolismo
33:42de mostrar que,
33:42olha,
33:43é possível sim
33:44manter um partido
33:45sem usar o fundo partidário.
33:47Acontece que é o seguinte,
33:48Wilson,
33:49em 2011,
33:50quando o partido
33:50foi fundado,
33:52o fundo partidário
33:53era apenas uma fração
33:54do que é hoje.
33:55As emendas parlamentares
33:56eram uma fração
33:57do que são hoje.
33:58Era possível
33:59se ter as doações
34:00por pessoa jurídica,
34:02não havia limitações
34:03de doações
34:03de pessoas físicas
34:04e o fundo eleitoral
34:06nem sequer existia.
34:07Olha o que aconteceu
34:08ao longo dos últimos
34:09dez anos.
34:10Foi proibido
34:10a doação
34:11de pessoas jurídicas.
34:12Há uma limitação,
34:14há um teto
34:14de doações
34:15de pessoas físicas.
34:17O fundo partidário
34:18aumentou mais de quatro vezes.
34:20As emendas parlamentares
34:21aumentaram
34:22de forma exponencial
34:23e o fundo eleitoral
34:24que nem sequer existia
34:26hoje já está sendo discutido
34:28para ser seis bilhões
34:29de reais.
34:31E evidentemente
34:32que isso teve um impacto
34:32muito grande,
34:33não só na manutenção
34:34do partido,
34:35mas especificamente
34:36nas eleições,
34:37porque quando você sai
34:39para captar recursos
34:41para a sua campanha
34:42e o seu adversário
34:43já larga
34:44com sete dígitos
34:45na conta,
34:46você desestimula,
34:47você desincentiva
34:49as pessoas
34:50a contribuírem,
34:51a doarem,
34:51porque elas não sentem
34:52que você vai ser competitivo.
34:54Então foi uma opção
34:55do partido
34:55que nós demos
34:56dois passos para trás
34:57e, veja,
34:58bom,
34:58diante do cenário,
35:00diante de tantos recursos
35:01públicos para partidos políticos,
35:03lembrando que o Brasil
35:03é o país do mundo
35:04que mais coloca
35:06recursos públicos
35:07em partidos políticos,
35:08em campanhas eleitorais,
35:09é disparado,
35:10é muito na frente
35:11do segundo colocado
35:12que é o México,
35:13nós olhamos entre nós
35:15e decidimos,
35:15bom,
35:16nós podemos continuar
35:17firmes
35:18em não usar
35:19os recursos públicos
35:20e muito provavelmente
35:21não seremos mais competitivos
35:22ou nós optamos
35:24por usar
35:25esses recursos
35:26e o pessoal gosta
35:26muito de usar
35:27a analogia
35:28de como é que você vai
35:29para uma arma
35:30enfrentar um exército
35:31com tanque de guerra,
35:32caças
35:33e navios
35:34com garfo e faca,
35:36não dá,
35:37não vai ser competitivo,
35:39então vamos trabalhar
35:40para usar esses recursos,
35:41ser competitivo,
35:42ocupar os espaços
35:44sem abrir mão
35:45das pautas
35:45de sempre reduzir
35:47e buscar a extinção
35:48no longo prazo,
35:49que é muito difícil,
35:50mas buscar a extinção
35:51no longo prazo,
35:51mas para isso
35:52é preciso ocupar
35:53os espaços,
35:53é preciso eleger pessoas,
35:55então foi essa lógica reversa
35:56e o partido
35:57aprovou
35:58por praticamente
35:59unanimidade
36:00e isso já é uma questão
36:01pacificada muito
36:02do partido.
36:03Tá certo.
36:04Eduardo Ribeiro,
36:05presidente do Novo,
36:06obrigado pela sua participação
36:07aqui no Meio Dia em Brasília
36:08e espero contar
36:09com a sua participação
36:12em outras edições
36:12aqui do nosso programa.
36:13Muito obrigado.
36:13Te agradeço
36:15e até a próxima.
36:23Tá aí.
36:24Espero que vocês tenham gostado
36:26dessa conversa franca
36:27com o presidente
36:28do Novo,
36:29Eduardo Ribeiro.
36:30Tá bom?
36:31E vamos falar um pouco
36:32sobre...
36:33Vamos falar um pouco
36:34sobre onda de calor.
36:37É, gente,
36:38o sol não está...
36:39Temos aí basicamente
36:41um sol
36:41para cada cidadão brasileiro,
36:43não está fácil.
36:45A demanda
36:46por energia elétrica
36:47bateu o recorde
36:48nesta semana
36:49superando o patamar
36:50de 100 gigawatts
36:53pela primeira vez
36:54na história
36:55segundo informações
36:56do operador nacional
36:57do sistema elétrico.
36:59É bom lembrar
37:00que nesta semana
37:00uma massa de ar
37:01uma massa de ar quente
37:03tem feito com que
37:04as temperaturas
37:05em grande parte do Brasil
37:06fiquem acima do normal.
37:08Com a onda de calor,
37:09óbvio,
37:10há maior demanda
37:11por energia
37:11com o uso
37:12de ar-condicionado,
37:13ventiladores,
37:13entre outros
37:14eletrodomésticos.
37:15Quer dizer,
37:15todo mundo aí
37:16tentando se refrescar
37:17dessa onda de calor
37:18que é provocada
37:19pelo El Nino.
37:20Como eu mostrei
37:21no programa de ontem,
37:22cinco capitais
37:23bateram recorde
37:25na temperatura,
37:26entre as quais
37:27Rio de Janeiro
37:27e São Paulo.
37:29O aumento na demanda
37:30foi registrado
37:31em todo o sistema
37:31interligado nacional
37:32e a marca anterior
37:34era de 97 gigawatts,
37:37observado também
37:38em 2023,
37:39só que no último dia
37:4026 de setembro.
37:42Joelton,
37:43solta a vinheta
37:44e tem mais notícia
37:45nesse programa de hoje.
37:52Gente,
37:52vamos lembrar
37:53de um caso
37:53triste
37:55do Poder Judiciário
37:56que é o caso
37:56da Mari Ferrer.
37:59É bom lembrar
38:00que o CNJ
38:00aplicou ontem,
38:02terça-feira,
38:02a pena de advertência
38:03ao juiz
38:04Hudson Matos
38:05do Tribunal de Justiça
38:06de Santa Catarina
38:07que conduziu
38:08em 2020
38:08uma audiência
38:09à destrução
38:10da influenciadora digital
38:11Mariana Borges Ferrer.
38:13A sanção
38:14é a mais leve
38:15prevista na lei
38:16orgânica da magistratura
38:17e é aplicada
38:18ao magistrato
38:18que acha
38:19de forma negligente
38:20em relação
38:20ao cumprimento
38:21dos deveres
38:22do cargo
38:22em processos
38:23administrativos
38:24e disciplinares.
38:25Na ocasião
38:26da audiência,
38:27Mariana foi humilhada
38:28pelo advogado
38:29Cláudio Gastão
38:30da Rosa Filho
38:31que defendia
38:32o empresário
38:33André de Camargo Aranha
38:34acusado de estuprá-la
38:35em dezembro
38:36de 2018.
38:37Aranha acabou
38:38absolvido
38:39daquela ação
38:39e também
38:39em segunda instância
38:41depois do caso
38:41dos juízes
38:44acabou indo
38:44para o CNJ.
38:46A pena de advertência
38:47foi proposta
38:48pela relatora
38:49do caso
38:50Salis Saconetti
38:52e foi seguida
38:53pelo corredor
38:53Luiz Felipe Salomão
38:54e pelo presidente
38:56do CNJ
38:56o ministro
38:57Luiz Roberto Barroso
38:58e outros conselheiros
38:59como Márcio Luiz Coelho
39:01o Vieira de Mello
39:03Mauro Martins
39:04Pablo Barreto
39:05Marcos Vinícius
39:08Jardins
39:08entre outros
39:09o conselheiro
39:11Richard Paekin
39:12divergiu
39:13da abertura
39:13do processo
39:14mas concordou
39:14com a pena
39:15de advertência
39:16ele foi seguido
39:16pelos conselheiros
39:17Giovanni Olson
39:19e Jane
39:20Granzotto
39:21Torres da Silva
39:22João Tom
39:23solta a vinheta
39:24E o Ministério Público
39:32Federal
39:32enviou
39:33a VSTJ
39:34o Superior Tribunal
39:36de Justiça
39:37manifestação
39:38defendendo
39:39que o ex-jogador
39:39Robinho
39:40cumpra no Brasil
39:41a pena
39:41que lhe foi
39:42imposta
39:42lá na Itália
39:43condenado
39:44por estupro
39:44coletivo
39:45ele teve
39:45sentença
39:46de nove anos
39:47de prisão
39:47mas está
39:48em liberdade
39:49no Brasil
39:49cuja legislação
39:50impede
39:51a extradição
39:52de brasileiros
39:53nados
39:53em documento
39:54assinado
39:55pelo subprocurador
39:56geral da República
39:56Carlos Frederico
39:57dos Santos
39:58o Ministério Público
39:59argumenta
40:00que deve ser aceito
40:02o pedido
40:02feito pelo
40:03Tribunal de Milão
40:04de homologação
40:05da sentença
40:06segundo ele
40:07todos os pressupostos
40:09legais e regimentais
40:10para o prosseguimento
40:11da execução penal
40:12foram cumpridos
40:13o subprocurador
40:15Carlos Frederico
40:16ele citou
40:17a cooperação jurídica
40:18entre os países
40:19e negou
40:19que tenha havido
40:20cerceamento de defesa
40:21como disseram
40:22os advogados
40:23de Robinho
40:24estes pediram
40:25que o processo
40:25fosse enviado
40:27em versão integral
40:28para análise
40:29o STJ
40:30por unanimidade
40:30entendeu que a documentação
40:32disponibilizada
40:33é suficiente
40:34João Alton
40:35solta a vinheta
40:36e com essa informação
40:44termina mais uma edição
40:45do seu meio dia
40:46em Brasília
40:47hoje um pouquinho mais curto
40:48em função
40:49do feriado
40:50de 15 de novembro
40:51mas com a mesma
40:52qualidade de informação
40:53que você já está
40:54acostumado
40:55tá bom
40:55hoje nos trabalhos técnicos
40:57Joel da Mata
40:57e agradeço mais uma vez
40:59pela sua atenção
41:00agradeço a sua companhia
41:02e até amanhã
41:03quinta-feira
41:03ao vivo
41:04e diretamente dos estudos
41:05panorâmicos de Brasília
41:06tchau tchau
41:07Tchau

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