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  • 27/06/2025
Os economistas do mercado financeiro reduziram as projeções para o Selic, a taxa básica de juros, nos próximos anos. Segundo relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (7), a estimativa dos analistas caiu de 12% ao ano para 11, 75% em 2023.

O movimento acontece na semana seguinte ao corte de 0,5 p.p. da Selic na quarta-feira passada e que iniciou ciclo de quedas na taxa básica.

Para 2024 e 2025, as previsões para a Selic diminuíram, respectivamente, para 9,00% ao ano e 8,50% ao ano. Na semana passada, elas estavam em 9,25% e 8,75%.

A previsão para 2026, ano eleitoral, se manteve estável em 8,50% ao ano.

Em relação à inflação, o mercado manteve a projeção para o IPCA em 4,84% este ano e reduziu a previsão do próximo ano de 3,89% para 3,88%.

A previsão para o PIB cresceu de 2,24% para 2,26% em 2023 e se manteve em 1,30% em 2024.

Sobre o câmbio, a estimativa para o dólar em 2023 caiu de 4,91 reais para 4,90 reais. Para o próximo ano, a projeção se manteve estável em 5,00 reais.

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Transcrição
00:00Lá no Focus, saiu hoje de manhã, agora que não tem mais Copa do Mundo feminina para atrapalhar a divulgação, para atrasar a divulgação, porque o pessoal tinha que assistir o jogo, saiu o Focus, e o que os economistas revisaram?
00:19Eles revisaram as expectativas de taxa Selic para o fim do ano, não mexeram com inflação, nada disso, taxa Selic, pode baixar aí meu querido Matheus? Aliás, pode subir? O que mudou?
00:37Está aqui, de 2023, a estimativa dos análises caiu de 12 para 11,75, lembrando, hoje na curva de juros está 11,50, então o boleto de focos chegando aí no que está sendo precificado no mercado, os economistas perderam essa disputa lá na quarta-feira no Copom,
00:57porque tinha uma ala, a ala dos economistas defendia que a redução deveria ser 0,25, e a ala do mercado financeiro defendia que a redução deveria ser 0,50, mas o mercado financeiro ficou com medinho na quarta-feira, chegou a tirar um pouquinho do pé, e aí veio 0,50, todo mundo se mexeu depois disso.
01:17Para 2024 e 2025, os economistas, então, diminuíram de 9 para 8,50 em 2024, aliás, de 9,25 para 9 em 2024, de 8,75 para 8,50 em 2025. Previsão para 2026, não mudou nada, ficou em 8,50, ano eleitoral, a gente nunca sabe, está muito longe.
01:44Na relação à inflação, o mercado manteve a projeção para o IPCA em 4,84, reduziu a previsão de 3,89 para 3,88 no ano que vem, que é nada.
01:54A previsão do PIB cresceu de 2,24 para 2,26, esses movimentos não mudaram muito, não afetaram muito o que tinha de importante no foco.
02:03O que é mais relevante aí é justamente os bancos, os economistas de banco, economista-chefe de algumas gestoras,
02:11tendo, reorganizando as perspectivas para a Selic, e isso muda também perspectiva para a Bolsa, perspectiva para juros futuros,
02:22então, a curva de juros se adequando aí a essa nova realidade de um copom que pode ser mais doble.
02:28Aí, voltando para a agenda, agora sim, meu querido Matheus, coloca a matéria da agenda.
02:34Voltando para a agenda, o que a gente tem? Além daqueles resultados corporativos que eu mostrei para vocês,
02:38amanhã tem ata do copom, né? Sobe aí um pouquinho, meu querido Matheus.
02:43Então, o que aconteceu? O que tem de importante na ata do copom para a gente dar uma olhada agora?
02:47A ata que sai amanhã deve lembrar do negócio do fiscal, porque o que aconteceu?
02:54Alguns economistas ficaram, olha, mas não veio na ata do copom, saiu a preocupação com o fiscal.
03:00Como assim o Banco Central nos preocupa mais com a saúde fiscal, com a saúde das contas públicas do governo?
03:07Não, não é isso.
03:09Lembrem-se, a gente repete aqui quase todo dia, quase que incessantemente,
03:13que o comunicado do copom, ele só tem, segundo o próprio copom, segundo o Banco Central,
03:19segundo Diogo Guilhem, Roberto Campos Neto, Fernanda Guardado,
03:23ele reflete aquilo que é consenso no colegiado.
03:29O que que quer dizer isso?
03:30Se a preocupação fiscal não está lá, é porque alguém ou alguém dentro do colegiado
03:37não concorda que haja uma preocupação com o fiscal.
03:41Aí fica a pergunta para você, quem será que pensaria que o nosso fiscal está indo bem?
03:50Não vou responder, eu acho que vocês devem ter.
03:53Se você acompanha este programa, você já ouviu falar quem pode ser esse cara,
04:01Galipo, pode ser essa pessoa, né?
04:05Você vai saber amanhã, não vai ter o nome de nenhum,
04:08mas provavelmente amanhã vem a preocupação fiscal.
04:12Afinal de contas, o Acabouço está parado lá, até hoje, na Câmara.
04:16Até hoje não, acabou de voltar, mas está atrasadinho.
04:19Roberto Lira, o Arthur Lira, está ainda conversando com o Lula.
04:24A gente vai falar sobre isso mais um pouquinho, lá para frente, tá?
04:27E aí, a definição de por que alguns achavam que era 0,25,
04:31que deveria ser o corte e por que outros achavam que era 0,50.
04:37Tudo isso deve estar um pouquinho mais claro no Banco Central.
04:41E o Banco Central deve adotar um tom um pouquinho mais rockish.
04:45Por quê?
04:46Aí pode vir para a minha tela aqui, meu querido Joelto.
04:51Deixa eu colocar aqui o seguinte para vocês.
04:53Por que que deve o Copom adotar, então, uma postura um pouquinho mais rockish?
05:02Por causa disso aqui, ó.
05:04Lá em setembro, o pessoal já está precificando 58 pontos de queda.
05:11Novembro, 57.
05:12Aqui, 61.
05:14Já estamos começando a flertar com o 0,75 de queda.
05:20E é isso que o Banco Central não quer.
05:24O Banco Central tem brigado, colocou isso no comunicado,
05:28olha, para os próximos a gente vai reduzir somente em 50.
05:32Mas como no anterior, ele tinha ficado entre,
05:35será que a gente deixa a porta aberta?
05:36Será que não?
05:37Não deixou.
05:38E, de repente, veio 50 nessa reunião agora.
05:42O mercado não está levando muito a sério, está esperando.
05:45Por isso que tem outra coisa na agenda da semana
05:47que vai fazer muita diferença, mas é só na sexta-feira,
05:52que é o nosso querido IPCA.
05:55IPCA 0,08 é o esperado no mês contra mês.
06:00Lembrando que no mês passado a gente teve uma pequena deflação aqui de menos 0,08.
06:05E no ano contra ano, 3,95.
06:07E por que vai subir de 3,16 para 3,95?
06:10Por causa disso.
06:11Olha só.
06:16A gente vinha numa queda grande de IPCA na leitura anual.
06:23Você tem aqui 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 meses de queda na leitura anual.
06:29E vai mudar porque quando a gente teve o IPCA de julho do ano passado,
06:38e aí vocês vão entender o que eu estou falando,
06:40ano passado aqui, 3 deflações.
06:43Em julho, o IPCA ficou negativo em 0,68.
06:47Então, agora, embora ele quase não tenha oscilado,
06:50ele tem que tirar todo esse efeito de 0,68.
06:53A gente já falou sobre isso, o famoso efeito base.
06:56Então, se você tem um produto que subiu de 50 para 100,
07:03ele dobrou, teve uma inflação de 100%.
07:06E aí, quando ele vai de 100 para 105, 110,
07:11quando você compara no ano contra ano,
07:13a mudança vai ser mais grave.
07:16Aliás, eu tinha que fazer o contrário.
07:17Se ele tivesse caído muito, agora que ele sobe só um pouquinho,
07:21essa mudança vai ser mais grave,
07:22porque tem um efeito base lá atrás desses três meses.
07:25Então, é por isso que o Banco Central tinha adotado
07:29uma postura um pouco mais cautelosa,
07:31em função desses meses aqui,
07:33que vão trazer de novo a inflação para cima.
07:37E aí, a gente foge de novo da meta,
07:39que é 3,25 e vai para 3,95.
07:42Lembrando que o Banco Central, o governo e o Boletim Focus,
07:47todos trabalhando com inflação no final do ano,
07:49perto de 5%, portanto, acima da meta de inflação,
07:55acima do limite da meta de inflação do Banco Central.
07:58Beleza?
07:59Então, tudo isso na semana,
08:01para acontecer começando amanhã com a ata do Copom.
08:06A grande sua amiz.
08:16A grande sua amiz.
08:16A grande sua amiz.
08:17A grande sua amiz.
08:18B puòérica?
08:19Obrigado.

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