Os economistas do mercado financeiro reduziram as projeções para o Selic, a taxa básica de juros, nos próximos anos. Segundo relatório Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (7), a estimativa dos analistas caiu de 12% ao ano para 11, 75% em 2023.
O movimento acontece na semana seguinte ao corte de 0,5 p.p. da Selic na quarta-feira passada e que iniciou ciclo de quedas na taxa básica.
Para 2024 e 2025, as previsões para a Selic diminuíram, respectivamente, para 9,00% ao ano e 8,50% ao ano. Na semana passada, elas estavam em 9,25% e 8,75%.
A previsão para 2026, ano eleitoral, se manteve estável em 8,50% ao ano.
Em relação à inflação, o mercado manteve a projeção para o IPCA em 4,84% este ano e reduziu a previsão do próximo ano de 3,89% para 3,88%.
A previsão para o PIB cresceu de 2,24% para 2,26% em 2023 e se manteve em 1,30% em 2024.
Sobre o câmbio, a estimativa para o dólar em 2023 caiu de 4,91 reais para 4,90 reais. Para o próximo ano, a projeção se manteve estável em 5,00 reais.
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00:00Lá no Focus, saiu hoje de manhã, agora que não tem mais Copa do Mundo feminina para atrapalhar a divulgação, para atrasar a divulgação, porque o pessoal tinha que assistir o jogo, saiu o Focus, e o que os economistas revisaram?
00:19Eles revisaram as expectativas de taxa Selic para o fim do ano, não mexeram com inflação, nada disso, taxa Selic, pode baixar aí meu querido Matheus? Aliás, pode subir? O que mudou?
00:37Está aqui, de 2023, a estimativa dos análises caiu de 12 para 11,75, lembrando, hoje na curva de juros está 11,50, então o boleto de focos chegando aí no que está sendo precificado no mercado, os economistas perderam essa disputa lá na quarta-feira no Copom,
00:57porque tinha uma ala, a ala dos economistas defendia que a redução deveria ser 0,25, e a ala do mercado financeiro defendia que a redução deveria ser 0,50, mas o mercado financeiro ficou com medinho na quarta-feira, chegou a tirar um pouquinho do pé, e aí veio 0,50, todo mundo se mexeu depois disso.
01:17Para 2024 e 2025, os economistas, então, diminuíram de 9 para 8,50 em 2024, aliás, de 9,25 para 9 em 2024, de 8,75 para 8,50 em 2025. Previsão para 2026, não mudou nada, ficou em 8,50, ano eleitoral, a gente nunca sabe, está muito longe.
01:44Na relação à inflação, o mercado manteve a projeção para o IPCA em 4,84, reduziu a previsão de 3,89 para 3,88 no ano que vem, que é nada.
01:54A previsão do PIB cresceu de 2,24 para 2,26, esses movimentos não mudaram muito, não afetaram muito o que tinha de importante no foco.
02:03O que é mais relevante aí é justamente os bancos, os economistas de banco, economista-chefe de algumas gestoras,
02:11tendo, reorganizando as perspectivas para a Selic, e isso muda também perspectiva para a Bolsa, perspectiva para juros futuros,
02:22então, a curva de juros se adequando aí a essa nova realidade de um copom que pode ser mais doble.
02:28Aí, voltando para a agenda, agora sim, meu querido Matheus, coloca a matéria da agenda.
02:34Voltando para a agenda, o que a gente tem? Além daqueles resultados corporativos que eu mostrei para vocês,
02:38amanhã tem ata do copom, né? Sobe aí um pouquinho, meu querido Matheus.
02:43Então, o que aconteceu? O que tem de importante na ata do copom para a gente dar uma olhada agora?
02:47A ata que sai amanhã deve lembrar do negócio do fiscal, porque o que aconteceu?
02:54Alguns economistas ficaram, olha, mas não veio na ata do copom, saiu a preocupação com o fiscal.
03:00Como assim o Banco Central nos preocupa mais com a saúde fiscal, com a saúde das contas públicas do governo?
03:07Não, não é isso.
03:09Lembrem-se, a gente repete aqui quase todo dia, quase que incessantemente,
03:13que o comunicado do copom, ele só tem, segundo o próprio copom, segundo o Banco Central,