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  • 27/06/2025
O governo Lula assinou um acordo de reparação com a família de Vladimir Herzog, jornalista assassinado pela Ditadura Militar. O reconhecimento oficial da responsabilidade do Estado no crime, ocorrido em 1975.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ihZmlaq_CJE

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Transcrição
00:00O governo brasileiro reconhece os crimes praticados contra o jornalista Vladimir Herzog durante a ditadura militar.
00:07Lembrando que o jornalista foi assassinado em outubro de 1975, há quase 50 anos.
00:14Repórter Marcelo Matos.
00:17Após 50 anos, a família de Vladimir Herzog recebe o reconhecimento dos crimes contra o jornalista praticados pela ditadura militar.
00:27Um ato celebrou em São Paulo o acordo com a União, com a intermediação do ministro da AGU, Jorge Messias.
00:35Eu acredito que hoje, com a assinatura desse entendimento com a família do Vladimir Herzog,
00:42nós estaremos iniciando uma nova fase na perspectiva de violação dos direitos humanos de crimes perpetrados pela ditadura.
00:51É importante lembrar que também nós assinamos o entendimento com a família do Rubens Paiva, no ano passado.
00:59Aqui no Instituto Vladimir Herzog, no Sumaré, em São Paulo, o ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias,
01:07reconheceu os crimes praticados pelo Estado contra o jornalista
01:12e concedeu uma indenização de 3 milhões de reais à família e também uma pensão mensal à esposa Clarice.
01:20O filho de Vladimir Herzog considera que o jornalista virou um símbolo da luta por memória, verdade e justiça no Brasil.
01:30Ele foi torturado e assassinado nas dependências do Doicode, na capital, em outubro de 1975
01:38e houve a sustentação formal de um suicídio.
01:43Ivo Herzog ressalta ainda os 50 anos das tentativas de sua mãe e a família
01:50para o reconhecimento da violência contra o jornalista,
01:55com a ressalva de que nunca a motivação foi financeira.
01:59Ao longo dos anos, impossibilitou que todas as famílias dessem continuidade aos processos de busca por justiça,
02:06porque sempre quando caía na mão de um juiz de primeira ou segunda instância,
02:10era citada a lei de anistia para parar com o processo.
02:13Eu lembro ainda que no caso do meu pai, mais especificamente,
02:16a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos,
02:19corte a qual o Brasil é signatário de maneira soberana,
02:22resolveu ser signatário da corte,
02:24A sentença da corte diz que o crime cometido com o meu pai e crimes semelhantes
02:29são crimes de lesa humanidade.
02:31Crimes de lesa humanidade não são sujeitos a nenhum tipo de perdão,
02:36ou seja, de anistia, e também não são sujeitos a ter curso de prazo.
02:40Ou seja, na tese jurídica, se o Brasil acatar e cumprir a sentença
02:44da Corte Interamericana de Direitos Humanos na sua plenitude,
02:47deveria iniciar imediatamente a investigação das circunstâncias da morte do meu pai.
02:51Em 2018, o Estado Brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos
02:58por não ter investigado, julgado e punido os responsáveis
03:03e a reabertura do processo.
03:06O ministro da AGU, Jorge Messias,
03:09não descarta uma análise da reabertura das investigações também no país
03:14sobre os responsáveis pela violência na ditadura.
03:18O pacto assinado na capital ocorreu no âmbito do processo judicial
03:24proposto há cerca de cinco meses pela família de Herzog.

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