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Jair Bolsonaro (PL-RJ) sinaliza a possível indicação de seu filho, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), para disputar uma vaga no Senado por Santa Catarina. A movimentação faz parte da "estratégia para as eleições de 2026", buscando fortalecer a presença da direita no Congresso.

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Transcrição
00:00Jair Bolsonaro revelou que deve indicar o seu filho, Carlos Bolsonaro, para disputar o Senado nas eleições de 2026 por Santa Catarina.
00:09Segundo o ex-presidente, a decisão teria sido costurada junto com o governador do estado, Jorginho Melo, que teria direito a uma segunda indicação.
00:18Bolsonaro explicou ainda que caso Carlos se candidatasse à Câmara pelo Rio de Janeiro, poderia dificultar a eleição de aliados, pois haveria uma divisão de votos entre o grupo.
00:28A possível candidatura do filho do ex-presidente por Santa Catarina tem provocado reações entre representantes do setor industrial do estado, com a Fiesc, que é a Federação das Indústrias de Santa Catarina, questionando a chegada de nomes de fora para a disputa de cargos importantes.
00:46Eu também tinha escutado essa situação que envolvia esse representante da Federação das Indústrias.
00:52Davila, a defesa era a seguinte, poxa, temos ótimos nomes aqui para disputarem o Senado, nomes de Santa Catarina, pessoas que trabalham aqui, políticos daqui.
01:02Poxa, vai vir alguém do Rio de Janeiro para representar o nosso estado?
01:06Essa situação que envolve a possibilidade de Carlos Bolsonaro sair por Santa Catarina não é consenso ainda.
01:14Não é consenso. Já existem muitos bons pré-candidatos ao Senado em Santa Catarina.
01:22A disputa lá já é acirradíssima e candidatos muito competitivos.
01:28Por isso, seria um grande risco Carlos Bolsonaro disputar o Senado por Santa Catarina e ser derrotado por aqueles representantes que realmente representam os interesses do estado catarinense.
01:44Essa é uma questão muito delicada.
01:47Eu tenho, pelo menos aqui, cinco nomes altamente competitivos para o Senado.
01:53E são duas vagas.
01:54Vai entrar um sexto?
01:56Difícil.
01:58Parada difícil para o filho do ex-presidente.
02:02Pois é.
02:03Você, Mota, como observa essas movimentações, essa sinalização do ex-presidente Jair Bolsonaro,
02:08de que Carlos deve sair mesmo ao Senado pelo estado de Santa Catarina, mas essa falta de concordância com setores importantes,
02:16como o setor industrial que defende que esse candidato seja alguém de fato de Santa Catarina para representar o estado.
02:26Eu acho uma ideia interessante, isso faz parte do jogo, eu não vejo qual é o problema de ter alguém que não é de Santa Catarina defendendo os interesses de Santa Catarina.
02:38Eu acho que é aquele mesmo raciocínio de achar que só uma mulher pode defender os interesses das mulheres, que o homem não pode defender os interesses das mulheres.
02:47Eu acho que Carlos Bolsonaro é um político preparado, que tem um profundo conhecimento das redes sociais.
02:54E, aliás, eu não vejo sentido nenhum nessa história de domicílio eleitoral.
03:00Eu acho isso uma bobagem, um requisito burocrático, que não serve para nada a não ser complicar a vida das pessoas.
03:09Porque a pessoa não mora lá, mas se ele mudar de endereço até sete meses antes...
03:15Ué, por que sete meses? Por que não três meses? Por que não dois dias? Por que não 15 minutos?
03:20Isso são regras criadas para tornar o jogo eleitoral cada vez mais complicado e sujeito a incertezas.
03:29Eu acho que a melhor regra é, deixa que os eleitores resolvem.
03:33Se eles acharem que aquele político não os representa, elas não votam nele.
03:39Essa não é uma ideia maravilhosa, revolucionária?
03:42Essas regras eleitorais, elas mudam o sabor do vento.
03:45Elas já foram diferentes, só para lembrar mais uma vez aqui...
03:50Na Assembleia Nacional Constituinte de 1946, Getúlio Vargas foi eleito senador por dois estados.
03:58Por Rio Grande do Sul e por São Paulo.
04:00Ué, mas como assim senador por dois estados?
04:03É que as regras permitiram.
04:05As regras da época deixavam que você pudesse ser candidato por mais de um estado.
04:10Então, eu acho que a única regra que deveria ser inviolável é, deixa que o eleitor decide.
04:19E me parece que hoje em dia, essa é a regra menos valorizada de todos.
04:24Pois é, e essa não é uma estratégia inovadora.
04:28Vários políticos ou partidos já adotaram estratégias similares.
04:33Me lembro de Sérgio Moro, a tentativa de sair por São Paulo, teve aquela impossibilidade.
04:39Disputou o Senado pelo Paraná, entrou.
04:42Mas também há outros políticos.
04:44Integrantes da família Sarney já disputaram por dois estados.
04:49Marco Antônio, que inclusive já passou aqui pela Jovem Pan,
04:52estão falando que talvez ele saia pelo Senado por Minas Gerais.
04:55Ele é aqui de São Paulo, enfim.
04:56Há nomes e mais nomes, né, Nelson Kobayashi?
05:00É o que o Mota disse, faz parte do jogo.
05:02O eleitor tem que comprar a ideia, né?
05:05Um exemplo disso seria, por exemplo, Tarcísio de Freitas, que não é de São Paulo.
05:09Foi escolhido para disputar o governo do estado de São Paulo, ganhou.
05:13Foi o escolhido pelos paulistas e tão bem avaliado
05:18que se colocar o seu nome na disputa pela reeleição,
05:21provavelmente vai ter muita facilidade para ser reeleito aqui em São Paulo.
05:24Aldo Rebelo também.
05:25Aldo Rebelo é um bom exemplo também.
05:27Só que eu só vejo essa estratégia política viável
05:30se não tiver nenhum outro nome no estado que tenha capacidade de ganhar.
05:34Por exemplo, aqui em São Paulo eu acho que o Bolsonaro teria dificuldades
05:37de ter um outro nome na ocasião das eleições em que elegeu o Tarcísio
05:40de disputar com viabilidade de vencer.
05:44Lá em Santa Catarina, aparentemente, ele tem muito apoio
05:46e, portanto, tem outros nomes que teriam essa condição também.
05:49O que nada impede também do Carlos Bolsonaro disputar no Rio de Janeiro,
05:52que é a sua cidade. Aliás, ele é vereador.
05:55Alguns mandatos lá também.
05:57Então, imagino que essa estratégia, politicamente falando,
06:02seria muito bem-vinda, inclusive com o precedente de sucesso aqui de São Paulo
06:07da história do Tarcísio, eleição majoritária que é tal como a do Senado,
06:10se tivesse alguma outra situação que impedisse um de seus aliados,
06:16pessoas de sua confiança, do ex-presidente Bolsonaro, de disputar o Senado e ganhar.
06:21O que não parece ser o caso em Santa Catarina, com uma peculiaridade muito importante.
06:26Os senadores não são representantes do povo.
06:29Os senadores são os representantes do Estado.
06:32Então, é até pela própria natureza do cargo, importante que aquele escolhido seja
06:39alguém que tenha conhecimento amplo das necessidades do Estado.
06:44É por isso que os senadores representantes do Estado, que todos os Estados têm o mesmo número de senadores.
06:48Três por Estado.
06:49Diferentemente dos representantes do povo, da Câmara dos Deputados, os deputados federais,
06:53que têm as suas diferenças em relação à quantidade de eleitores que há em cada um dos Estados.
06:59Mas tem muita coisa para acontecer ainda e, certamente, essa notícia foi jogada aí para testar também
07:05como é que as pessoas reagem, inclusive e principalmente as pessoas de Santa Catarina,
07:11como elas reagem à ideia de ter um senador de Santa Catarina vindo do Rio de Janeiro.
07:16Pois é, porque Jorge Seyfe permanece por mais quatro anos, foi eleito em 22 e aí duas vagas abertas.
07:24E tem a sinalização que Júlia Zanatta e Caroline Gittoni gostariam de sair articulações nesse sentido.
07:31Só que, assim como disse o Dávila, há vários outros nomes, né?
07:34Espiridião Amin, é sempre preciso colocar também esses nomes tradicionais da política catarinense
07:41e fora os outsiders, né?
07:43Porque há uma legião aí de empresários que possivelmente tentarão cargos importantes no legislativo.
07:49É por aí, né, Dávila? Vai ser uma discussão muito grande e a decisão que será tomada pelos partidos.
07:57Porque, em relação ao PL, tem essa situação que envolve a indicação de Valdemar e a indicação de Jair Bolsonaro
08:05ou do líder partidário ligado ao PL ou conectado ao PL em determinada região.
08:11Por exemplo, o Coba mencionou o Rio de Janeiro, mas o Rio de Janeiro já vai sair o Flávio, entende?
08:17Sairiam os dois?
08:18Jair Bolsonaro indicaria as duas vagas, talvez?
08:22Cria um problema aí nessas articulações.
08:24Vai lá, Dávila.
08:26É isso mesmo.
08:27O que eu estava dizendo é que o Senado, para Santa Catarina, é extremamente competitivo.
08:33Já existem grandes nomes locais, grandes lideranças locais.
08:36Então, se eu lançar mesmo o nome Bolsonaro num estado onde Bolsonaro teve uma vitória expressiva
08:42nas últimas eleições, é um enorme risco.
08:46E eu entendo que não é o momento de arriscar.
08:49É o momento que a direita precisa ter consciência da importância de ter maioria absoluta no Senado.
08:56E precisamos ter maioria absoluta.
08:58Se tem bons nomes da direita no estado, condizente-se na defesa das pautas importantes,
09:03para que nós vamos usar um nome importante nesse lugar?
09:07Tem outras regiões, então é melhor fazer um estudo mais criterioso,
09:12onde há nomes mais fracos, inclusive.
09:14E aí, sim, ali usar para reforçar o time.
09:18Por exemplo, como é o caso da cogitação da ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro,
09:23disputar uma vaga do Senado no Distrito Federal.
09:27Bom, ali parece que há uma oportunidade importante para consolidar o nome.
09:31Então, é preciso ter um pouco mais cuidado.
09:34Mas eu entendo, como o Kobaben trouxe aqui,
09:37que é um balão de ensaio, nesse momento, para testar, ver ali o que acontece.
09:42Começa a fazer umas ou duas, três rodadas de pesquisa,
09:44ver se o nome tem aderência ou não.
09:46Se não tiver, vai ter que disputar outro cargo.
09:49O importante é ter gente muito alinhada com essa pauta,
09:54e não como foi nessa última vez.
09:55Falar assim, ah, o Congresso conservador.
09:57Aí, na hora do voto, não tem nada de Congresso conservador.
10:00O Congresso é o Congresso mais fisiologista que nós temos.
10:04Então, precisa ter critério na seleção.
10:07Mas, em lugares muito competitivos,
10:10é perder tempo e espaço político.
10:14Porque vai lançar o nome e corre o risco de perder
10:16quando esse nome poderia estar melhor alocado em outro lugar,
10:20em outra posição e contribuir para o jogo.
10:23Eu li umas duas ou três mensagens que vão nessa linha, viu, Dávila?
10:27Dizendo que, com Carlos ou sem Carlos,
10:31o grupo político de Jair Bolsonaro vencerá em Santa Catarina.
10:36E já é uma vitória contabilizada.
10:39Então, ele queimaria o nome de Carlos saindo por Santa Catarina,
10:43que Carlos poderia, nessa estratégia de ganhar território,
10:47sair por um outro estado,
10:48que Jair Bolsonaro talvez tenha alguma dificuldade.
10:51Porque ter o sobrenome faria toda a diferença.
10:55Agora, Mota, queria também sua avaliação
10:58sobre uma eleição que será muito importante
11:02quando a gente olha justamente para o Senado Federal.
11:05A gente vê uma articulação já prematura.
11:09lideranças políticas de os partidos escolhendo a dedo
11:14quem serão os candidatos ao Senado,
11:17porque há desafios grandiosos para essa Casa Legislativa
11:21que tem algumas peculiaridades quando a gente compara com a Câmara.
11:25Tem algumas coisas que o Senado faz que a Câmara não faz.
11:30A principal delas é pedir o impeachment de determinadas autoridades,
11:35o que é um assunto quase tabu.
11:37Eu seguro as minhas esperanças em relação
11:41à composição e à disposição do futuro Senado.
11:46Nós já tivemos inúmeras decepções no passado recente
11:49e a minha aposta é que as decepções vão continuar.
11:53Por mais que seja rigoroso o filtro feito pelos partidos
11:58e pelos líderes políticos,
12:01você pode ter alguém que senta na sua frente
12:03e diz que vai ter determinado comportamento,
12:06que comunga com você dos valores mais nobres,
12:10quando chega na hora, ele faz justamente o contrário.
12:14Nós já vimos inúmeros exemplos disso.
12:17O poder seduz.
12:19Quando a pessoa senta ali,
12:21passa a ser chamado de senador, de doutor,
12:24tem toda aquela comitiva ao seu redor o tempo inteiro,
12:27dizendo o quanto ele é sábio, o quanto ele é poderoso,
12:30e ele olha para frente e vê oito anos.
12:34O senador tem oito anos de mandato.
12:35Oito anos é uma vida.
12:37O seu próximo encontro com o eleitor é só daqui a oito verões,
12:42daqui a oito carnavais.
12:44Oito anos dá para fazer muita coisa.
12:46Então, eu acho que essas expectativas em relação ao próximo Senado
12:52estão exacerbadas.
12:54A gente tem que pensar nas condições do Brasil,
12:59nas regras do jogo,
13:01nas exceções que vão ser abertas,
13:04na interpretação das regras,
13:06em toda a insegurança a qual todos nós,
13:11inclusive os parlamentares,
13:12inclusive os senadores,
13:14estão sujeitos.
13:15Isso é que precisa mudar.
13:18Se isso não mudar,
13:20e essa mudança depende de muitas outras pessoas,
13:26autoridades e instituições,
13:27além do Senado,
13:28se nada disso mudar,
13:30eu acho prematuro a gente colocar a nossa esperança,
13:35a chave do futuro do Brasil,
13:37na mão do Senado que ainda vai ser eleito.
13:41Pois é, você, Koba,
13:42eu achei interessante quando o Mota fala sobre
13:45expectativa e realidade,
13:48expectativa e decepção,
13:50e por muitas vezes havia uma grande expectativa
13:53com um determinado grupo que foi eleito,
13:55ou com alguns parlamentares que acabaram entrando
13:58em uma casa legislativa,
14:00e aí a atividade parlamentar não atende
14:02às expectativas dos eleitores.
14:05Há uma tentativa de alguns grupos políticos
14:09de mudarem um pouco a cara desse Senado,
14:12porque há críticas sobre essa atual legislatura,
14:16muitos falam que talvez o pior Senado
14:18dos últimos 20 anos,
14:21mas há uma possibilidade de uma mudança substancial.
14:24Mudança, naturalmente, vai acontecer
14:26de dois terços da casa,
14:28mas de novos políticos,
14:31novas caras, novas figuras.
14:33E a partir daí a gente tem que projetar
14:34o que poderia acontecer.
14:36Por que alguns parlamentares têm tanto receio
14:40quando chegam lá de cumprirem aquilo
14:43que sinalizaram ou que prometeram?
14:46O Senado também tem rabo preso
14:48quando a gente olha para a Suprema Corte?
14:50É por isso?
14:51Tem.
14:52Tem, não só em relação à Suprema Corte,
14:54em relação ao Poder Executivo,
14:56independente do presidente que esteja.
14:58A gente tem um histórico no Senado
15:00de um superpoder de indicações
15:03para estatais, agências reguladoras,
15:05e tantas outras questões
15:07que impactam na troca de apoio
15:11às ideias do Poder Executivo.
15:13Então, tem muita relação,
15:15não só com o Poder Judiciário,
15:16mas tem também com o Poder Executivo.
15:18Por isso, esse foco total do Bolsonaro
15:22em relação à necessidade de uma mudança
15:25do perfil do Senado para a próxima eleição.
15:28E é nisso que ele tem apostado
15:30para fazer uma dobradinha em cada Estado.
15:33Tem, naturalmente, um bolsonarista disputando
15:36e, no máximo, alguém que seja aliado
15:38de direita, de centro-direita,
15:40ainda que não seja bolsonarista.
15:42Essa tem sido a estratégia
15:45já trabalhada há um bom tempo
15:48em todos os Estados.
15:50E isso envolve muita confiança
15:52para justamente não ter a decepção
15:54quando a pessoa é diplomada,
15:56empossada,
15:57encontra todo esse aparato
16:00que um senador possui,
16:02como trouxe bem o Mota,
16:04e não vire a sua chave
16:05e não seja tão parceiro
16:07assim como parecia ser
16:08durante a campanha.
16:10A maior prova disso está
16:11na própria Câmara dos Deputados.
16:13E deputados nem têm tanto poder
16:15assim como senadores.
16:16Quantos desses deputados
16:17que se elegeram
16:18às custas do nome,
16:20do sobrenome do Bolsonaro,
16:21não mudaram de ideia
16:22na primeira semana?
16:23Não mudaram os seus votos
16:24na primeira vez que tiveram acesso
16:25a uma emenda parlamentar?
16:27Não mudaram os seus votos
16:28na primeira vez
16:29em que um líder partidário
16:30chamou um pouco mais rigidamente
16:32a sua atenção?
16:33Enfim,
16:34é nisso que o ex-presidente Bolsonaro
16:37tem apostado,
16:38pessoas que sejam de fato
16:39de muita confiança,
16:40porque ele acredita muito
16:41nas mudanças
16:43que precisam acontecer
16:44vindas do Senado
16:46a partir de uma mudança
16:47da composição no ano que vem.
16:49Pois é,
16:50o Ricardo escreveu o seguinte,
16:51Dávila,
16:52teremos muitos candidatos
16:53governadores,
16:54fazendo menção
16:55aos governadores
16:57que em algum momento
16:59sinalizaram
17:00que gostariam de disputar
17:01a presidência da República,
17:02mas não vai ter espaço
17:03para todos,
17:04não é, Dávila?
17:05Então,
17:05muito provavelmente,
17:06as figuras que não poderão
17:08tentar a reeleição,
17:09porque estão no segundo mandato,
17:11vão disputar o Senado.
17:12Essa é a sua aposta,
17:15Dávila?
17:16É a minha aposta
17:17e eu sou otimista
17:18com o Senado.
17:19Eu acho que o Senado
17:20vai ter,
17:20teremos um ótimo Senado.
17:22Nós temos uma das melhores
17:23safras de governadores
17:25desde a redemocratização
17:26no Brasil
17:27e vários desses governadores
17:30terão de disputar o Senado
17:32porque não tem outra posição política.
17:33Então,
17:34tem uma enorme chance
17:36de melhorar bastante
17:37a qualidade do Senado
17:38e nós estamos renovando
17:39dois terços do Senado,
17:41não é, Caniato?
17:41São dois senadores.
17:43Então,
17:43eu entendo
17:44que nós temos chance
17:45de ter um Senado
17:46muito melhor
17:47do que esse existente.
17:49Eu sou dessa opinião
17:50mesmo que você mencionou,
17:51Caniato,
17:52porque eu acho que
17:52esse é um dos piores Senados
17:53que nós tivemos
17:54desde a redemocratização
17:55e nós podemos ter
17:57um dos melhores Senados
17:58a partir da eleição
17:59de dois mil e vinte e seis.
18:02Vejo também
18:03nomes
18:04que estão sendo aventados,
18:06nós acabamos de mencionar
18:07alguns deles
18:07aqui no Estado
18:08de Santa Catarina,
18:09que são ótimos nomes,
18:10que vêm para reforçar o time.
18:12E outra,
18:13gente que tem histórico
18:15em defender
18:16as reformas estruturantes
18:17do Estado brasileiro.
18:18É isso que nós precisamos.
18:20Não precisamos ter
18:21um Senado
18:22que é a favor
18:22ou alinhado
18:24com uma pessoa
18:24ou com outra.
18:25O que nós precisamos
18:26é ter um Senado
18:28a favor das reformas
18:30que o Brasil
18:30precisa aprovar
18:31da modernização
18:32do Estado brasileiro.
18:33É isso que nós precisamos.
18:35Então,
18:36eu entendo
18:36que temos chance
18:37de ter um excelente Senado.
18:40E isso
18:41é altamente
18:42importante
18:44para um país
18:45cuja agenda
18:46reformista
18:47foi sepultada
18:49nos últimos três anos.
18:51Pelo contrário,
18:51nós tivemos
18:52uma agenda
18:52que buscou
18:54o retrocesso,
18:55desfazer
18:56matérias importantes
18:58que foram aprovadas,
18:59como a Lei das Estatais,
19:00como o marco
19:01do saneamento básico,
19:02como a independência
19:03do Banco Central.
19:04Teve enorme
19:05tentativa
19:07de sabotagem
19:08e reformas
19:08que nós já avançamos.
19:09E nós precisamos
19:10continuar avançando
19:11com essas reformas.
19:12E o Senado
19:13tem um papel fundamental.
19:15Pessoas da nossa audiência
19:17listando aqui
19:17alguns governadores
19:19que não poderão
19:19tentar a reeleição
19:20e que possivelmente
19:22disputarão o Senado.
19:23Eduardo Leite
19:24pelo Rio Grande do Sul,
19:25Ratinho Júnior
19:25pelo Paraná,
19:26Cláudio Castro
19:27pelo Rio de Janeiro,
19:29Romeu Zema
19:29por Minas Gerais
19:30e Ronaldo Caiado
19:31por Goiás.
19:33Esse último
19:33eu tenho as minhas dúvidas.
19:34Eu acho que ele vai
19:35tentar de todas as maneiras.
19:37Vai em frente
19:37na tentativa
19:39de sair como
19:40candidato à presidência.
19:42Vamos aguardar.
19:42Obrigado.
19:43Obrigado.
19:44Obrigado.
19:45Obrigado.

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