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NotíciasTranscrição
00:00E, Graebi, já que a gente está falando desse assunto,
00:05eu quero trazer agora para o pessoal que está nos acompanhando aqui
00:08informações da CPI do MST.
00:11Hoje, segundo dia de trabalhos da CPI do MST,
00:15que aprovou, inclusive, dois convites para ministros do governo Lula.
00:20Aprovou o convite para o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura,
00:25também familiar, o Paulo Teixeira.
00:27Ele vai ser chamado, vai ser convidado a prestar depois o esclarecimento
00:31sobre a denúncia de invasão de terras produtivas privadas pelo MST
00:36e também um convite similar será feito ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
00:42No início da sessão, um acordo foi feito ali entre governistas e membros da oposição,
00:48também, para que os ministros fossem convidados e não convocados
00:53para prestar esclarecimentos à CPI do MST.
00:56Quando é feito um convite, o ministro pode recusar esse comparecimento
01:01à Comissão Parlamentar de Inquérito.
01:03Durante os trabalhos hoje, mais uma vez,
01:07teve algumas cenas ali de bate-boca, de confusão.
01:10Durante esses trabalhos, a deputada, por exemplo, Carolina de Tone,
01:14disse que a CPI do MST não é do agro.
01:17Vamos ver.
01:18Gente, se a esquerda quer uma CPI do agronegócio,
01:23então que vá fazer um requerimento para instalar a CPI do agronegócio,
01:27colhem assinaturas e aí apresentem, instalem, como a gente fez aqui,
01:31porque aqui, gente, vamos só esclarecer esse didático.
01:34CPI do MST, não é a CPI do agronegócio.
01:37Então, quem fez a invasão de terra foi o MST, não foi o agronegócio.
01:41Quem fez um evento agora, pouco, lá em São Paulo,
01:44de R$ 1.270.000,00 da feira do MST lá em São Paulo com dinheiro público,
01:49foram vocês.
01:50Então, é isso que a gente tem que investigar.
01:51Então, para que não haja, novamente, desvio de finalidade,
01:55vamos rejeitar esse requerimento que não tem a ver com a pertinência
01:58e o objeto da presente CPI, que não é do agronegócio.
02:01Repito, é do MST.
02:04E olha, o deputado Padre João, do PT,
02:07disse que o agro não produz arroz, nem feijão, nem mandioca.
02:11Quem produz é o MST. Vamos ver.
02:13Presidente, primeiro quero informar ao colega deputado
02:16que no almoço de hoje, meu cardápio foi, que eu alimentei.
02:21Foi arroz.
02:22E o agro não produz arroz.
02:24Foi alface.
02:27Tantinha assim.
02:29Foi alface.
02:30Tem que ir para o Rio Grande do Sul.
02:32Ó, presidente.
02:33Tem que ir para o Rio Grande do Sul.
02:34Mas não vale o arroz de vermelho, porque trabalha escravo.
02:37Quem produz arroz é o agro.
02:38Arroz é o agro.
02:44Arroz é o agro.
02:44Arroz é o agro.
02:45Arroz é o agro.
02:49Deserto.
02:50Arroz é orgânico.
02:52Deputado...
02:52Arroz é orgânico.
02:53Tem sangue do trabalhador.
02:54Olha, e é o MST que produz lá no assentamento do Marconi.
02:59Vamos respeitar a palavra do deputado.
03:01Repôr meu tempo, por favor.
03:03Dois minutos e trinta, por favor.
03:04Dois minutos e trinta, do presidente.
03:05Tinha alface.
03:05Não repouso o tempo ainda.
03:07Está repondo ali.
03:08Alface.
03:08O agro não produz alface.
03:11Nem feijão.
03:12Nem mandioca.
03:14Nem mandioca.
03:16Então, ele disse que nós estamos aqui porque o almoço de hoje foi graças ao agro.
03:22Mais de 70%.
03:23Tem itens que chegam a 80%.
03:25É agricultura familiar.
03:26São os assentamentos de reforma agrária que produz.
03:30Então, é só para informar aqui.
03:31Chega mais, Rodrigo, Graebi.
03:35Rodrigo, quero começar com você.
03:37Confusão danada aí.
03:38É no segundo dia da CPI do MST.
03:42E, de fato, a gente ainda não viu nada se desdobrando para o escopo, de fato, da CPI,
03:49que é investigar a questão das invasões do MST em terras produtivas.
03:57Mas, mesmo assim, a CPI promete.
04:01A CPI do MST, e como diz aí a Caroline Detone, tem que ser no sotaque, né?
04:09A Caroline está certa.
04:11A CPI não é para investigar o agro.
04:14Ela é do agro.
04:16É dúbio.
04:17Por quê?
04:18Porque o governo errou.
04:19A estratégia do governo foi ruim.
04:21Ele largou a CPI do MST para lá e agora tem minoria lá.
04:26A relatoria da oposição, a presidência da posição, vice-presidência da oposição.
04:31Quer dizer, a oposição vai nadar de braçada e o governo está tentando recuperar algum protagonismo nessa CPI,
04:38onde ele provavelmente vai ser atropelado nas próximas semanas.
04:41E isso é importante, apesar dessa besteirada de o agro não produz arroz, não produz feijão, alface,
04:50que isso é de uma desinteligência que é notável, né?
04:54É um negócio inacreditável da gente estar falando.
04:57Hoje, esse ano, inclusive, a gente deve ter uma das menores produções de arroz,
05:02mas não tem nada a ver com problemas no agro, etc.
05:05Mas são 10 milhões de toneladas.
05:08Para você ter uma ideia, né?
05:09E isso vai ser ruim.
05:10É isso que o agro não produz, né?
05:13Onde é que o MST vai produzir esse tanto de arroz?
05:15E eu não estou falando que o MST não produz nada.
05:17O MST produz.
05:19Mas é aquilo, né?
05:20Se você parar para pensar no MST, até quando a gente tem que estar distribuindo terras?
05:27Até quando a gente...
05:29Porque isso tem que ter um fim, não é isso?
05:31O terreno brasileiro é limitado.
05:34Então, se a gente está há 20, 30 anos já distribuindo terras,
05:38em algum momento esse negócio tem que parar.
05:40E a gente tem que começar a tratar disso de forma um pouco mais consciente,
05:45de forma um pouco mais responsável, né?
05:48Porque no fim das contas, a gente está falando de invasão de propriedade privada.
05:54Crime previsto em lei.
05:56Crime que está, inclusive, lá na Constituição.
05:58Então, não é algo esotérico ou que alguém tira da cabeça.
06:04Isso é extremamente objetivo, extremamente fácil de verificar.
06:08E o que a CPI quer é mostrar de onde sai o dinheiro que movimenta esse pessoal.
06:13Porque algum dinheiro eles estão recebendo de alguém.
06:17Quem?
06:18E é esse o nosso...
06:18Esse é o ponto todo dessa CPI do MST.
06:22Vai ter esse comecinho aí de, ó, é trabalho escravo, não sei onde.
06:26O MST que é bonzinho, né?
06:28Que invade terra com facão e revólver agora.
06:32Mas é bonzinho.
06:33E o agricultor, o grande agricultor, né?
06:37Ele é o mal, né?
06:39Porque ele faz a agropecuária brasileira crescer.
06:44Faz o PIB brasileiro ser carregado.
06:47Porque a única coisa que cresce no Brasil hoje é o agronegócio.
06:51E talvez nem seja assim pelo resto do ano.
06:53A gente tem alguns problemas aí, tanto climáticos como de demanda global.
06:57E isso deve mudar.
06:58Mas, então, vai ter essa desinformação, né?
07:02Ah, não, mas é arroz orgânico, amigo.
07:04Também o agro produz arroz orgânico.
07:08Suco de uva, outro dia estavam falando disso, também.
07:11E mostra para o governo, mais uma vez, que o Congresso Nacional,
07:16a Câmara dos Deputados, principalmente, não está dormindo no ponto.
07:20Os tempos mudaram.
07:22Não é mais 2003 e o Congresso não vai aceitar qualquer coisa.
07:27E a CPI do MST, eu acho que é das CPIs, né?
07:30Que agora a gente tem um popurri de CPIs.
07:32É a que promete mais.
07:36Na sua avaliação, Graeb, também vai ser o maior desgaste do governo nessa CPI, do MST?
07:43Ah, eu tenho certeza.
07:45Tenho certeza.
07:46O governo está em minoria.
07:48Tem gente que entende do assunto lá.
07:52E que vai trazer informação, vai trazer dados, né?
07:55Então, a CPI está bem armada contra o governo, né?
08:02E a gente, em relação às falas que a gente destacou ontem aqui no programa,
08:08até que já teve um avanço, né?
08:10A fala da Caroline é 100% correta.
08:14É isso mesmo.
08:15A CPI é para investigar o MST, não faz sentido virá-la de cabeça para baixo.
08:23Se quiser, como ela disse, colham as assinaturas e tudo mais, é isso.
08:26E a fala do padre João lá, tem um grão, um grão de verdade, né?
08:32Para usar uma metáfora do campo, né?
08:37É fato, a agricultura familiar é importante no Brasil.
08:43É fato, o MST ajudou algumas, ajudou muitas famílias a se implantar no campo
08:52e plantar a terra, né?
08:55Não é 100% crime e destruição.
08:59Agora, o fato é que tem um movimento, sim,
09:03e tem ali lideranças desse movimento
09:05que não estão só interessadas em pôr gente na terra
09:10e em ver essa gente produzindo.
09:12Estão interessadas em fazer violência,
09:14em fazer política com violência,
09:16com dinheiro que a gente não sabe bem de onde vem.
09:20Então, é absolutamente correto
09:23que o movimento seja investigado sob esse foco.
09:27E o Wilson Lima também fez uma análise sobre esse assunto
09:32para a gente da CPI do MST.
09:33Vamos ver.
09:35Para a CPI do MST,
09:38eu conversei com o Ricardo Salles,
09:43o relator, aqui com mensagem,
09:45trocando impressões,
09:47e algo que está muito claro
09:49é que, pelo menos nesse primeiro momento,
09:52a base bolsonarista da Câmara
09:53não vai apertar muito o pé no acelerador.
09:55Por quê?
09:57Porque é um receio de que qualquer informação
10:00que for levantada
10:02pode se virar para o governo Jair Bolsonaro.
10:06É uma coisa meio curiosa, né?
10:07Porque imaginava-se que a oposição ao governo
10:12ia fazer uma campanha intensa,
10:15ia bater, ia atrás de quebra de sigilo bancário, etc.
10:19Pelo menos, no primeiro momento,
10:22o tom é de cautela.
10:23Conversando com o Ricardo Salles,
10:25ele me falou, eu perguntei para ele, basicamente,
10:27sobre a possibilidade de quebra de sigilo bancário e fiscal
10:29dos integrantes do MST
10:31ou de ex-dirigente do movimento social.
10:34Porque seria, basicamente, um movimento
10:35absolutamente plausível
10:37em uma investigação desse cunho.
10:39Mas o Salles falou, olha, Wilson,
10:41primeiramente a gente quer ouvir os ministros,
10:42primeiramente queremos ouvir ali
10:44os representantes do próprio movimento,
10:46vamos começar colhendo depoimentos.
10:48A partir desse depoimento
10:49que a gente pode partir para algumas medidas
10:51um pouco mais radicais.
10:53Isso mostra que, pelo menos,
10:56a base bolsonarista está tendo um pouco de, né?
11:00Está tendo um pouco de parcimônia
11:02nesse movimento e não quer se emocionar.
11:06Pelo menos, não quer,
11:08pelo menos não pretende usar isso
11:10como aquele palanque maluco,
11:12como a gente imaginava.
11:13Pelo menos, há um princípio,
11:16há uma tentativa ali
11:17de que esses trabalhos
11:20sejam levados de uma forma
11:21um pouco mais racional.
11:24É interessante,
11:25porque o próprio Salles,
11:26ele foi procurado
11:27pelo líder do prerrogativo
11:29do Marco Aurélio Carvalho
11:30justamente para que, né?
11:33Para que a CPI tenha ali
11:35um pouco de parcimônia, né?
11:37Para que a CPI investigue,
11:40mas que também não seja transformado
11:42em um palco ou em um ato
11:44que possa criminalizar o MST.
11:47É interessante, né?
11:48Porque essa costura da MST
11:51e essas sinalizações,
11:52elas impactam justamente
11:54em toda uma questão climática
11:55envolvendo a Marina Silva, né?
11:57O agro tem pressionado,
11:59o agro tem pressionado,
12:00a técnica do governo federal,
12:01a abrir um pouco mais de espaço
12:03na explorada justamente para o agro
12:05e a CPI do MST
12:08e a forma como o PT
12:09tenta defender o movimento na CPI
12:12acaba dando um sinal trocado ali
12:14para os deputados da bancada ruralista, né?
12:17Eles pensam,
12:18olha, como é que na CPI
12:19você defende o MST,
12:21mas ao mesmo tempo
12:22você quer abrir espaço
12:22no governo para a gente?
12:24Então,
12:25e o Ricardo Salles,
12:27pelo menos no primeiro momento,
12:29ele observa esse cenário
12:30e fala, olha,
12:32a gente não vai apertar o pé
12:33no acelerador nesse primeiro momento,
12:34mas se precisar,
12:35a gente o faz.
12:37Então,
12:38Kenzogra,
12:39Hebe,
12:39Chet,
12:41é importante que a gente
12:42tenha em mente
12:43que a CPI do MST,
12:45ela vai ser,
12:47ela vai ser conduzida
12:48por integrante do bolsonarismo,
12:50ela vai,
12:51ela vai tentar,
12:54né?
12:54Ela vai ser utilizada
12:56principalmente como um elemento ali
12:58para colocar,
13:01como a gente fala,
13:01a faca no pescoço
13:02do governo federal
13:03em relação ao movimento,
13:06mas pelo menos
13:07nesse primeiro momento,
13:09pelo menos nesse instante,
13:11não são previstas
13:12em uma medida mais
13:14intensa,
13:15mais gravosa,
13:16ou que possa criar
13:17um constrangimento
13:18severo
13:19à cúpula do MST.
13:26MST,
13:32e aí
13:42tem um 오�forte,
13:46por isso,
13:46não é?
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