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A Polícia Federal (PF) encerrou há pouco a força tarefa para tomar os depoimentos de 81 militares do Exército Brasileiro por suspeita de envolvimento nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. As oitivas duraram cerca de nove horas e aconteceram na Academia Nacional de Polícia (ANP), mesmo local para onde os presos durante os ataques às sedes dos Três Poderes.

Pela manhã, prestaram depoimentos o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes (foto), do Comando Militar do Planalto, o general de Brigada Carlos José Russo Assunção Penteado e general de Divisão Carlos Feitosa Rodrigues.

Todos os militares foram ouvidos separadamente ao longo do dia. De acordo com o Exército Brasileiro, todos os oficiais prestaram depoimentos na condição de testemunhas e não investigados.

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Transcrição
00:00Hoje, a Polícia Federal começou a ouvir os militares, pessoal.
00:04Os militares que estão sendo investigados ali,
00:09primeiro estão sendo ouvidos pela Polícia Federal,
00:11mas a polícia quer saber se houve omissão desses militares
00:16e permissão também desses militares
00:19nas invasões que aconteceram no dia 8 de janeiro
00:22às sedes dos três poderes.
00:24Então, a polícia está ouvindo ao longo de todo o dia de hoje
00:27mais de 80 militares sobre esses atos,
00:31sobre esses ataques que aconteceram no dia 8 de janeiro.
00:34Estão na lista, inclusive, dessas pessoas que precisam ser ouvidas.
00:39O general, na verdade, Gustavo Henrique Dutra de Menezes,
00:44está aí o general, essa é a foto dele,
00:46o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes,
00:50que chefiava o comando militar do Planalto no dia dos ataques.
00:55E o coronel Jorge Fernandes da Hora,
00:58está aí o coronel que também tinha previsão
01:02de prestar esse depoimento hoje na Polícia Federal,
01:07ele que comandava o batalhão da Guarda Presidencial,
01:10além também de militares das Forças Armadas
01:12e também do Gabinete de Segurança Institucional.
01:16É importante sempre a gente lembrar,
01:18inclusive, que em fevereiro o ministro do STF,
01:22o ministro Alexandre de Moraes decidiu que cabe à corte,
01:26inclusive cabe ao STF julgar esses militares,
01:30caso seja comprovada a leniência deles
01:34ou a permissão, inclusive, deles
01:36nesses ataques que aconteceram
01:38às sedes dos três poderes.
01:41Eu não estou te ouvindo aqui em São Paulo.
01:45Infelizmente, está cortando a sua transmissão para mim.
01:48Então, talvez seja o caso de você começar a conversa com o Wilson.
01:53Bom, já abriram aqui o vídeo em mim.
01:58Então, vamos lá, né?
02:00Boa noite, Kenzo.
02:02Boa noite, Wilson.
02:03Boa noite, Rodrigo, que eu sei que vai estar aqui daqui a pouco com a gente.
02:07Muito boa noite, pessoal do chat.
02:09Vamos falar sobre...
02:10Antes de falar sobre os depoimentos,
02:13rapidamente,
02:14eu queria falar sobre a notícia que o Wilson trouxe, né?
02:18Essa representação de um deputado do PP
02:22contra o João Pedro Stedri, do MST, né?
02:27Isso é um sinal de uma mudança,
02:29isso é uma novidade no Brasil.
02:33Uma boa novidade que foi trazida
02:35pelo despertar, vamos dizer assim,
02:38da direita no país,
02:40de uma direita política, né?
02:42Porque antigamente o Sted, o MST, falavam essas coisas
02:47e passava em brancas nuvens, né?
02:51As pessoas reclamavam,
02:53mas não agiam assim com essa presteza
02:56e, enfim, é bom.
02:59Agora não tem mais esse ambiente
03:01em que o MST pode sair invadindo e fazendo
03:06sem aguardar que tenha reação
03:09concatenada e forte, né?
03:12De gente do agro e do meio político mesmo, né?
03:15Então, uma boa novidade.
03:16Não tem mais MST falando e agindo,
03:19o que é pior, sozinho.
03:22E a gente sabe que o MST
03:23com grande frequência
03:27passa por cima das leis, né?
03:30faz invasões absolutamente ilegítimas,
03:35ilegais de terra produtiva
03:37e, às vezes, até destrói e faz ameaças,
03:39como disse o próprio deputado.
03:40Então, boa notícia.
03:42Vamos lá.
03:43Sobre os depoimentos dos militares.
03:47O aspecto mais interessante
03:49dessa história
03:51me parece que são quase 90 militares
03:53que estão falando hoje,
03:54desde cedinho,
03:56lá em Brasília, né?
03:57Na Academia da Polícia Federal,
03:59como disse o Kenzo,
04:00eles deram um jeito,
04:02eles criaram uma logística lá
04:03para que todos os depoimentos
04:05sejam feitos ao longo do mesmo dia, né?
04:08O aspecto mais interessante disso
04:10é o fato de que a justiça comum
04:15que está ouvindo os militares
04:19por ordem do Alexandre de Moraes,
04:23o inquérito todo
04:24envolvendo os militares
04:28acabou ficando
04:29no STF, né?
04:34E, portanto,
04:34quem está fazendo essas oitivas
04:35é a Polícia Federal,
04:37não é a Justiça Militar.
04:39Teve negociação
04:40nos bastidores
04:42antes que isso acontecesse.
04:46Isso foi tratado dentro do governo,
04:48foi tratado com o comando militar,
04:50era um assunto delicado,
04:52porque, enfim,
04:54dentro do próprio governo petista
04:56tinha gente que defendia a ideia
04:58de que as oitivas fossem feitas
05:00na Justiça Militar.
05:02É militar, deixa para os militares.
05:05Daí prevaleceu
05:07a ideia,
05:09o conceito do Alexandre de Moraes
05:11que é o seguinte,
05:12Justiça Militar
05:13não é para julgar militares
05:17porque eles são militares.
05:20É para julgar ações
05:22que interferem, de alguma forma,
05:24na administração militar.
05:26Então, é para julgar temas militares.
05:28E o que aconteceu no 8 de janeiro
05:30não é um assunto militar,
05:33não é uma coisa que estava
05:34sob controle
05:36do exército,
05:38do estrito do exército,
05:40ou numa região militar.
05:41Portanto,
05:43não há porquê
05:44você deixar
05:46que os militares
05:49que agiram nesse dia
05:50sejam julgados
05:51por uma justiça especial.
05:55É importante isso
05:58porque, enfim,
06:02devolve, né?
06:03Devolve para o mundo civil,
06:06ou melhor,
06:08entrega para o mundo civil
06:09na sua totalidade, né?
06:11A investigação
06:13e a punição
06:14daquela maluquice
06:16que foi o 8 de janeiro.
06:17A indigoração
06:19daquela maluquice
06:21emMM,
06:22a deeper maluquice
06:22daquela maluquice
06:23que foi a finalização
06:24de reconhecer
06:24a propósito de
06:26a vulnerabilidade.
06:26Uma verdadebheta
06:27que foi o 2 de janeiro de
06:281 de janeiro.
06:29Obrigado.

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