- 25/06/2025
A desaprovação do presidente Lula chegou a 56,7%, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Os que aprovam a gestão do petista somam 39,8%, enquanto 3,5% não souberam opinar. Entre os que desaprovam, 37,9% consideram a gestão “péssima” e 9,6%, “ruim”. A bancada do Linha de Frente, coordenada por Fernando Capez e com comentários de Guilherme Mendes, Cíntia Nunes, Rodolfo Mariz e Guilherme Câmara, analisa os desdobramentos do cenário político.
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NotíciasTranscrição
00:00A desaprovação do presidente Lula chega a 56,7%.
00:08Eu vou repetir, traga um lenço calmante pra ele agora,
00:12porque a desaprovação chega a 56,7%.
00:17Calma, Guilherme, veio a pulsação.
00:19É o que aponta mais um levantamento,
00:22o mais recente levantamento da Paraná Pesquisas,
00:25o único Instituto de Pesquisas que acertou nas últimas eleições.
00:29Os que aprovam a gestão do petista são 39,8%.
00:37Os que não souberam opinar, tem mureta na mesa também,
00:42não nessa hoje, são 3,5%.
00:46Entre os que desaprovam a administração do presidente, 37,9%.
00:52Não, 37,9%, me perdoem, consideram péssima.
00:57E 9,6%, ruim, ruim e péssimo, da parcela que aprova a gestão Lula,
01:0516,8% consideram boa.
01:08E 8,8% consideram ótima.
01:12Nós temos aqui uma arte comparativa da aprovação do Lula ao longo dos meses.
01:17Olha que legal.
01:18Em janeiro, ele estava aprovado por 46,1%, menos de 50%, contra 39,8%.
01:27Agora, em junho, a desaprovação saiu de 50,4%, que estava no começo do ano,
01:36e já pulou, olha só, de 50,4%, que já era ruim,
01:40para 56,7% neste mês.
01:44A pesquisa capta o sentimento neste momento.
01:50Nesse momento, então, Rodolfo Maris, pelo menos não estamos em antinomia,
01:56nós estamos em sintonia com o sentimento da maior parte da população,
01:59que está com medo, está vendo que a coisa não está indo muito bem.
02:03Eu queria te ouvir para que depois o Guilherme Mendes,
02:06que já serrou os dentes e os punhos, venha com tudo.
02:09Mas agora...
02:10Fora o desespero de que a menina.
02:11Agora, ele vai ter que ouvir.
02:13Ele vai ter que ouvir.
02:14Depois ele fala.
02:16É isso aí, Fernando Capês.
02:18Vai ter que ouvir agora calado,
02:20porque desde ontem nós estamos noticiando aqui
02:22que a queda do presidente,
02:23a queda de popularidade do presidente Luiz Nácio Lula da Silva
02:27vem caindo, né?
02:28Sobretudo no seu berço eleitoral no Norte e Nordeste.
02:31Muito se dá pela conta do protagonismo que ele tem em todas as suas passas.
02:35Ele não é só o presidente,
02:37ele não só se mete em assuntos do executivo,
02:39muito pelo contrário.
02:40Ele está participando de tudo,
02:42uma vez que ele não tem mais os seus conchavos,
02:44como tinha no Lula 1 e no Lula 2.
02:47Ele teve uma enorme dificuldade, de verdade,
02:49tendo em vista que ele acaba de colocar aí a Gleisi Hoffman
02:52numa pasta de suma importância,
02:54particular com outros partidos políticos.
02:56E já que nós citamos na pauta anterior sobre o Bolsa Família,
03:01eu queria a oportunidade de esclarecer algumas coisas aqui,
03:04porque o Guilherme Mendes citou e ficou parecendo aqui
03:07que a gente pede o fim.
03:08E nós realmente, a professora falou aqui,
03:10nós não pedimos isso.
03:12Mas isso tem a ver com a queda de popularidade do governo Lula
03:15e eu vou provar para vocês que estão nos assistindo agora.
03:17Porque, olha só,
03:18em maio,
03:19das mais de 57 milhões de pessoas que integram o Bolsa Família,
03:2432 milhões são meninas e mulheres.
03:28E aí eu faço uma pausa aqui nessa vírgula.
03:30Por quê?
03:31Porque eu estou fazendo pesquisa para a minha faculdade,
03:35lá para o Mackenzie,
03:36e eu tenho visitado algumas comunidades.
03:38E dessa pesquisa, nós perguntamos sobre o Bolsa Família,
03:41como que essas pessoas vivem com o Bolsa Família
03:43e, de fato,
03:44o que elas...
03:45Onde elas usam esse recurso?
03:48E, Capês,
03:49pasme,
03:50porque a informação aqui é contundente.
03:52Porque dessas mulheres e meninas
03:54que representam 58% das pessoas que recebem o Bolsa Família,
03:58meninas até 12 anos são analfabetas,
04:01ou seja,
04:01quase não pisaram numa escola,
04:03a não ser para se alimentar ali do que a escola oferece.
04:06Isso é muito,
04:07mas é muito grave no nosso país, tá?
04:10E de 12 anos até os 20 anos de idade dela,
04:13são pessoas que estão ali no seu primeiro emprego,
04:15são pessoas que trabalham em serviços domésticos
04:17em outras casas para cumprimentar a sua renda.
04:20Ou seja,
04:20quase 58% dessas pessoas
04:22não tiveram acesso à escola,
04:24porque são dependentes de Bolsa Família
04:26numa comunidade
04:27que mal dá para pagar o aluguel
04:29e subsidiar a sua existência.
04:30Ou seja,
04:31falar que o Bolsa Família
04:32é uma solução
04:33para um país
04:34está completamente errado
04:36e equivocado
04:36quem pensa dessa forma.
04:38O Bolsa Família
04:38vem para subsidiar
04:40a existência de algumas pessoas
04:41oferecendo uma renda maior
04:43do que aquela que ela tem que receber.
04:45Ou seja,
04:46nós vivemos um país assistencialista
04:48que não vai para frente dessa forma
04:49porque 90% dessas comunidades que eu visitei
04:52não tem saneamento básico,
04:54que representa um montante
04:55de 67% do nosso país.
04:57Ou seja,
04:57é uma vergonha.
04:58E isso mostra a queda de popularidade
05:00também das pessoas
05:01que votaram no presidente da República atual.
05:04Porque é nessas comunidades
05:05onde ele consegue arrecadar o voto.
05:08É isso, Capês.
05:09Guilherme Mendes,
05:10então,
05:11número um,
05:12as políticas de inclusão
05:14e políticas assistencialistas,
05:17elas não devem ser temporárias?
05:19Ou seja,
05:20no tempo suficiente
05:21para que a pessoa consiga,
05:22por si só,
05:23sair daquela situação?
05:25Caso contrário,
05:26elas não viram,
05:26não criam uma situação
05:27de dependência perigosa
05:29para a própria pessoa?
05:30Primeira questão.
05:32E a segunda questão,
05:33adianta uma política assistencialista
05:35se o governo
05:36não tem equilíbrio fiscal,
05:38o que leva
05:39à geração da inflação,
05:41aumento de inflação,
05:43aumento de juros
05:44para criar recessão,
05:46desemprego,
05:46com isso
05:47sobe os alimentos,
05:48sobe o preço,
05:48ou seja,
05:49você dá com uma mão
05:50e tira com a outra.
05:51Gostaria que você
05:52refletisse sobre esses dois pontos
05:54enquanto você comenta
05:55o resultado da pesquisa.
05:57Guilherme,
05:57agora triste,
05:58Mendes.
05:59Não.
06:00Primeiro, Capês,
06:01não sei se a arte
06:02está aí disponível,
06:03mas o que eu percebi
06:04do último levantamento
06:05da Paraná
06:05é que aumentou a aprovação
06:07e diminuiu a desaprovação.
06:09Olha aí,
06:09olha só.
06:10Então,
06:11se tiver arte aí...
06:12Posso estar equivocado,
06:12mas o que eu vi na arte
06:14foi isso.
06:15Óbvio que dentro
06:15da margem de erro,
06:16até porque a pesquisa
06:17é muito bem feita
06:18e ela tem uma margem,
06:19uma variação,
06:20o que eu interpretaria
06:21como estabilidade.
06:22Mas, enfim,
06:22tudo bem.
06:23O número concreto
06:24mostra exatamente
06:25o que eu estou falando.
06:25Aumentou a aprovação
06:26e caiu a desaprovação.
06:28Mas isso também
06:29é um casuísmo,
06:30as pesquisas...
06:30Olha lá.
06:3257,4 para 56,7
06:35desaprovação,
06:36caiu 0,7
06:37e a aprovação aumentou.
06:38Não, espera, espera.
06:39Volta lá,
06:40volta lá,
06:40dá licença.
06:41A palavra está com âncora agora.
06:43Calma,
06:43calma.
06:44Volta, por gentileza,
06:45a produção,
06:46por gentileza.
06:46Vão tirar essa dúvida.
06:47Vão tirar, claro.
06:48Vão tirar dúvida.
06:49Por gentileza,
06:50vamos colocar arte.
06:51Um momentinho.
06:52Então, vamos lá.
06:53Para Guilherme Mendes,
06:55sai de 50%
06:56a desaprovação
06:57e sobe para 56...
06:59Olha lá.
07:00Desaprova.
07:01Você está falando...
07:02Desaprova.
07:03Está falando de janeiro.
07:04Pega a última
07:05que eu falei de abril.
07:06Presta atenção.
07:07Olha aqui.
07:08Nós estamos lá.
07:09Janeiro...
07:09Olha,
07:10janeiro.
07:11Olha a setinha vermelha.
07:14Desaprovação.
07:1550,4.
07:16Aí, fevereiro,
07:1855.
07:20Abril,
07:2157,4.
07:23E aí, depois,
07:24junho,
07:2456,7.
07:25Ele está dizendo que
07:26de abril para junho
07:28caiu.
07:29E eu estou dizendo que
07:30de janeiro para junho
07:32aumentou 6,7%.
07:35Você quer ficar com abril
07:37para junho?
07:38Fica.
07:39Você está...
07:40É a linha do tempo.
07:41Sim.
07:42Você vai trabalhando...
07:42Aí, eu vou ser obrigado...
07:44Olha lá.
07:45E a mesma coisa,
07:45aprovação.
07:46Então...
07:47Sai de 39,2 em abril
07:49e vai para 39,8.
07:49E eu digo que ela cai
07:50de 46,1,
07:52despenca para 39,8.
07:54Os dados são esses.
07:55Não dá para torcer.
07:57O Guilherme,
07:58disso,
07:58quer tirar desse limão.
08:01Ele quer fazer uma limonada.
08:02Então,
08:03toca a palavra aí
08:04e toca o pau
08:05que a palavra está contigo.
08:06Capês,
08:07aí eu vou ter que lembrar
08:08aquela história
08:08que você contou
08:09brilhante do seu sogro,
08:10não é?
08:11Nós dois temos razão.
08:13Você está dizendo
08:14em relação a janeiro,
08:15eu estou dizendo
08:15em relação ao abril.
08:16Nenhum dos dois aqui
08:17está falando nenhuma mentira.
08:18Agora,
08:19falando aquilo
08:20que você me colocou
08:21a respeito
08:22dos programas sociais
08:23e impacto na popularidade.
08:25Eu acho que cada vez mais
08:26o povo brasileiro,
08:27até porque o programa
08:28como o Bolsa Família
08:29já passou por vários governos,
08:31não é?
08:31Governo Lula 1,
08:32Lula 2,
08:33Dilma,
08:34Temer,
08:34Bolsonaro
08:35e agora Lula novamente.
08:37Isso tem se tornado
08:37um programa de Estado,
08:39não é mais um programa
08:40de governo.
08:41Então, às vezes,
08:42essa preocupação
08:42ou essa interpretação
08:43de que aumentou
08:44o valor do Bolsa Família
08:46ou aumentou
08:46a quantidade de pessoas
08:48que recebem o Bolsa Família,
08:50isso vai impactar
08:51na popularidade do governo?
08:52Eu acho que isso não tem
08:53mais nenhum tipo
08:54de base científica.
08:55Pelo contrário,
08:56o povo sabe
08:57que isso é um direito
08:58que, inclusive,
08:59é garantido em lei,
09:01independe do governo
09:02que está ali
09:03no comando do Estado.
09:05E isso acho que
09:06fica muito claro,
09:06um governo assistencialista
09:09como o do presidente Lula
09:11em comparação
09:12ao governo anterior
09:12e o presidente Bolsonaro
09:13não tem conseguido
09:15grandes números
09:18aí na sua aprovação
09:19ou tem conseguido
09:20uma aprovação
09:21muito estável,
09:22o que mostra
09:22que a população
09:23não está mais
09:24avaliando o governo
09:26simplesmente pelo benefício
09:27que ela recebe.
09:28Está avaliando,
09:29considerando outros aspectos
09:31como você bem falou,
09:31a inflação,
09:33os juros bancários,
09:35o acesso à educação,
09:37a qualidade de vida
09:38e englobando
09:39todos aqueles aspectos
09:40que a gente falou,
09:41transporte,
09:42segurança,
09:43saneamento básico.
09:44O benefício
09:45é um fator importante,
09:47mas eu acho que
09:47cada vez menos
09:48tem impactado
09:50na hora do eleitor
09:51tomar a sua decisão.
09:53Programa assistencial
09:54agora é programa de Estado,
09:56não é mais programa
09:56de governo.
09:57Muito bem.
09:58Depois deste show
10:00dado por Guilherme Mendes,
10:01só falta a Secretaria
10:02de Comunicação do governo
10:03chamá-lo para trabalhar lá
10:04porque ele é bom
10:05para caramba.
10:07Agora,
10:07meu querido Guilherme Câmara,
10:09eu queria também ouvi-lo
10:09sobre a boa notícia
10:11de que a desaprovação
10:12do governo
10:12está em 56,7%.
10:15Então,
10:16eu vou mais uma vez
10:17concordar com o ponto
10:18de vista dele,
10:19porque a gente tem
10:21que lembrar o seguinte,
10:22janeiro,
10:23janeiro foi quando teve
10:25a chamada crise do PIX,
10:27que foi uma coisa
10:28que o governo
10:28não soube gerenciar,
10:29que uma mentira
10:32criou uma narrativa
10:33que grande parte
10:34da população
10:35acreditou,
10:37de que o governo
10:38ia taxar o PIX,
10:39aquilo já foi provado
10:40que foi uma grande mentira,
10:41de novo,
10:42citando,
10:43inventada
10:44pelo senhor
10:44Nicolas Ferreira.
10:45Não, não,
10:46o professor
10:47está com a palavra
10:48garantida.
10:49Professor com a palavra
10:49garantida.
10:50Só que,
10:51daí em diante,
10:53teve a mudança
10:54na gestão
10:55de comunicação,
10:55porque eu particularmente
10:56acredito que a comunicação
10:57do governo Lula
10:58até o começo
10:59desse ano
10:59era uma verdadeira
11:00tragédia.
11:01Com a chegada
11:03do Sidonio Palmeira,
11:04que é um publicitário
11:05famoso,
11:06eu acredito que
11:06essa estabilidade
11:09de janeiro
11:10até agora,
11:11porque teve aquele pico
11:12e agora estabilizou.
11:14Não fosse isso,
11:16possivelmente,
11:17teria subido
11:18muito mais
11:18a desaprovação.
11:19O governo
11:20tem problemas
11:20e tem qualidades.
11:21A questão é que
11:22as qualidades,
11:23elas não estavam
11:24aparecendo.
11:25e agora,
11:26como a gente pode ver
11:26aí de novo,
11:27pegando o ponto de vista
11:29da análise do gráfico
11:30que o Guilherme viu,
11:31de abril para cá,
11:32de fato,
11:33a aprovação subiu
11:35e a desaprovação caiu.
11:36Então,
11:37mostra que houve,
11:38sim,
11:38um trabalho
11:38de comunicação
11:41que foi bem feito.
11:43Olha,
11:43eu vou falar uma coisa,
11:44meu irmão.
11:44Se um trabalho
11:45de comunicação
11:46me fizer
11:47ter desaprovação
11:48de quase 57%,
11:49eu agradeço,
11:51dois parabéns.
11:52É um país dividido,
11:53claro.
11:5343% de um lado,
11:5643 não,
11:56porque 3% não souberam opinar,
11:5840% de um lado
11:59e 57% do outro.
12:02Mas, Rodolfo,
12:02por que você estava
12:03querendo interromper?
12:04O professor é o nosso convidado,
12:06está colocando a posição dele,
12:08um homem educado,
12:09inteligente,
12:10colocando com muita propriedade.
12:14Falou que o pico
12:15da desaprovação
12:16foi em janeiro
12:16por causa do PIX.
12:18Mas lá era 50,
12:19daqui já está 56,7.
12:21E diz que se estabilizou.
12:22Se estabilizou nisso aí,
12:23estamos mal.
12:24Mas por que você ficou bravo
12:25com o professor
12:26e com o Guilherme Mendes,
12:27ô Rodolfo?
12:28Por favor,
12:29eu queria ouvir.
12:29Você é um moço
12:30tão educado?
12:32Com toda certeza.
12:34Preciso discordar
12:35do professor Guilherme Câmara aqui,
12:36porque é a segunda vez
12:37que ele coloca
12:38o Nicolas Ferreira
12:39na pauta,
12:40ou coloca na conversa
12:41aqui no nosso debate.
12:42A primeira vez falando
12:43que ele desaprovou
12:44o comportamento
12:46do Nicolas
12:47lá no Japão.
12:48O Nicolas
12:48é um menino
12:49que cresceu
12:50junto com a internet.
12:51Então,
12:52o que ele faz
12:52na internet
12:53já é de praxe.
12:55Difícil
12:55entender isso
12:56para quem são
12:57as velhas raposas
12:59da política
12:59que não conseguem,
13:01talvez,
13:02manusear ali
13:02um telefone.
13:03E o Nicolas faz isso
13:04com maestria.
13:05E, segundo agora,
13:06colocando de novo
13:07a questão do PIX.
13:08Uma vez que o Nicolas,
13:09aquele vídeo do Nicolas,
13:10ele em momento algum
13:11falou que seria taxado,
13:12falou que poderia
13:13ser taxado,
13:14que nós deveríamos
13:15ter cuidado
13:15em relação ao PIX.
13:16É uma questão
13:17germenêutica.
13:18Pouquíssimas pessoas
13:19à esquerda
13:19entenderam o que ele falou.
13:20E aqui eu faço
13:21a minha defesa
13:22em relação a ele.
13:23Por quê?
13:23Porque se o vídeo
13:25não tivesse sido feito,
13:27hoje é o IOF,
13:28mas poderia ser, sim,
13:29a questão do PIX
13:30em relação às taxas.
13:32Então,
13:32quando ele falou isso,
13:33Capês,
13:33eu saí em defesa
13:34porque nós não podemos
13:36falar o que poderia
13:37ter acontecido.
13:38Poderia ter acontecido
13:40milhares de coisas,
13:41mas colocar a culpa
13:42de que o aumento
13:43naquele momento
13:44foi em relação
13:44ao vídeo do Nicolas,
13:46para mim,
13:46é um completo erro.
13:47Bom,
13:48ele tem direito
13:48de falar aí
13:49de gostar do Nicolas
13:50e você,
13:51de não gostar do Nicolas
13:52e você,
13:53de gostar.
13:53Não é questão de gostar
13:54ou não gostar.
13:55Mas ele acha que,
13:56mas sim,
13:57mas tem muita gente
13:58que fala
13:59que o vídeo
14:00do Nicolas
14:02foi uma fake news
14:03e tem gente
14:04que diz que não.
14:04Então,
14:05o país está dividido.
14:0657% de um lado,
14:0840% de outro.
14:10Mas vamos,
14:11vamos então
14:12ouvir agora
14:12a Cíntia Nunes.
14:14Cíntia,
14:14como é que você se posiciona?
14:15Parece que o Guilherme Cam,
14:17já adotou aqui
14:18o Guilherme Mendes,
14:19estão juntos,
14:21já fizeram uma bancada,
14:22eu vou até inverter eles
14:23que estão à minha direita,
14:25vou botar eles à minha esquerda,
14:26mas eu queria te ouvir.
14:28Nesse momento,
14:30você é uma comunicadora,
14:32você é uma professora,
14:34você lida com os alunos,
14:36você lida com o público.
14:38Como é que você sente?
14:39Porque a gente sente
14:41essas vibrações.
14:42Não está uma vibe,
14:44uma vibração muito boa,
14:45uma energia não está muito legal.
14:48E a gente vê o pessoal,
14:49mesmo quando o presidente fala,
14:50o pessoal aplaudindo,
14:51um sorriso meio amarelo.
14:52O que se deve isso?
14:55Claro que,
14:56como dizia James Carvile,
14:58que foi o grande
14:59marqueteiro político
15:01da campanha do Bill Clinton,
15:03que derrotou o pai
15:03do George Bush
15:04na sua reeleição,
15:06dizia,
15:07that's the economy, stupid.
15:09A economia
15:10está pegando mesmo
15:11e criando esse mau humor
15:13do público
15:14com relação
15:15à gestão
15:16deste governo?
15:17Eu não tenho a menor dúvida
15:18disso.
15:19E quanto só,
15:20eu acho que realmente
15:21os Guilhermes
15:22poderiam ter trocado
15:23o lugar da mesa
15:24aqui a propósito.
15:25Mas eu concordo
15:26com você,
15:29KPIs,
15:30porque de fato
15:30é a economia.
15:32Eu sempre digo
15:33que por mais que eu não tenha
15:34particularmente
15:35um alinhamento à esquerda,
15:36nunca me coloquei
15:37uma pessoa polarizada
15:39no sentido de ser
15:40contra o que a esquerda faz
15:41puramente por ser contra.
15:43Se uma coisa funciona,
15:45para mim,
15:46especificamente,
15:46isso não importa.
15:47Então,
15:48se a gente estivesse
15:49realmente diante
15:50de um país
15:50que a economia
15:51estivesse funcionando,
15:52eu penso que
15:53as pessoas
15:54não estariam tão preocupadas,
15:56não estariam com esse sentimento
15:57de que as coisas vão mal.
15:59Se a economia
16:00estivesse bem,
16:01pouco importa,
16:02na verdade,
16:02a não ser para as pessoas
16:03que são muito mais radicais,
16:05se estamos com o governo
16:06A ou B.
16:07Se você que está aí
16:08nos assistindo
16:09estivesse com o seu salário
16:10apto a pagar
16:12todas as suas contas
16:13sem ficar no aperto
16:14no final do mês,
16:15com medo
16:16de que imposto
16:17que vai ser majorado agora
16:19ou então,
16:20será que vão cortar
16:20meu Bolsa Família?
16:22Se a gente não
16:23vivesse essa sensação
16:24de desconforto
16:25econômico,
16:26financeiro,
16:27o país anda.
16:28É a economia realmente
16:30que move o país
16:31e eu penso que
16:32na questão numérica
16:33todos estão corretos,
16:34mas concentrar aí
16:36um aumento
16:37em números decimais,
16:39pensando que isso significa
16:40uma melhora
16:41da credibilidade
16:42do atual governo
16:43eu não acredito
16:44e não acredito
16:45honestamente
16:46que isso se dê
16:47apenas por uma questão
16:48de sermos esquerda
16:49ou sermos direitos
16:50o que quer que seja,
16:51é uma questão
16:52de economia,
16:53é que o brasileiro
16:54está olhando
16:54que está no mato
16:55sem cachorro,
16:56não tem para onde correr
16:57e desesperado
16:58para saber cada dia
16:59qual vai ser a novidade,
17:01a gente não sabe,
17:02todo dia é uma surpresa,
17:03cada enxadada
17:05é uma minhoca
17:05como se diz o interior,
17:07a gente não sabe
17:07qual é o próximo corte
17:09que a gente vai sofrer.
17:11Agora,
17:12Guilherme Mendes,
17:12eu vou aproveitar
17:13aqui a presença
17:14do Guilherme Câmara
17:15que também é economista,
17:17para falar agora
17:18longe de paixões
17:19ou ideologias
17:20ou preferências,
17:22até que ponto
17:24a situação
17:25de instabilidade
17:26internacional
17:27pode impactar
17:30a economia
17:31do país?
17:32Vamos lá,
17:33digamos que
17:34o parlamento
17:36iraniano
17:38já anunciou
17:39que vai se retirar
17:40completamente
17:41da Agência Internacional
17:43de Energia Atômica,
17:44ou seja,
17:44não aceita mais inspeções,
17:46o que significa
17:47que logo, logo
17:48haverá
17:49nova troca
17:50de escaramuças,
17:51né?
17:51Israel provavelmente
17:52vai pedir aos Estados Unidos
17:53para que ataque
17:54as instalações nucleares
17:56do Irã
17:56ou ele mesmo
17:57atacará.
17:58O Irã
17:59parece que não quer aliviar,
18:01ele anuncia
18:02que foi uma grande vitória
18:03ao seu público,
18:03está ameaçando
18:04fechar o Estreito de Hormuz,
18:06nós já falamos há pouco,
18:073,3 bilhões
18:08de litros
18:09de óleo
18:09que passam ali
18:10diariamente.
18:12O fechamento
18:12do Estreito de Hormuz
18:13vai provocar
18:14uma reação
18:14dos países,
18:15mais guerra.
18:17A China,
18:17mais a China
18:18do que a Rússia
18:19depende
18:20dos 90%
18:21do petróleo
18:22do Irã
18:22que é exportado
18:23para ela.
18:24Como é que
18:24esta situação
18:25pode beneficiar
18:27ou prejudicar
18:28a economia
18:28do país
18:29e a Petrobras
18:30e como
18:31a situação
18:31da Ucrânia,
18:32que é uma potência
18:34agrícola
18:34nessa guerra
18:35com a Rússia,
18:35também pode impactar
18:37aqui positiva
18:38ou negativamente?
18:39Eu acho
18:40que o principal
18:41ponto ainda
18:42é o petróleo.
18:43É o petróleo
18:43porque é uma região
18:45que ela tem
18:46o petróleo
18:47como seu
18:48principal ativo.
18:49Para a gente
18:50lembrar,
18:51já tem gente
18:51falando que o que
18:52se avizinha agora
18:54é um terceiro
18:54choque do petróleo.
18:56O primeiro choque
18:56do petróleo
18:57foi em 1973
18:58quando teve a chamada
18:59guerra do Yom Kippur,
19:00onde vários países
19:02vizinhos invadiram
19:03em Israel
19:03e os países
19:04vizinhos,
19:05que são países
19:06Síria,
19:07os aliados Iraque,
19:09esses países todos
19:09elevaram o valor
19:11da alíquota
19:12do petróleo.
19:12Então,
19:12teve o primeiro
19:13choque mundial.
19:14O segundo choque
19:14do petróleo
19:15foi em 1979,
19:17justamente tendo
19:18o Irã
19:18como protagonista,
19:20que depois
19:20que teve
19:21a Revolução
19:21Iraniana,
19:22que tirou
19:22o então
19:23Shah Reza Palev
19:24e colocou
19:24a linhagem
19:26de Ayatollahs,
19:27o Irã
19:27e a região
19:27como um todo
19:28juntos
19:28se uniram
19:29para aumentar
19:30também o preço
19:31do petróleo.
19:32É uma maneira
19:32que a região,
19:33o Oriente Médio
19:34como um todo,
19:35utiliza um produto
19:36para boicotar
19:37os seus interesses.
19:39Então,
19:39pode ser que aconteça
19:40algo parecido agora.
19:42Tem gente já falando
19:43que essa crise
19:43vai acontecer,
19:44mas ainda não aconteceu.
19:46Então,
19:46se caso,
19:47isso pode ser feito
19:48de várias maneiras.
19:49Pode ser um,
19:50aumentar o valor
19:51do barril
19:52artificialmente
19:53ou mesmo
19:53que seria o caso
19:54mais extremo,
19:58seria
19:58fechar o estreito
20:00de Omuz.
20:01Então,
20:02por exemplo,
20:02esses dias
20:03eu conversei
20:03com um economista
20:04que trabalha
20:05com investimento
20:06no Brasil
20:06e ele falou o seguinte,
20:07se caso
20:08o estreito
20:10for fechado
20:11100%,
20:12a tendência
20:13é que
20:13nos próximos meses
20:14o barril do petróleo
20:15chegue a
20:16120 dólares.
20:18No momento
20:18ele está
20:19mais ou menos
20:19em 77,
20:2078.
20:21Se aumentar
20:22o valor do petróleo
20:22nesse sentido,
20:24vai aumentar
20:24no Brasil
20:25o valor da gasolina.
20:26Tanto que o governo
20:26agora já
20:27autorizou
20:28que se misture
20:29mais etanol
20:29com o petróleo
20:31justamente
20:31para diminuir
20:32perdão,
20:33o etanol
20:34com a gasolina
20:34justamente
20:34para diminuir
20:35o valor
20:37e tentar
20:37controlar a inflação
20:38cada vez mais.
20:39Eu acho que
20:40esse é o principal
20:40impacto que vai ter
20:41em termos
20:41do que a gente
20:43vai sentir
20:43em relação
20:44à guerra
20:44lá do Irã.
20:45Exato,
20:45lembrando que
20:46a guerra
20:46do Yom Kippur
20:47ocorrida
20:48no dia 7 de outubro
20:49de 1973
20:51foi a invasão
20:52do Egito
20:53pelo deserto
20:54do Sinai
20:54no norte
20:55a Síria
20:56também atacando
20:57e o Iraque.
20:57Israel acabou
20:58se sagrando
20:59vencedor
21:00no começo
21:01de 1974
21:01e aí veio
21:02a reação
21:03dos países
21:04da OPEP
21:04com a greve
21:05e bloqueio
21:06diminuindo
21:06a produção
21:07de petróleo.
21:08Eu era criança
21:09nessa época
21:10a gente tinha
21:10que andar
21:1180 km por hora
21:12nas estradas
21:13e depois
21:14de 1979
21:14quando foi
21:15o segundo impacto
21:16o Ayatollah Khomeini
21:17a revolução
21:17islâmica
21:17no Irã
21:18os postos
21:19de gasolina
21:19fechavam
21:20sexta-feira
21:21tinha que vir
21:22correndo
21:22do escritório
21:23onde era
21:23estagiário
21:23abastecer o carro
21:25e voltar
21:25senão passava
21:25o fim de semana
21:26de ônibus
21:27por favor
21:28e foi nessa época
21:30justamente
21:30que o Brasil
21:31começou a investir
21:31cada vez mais
21:32na produção
21:33de etanol
21:33porque a gente
21:34produz aqui
21:34cana de açúcar
21:35em São Paulo
21:36no Nordeste
21:37foi nessa época
21:38que o Brasil
21:38era o carro álcool
21:39pro álcool
21:40o pró-alcool
21:41o pró-alcool
21:41o pró-alcool