Em meio à crise após o aumento do IOF, a desaprovação do governo atinge o maior índice desde o início do mandato. De acordo com a última pesquisa Genial/Quaest, 57% dos entrevistados desaprovam o governo do petista, enquanto 40% aprovam e 3% não sabem ou não responderam. Ao serem questionados sobre como avaliam o trabalho do presidente, 43% consideram negativo, 28% avaliam como regular e 26% de forma positiva.
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00:00E é claro que se é pra falar de polêmica, vamos falar sobre essas cabeçadas que o governo federal tá dando na área econômica.
00:09Em meio à crise, após o aumento do IOF, a desaprovação do governo Lula chega ao maior índice desde o início do mandato.
00:19Quer ver? De acordo com a última pesquisa, que é a Genial Quest, 57% dos entrevistados desaprovam o governo do petista, enquanto 40% aprovam.
00:343% não sabem ou não responderam.
00:39Questionados sobre como avaliam o trabalho do presidente Lula, 43% dizem que é negativo.
00:47Só 28% afirmam que é regular e 26% apenas avaliam positivamente.
00:563% não sabem ou não responderam.
01:00Questionados sobre essa polêmica do IOF aumenta, diminui, 41% avaliam que o governo acertou voltar atrás na decisão de aumentar o imposto para aplicações, claro.
01:1336% acham que a gestão errou.
01:1623% não sabem ou não responderam.
01:2028% dizem que o governo acertou em manter a alta do IOF para a compra de dólares.
01:2550% acreditam que a gestão errou.
01:2922% não sabem ou não responderam.
01:32Foram ouvidas 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 29 de maio e 1º de junho, em 120 municípios brasileiros.
01:44A margem de erro é de dois pontos percentuais.
01:48O nível de confiança na pesquisa é de 95%.
01:52O anúncio de alta do imposto gerou críticas ao governo.
01:58E o governo, então, deve anunciar alternativas na próxima semana, após reunião com líderes.
02:05Ellen Brown, eu queria entender essa pesquisa, porque os defensores do governo afirmam que, não, o PIB está crescendo, a economia está indo bem.
02:18Por que, então, há uma sensação de insegurança por par da população, no sentido de que o governo não está acertando na área econômica, está gerando algum tipo de insegurança?
02:31Qual o fundamento para o governo estar sendo mal avaliado neste momento?
02:37Capê, você sabe que, de onde eu olho o mundo, que é do olhar de jornalista e de pesquisadora, tem um movimento muito interessante surgindo nos discursos das pessoas.
02:47Quando você faz uma pesquisa qualitativa, que é diferente da Quente, a Quente é essa da Genial Quest,
02:51dizendo aí que nós temos 57% de desaprovação do governo, enfim, isso é quantitativa.
02:59Qualitativa é assim, eu ouço o que as pessoas estão dizendo.
03:03E o que as pessoas estão dizendo é que há uma sensação nesse governo, a despeito, por exemplo, do crescimento real da renda do brasileiro,
03:12de que esse governo penaliza aquela classe mais ligada a um consumo globalizado, que é a classe C mais e B.
03:23Essas pessoas estão sentindo como uma espécie de, e sobretudo a questão do IOF conversou muito, reforçou muito esse sentimento,
03:32de penalizar as pessoas que fazem o consumo mais globalizado.
03:38Então, é um governo que não gosta da classe média, um governo que não conversa com essa classe média.
03:47Por quê? Porque no consumo eu sinto o aumento dos preços e porque há ações deste governo que vêm taxando,
03:56sobretudo, esse consumo mais globalizado.
03:59Vamos lembrar lá das brusinhas da Chá e Choupi, vamos lembrar agora da questão do IOF.
04:06São justamente esses brasileiros que estão ali, C mais e B, que têm se sentindo muito penalizados
04:13e que aí refletem nesta avaliação do governo e refletem nessa sensação de instabilidade,
04:23numa sensação de que, peraí, ele não vê esse ganho real, por exemplo, da renda,
04:28ele não vê o pleno emprego.
04:31Esse brasileiro está sentindo no bolso é uma inflação que já está acontecendo e uma espécie de penalização ao seu consumo.
04:41Muito bem.
04:42Felipe Monteiro, eu não fiz, não participei da qualitativa.
04:47Se eu fosse indagado, eu diria o seguinte,
04:50eu vejo o governo fazer muitas promessas em primeiro lugar, jogando a solução dos problemas para frente.
04:56Eu vejo o governo tentando usar narrativas para não enfrentar o problema, encarar e dizer como tem que ser resolvido.
05:04Vejo uma insegurança na área econômica.
05:06O governo não sabe para onde vai, parece uma biruta de aeroporto.
05:09Cada hora vem uma boa notícia e mostra um desacerto total.
05:13Aumenta o IOF num converso com o presidente do Banco Central, num converso com o Congresso Nacional,
05:17tem que voltar atrás.
05:19Isso gera uma insegurança.
05:20E uma postura também do presidente, a meu ver, assegurando sigilo em despesas de viagem,
05:27algumas extravagâncias, frases que mostram que está com muito de salto alto,
05:31isso me cria uma situação de animosidade.
05:34Agora, eu tenho também uma certa reserva com relação.
05:38O que você acha que pode, na população, do que você deduz que pode ter gerado esse mau humor
05:45da pesquisa com relação à aprovação do governo?
05:48O Capês, o que está vendo aqui os números da economia do Brasil,
05:51realmente, quando você compara com os últimos anos, a economia do Brasil vai bem.
05:56Você vê, por exemplo, que o PIB do Brasil chegou a quase 3%.
06:00Estamos em um nível de desemprego mais baixo dos últimos 20 anos.
06:07Então, a economia do Brasil não vai mal.
06:10Então, eu lembrei daquela frase da Maria Conceição Tavares,
06:12que o povo não come PIB.
06:14Então, não adianta a economia estar bem, se o povo não sente no bolso a melhoria da economia.
06:20E quando o povo vai, a classe média vai, como bem disse a Elie, para o supermercado,
06:24ela sente no bolso os preços e aumento dos alimentos.
06:27Ela sabe, por exemplo, que o governo tem política para a classe pobre,
06:33até que o governo Lula, assim como o governo Bolsonaro,
06:36colocou o pobre no orçamento,
06:38mas não tem política emancipadora para a classe média.
06:41Que a classe média, querendo ou não, é a classe que manda e que cuida dos rumos do Brasil.
06:49Então, você vê que realmente há um descompasso entre a economia e o que a população acha em geral.
06:56E o Lula, considerando esse contexto, ele está numa situação complicada.
06:59Tem um estatístico, um matemático eleitoral, que é o Maurício Moura,
07:04que ele fala exatamente que tem uma relação direta entre níveis de aprovação
07:09e a possibilidade de ganhar as eleições.
07:11Se você tiver mais que 50%, você tem 87% de chances de ganhar as eleições.
07:15Se tiver mais 50%, você tem menos de 15% de chances de ganhar as eleições.
07:20Ou seja, nesse contexto, o governo, o Lula, se disputar a reeleição,
07:25tem 15% de chances só de ser reeleito.
07:27Então, o governo tem que estar preocupado, sim.
07:28Tem que estar preocupado em fazer políticas públicas focadas em melhorar a vida das pessoas.
07:34E fazer o que a população sinta, de fato, a melhoria no bolso e a melhoria de vida.
07:39E não é isso que o povo está achando da economia do Brasil.
07:42Nós estamos aqui recebendo hoje também o economista Jason Vieira,
07:46que vai colaborar conosco nessa discussão para ajudar a gente a entender algumas coisas.
07:52Jason, em primeiro lugar, por que a elevação do IOF,
07:56ele sinaliza que há um controle de capital e prejudica a imagem do Brasil
08:02com relação a investimentos externos?
08:04Por que que se diz que esse não é um imposto que tem que ser usado para aumento de arrecadação?
08:10É um imposto mais regulatório?
08:12O que, em primeiro lugar, entender essa questão, se você puder explicar para o nosso telespectador.
08:16Bom, Capês, obrigado o convite, obrigado a todos aqui.
08:19É simples.
08:21O IOF nasceu com caráter não arrecadatório, e sim regulatório.
08:25Esse é um dos pontos mais relevantes em relação ao imposto,
08:28porque ele tem função da redução de alguns fluxos de capitais
08:32ou o aumento, a depender do momento econômico.
08:35E trabalhar ele com caráter arrecadatório é um risco muito grande,
08:39porque exatamente você perde um instrumento importante
08:42que não só o governo, mas a autoridade monetária tem,
08:46além, obviamente, das taxas de juros e de compulsório,
08:50que ele poderia, de alguma maneira, estar lidando através da taxação
08:53e aí utilizando algum controle.
08:55Da maneira como eles fizeram, primeiro, eles disseram que não iam fazer controle de capitais,
09:00mas alguém dentro ali do Ministério da Fazenda teve a genial ideia
09:04de tentar taxar os capitais que sairiam do país
09:07na tese de que isso manteria dólares dentro do Brasil
09:10e que isso faria com que o dólar se valorizasse.
09:14Primeiro erro, o erro crasso.
09:15Do momento que você tem o controle de capitais,
09:17uma das primeiras coisas que acontece é a desvalorização da moeda local, incrivelmente.
09:21O segundo ponto vem exatamente do Congresso estar agora,
09:25debatendo com o governo o fato de que não há mudanças estruturais e sim conjunturais.
09:33E o IOF faz parte desta mudança conjuntural.
09:36Então, neste contexto, vai ser difícil passar o IOF,
09:40é mais uma sinalização do governo para entrar no nível de queda de popularidade
09:45de que o governo vive pela taxação e não efetivamente pela melhora da atividade econômica e renda.
09:52Porque, mesmo que nós tenhamos um crescimento econômico,
09:55nós já tivemos uma arrecadação 10% acima da inflação desde o ano passado
10:00e não há nenhuma sinalização de que a dívida pública vai diminuir.
10:03Muito pelo contrário, a sinalização de que a dívida pública vai continuar crescendo.
10:07Nós estamos aqui também com o Leandro Ferreira, que é um brilhante professor de economia.
10:11Leandro, mas eu queria insistir mais ou mais uma pergunta para o Jason,
10:14antes de passar a palavra a você.
10:16Eu andei lendo em várias revistas especializadas, eu não sou economista,
10:20mas andei lendo que o governo turbinou artificialmente o crescimento do PIB,
10:27seja inicialmente com crédito fácil, seja com distribuição de políticas assistencialistas.
10:33E isso gerou risco de inflação, além do aumento do déficit fiscal.
10:37O Gabriel Galípolo é um presidente do Banco Central,
10:41é um economista alinhado com esse governo.
10:44Tanto que ele foi indicado pelo Fernando Haddad
10:47e o presidente Lula parou de fazer as críticas que dirigia o Roberto Campos Neto.
10:52E o Gabriel Galípolo manteve a política de juros mais altos
10:56e continua mantendo.
10:57A Selic está 14, 25, se não me engano.
11:00Então, eu pergunto a você, qual a relação entre...
11:03Nós temos o melhor Banco Central do mundo.
11:05Por que os economistas do Banco Central entendem que
11:07é necessária uma política de juros altos para conter a inflação?
11:11Quais são os efeitos que decorreriam se eles baixassem artificialmente os juros
11:16com a inflação em alta?
11:18Por que é uma relação direta entre controle de inflação e juros?
11:22Em economia, nós chamamos de um processo contracíclico.
11:24Normalmente, quando você está com uma atividade econômica desaquecida,
11:28você corta a inflação de forma a criar um estímulo de atividade econômica
11:32e o contrário é a realidade.
11:33Se você tem uma atividade econômica aquecida,
11:36você chega a um certo ponto, você deixa a economia rodar sozinho,
11:39a partir de certo ponto, você começa a frear a economia.
11:42Mas nós não temos só o problema macroeconômico,
11:44nós temos também o problema fiscal.
11:46A percepção de que os gastos do governo se mantêm elevados
11:48e isso nós vemos, por exemplo, durante os processos de leilões do Tesouro,
11:53que a demanda por taxas está sempre elevada,
11:56seja a taxa pré, seja a taxa após.
11:58Há uma dificuldade do governo tentar mostrar sobriedade em termos de gastos
12:02que faz com que haja uma ancoragem das expectativas de inflação.
12:06E daí o Banco Central, que está fazendo um papel,
12:10diga-se de passagem, técnico,
12:12ele não está fazendo um papel político
12:14e agora o governo sequer pode citar isso
12:16como se fosse um evento político,
12:18como se isso tivesse alguma barreira.
12:20O Banco Central está trabalhando de maneira técnica
12:22e deve continuar trabalhando de maneira técnica.
12:25Provavelmente não vai subir os juros aí no dia 17 e 18,
12:29deve manter os juros inalterados,
12:30porque há sinalizações de que o fim do ciclo está chegando,
12:35mas, de qualquer forma, eles deixaram claro
12:37que se houver problemas na seara fiscal,
12:41ou seja, mais estímulos por parte do governo,
12:43isso já foi citado nominalmente, inclusive, pelo Gabriel Galípolo,
12:46a probabilidade, sim, de que possa haver uma elevação residual de juros
12:49que nós imaginamos que possa ser na faixa de 0,25 pontos percentuais.
12:55Leandro Ferreira, bem-vindo novamente aqui ao programa.
12:58Nós estamos conversando, como você viu,
13:00sobre uma pesquisa da revista Quest Genial
13:03de que 57% desaprovam a gestão do governo atual.
13:09Ao que você atribui?
13:10Essa é uma pesquisa com margem de acerto de 95%.
13:13Então, vamos partir desse dado.
13:15Ao que você atribui?
13:16Isso a economia?
13:17Algum outro aspecto?
13:18Ou você duvida do resultado dessa pesquisa?
13:22Boa tarde, Capês.
13:24Boa tarde aos meus colegas aqui na mesa.
13:26Eu tenho, por regra, não duvidar de pesquisas de institutos
13:31que sejam minimamente confiáveis, como é o caso.
13:34Inclusive, até mais do que minimamente confiáveis,
13:37do que é genial com a AST.
13:38Eu acho que, de fato, é um sentimento que foi captado nessa pesquisa
13:41e a gente tem que, como no caso das pesquisas científicas, acadêmicas,
13:46parar com essa história de jogar na lata do lixo
13:49só porque o resultado não nos convém.
13:51Neste caso, em particular, eu acho que a pesquisa capturou
13:56mais do que a questão do IOF.
13:59Ela vem já de uma tendência que está sendo apurada
14:04em sucessivas pesquisas, inclusive da própria Quest,
14:08e não me parece que seja o efeito IOF exclusivamente.
14:13De fato, foi incluída a pergunta ali sobre se acertou ou errou,
14:15mas eu vejo que a economia e a política prevaleceram nessa discussão,
14:22sendo a economia insuficiente para explicar.
14:25Porque, apesar dessas questões relacionadas a temas estritamente econômicos,
14:31o que nós estamos vendo é uma politização dessa situação do IOF
14:35com vistas aos anseios eleitorais de quem quer derrotar o presidente Lula no ano que vem.
14:41Então, toda vez que você ouvir falar sobre essa história do IOF
14:44nesses patamares de preocupação,
14:47esse sim é um assunto para você dar uma duvidada.
14:51O IOF foi desorganizado pelo Paulo Guedes e pelo Bolsonaro.
14:55Ele começou a introduzir alíquotas diferenciadas
14:57para pessoas jurídicas e para pessoas físicas.
15:00O que foi feito foi uma tentativa que, na minha avaliação,
15:03foi equivocada no método de recuperar e normalizar essa situação.
15:09Recuperar no sentido de fazer com que ela fosse equilibrada
15:14em relação a pessoas físicas, pessoas jurídicas,
15:16particularmente as grandes pessoas jurídicas.
15:19Quais foram alguns desses erros?
15:21A questão dos investimentos de fundos
15:23e acho que o erro mais grave é um que o Hugo Mota.
15:25Finalmente, o Hugo Mota, a gente tem que dar razão para ele.
15:28Ele falou justamente sobre o risco sacado.
15:32Esse, sim, me parece que o governo precisava até ter voltado atrás antes,
15:36mas é algo que vai ser debatido daqui para frente.
15:41No mais, eu acho que o governo tem um problema que é mais político,
15:45mais de comunicação, não consegue administrar bem os seus poucos,
15:49mas bons resultados, por exemplo, na área do emprego,
15:52mais do que no emprego, Capês,
15:54no crescimento da renda das famílias, na renda do trabalho,
15:58que tem crescido acima do próprio ritmo do emprego,
16:00e não consegue capitalizar isso.
16:02Talvez porque não seja mais a norma considerar que a economia
16:06é que vai ser suficiente para explicar os comportamentos eleitorais,
16:11os comportamentos políticos.
16:13Eu acho que tem, sim, um elemento que diz respeito à geopolítica.
16:16Nós temos um movimento no mundo todo que passa pelo Trump,
16:20passa pelos movimentos de direita na Europa,
16:22passa pelas redes sociais, muito particularmente,
16:25que não foi desvendado ainda pela esquerda,
16:29não no sentido de se valer disso,
16:31porque eu acho que a estrutura por trás dessas redes sociais
16:34é que impõe um resultado negativo ou mais favorável
16:39a pautas mais radicais, mais conservadoras,
16:42coisa que esse governo não é.
16:44Esse é o problema, Capês.
16:45Esse governo não é radical,
16:46esse governo não é extremista em sua pauta
16:50e perde espaço para aqueles que são,
16:53porque aqueles que são aparecem mais
16:55de acordo com o algoritmo que está programado
16:57para te mostrar mais.