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  • 25/06/2025
Os 1,5% da NATO: será este o pormenor que pode fazer descarrilar o novo acordo sobre as despesas?

O novo objetivo de despesa da NATO prevê uma percentagem de 1,5% para as despesas não militares. No entanto, a sua interpretação é vaga e pode provocar divisões "oportunistas".

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Transcrição
00:00Após meses de pressão por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
00:07os líderes da Nato reunidos em Haia estão dispostos a chegar a um acordo
00:11sobre o aumento das despesas militares para 5% do PIB.
00:16Mas em que consistem esses 5%?
00:21A maior fatia, 3,5%, seria dedicada a equipamento militar.
00:26Tanques, jatos, drones, soldados e toneladas de novas munições de artilharia.
00:36E os restantes 1,5%.
00:39A Nato chama-lhe investimentos relacionados com defesa e segurança.
00:45Por outras palavras, infraestruturas concebidas para melhorar e apoiar as operações militares.
00:49Por exemplo, pontes, estradas, armazenamento, portos,
00:55bem como cibersegurança e proteção de condutas de energia.
01:02No entanto, os peritos, incluindo a Fundação Bertelsmann-Stiftung,
01:06argumentam que esta parte do orçamento é vaga e está aberta a várias interpretações.
01:10O problema está nos detalhes.
01:16Numa carta enviada ao primeiro-ministro espanhol no domingo,
01:19a Nato afirma que o limite de 5% pode não ser vinculativo.
01:26Espanha, por exemplo, terá a flexibilidade de determinar o seu próprio caminho
01:30para atingir os objetivos de capacidade estabelecidos pela Nato.
01:34Sendo possível que mais países apresentem os mesmos pedidos.
01:44Poderá a Aliança estar realmente unida na sua estratégia de defesa perante ameaças?

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