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  • 25/06/2025
A policial militar e ex-deputada federal Katia Sastre destaca como o trabalho do agente policial foi sofrendo impactos negativos com mudanças no comportamento social.

Assista à íntegra: https://youtu.be/OoUFaDfHiIg

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Transcrição
00:00E eu começo te perguntando, por que você decidiu se tornar policial?
00:04Obrigada pelo convite, Mota, é um prazer estar aqui.
00:08Foi uma escolha desde a infância, né?
00:11Meu pai, meu avô era policial militar, meu pai foi policial militar, hoje falecido.
00:17E eu vivi isso, né?
00:19Eu vivi isso dentro de casa, vendo meu pai sair, contando tudo o que acontecia.
00:25Ele sempre, quando a gente saía desde a infância, ele falava,
00:29olha, toma cuidado com isso, toma cuidado com aquilo, né?
00:32Explicava como acontecia.
00:34Eu me lembro claramente, quando eu era muito pequena, ele falava assim,
00:38antigamente, né, Mota, muitos anos atrás, ele falava assim,
00:44olha, quem está na rua na madrugada, ou está saindo, é trabalhador, está saindo para trabalhar,
00:51ou a maioria que estão ali sem fazer nada, estão para cometer algum crime.
00:56Porque antigamente não tinha essa coisa.
00:57De madrugada, era isso que acontecia.
01:00Então, ele sempre estava mostrando.
01:01E eu fui aprendendo desde criança a gostar da profissão, né?
01:05Então, foi uma escolha realmente por vocação, né?
01:09Escolhi outras profissões, que eu me lembro que na época,
01:14de eu chegar no período da faculdade, a minha mãe falava assim,
01:18você vai ficar igual ao seu pai, você vai ser policial,
01:22vai pegar isso para você e não vai querer fazer mais nada na sua vida.
01:26Só seguir essa carreira.
01:27Então, escolha outra coisa para você fazer também, ela falava.
01:31E aí, eu escolhi, né, arquitetura e urbanismo, me formei paralelo,
01:36ao mesmo tempo que eu fiz a escola militar.
01:39Eu fiz a faculdade de arquitetura, depois eu fiz pós-engenharia de segurança.
01:43Mas, assim, o que está no sangue mesmo é a polícia militar, é combater.
01:49Porque eu me formei na época que existia batalhão feminino, né?
01:57A formação militar era separada.
02:00Existia só o batalhão feminino e só o batalhão masculino.
02:02Hoje já é uma mistura dos dois, né?
02:05Mas antes não, era separado.
02:07E nós fazíamos policiamento escolar, né?
02:11E todas as policiais que se formavam, ia fazer o policiamento escolar.
02:15E eu não queria, Mota.
02:17Eu queria trabalhar na viatura e prender ladrão.
02:20Era isso que eu queria.
02:21Então, na época, eu fui, fiquei um tempo na escola,
02:24mas, assim, insistindo, pedindo transferência.
02:27Consegui ir para um batalhão masculino,
02:30porque tinha essa divisão de comando.
02:33Consegui transferência para um batalhão masculino.
02:35E fui.
02:36Chegando lá, eu falei, olha, eu quero trabalhar na viatura.
02:39E o meu sonho era combater o crime ali de frente.
02:43E aí, eu lembro que um sargento falou para mim, assim,
02:48você dirige viatura?
02:49Porque para dirigir viatura, você precisa de um treinamento específico,
02:52que se chama SAT.
02:54Eu falei, não, eu me formei faz pouco tempo, não tive ainda.
02:58Então, tira o seu SAT, que aí eu prometo que eu coloco você.
03:01Ah, uma semana eu estava com SAT, né?
03:03Fui trabalhar na viatura.
03:05E o melhor de tudo, Mota, que naquela época,
03:09o meu pai já tinha aposentado.
03:11Meu pai tinha saído da rota e foi para um batalhão diária,
03:15no final da carreira dele.
03:17E aí, os policiais que trabalhavam com ele
03:20foram os policiais que me receberam.
03:23Então, os policiais que meu pai ensinou a trabalhar
03:26foram os que me ensinaram a trabalhar também.
03:28E, realmente, eu aprendi, assim, a gostar cada vez mais.
03:34Foi por isso que eu escolhi, né?
03:36E, graças a Deus, assim, foi muito bem recebida por eles.
03:40E tive uma escola maravilhosa.
03:44Já que o seu pai foi policial, eu queria te perguntar,
03:47na sua percepção, o que mudou na profissão policial?
03:53O que mudou no contexto da época que o seu pai era policial
03:56para a da época que você era?
03:58Muito.
03:58Aquela época, eu lembro que, muitas vezes,
04:01eles usavam até um fusca, né?
04:03Que a gente chamava, né?
04:04O pessoal falava, ah, a baratinha está entrando na rua.
04:06E a criançada saia toda correndo.
04:08Era um respeito pela polícia militar.
04:11Realmente, ele era visto como uma autoridade ali.
04:14Um respeito, de certa forma,
04:17que tinha que ter medo, tinha medo.
04:19Que tinha que ter respeito, tinha respeito.
04:21E eram outros tempos, né?
04:24Hoje está...
04:25A rotina era uma rotina mais...
04:28Eu acredito que...
04:30Assim, eu era muito pequeno nessa época,
04:32mas a rotina era a mesma, né?
04:35Vocês tinham uma apreensão em casa
04:37quando o seu pai saía para trabalhar?
04:38Muito, muito.
04:39Minha mãe fala que ela viveu isso.
04:41Ela não é policial, mas ela viveu isso o tempo inteiro.
04:45Meu pai trabalhava sempre à noite, né?
04:48No período da noite.
04:49E tinha aquele cuidado com a gente em casa,
04:52aquela segurança, né?
04:54E é engraçado que naquela época não tinha nem celular, né?
04:57Para saber como estava.
04:58É.
04:59Então, minha mãe era preparada.
05:01Olha, cuidado com quem chega em casa.
05:04Cuidado com quem bate no portão.
05:06Então, tinha todo aquele cuidado.
05:08Ele sempre passou muitas orientações para a gente.
05:12A rotina era...
05:13Mas, mesmo assim, Mota,
05:16a casa do policial era respeitada.
05:19O ambiente do policial era respeitado.
05:22O policial militar era muito respeitado.
05:24Que, hoje em dia, mudou muito, né?
05:27Inversão dos valores.
05:28Inclusive, pelo crime, pelos criminosos.
05:30Pelos crimes.
05:30Antigamente, a gente não se falava em organização criminosa, né?
05:35Não se falava em PCC, em Comando Vermelho.
05:38Não se falava disso, né?
05:40Eram bandidos, eram criminosos.
05:43Mas não tinha tanto confronto, né?
05:46Não era tão...
05:48A polícia em si não era tão confrontada, né?
05:51As leis, talvez, eram mais respeitadas do que hoje em dia.
05:56Tem muita coisa banalizada.
05:58Então, acredito que o crime cresceu muito, né?
06:03O tráfico cresceu muito.
06:05O poder aquisitivo da organização, né?
06:09De um crime organizado cresceu muito.
06:11Então, é outros tempos, né?
06:13É uma outra rotina, um outro cuidado.
06:16Dependendo da área, da região que o policial mora,
06:19ele tem que tomar muito cuidado.
06:20Então, assim, mudou muito.
06:22Muito mesmo, assim, consideravelmente.
06:24Quais são os aspectos da atividade da polícia,
06:30do trabalho policial?
06:31Quais são os aspectos que você mais gosta
06:33e quais são aqueles que você não gosta tanto?
06:37Olha, nós temos muita dificuldade.
06:41Nós temos...
06:42Eu vou falar mais, vamos supor, com a polícia do meu estado,
06:47que é o que a gente convive com a realidade.
06:49Infelizmente, a gente vem carregando uma parte muito pesada,
06:57que é em relação a salário, vamos dizer assim.
07:00A vida social do ser humano, o reconhecimento do ser humano.
07:06É claro, nós temos hoje uma gestão que eu falo que nós estamos subindo aí.
07:12Graças a Deus, nós temos um bom governador,
07:14um bom secretário de segurança,
07:16que a gente tem que realmente aplaudir de pé pelo que eles estão fazendo.
07:21Mas, infelizmente, a gente vem de uma gestão de muitos anos ruins,
07:26que o policial militar hoje do estado de São Paulo,
07:30infelizmente, está defasado em relação a isso.
07:36Porque o que que fala?
07:37Ah, o reconhecimento profissional, ótimo, a gente tem.
07:42Mas como que vive o policial hoje?
07:44Como que ele vive?
07:46Como que a vida social dele está?
07:49Nós sabemos que a parte muito crítica também é o emocional,
07:55é cuidar da família,
07:56é em relação a tudo isso, a segurança da família,
07:59onde ele mora, como ele vive.
08:01Ele consegue descansar no horário de folga dele,
08:04tranquilo, porque ele vai conseguir pagar as contas.
08:07Então, tem tudo isso.
08:08Nós estamos contando muito com esse governo atual.
08:12Nós sabemos que eles realmente entendem a necessidade,
08:16sabem da necessidade.
08:17É claro que ninguém vai fazer milagre,
08:20não dá para, em pouco tempo,
08:22em pouco ano,
08:25o que a gente tem de governo e de secretaria de segurança,
08:29não dá para mudar
08:30um problema que já vem se arrastando
08:34de uma hora para a outra,
08:35de um dia para o outro.
08:37Mas nós temos esse lado crítico.
08:39O lado bom é que o estar na rua,
08:45você fazer o bem,
08:47você conseguir resolver um problema,
08:48você conseguir salvar uma vida,
08:51isso não tem preço.
08:52chegar em casa,
08:54como eu já ouvi da minha filha,
08:56ela mudou de escola, um exemplo,
09:00e ela falava,
09:00mãe, eu fiz uma melhor amiga hoje.
09:03Eu falei, que bacana.
09:05Ela falou, eu posso contar para ela um segredo,
09:07já que ela é a minha melhor amiga?
09:09Aí eu falei, qual é o segredo que você quer contar?
09:12Aí ela falou assim,
09:13que eu tenho uma mãe heroína.
09:15Então, assim,
09:16isso você ouvir dentro da tua casa,
09:20você ouvir que você faz o bem,
09:21que você consegue fazer o bem para outra pessoa,
09:24não tem preço, sabe?
09:25Você acha que isso é que distingue
09:26o policial vocacionado
09:29daquele que é policial,
09:31mas preferia estar fazendo outra coisa?
09:33Muito, porque muitos que,
09:35é igual eu falei,
09:36que talvez não tenha,
09:39foi um ato de momento,
09:40assim, de,
09:41ah, vou prestar esse concurso e passei,
09:43mas não é muito isso que eu quero,
09:45ou talvez entrar para fazer
09:46qualquer outra atividade dentro da corporação,
09:48que existe outras atividades dentro da corporação,
09:50mas que aquilo não é vocação,
09:54ele está com o foco,
09:55talvez voltado lá na frente,
09:57de mudar,
09:59olha, eu estou aqui para pagar uma faculdade,
10:01ou eu estou aqui para realmente conseguir,
10:04é um concurso,
10:06de certa forma,
10:08hoje em dia não é tanto mais segurança,
10:09mas é uma segurança que eu tenho,
10:11é um concurso,
10:11eu não vou ser mandando embora amanhã
10:12se eu não fizer nenhuma besteira,
10:14se eu não fizer algo errado,
10:15eu não vou ser mandando embora.
10:16Então, assim,
10:17é uma segurança,
10:19mas não é uma vocação,
10:20como a gente estava conversando,
10:23quando você tem aquela vocação,
10:25você não perde,
10:27hoje eu estou aposentada,
10:29da polícia militar,
10:30mas eu não consigo largar aquele,
10:32aquela vocação de policial militar,
10:35de estar num local e você,
10:37de dizer que você é policial,
10:38de andar armado,
10:40de cuidar da segurança,
10:41até mesmo da segurança do próximo,
10:43esses dias foi até engraçado,
10:45eu parei numa rotatória,
10:47e eu vi um acidente de carro,
10:49duas senhoras e uma,
10:50não, eu vou ser a culpada,
10:51não, foi eu que estava primeiro,
10:54não, você não estava,
10:55e aquilo já me deu assim,
10:57eu vou descer do carro
10:57e vou resolver a situação,
10:59vou dizer ali,
11:00olha, você veio do lado errado,
11:02você não veio,
11:03então, assim,
11:03aquela vocação de você se preocupar
11:06com o próximo,
11:06de tentar resolver aquela situação
11:07que está acontecendo ali,
11:09você não perde,
11:10ao contrário do policial que está ali,
11:13que acontece não só na instituição de segurança,
11:18mas qualquer outra profissão,
11:19de você estar naquele momento,
11:21exercendo aquela função,
11:24mas não é a tua vocação,
11:25que você está almejando outra coisa,
11:27então, você não está muito preocupado,
11:28você está preocupado em atingir
11:30o seu outro objetivo,
11:32e, claro,
11:34fazer daquele momento ali
11:37o seu sustento,
11:38a sua vida,
11:39mas preocupado em mudar aquela carreira,
11:42e não é essa,
11:43quem está ali por vocação,
11:45realmente não vai perder.
11:46O que eu observo,
11:47eu tenho muitos amigos policiais,
11:49é que o policial vocacionado,
11:51ele nunca está de folga,
11:52não está,
11:52e ele nunca se aposenta,
11:55ele nunca deixa de ser policial,
11:56tem uma situação,
11:59nós estávamos,
12:00eu sou evangélica,
12:01e a gente estava saindo da igreja,
12:03com a minha filhinha,
12:04só tinha uma filha,
12:06a outra não tinha nascido ainda,
12:08inclusive,
12:10é até um resultado de uma láurea que eu tenho,
12:14que é um dos reconhecimentos que a polícia militar tem,
12:17a gente estava saindo da igreja,
12:19e deparamos com um roubo,
12:20eu, meu marido,
12:21e a gente estava com a nossa filha pequena,
12:24e aí,
12:24quando eu olhei,
12:26estava aquela confusão,
12:27de fato,
12:28você olha,
12:28você não entende muito bem,
12:29eu falei para ele,
12:31vamos devagar,
12:31porque eu não sei o que está acontecendo ali no meio da rua,
12:33para não ser pego de surpresa,
12:35e aí,
12:35uma gritaria e tal,
12:36e tinha umas senhoras,
12:39eu vi que,
12:40pela vestimenta também,
12:41eram de alguma igreja,
12:42enfim,
12:43nós paramos,
12:44é automático,
12:45já descemos do carro,
12:46o que aconteceu?
12:47Ah,
12:47roubaram meu carro na frente da igreja,
12:48roubaram meu carro,
12:49e aquela gritaria toda,
12:50aí,
12:51eu só falei,
12:52para o meu marido,
12:54tirei a minha filha do carro,
12:56perguntei,
12:57perguntamos qual era o carro,
12:58ele entrou,
12:59foi automático,
13:00eu fiquei com as vítimas,
13:01ele entrou no carro e foi atrás,
13:02do carro que tinha sido roubado,
13:05e aí,
13:06nesse momento,
13:07o seu marido é policial também,
13:08também é policial,
13:10nesse momento,
13:11quando,
13:12tinha um rapaz correndo,
13:13atravessando de uma avenida,
13:16para outra,
13:17correndo um pouco distante da gente,
13:19e uma dessas senhoras,
13:20gritou assim,
13:21ele estava junto,
13:23com os ladrões,
13:24foi tão automático,
13:25eu passei a minha filha,
13:27para as vítimas,
13:28sem as conhecer,
13:28e saí correndo atrás do cara,
13:29consegui,
13:31e mobilizei ele,
13:33segurei,
13:34estava passando o delegado da cidade,
13:37que nós morávamos em uma cidade menor,
13:39todo mundo se conhece,
13:41estava passando uma viatura descaracterizada do delegado,
13:44ele falou,
13:44Sastre,
13:45o que está acontecendo?
13:46Eu falei,
13:46é roubo,
13:47doutor,
13:47é roubo,
13:47ele desceu com o agente dele,
13:50falou,
13:51põe ele na minha viatura,
13:52eu falei,
13:52a minha filha está com a vítima,
13:54eu preciso voltar,
13:55e o meu marido foi atrás,
13:56nisso,
13:57meu marido começou a ligar,
13:58e falou assim,
13:58estou com dois na mão,
13:59caramba,
14:00os caras bateram o carro,
14:02jogaram a arma para dentro de uma empresa,
14:04ele segurou os dois também,
14:05foi uma loucura,
14:06eu falei,
14:07pega esse e vai apoiar o meu marido,
14:09e o delegado saiu,
14:10enfim,
14:11essa é a nossa situação,
14:13quem é de vocação,
14:14não importa se você está saindo da igreja,
14:15se você está com um filho,
14:17aonde,
14:17enfim,
14:18resolvemos a situação,
14:19os três presos,
14:20a arma prendida,
14:22o carro devolvido,
14:24então assim,
14:24você não...
14:24Qual é a sensação depois?
14:26Cara,
14:26a gente chega em casa e fala,
14:28olha,
14:29dever cumprido,
14:31mesmo de folga,
14:32você não pensa,
14:34Mota,
14:34se você está de folga ou não,
14:35a única coisa que você pensa,
14:37é que você tem que resolver aquela situação,
14:39e tem pessoas precisando de você,
14:40então assim,
14:43isso é a vida,
14:44sabe,
14:44para,
14:45assim,
14:46vizinho,
14:47sai correndo na tua casa,
14:48chama você,
14:50ai,
14:50minha filha está tendo um ataque,
14:51você larga tudo o que você tem que fazer,
14:53você vai socorrer,
14:54mesmo que essa pessoa tenha carro,
14:56você sabe que talvez ela não tenha o autocontrole,
14:59e o discernimento de fazer,
15:01então ela vai pedir ajuda,
15:02vai,
15:03sabe,
15:03então assim,
15:04isso é vocação,
15:05e claro que tem aqueles que falam assim,
15:06olha,
15:07eu estou vendo ali,
15:08mas é melhor eu cuidar da minha vida aqui,
15:11né,
15:11especialmente no momento que a gente está vivendo,
15:13né,
15:13que,
15:14muito,
15:15muito,
15:16assim,
15:16é difícil para você exercer a profissão,
15:18é,
15:19porque muitas vezes você não é respeitado,
15:22né,
15:22não digo,
15:23não vou generalizar,
15:24tem muita gente que ainda respeita,
15:25que vai pedir ajuda do policial,
15:27mas muitas vezes não,
15:29né,
15:29então é uma situação difícil,
15:31mas ali está no sangue,
15:32sabe,
15:33você não consegue,
15:34você não consegue se controlar,
15:35você tem que ir lá ajudar,
15:36você tem que,
15:37né,
15:37é da gente,
15:40não tem jeito,
15:41né.

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