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  • 22/06/2025
A Jovem Pan conversa com o professor de relações internacionais do Ibmec-RJ, Lier Ferreira, e com Karen Rosental Nigri, moradora de Israel, sobre a presença militar dos Estados Unidos no Oriente Médio e seus impactos no atual cenário de conflito.
Apresentador: Evandro Cini
Reportagem: Luca Bassani
Entrevistados: Lier Ferreira e Karen Rosental Nigri

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00:00Uma informação importante pra você que nos acompanha.
00:02Conselho de Segurança da ONU, haveria uma reunião apenas nesta segunda-feira.
00:06Mas a ONU decidiu fazer então, a partir do seu Conselho de Segurança, uma reunião emergencial, hoje às 3 horas da tarde.
00:14Você vai acompanhar as informações aqui conosco.
00:16Também quero trazer pra você um pouquinho do contingente militar que os Estados Unidos tem hoje no Oriente Médio,
00:22pra repercutir aqui com os nossos amigos.
00:24Vamos lá então que nós preparamos uma ilustração pra vocês.
00:27A estimativa aproximada por país é essa aí que tá na tela.
00:31Kuwait, 13.500.
00:33Na base do Bahrein, de 8.500 a 9.000.
00:3610.000 homens ocupam ou estariam na base do Catar.
00:403.500 nos Emirados Árabes.
00:422.700 na Arábia Saudita.
00:45Jordânia conta com 3.000.
00:47Os Estados Unidos também tem 2.500 homens no Iraque,
00:51900 na Síria,
00:52de 1.500 a 2.000 na Turquia,
00:54menos de 1.000 no Oman e, em relação a Israel,
00:58esse número não foi divulgado porque há uma informação secreta.
01:01Mas sabemos que Israel é um aliado histórico dos Estados Unidos e vice-versa.
01:06O Luca Bassani também tá conectado conosco e vai nos ajudar a entender de que maneira que essas bases
01:10poderiam se deslocar a partir das decisões que forem tomadas pelo Irã
01:15depois do ataque conduzido pelos Estados Unidos.
01:18O quanto isso pode escalar também pra esse contingente militar que os Estados Unidos mantêm historicamente nessa região, hein, Luca Bassani?
01:29Olha, Evandro, nós observamos a partir da fala do próprio vice-presidente J.D. Vance
01:33que os Estados Unidos não estão em guerra com o Irã.
01:36Foi apenas uma operação militar em solo iraniano nas suas capacidades nucleares.
01:43Aí, como o Irã interpretará essa questão, são outros 500.
01:47Todavia, muitos analistas aqui na Europa colocam quatro possibilidades de retaliação iraniana.
01:53Uma nós já comentamos aqui extensamente, que foi o possível fechamento do Estreito de Hormuz.
01:58Essa que teria o maior impacto global na economia, principalmente relacionada ao petróleo.
02:04Outra delas seria continuar com a sua guerra em Israel, aumentando a intensidade dos ataques,
02:09sobretudo em áreas civis, em Haifa, em Jerusalém, em Tel Aviv.
02:12Outra delas seria o que o próprio professor falou, radicalização de células terroristas que são fiéis ao Irã,
02:18espalhadas pelo mundo, fazendo ataques à população civil, principalmente nos países ocidentais.
02:24Algo que preocuparia a segurança interna de cada um dos países.
02:27Mas uma das possibilidades mais plausíveis seria o ataque dos iranianos a tropas americanas,
02:34espalhadas pelo Oriente Médio, como nossa arte muito bem mostrou.
02:37São cerca de 40 mil homens em toda essa região, em várias bases que variam de tamanho e de função.
02:44Uma delas mais importantes está no Bahrein.
02:46A quinta frota da marinha americana está no Bahrein.
02:49Esse que é um país até mais moderado dentre os países árabes,
02:53onde há maiores liberdades e onde também a população é bastante ocidentalizada.
02:58E a partir de lá poderia vir uma resposta ao Irã caso ataques aconteçam.
03:03As principais bases que estão em alerta maior são aqueles países que fazem fronteira direta com o Irã.
03:09E a gente pode colocar os cerca de 900 militares que estão na Síria e os outros 1.500 a 2.000 que estão na Turquia.
03:17Lembrando que a Turquia também é um país da OTAN, então se ela for atacada no seu território,
03:23poderia também atingir o artigo 5º da OTAN, de mútua defesa dos países, seria um conflito muito maior.
03:31Mas eu acredito que a Turquia, através do presidente Erdogan, tem dado muitas declarações favoráveis ao regime iraniano,
03:37ou pelo menos contrárias a Benjamin Netanyahu, e não seria um país alvo nesse momento.
03:43O fato é que no Oriente Médio estamos falando de distâncias pequenas, principalmente o Irã,
03:47que é um país muito grande em sua área e tem uma costa muito ampla,
03:52poderia atingir também os Emirados Árabes Unidos, no caso as bases americanas nos Emirados Árabes Unidos,
03:59no Kuwait, também no Qatar.
04:01Então é um momento de muito alerta, de alto alerta para essas tropas.
04:06Lembrando que hoje mais cedo na conferência que foi dada no Pentágono pelo secretário de Segurança,
04:12mas também o Pit Hegseth, eles disseram que todas aquelas tropas que forem possivelmente atacadas
04:18serão defendidas com veemência e uma resposta proporcional será dada imediatamente.
04:24Então o Irã, obviamente, que também tem que saber as consequências,
04:28porque como nós vimos durante as últimas semanas, o seu poderio militar foi colocado em xeque,
04:33ou pelo menos grande parte da sua estrutura militar foi danificada pelos ataques israelenses,
04:38e não teria uma robustez necessária, talvez, para comprar uma briga com os norte-americanos,
04:44mas obviamente que uma resposta virá.
04:46Qual das facetas ela tomará, a gente ainda não sabe,
04:50mas pela dinâmica de uma nação islâmica e de uma teocracia, como é o caso do Irã,
04:55é necessário sim uma resposta para responder ao público interno,
04:59muitos deles indignados que houve tamanha falha de segurança que permitiu tanto os ataques,
05:04tanto por Israel quanto pelos Estados Unidos, durante os últimos dias.
05:08Muito obrigado pelas informações, Luca Bassani, excelente.
05:11Professor, eu queria discutir com o senhor essa questão relacionada às tropas.
05:15O quanto isso é uma decisão, digamos, bastante robusta e importante para os Estados Unidos,
05:22diante de atuações em outras regiões, já em que os Estados Unidos fizeram uma intervenção mais direta,
05:30como o Afeganistão, e que trouxe muitos traumas relacionados à maneira como essas operações terminaram,
05:39aos resultados que essas operações trouxeram a longo prazo.
05:42Diante desse histórico, o quanto o senhor acha que os Estados Unidos estariam dispostos a movimentar também
05:49essas tropas que nós mostramos, espalhadas pelo Oriente Médio, nesse conflito especificamente?
05:56Evandro, os Estados Unidos mantêm, como a nossa reportagem muito bem falou,
06:02cerca de 19 ou 20 bases militares em países ao redor do Irã.
06:07Isso desde sempre é uma questão geopolítica importante,
06:12porque evidencia a possibilidade de que o país ingresse em algum determinado momento
06:19com forças regulares, seja por terra, por mar ou por ar, dentro do território iraniano.
06:27Mas eu não acredito honestamente que isso possa acontecer nesse momento.
06:31E você trouxe um exemplo muito feliz, que é o exemplo da Guerra do Afeganistão.
06:36Os Estados Unidos invadiram o Afeganistão em outubro de 2001,
06:40a revelia das Nações Unidas, que não haviam autorizado qualquer ação militar singular na região,
06:47e por lá permaneceram por cerca de 20 anos.
06:50Entre 2001 e 2021, os Estados Unidos permaneceram no Afeganistão
06:55e ali enfrentaram duramente, enfrentaram uma dura guerra de resistência,
07:01enfrentaram uma dura guerra de guerrilha, onde eles foram flagrosamente derrotados,
07:06assim como os soviéticos já haviam sido derrotados no Afeganistão
07:10na virada dos anos 70 para os anos 80.
07:13É claro que a memória desse fracasso político-militar está muito presente
07:19na administração Donald Trump, até porque foi ele, no seu primeiro mandato,
07:24que reverteu a presença das tropas americanas no Afeganistão,
07:29permitindo com que o Estado Islâmico retomasse o domínio na região.
07:33Então, assim, eu também não acredito que os Estados Unidos desejem, de alguma forma,
07:37ingressar diretamente nesse conflito, colocando tropas do ponto de vista terrestre,
07:44liderando ataques maciços do ponto de vista aéreo,
07:48e muito menos com a utilização da sua força naval na região,
07:53que ela também se faz intensamente presente.
07:55O que nós devemos acompanhar é, primeiro, uma sustentação político-diplomática,
08:01as ações perpetradas inicialmente por Israel contra o território iraniano,
08:08dar uma capa de legitimidade a partir da demonização do programa nuclear iraniano,
08:15que, de fato, é um programa que nós não sabemos exatamente qual é a sua extensão
08:19e quais são os seus propósitos.
08:21Por um outro lado, também, justificar essa medida como uma medida necessária
08:27para a defesa do mundo e para a defesa dos interesses,
08:31tanto dos Estados Unidos quanto dos seus cidadãos em diversas partes do globo,
08:36particularmente no Oriente Médio.
08:37Então, assim, esse será ou deverá ser o mote dos Estados Unidos nos próximos dias.
08:43Não acredito em nenhum envolvimento direto,
08:46porque isso seria disfuncional para os Estados Unidos,
08:50isso deslegitimaria, inclusive, todo o discurso de Donald Trump,
08:56desde a campanha até o presente momento,
08:59de que as ações dos Estados Unidos seriam ações que deveriam guiar-se
09:03pelo conceito de segurança nacional e internacional.
09:09Então, assim, a presença norte-americana fisicamente nesse conflito
09:14poderia começar a gerar um número de mortes de soldados americanos
09:18que já não são mais tolerados pela população dos Estados Unidos,
09:21em particular em áreas tão distantes do país,
09:24cuja centralidade geopolítica é de difícil compreensão para os cidadãos norte-americanos.
09:32Então, assim, nesse momento, o que os Estados Unidos devem fazer
09:35é continuar sustentando politicamente os ataques de Israel ao Irã,
09:41que podem, reciprocamente, tanto por parte do Irã quanto por parte de Israel,
09:46intensificar uma perspectiva de guerra de saturação
09:49para ver até onde esses países conseguem levar o conflito,
09:52participar de algumas outras operações especiais,
09:55quer contra alvos militares,
09:57quer contra autoridades civis e militares e até religiosas do Irã,
10:01mas o envolvimento direto nesse momento me parece descartado.
10:05Professor, já falo contigo novamente,
10:08porque além do olhar sobre a geopolítica e economia,
10:11a gente faz questão também aqui, na nossa programação,
10:14na nossa cobertura especial,
10:15ouvir quem é diretamente impactado,
10:18que é a população que está envolvida nesse conflito.
10:21Por isso, eu vou receber aqui a Karen Rosental Nigri,
10:23que é moradora de Modin,
10:25cidade que fica a 30 quilômetros de Tel Aviv.
10:28Karen, já conversamos em outros momentos,
10:30logo após a invasão do grupo terrorista Hamas ao território israelense,
10:34mas agora eu quero saber a sua opinião
10:36e os impactos que acontecem com mais essa frente de batalha
10:42adotada por Israel.
10:44Bem-vinda.
10:47Obrigada, obrigada pelo convite, novamente pelo espaço.
10:51Realmente, você falou muito bem,
10:53pronunciou muito bem o nome da cidade, Modin,
10:55e eu queria dizer que além de ser moradora de Israel
10:58e poder dar uma visão como moradora de Israel,
11:01eu também sou ativista e comentarista de Oriente Médio e Israel.
11:06Então, eu cubro esse assunto super de perto
11:07na minha página do Instagram,
11:09arrobafala.israel.
11:11Então, eu acho que eu posso trazer também
11:13mais uma visão baseada no olhar do Oriente Médio.
11:18Uma visão que talvez seja um pouco diferente
11:20do que vocês recebem no Ocidente.
11:22Do ponto de vista do espírito aqui do público,
11:28desde que foi reaceso a guerra,
11:32especificamente nesse capítulo em relação à guerra com o Irã,
11:37o que a gente sentiu logo no primeiro momento
11:40foi, por um lado, um receio muito grande,
11:42a gente não sabia o que estava vindo pela frente,
11:45a gente imaginava que ia ter uma retaliação,
11:46mas, por outro lado, uma sensação ao mesmo tempo
11:50de alívio e de alegria muito grande,
11:52que talvez seja difícil para quem está fora de Israel entender,
11:55mas era uma sensação geral da população,
11:57de todas as esferas da população,
11:59de que finalmente a gente fez alguma coisa
12:02para eliminar uma ameaça existencial
12:04que já pairava sobre Israel há décadas
12:06e que nunca a gente tinha conseguido
12:09fazer alguma coisa ativamente
12:11para parar, para barrar essa ameaça.
12:15Então, tinha uma mistura de sensação de apreensão
12:18com um alívio e uma alegria grande,
12:21isso foi refletido nas pesquisas,
12:23todas de opinião aqui em Israel,
12:24mais de 90% da população apoiando
12:27e seguem apoiando,
12:29hoje em dia, passado uma semana,
12:32e eu acho que essa sensação de alívio
12:35e receio e apreensão,
12:37ela foi reacesa ainda mais hoje,
12:39de madrugada,
12:40com a entrada dos Estados Unidos
12:42fazendo esse ataque às instalações nucleares do Irã,
12:46com as bombas super pesadas,
12:49que foram bombas que atingem
12:52em altas profundidades no subsolo.
12:54Então, a gente teve reacesa essa sensação
12:56de, novamente,
12:58é uma apreensão,
12:59o que será que vem por aí,
13:00e, por outro lado,
13:01um alívio muito grande,
13:03uma sensação de trabalho bem feito,
13:08de que, enfim, finalmente conseguimos
13:10fazer o que a gente já tentava fazer
13:13há muito tempo.
13:14Ô, Karen, você mencionou que tem esse olhar também,
13:16digamos, de estudar o que acontece na região,
13:20de acompanhar e trazer um pouco dos fatos
13:22a partir da maneira como a população
13:25dessa localidade encara
13:27e os políticos também,
13:29as decisões que são tomadas.
13:30Como é que você avalia
13:32a maneira como esse momento do conflito
13:36está sendo conduzido?
13:38E já havia uma expectativa grande
13:40por parte de vocês
13:41da entrada oficial dos Estados Unidos
13:44com ataques a bases nucleares do Irã?
13:47O quanto isso muda um pouco
13:50o posicionamento das peças
13:52aí no Oriente Médio,
13:53no teu ponto de vista?
13:54Então, essa participação dos Estados Unidos
13:59ela já era esperada
14:01e, assim, o que Israel fez questão
14:03de deixar claro
14:05é que a gente via muita especulação
14:07a respeito se o Trump ia entrar,
14:08se não ia entrar
14:09e a gente viu que, na verdade,
14:10essa política dele de duas semanas
14:13de dizer que não sabe,
14:14está na dúvida,
14:15foi, na verdade, mais um capítulo
14:16do que já tinha sido feito anteriormente
14:18combinando com o Benjamin Netanyahu
14:22já há muitos meses.
14:23A decisão já tinha sido tomada
14:25e eles usaram uma imprensa
14:28um pouco anti-Bibi e anti-Trump
14:34para passar uma mensagem
14:35de que talvez eles tivessem conflitos,
14:37diferenças de pensamento estratégico,
14:40que eles tivessem algum tipo
14:41de desentendimento
14:43e, com isso, ao mesmo tempo
14:46dando prosseguimento às negociações,
14:48mas que, por trás, na verdade,
14:50isso tudo já estava planejado,
14:52já estava combinado essa operação,
14:53Israel já começou a tratá-la
14:56como uma operação a ser colocada em prática
14:58desde a eleição do Donald Trump.
15:00Então, já tem vários meses
15:01e eles, enfim, fizeram essa estratégia
15:04de tentar enganar, né,
15:08usando a imprensa
15:09para tirar o foco
15:10de um possível ataque militar
15:13e eles repetiram isso
15:15nessa última semana, né,
15:17já tinham feito,
15:17deu certo e repetiram
15:18com todas essas falas do Trump
15:21de que precisaria de duas semanas
15:23e de que estaria pensando
15:25em novamente voltar às negociações
15:27quando, na verdade,
15:27a decisão já tinha sido tomada
15:29e eles estavam tentando, de novo,
15:30tirar o foco
15:31para tentar pegar o Irã
15:32o mais despreparado possível.
15:35Então, sim,
15:36a entrada dos Estados Unidos
15:36era esperada.
15:38O que o governo israelense
15:40e os membros todos, né,
15:41os ministros do Gabinete de Segurança
15:42fizeram questão de falar
15:43era não pressionar publicamente
15:45os Estados Unidos
15:46a tomar uma decisão
15:47e foi falado várias vezes
15:50em que Israel destruiria a Fordow,
15:53que é essa instalação subterrânea
15:55mais profunda,
15:56de um jeito ou de outro,
15:57com ou sem os Estados Unidos.
15:58A gente tinha, enfim,
16:00existiam possibilidades de fazer isso
16:01mesmo que não fosse aérea,
16:02mas que se os Estados Unidos entrassem
16:04a ajuda seria muito bem-vinda
16:05e a gente conseguiria terminar
16:07essa guerra muito mais rápida
16:09com a ajuda e a participação
16:11dos americanos.
16:12Então, sim,
16:13já era esperado
16:14e a expectativa agora
16:17é que,
16:19nesse momento,
16:20os Estados Unidos
16:21fizeram essa atuação pontual
16:23e eles devem entrar
16:25num momento de espera e pausa,
16:27né,
16:27para aguardar,
16:28ver qual é a reação do Irã.
16:29Eu, pessoalmente,
16:31não acredito que o Irã
16:33tenha nem capacidade militar
16:35e nem interesse
16:38para fazer ataques
16:39relevantes e significativos
16:40contra alvos americanos
16:43na região.
16:44A expectativa é que a gente vê
16:46que as próprias
16:46proxies iranianas,
16:49toda essa rede
16:50de grupos terroristas
16:52que foi construída
16:53na região
16:54ao longo de várias décadas,
16:56ninguém até agora
16:57reagiu em nome do Irã,
16:58ninguém saiu em defesa
16:59prática do Irã
17:00com nenhum ataque militar,
17:01nem os roots, né,
17:03do Iêmen,
17:04que estavam bastante ativos
17:05até recentemente,
17:07o Hezbollah,
17:08a Síria,
17:08onde os parceiros do Irã,
17:10o Assad,
17:10caiu,
17:11também não fizeram nada
17:12para todo mundo
17:13aguardando.
17:15Então,
17:15a expectativa é que,
17:17a não ser que o Irã
17:18ataque de fato,
17:20faça algum ataque relevante
17:21a algum ativo militar
17:22dos Estados Unidos,
17:23alguma base militar
17:23dos Estados Unidos,
17:24a expectativa é que os Estados Unidos
17:26não se envolvam nesse momento
17:27e uma possibilidade
17:28é que talvez traria também
17:29os Estados Unidos
17:30de volta à ação,
17:32seria se os iranianos
17:34decidissem fechar
17:35o estreito de Hormuz,
17:37que é um estreito
17:37muito importante
17:40para o mercado
17:42de energia mundial,
17:43o transporte marítimo.
17:44Então,
17:44da mesma maneira
17:45que os Estados Unidos
17:46interviram
17:47quando os roots do Iêmen
17:49fecharam a passagem
17:50que levava
17:51para o canal de Suez,
17:52na região,
17:54os americanos
17:55se sentiram
17:56prejudicados comercialmente
17:58e agiram,
17:59atacaram os roots,
18:00um fechamento
18:01do estreito
18:02de Hormuz
18:04pelo Irã,
18:05a gente espera
18:06que também levaria
18:07a uma ação
18:08ativa
18:09dos Estados Unidos
18:10para defender
18:10seus interesses comerciais.
18:11Karen.

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