Um relatório do Escritório de Direitos Humanos da ONU aponta que mais de 48.300 pessoas foram mortas em contextos de conflito ao longo de 2024. A grande maioria das vítimas são civis. O número representa um aumento de 40% em relação ao ano anterior e confirma a tendência de crescimento desde 2022. Reportagem: Beatriz Manfredini
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00:008 horas e 17 minutos. Seguimos aqui no Jornal da Manhã, a gente tá acompanhando o conflito Israel e Irã, já tivemos Rússia e Ucrânia também, que é outro conflito que tá se desenrolando.
00:11E olha, segundo a ONU, as mortes em conflitos aumentaram 40% em todo o mundo.
00:18É assunto para Beatriz Manfredini, que tá de volta aqui no Jornal da Manhã, e atualiza a gente a respeito dessas informações, desse relatório da ONU. Pois não, Beatriz?
00:26Donato, esse é um aumento relativo ao último ano, e que de acordo com a ONU, vem acontecendo um aumento que vem se repetindo desde 2022, e que agora no último ano, em 2024, chegou a essa marca então de 40%.
00:45Os dados são do relatório do Escritório de Direitos Humanos da ONU, e ele consta também que só no ano passado, mais de 48 mil pessoas perderam a vida em conflitos.
00:58Maior parte delas, de acordo com esse relatório, eram civis.
01:03De acordo ainda com o levantamento, a cada 12 minutos, um civil é morto em um conflito armado, com a violência especificamente piorada e mais intensa para mulheres e crianças.
01:15Os dados apontam ainda que existem falhas graves na proteção de algumas das pessoas mais vulneráveis, e pede para que medidas urgentes sejam tomadas, justamente porque identifica com esses dados de 2024,
01:28essa trajetória de crescimento de mortes, então, em conflitos em todo o mundo, resultando nessa alta de 40% no ano passado.
01:36Eles destacam também as mortes de defensores dos direitos humanos.
01:41De acordo com o levantamento, no ano passado, 625 defensores morreram em conflitos, 123 desapareceram.
01:50As regiões são regiões particularmente complicadas, é assim que eles chamam no relatório, que tem esse maior número de mortes de defensores dos direitos humanos,
01:59com destaque para a América Latina e para o Caribe, onde 80% dos assassinatos de ativistas dos direitos humanos se concentraram, Lonato, de acordo com o relatório.
02:10Pois é, infelizmente, dados alarmantes, né, a respeito dos conflitos espalhados aí pelo mundo.
02:16A gente citou alguns aqui, mas tem Haiti, tem Sudão, tem uma série de lugares conflagrados e que, infelizmente, levam a essas mortes.
02:21Muito obrigado, Beatriz Manfredini, em São Paulo.