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  • 19/06/2025
O governo anunciou a liberação de mais R$ 500 bilhões em emendas parlamentares para garantir apoio no Congresso. Dora Kramer e Cristiano Vilela analisam os impactos dessa estratégia na política nacional e os possíveis efeitos para as contas públicas.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/-G52sjgK2FA

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Transcrição
00:00Olha só pressão, no Congresso o Governo Federal liberou 500 milhões de reais para o pagamento de emendas parlamentares.
00:08Repórter André Anelli, mais uma vez aqui com a gente no Jornal Jauem Pan, essa liberação tem a ver com as votações do Legislativo André Anelli?
00:20Com certeza Tiago, até porque foi uma semana movimentada aqui no Congresso Nacional,
00:24a gente relembra que houve votação dos vetos presidenciais e houve também a votação do IOF,
00:30a urgência para apreciar essa medida lá na Câmara dos Deputados.
00:35De acordo com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento, o CIOP, na última sexta-feira,
00:41o empenho, que é a reserva para a liberação das emendas, era de 152 milhões de reais.
00:47O valor saltou para 667 milhões no dia de ontem, justamente no dia da votação dos vetos presidenciais.
00:57Foram mais de 500 milhões de reais desde a reunião no último sábado,
01:02em que participaram o presidente Lula e o presidente da Câmara, Hugo Mota,
01:06mas, apesar dessa liberação, o governo não conseguiu barrar a votação da urgência do decreto sobre o aumento do IOF.
01:14Por outro lado, ainda não existe previsão para que o mérito, ou seja, a medida em si, entre em votação.
01:22O governo tem defendido a manutenção das medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
01:28como forma de evitar bloqueios no orçamento ou um colapso nos serviços públicos por falta de verba.
01:36Para sustentar as pautas de interesse do Executivo aqui no Congresso,
01:40a promessa é que até o fim de junho sejam liberados 2 bilhões de reais em emendas.
01:46Embora o governo tenha acelerado o empenho dessas emendas parlamentares nos últimos dias,
01:52a diferença dos valores em relação ao ano passado é o maior combustível da insatisfação dos congressistas nesse momento.
02:00Até junho do ano passado já tinham sido empenhados 35 bilhões de reais.
02:06Em 2025, mesmo com esse esforço da gestão Lula, foram apenas 667 milhões,
02:14ou seja, 50 vezes menos, o que é um desafio para o governo agora controlar toda essa insatisfação aqui no Legislativo.
02:22É isso, o desafio que talvez não vai ser superado tão cedo, se é que em algum momento vai ser superado ainda nesse mandato.
02:30André Anelli, até mais tarde.
02:32Vou chamar de novo os nossos comentaristas, começo por você agora, Cristiano Villela.
02:36Aquela história, né?
02:37Pelo visto, não adianta muito.
02:39Claro que é todo um processo legislativo, o governo precisa liberar recursos para que a máquina ande,
02:44as cidades, os estados recebam recursos, mas de qualquer forma, a relação do governo com o Congresso não é por aí que vai mudar, não é, Villela?
02:54Absolutamente.
02:55Esse tipo de liberação, ele acaba, do ponto de vista político, claro, fazendo com que determinadas votações pontuais,
03:03determinados temas pontuais, o governo até consiga, eventualmente, em alguns casos,
03:08ou conseguiu, em alguns casos, se utilizar desse tipo de estratégia para conseguir ali uma maioria e aprovar um ponto ou outro.
03:16Mas isso não é sistemático.
03:19O fato é que hoje o governo não consegue, não conseguiu, mesmo com esse volume extremamente significativo de emendas,
03:27conseguir uma maioria em temas importantes, uma maioria que, de fato, seja considerada uma maioria do governo.
03:34Isso nunca aconteceu e até porque isso, esse grande volume de emendas que a gente vê,
03:40ele não é nem tido como algo entregue pelo governo, ele é tido como algo conquistado pelo parlamento,
03:47que mostra a força do parlamento e o governo acaba tendo que se submeter e entregar realmente
03:53para não ver que a sua situação se tornar pior do que a situação que já é bastante ruim ao longo desses dois anos e meio de governo.
04:02É a tal da faca no pescoço, Dora Kramer?
04:06Totalmente. Não tem mais. Concordo com o Vileira.
04:08É isso mesmo. Esse instrumento foi-se o tempo que liberação de emendas adiantava alguma coisa.
04:14As emendas são, na sua maioria, impositivas e, portanto, o parlamento olha e diz
04:18realmente não faz mais que obrigação.
04:21A insatisfação é quando o governo não faz, na visão do parlamento,
04:26essa obrigação de pagar emendas que são impositivas.
04:30Agora, por que elas se tornaram tão impositivas assim?
04:33Porque governos fracos foram entregando essa parcela de poder ao Congresso,
04:41que soube se aproveitar e não vai abrir mão disso.
04:44Por isso é que não adianta.
04:46Porque uma coisa é a insatisfação com o que o Congresso acha que é a obrigação do governo pagar.
04:53Pagar, exatamente.
04:54E a outra coisa é o enfrentamento político.
04:58Gente, ano pré-eleitoral, o enfrentamento político está posto.
05:01Governo fraco, impopular, evidentemente que o Congresso vai atuar como é de maioria de direita,
05:09ou de centro-direita, ou seja, adversário do campo político do presidente Lula.
05:16Evidentemente que vão fazer essa disputa, porque todo mundo quer o poder, tá certo?
05:23A cadeira é uma só de presidência da República e todo mundo está disputando e essa disputa já começou.

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