- 14/06/2025
Líbano, Jordânia e Síria começaram a reabrir o espaço aéreo para aeronaves civis após o início das hostilidades entre Israel e Irã. No entanto, o Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, segue fechado neste sábado (14). O correspondente internacional Luca Bassani traz detalhes do assunto.
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NotíciasTranscrição
00:00E a gente segue ao vivo com os nossos repórteres.
00:02Isso porque Líbano, Jordânia e Síria começaram a reabrir o espaço aéreo para aeronaves civis
00:08após o início das hostilidades entre Israel e Irã.
00:12Mas o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, segue fechado.
00:16O nosso correspondente na Europa, Luca Bassani, retorna agora com mais detalhes.
00:22Conta pra gente, Luca.
00:22Pois é, Bia. Nós vemos que durante toda esta guerra que se concentra basicamente em ataques aéreos
00:30em ambos os lados, muitos espaços aéreos dentro do Oriente Médio foram fechados.
00:35Os aeroportos do Irã seguem todos com voos suspensos.
00:38Não temos voos acontecendo, nem mesmo a aeronave sobrevoando aquela região
00:43que é costumeiramente sobrevoada por várias companhias voando entre a Europa e a Ásia.
00:49E também isso aconteceu na Jordânia, Síria e Líbano, mas já foi retomado o fluxo aéreo.
00:56De acordo com esses três países, não há ataques iminentes para os próximos momentos,
01:01para as próximas horas e se torna segura a aviação civil nestas regiões.
01:05Todavia, nós sabemos que Israel tem um aeroporto muito importante,
01:09o aeroporto de Ben Gurion, em Tel Aviv, que recebe voos do mundo todo
01:13e continua suspensa todas as suas atividades por conta de novos ataques iranianos
01:18que têm chegado de forma frequente.
01:21Não podemos nos esquecer que esta noite foi extremamente violenta em ambos os lados,
01:27tanto Israel atacando a capital Teherã e outras cidades iranianas,
01:30quanto os iranianos atacando Tel Aviv e Jerusalém.
01:33Obviamente que há um estado de alerta generalizado por todo o país.
01:39Israel tem uma estrutura de proteção civil muito grande com os seus bunkers,
01:43com o seu sistema de defesa antiaéreo,
01:45mas a quantidade de projéteis lançados pelo Irã tem sobrecarregado esses sistemas de defesa.
01:51Portanto, as instruções de todas as autoridades
01:55são para que as pessoas fiquem sempre próximas de um bunker,
01:58não necessariamente dentro do bunker o tempo todo,
02:00mas logo que começaram os alarmes, começaram o ataque,
02:04possam seguir rapidamente para um local seguro.
02:07Foi uma noite com muita destruição, até agora três mortos confirmados em Israel,
02:12enquanto que o governo iraniano diz que pelo menos 79 pessoas morreram
02:16durante os ataques dos últimos dois dias.
02:19Essas informações ainda não foram verificadas independentemente pela imprensa internacional,
02:24mas nós vamos ficar de olho também.
02:25Pois é, ô Luca, e lembrando, você citou aí três países que estão ali no entorno de Israel, né?
02:32Jordânia, Líbano e também a Síria.
02:35Inclusive, você esteve em Síria e Líbano recentemente.
02:39Aliás, o Líbano, um país que acabou também tendo enfrentamento com Israel,
02:43não o país, mas pelo menos o grupo Hezbollah ou o que resta dele após a ação contra Israel.
02:49Como é que estava o clima nesses dois países em relação a Israel rapidamente, Luca?
02:54O que é que você sentiu nesses dois países no que diz respeito à relação com Israel?
03:00É uma questão interessante, Nonato, que você levanta até mostrando a vida do correspondente.
03:05Há menos de uma semana eu estava no Líbano e peguei um avião de Beirute de volta aqui para a minha casa na Alemanha.
03:11No Líbano, a gente vê que a sociedade é muito dividida pelas questões religiosas.
03:15Temos uma porcentagem de cristãos muito grande, quase 40%, e depois o restante entre chiitas e sunitas.
03:22Aqueles que são chiitas são, obviamente, mais próximos ao Hezbollah,
03:26mas todos da sociedade dizem que após a última guerra contra Israel, o grupo foi muito enfraquecido.
03:32Então, essa talvez também seja uma das explicações do ataque israelense ao Irã neste momento.
03:37Afinal, a gente sabe que nenhum Estado constituído apoia o Irã abertamente
03:42e que durante as últimas décadas o Irã dependeu dos seus tentáculos pelo Oriente Médio
03:46para ter alguma presença militar ou política, seja através do Hezbollah, do Hamas, dos Hutis e outras milícias radicais.
03:53Então, no Líbano, o clima estava de certa tranquilidade porque a guerra tinha acabado
03:58e nas ações no Líbano foi tudo muito pontual, a gente não vê um cenário de vasta destruição
04:05como é, infelizmente, na faixa de Gaza, mas sempre em estado de alerta
04:09porque sabem de todas as instabilidades frequentes desta região.
04:13Não sabemos até agora se algum outro destes grupos relacionados ao Irã
04:18atacaram Israel durante esta madrugada.
04:22Obviamente que o ataque principal tem sido com os mísseis balísticos iranianos
04:26que são muito mais tecnológicos e muito mais avançados do que o das milícias financiadas por Teherã
04:33durante os últimos anos.
04:34A preocupação é que toda esta região possa encontrar uma resposta diplomática unida
04:40para que não haja uma escalada deste conflito em espiral
04:44que transforme o Oriente Médio novamente em um palco de um banho de sangue
04:48mais uma vez na história, trazendo grande sofrimento à população civil
04:53e a toda outra população que costumeiramente já está vivenciando esta situação extremamente complexa
05:01durante os últimos anos.
05:04Luca, bom dia.
05:05Você falou muito bem, as lideranças tomam decisões conforme o que lhes convém
05:11e quem sofre é sempre a população.
05:12A minha pergunta para você é justamente em relação à população.
05:16Nós vimos imagens lá no Irã de pessoas na rua comemorando os ataques a Israel,
05:21comemorando o fato que alguns desses mísseis chegaram a atingir o solo em Tel Aviv, em Jerusalém
05:26e que há feridos.
05:28E a minha pergunta para você é em relação a Israel.
05:30Sabemos que é o Shabbat, hoje é o sábado, é o dia de descanso,
05:33então as coisas não funcionam a pleno vapor em Israel.
05:36Mas como está a reação das pessoas?
05:39Existe algum tipo de negatividade, algum tipo de reclamação em relação a essa decisão de Netanyahu
05:46de fazer esse ataque às instalações nucleares do Irã?
05:49Como que as pessoas estão reagindo?
05:51Já deu para sentir isso aí?
05:53Olha, Mônica, é uma questão importante que você levanta.
05:57E se me permite fazer um pequeno comentário sobre a questão no Irã.
06:00É importante dizer que a República Islâmica do Irã também se baseia em um princípio muito claro.
06:05O antisionismo, a guerra contra o Estado de Israel, o extermínio do Estado de Israel
06:09é um dos princípios defendidos todas as sextas-feiras nas orações dos ayatolás
06:14reclamando morte a Israel, morte aos judeus.
06:17Então tem esse aspecto antissemita e também antisionista muito claro.
06:21Por conta disso, a população iraniana, até mesmo aqueles que não apoiam necessariamente o regime,
06:27são contra Israel e nós vemos essas manifestações públicas de comemoração
06:31quando há o revide deste ataque.
06:34No caso israelense, a gente não vê muitas manifestações públicas com bandeiras,
06:40defendendo a guerra.
06:41Nesse momento é um momento de muita tensão.
06:44Ainda as famílias estão se comunicando para ver se todos os seus entes queridos
06:48estão em locais seguros, todos estão próximos a bankers
06:51e seguir as diretrizes do governo.
06:53Acredito que alguma demonstração de comoção nacional,
06:57de defesa do governo,
06:59ou o pedido para o fim da guerra,
07:01tudo isso acontecerá posterior e quando estivermos em um momento mais calmo,
07:05ainda o momento é de muita tensão, como você bem mencionou.
07:08Hoje o Shabbat é comemorado pelos judeus,
07:12todos os sábados são guardados pelos judeus,
07:15principalmente aqueles mais ortodoxos,
07:17então não há muito movimento acontecendo dentro das cidades,
07:21apenas a total fé e a confiança, melhor dizendo,
07:28naquelas decisões do governo e as diretrizes passadas
07:32pelas defesas civis israelenses
07:34para evitar o maior número de casualidades nesse momento.
07:38Luca, bom dia, prazer falar com você.
07:41Eu tenho uma pergunta,
07:42a gente pôde, pouco antes, poucas horas antes do atentado
07:45de Israel contra o Irã,
07:49a gente pôde acompanhar ali naqueles serviços
07:52que mostram os radares aéreos,
07:54um esvaziamento ali dos voos sobrevoando o Irã,
08:01pouco antes dos ataques acontecerem.
08:05Nesse sentido,
08:06será que essa normalização agora do espaço aéreo
08:10e a abertura dos aeroportos nos países vizinhos
08:12mostra que não, não teremos chance de uma escalada maior,
08:16de um conflito regional como tem sido previsto
08:19por algumas pessoas,
08:20ou essa construção tem sido construída?
08:25Já temos normalidade
08:27ou ainda esse risco é bastante considerável?
08:30Olha, Henrique, primeiramente, bom dia a você,
08:32também bom reencontrá-lo.
08:34É uma análise muito lógica,
08:36é uma inferência muito lógica que você faz,
08:38porque muitas vezes quando há operações militares,
08:40os comandantes, principalmente a aeronáutica,
08:44eles são obrigados a noticiar
08:46determinadas rotas para aviação civil,
08:49e o mesmo acontece quando a aviação civil
08:51sobrevoa rotas que são muito tensas,
08:54ou locais onde há um conflito militar,
08:57também passam as informações
08:58para as respectivas aeronáuticas dos países.
09:01Então a gente vê que nesse momento
09:03a reabertura pode sim significar
09:05uma espécie de arrefecimento
09:07deste momento de grande tensão,
09:09mas nós vemos que na guerra da retórica,
09:13da narrativa,
09:13ambos os governos estão irredutíveis,
09:15tanto o Benjamin Netanyahu
09:17quanto o Ali Caminei,
09:18ambos estão fazendo cada vez mais ameaças,
09:21dizendo que as portas do inferno foram abertas,
09:23novos ataques vão acontecer
09:24durante as próximas horas,
09:27e exatamente por isso
09:28que há sempre esta dúvida,
09:30sempre o risco de tudo piorar,
09:32por isso que toda a população
09:35está sempre em alerta a essas informações,
09:37e caso aconteça um novo ataque,
09:39provavelmente os aeroportos
09:40sejam novamente fechados.
09:42Esses três países,
09:43mais precisamente a Jordânia e o Líbano,
09:45dependem muito do turismo,
09:46dependem muito de pessoas
09:48chegando no seu território
09:49para a economia girar,
09:50então não faz sentido para eles,
09:52caso não haja um risco iminente,
09:53manter fechado por múltiplas horas.
09:55No caso de Israel,
09:56é uma decisão pela segurança nacional,
09:59obviamente,
10:00sendo o país bastante atacado
10:01durante as últimas 24 horas.
10:04Luca Bassari,
10:05muito obrigado,
10:06bom trabalho para você aí,
10:08a gente vai se falando aqui
10:09na programação da Jovem Pan,
10:11direto da Europa,
10:12o Luca atualizando a gente
10:13a respeito desses temas,
10:15e nós já vamos acionar aqui
10:16o professor Marcos Vinícius de Freitas,
10:19professor,
10:20tarde lá em Israel
10:22e também no Irã,
10:24normalmente essas ações
10:26a gente tem observado à noite,
10:27não é professor?
10:31Então de,
10:32presume-se que à noite
10:34é mais fácil de você proteger
10:35as populações civis,
10:37porque as pessoas estão em casa
10:39e aí você não tem o burburinho
10:41do dia a dia
10:41e da vida normal,
10:44então por essa razão
10:45que existe esta preferência
10:47se os alvos
10:48tendem aí a se querer uma guerra
10:52que aconteça sem ter
10:54um número impactado
10:57de civis muito grande.
10:59Agora só,
10:59Nonato,
11:00eu só queria fazer um comentário
11:01que eu acho importante
11:02e que é uma pergunta
11:04que nós devemos nos ter,
11:06qual é o objetivo
11:07do dia seguinte,
11:10quando nós pensarmos
11:11o que acontece
11:12com o final desta guerra,
11:15quem assumirá o poder,
11:16se regime,
11:18se a troca de regime
11:19for um objetivo,
11:19quem é que se pretende
11:21que assuma o governo
11:22e qual é a garantia
11:23que nós temos
11:24de que a situação
11:25não pode piorar?
11:26O grande desafio,
11:27eu acho que esta que é
11:29o grande desafio
11:31do Estado de Israel
11:32é conviver
11:33numa vizinhança
11:34que lhe é hostil
11:36e esta vizinhança,
11:38ao que parece,
11:38em razão dessas movimentações,
11:41não deve mudar
11:42na forma de interagir
11:44com o Israel.
11:45Então essa que é a pergunta,
11:46como é que vai ser no futuro,
11:47como é que se pretende
11:48manter?
11:49Porque esta panela
11:51de pressão constante
11:52no Oriente Médio
11:53é perigosa
11:55e ela pode gerar
11:56grandes problemas
11:57como já tem gerado
11:58ao longo da história.
11:59Então essa é a pergunta
12:00fundamental.
12:01Agora, nós esperamos
12:03em todas essas guerras
12:04que o número de civis,
12:06o número de pessoas
12:06impactadas
12:07seja o menor possível,
12:09mas nós já sabemos
12:10hoje em dia
12:10que em razão
12:11das tecnologias utilizadas,
12:14a tendência
12:15é de que haja
12:16fatalidades cada vez maiores.
Recomendado
3:00
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7:31