- 14/06/2025
Os Estados Unidos estão reposicionando ativos militares no Oriente Médio para proteger Israel contra ataques iranianos. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (13) por uma autoridade do Departamento de Defesa norte-americano, segundo o jornal The New York Times. O correspondente internacional Eliseu Caetano traz detalhes do assunto.
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NotíciasTranscrição
00:00E os Estados Unidos estão reposicionando ativos militares no Oriente Médio para proteger Israel contra ataques iranianos.
00:09A informação foi confirmada ontem por autoridades do Departamento de Defesa Norte-Americano, segundo o jornal New York Times.
00:16A gente volta a falar agora com o nosso correspondente nos Estados Unidos, Eliseu Caetano, que tem todos os detalhes.
00:24Oi Bia, muito bom dia normalmente para você, para o Donato e para todos que nos acompanham.
00:28A gente volta a falar ao vivo direto aqui dos Estados Unidos, neste momento, 7 horas da manhã, com 28 minutos, na costa leste do país.
00:35Temperatura no sul da Flórida na manhã deste sábado, na casa dos 27 graus Celsius.
00:39Estamos acompanhando a escalada do conflito entre Israel e Irã.
00:44Tem dois pontos que eu quero levantar antes da gente entrar nesse tema, fugindo um pouco do protocolo, como diz o nosso querido Viga,
00:51que é o seguinte, ainda há pouco eu trouxe a informação de que o embaixador de Israel nos Estados Unidos, o Yashel Leiter,
00:57declarou ontem a repórteres em Washington que Israel está em guerra com o Irã, usando mesmo o termo guerra, escalando ainda mais a retórica deste conflito.
01:11E por aqui na manhã deste sábado, diversos analistas estão dando entrevistas a redes de televisão, a veículos de comunicação de maneira geral,
01:19avaliando que essa declaração formal de guerra, feita pelo embaixador de Israel aqui nos Estados Unidos, o Yashel Leiter,
01:26pode servir como uma justificativa de operações militares mais amplas, viu?
01:31Inclusive com o uso de armamento pesado em larga escala.
01:36Tudo por conta da presença de milícias apoiadas pelo Irã em países como, por exemplo, Líbano, Síria, Iraque e Iêmen,
01:44o que torna essa possibilidade a ampliação desses riscos de uma expansão do conflito.
01:52A gente também precisa trazer informação aqui, porque daí é informação de momento, é informação de última hora,
01:58de que Israel, por sua vez, elevou o nível de alerta em todas as suas fronteiras,
02:03já mobilizou de ontem para hoje mais de 60 mil reservistas, além de reforçar a sua marinha no Mediterrâneo Oriental.
02:12O Irã também aumentou o efetivo militar próximo ao Golfo Pérsico e convocou aliados regionais,
02:20como a organização terrorista Hezbollah, a se manterem de prontidão.
02:25Enquanto isso, infelizmente, os civis dos dois países estão vivendo dias de incertezas,
02:31com os principais meios de locomoção tendo os seus trabalhos interrompidos a todo momento,
02:38como, por exemplo, Israel.
02:39Nonato trouxe essa informação agora de que o aeroporto Ben Gurion segue fechado por lá,
02:44enquanto outros aeroportos da região seguem abertos.
02:47Agora, falando sobre a manhã de sábado aqui nos Estados Unidos,
02:50e aí contextualizando para você que é brasileiro que está aqui,
02:53e para você que é israelense, fala português, está acompanhando a Jovem Pan.
02:57Hoje, dia 14 de junho de 2025, vai acontecer um desfile militar lá em Washington, D.C.,
03:03por ocasião do Flag Day, vai acontecer um grande desfile militar lá no National Mall,
03:08que é uma grande área aberta que compreende desde a Casa Branca,
03:13passando pelo centro da cidade, indo até o Capitólio.
03:18E hoje também comemora-se aqui, simultaneamente, o aniversário de 79 anos de Donald Trump.
03:26Então, Washington D.C. hoje vai sediar, além do aniversário de 79 anos de Donald Trump,
03:32o aniversário de 250 anos do Exército dos Estados Unidos.
03:37E aí tem participação de cerca de 6.600 soldados, mais de 150 veículos militares,
03:4450 aeronaves, além de cavalos, mulas, cães e paraquedistas,
03:50com um orçamento estimado da festa de hoje em torno de 25 milhões de dólares.
03:55E aí, é claro, no meio dessa escalada da guerra lá no Oriente Médio,
04:01e também com as muitas manifestações no NAP, BIA, que seguem acontecendo aqui nos Estados Unidos
04:06por conta da deportação em massa que acontece neste momento de imigrantes indocumentados no país,
04:12manifestações, obviamente, estão programadas.
04:15Além daquelas manifestações que seguem acontecendo lá na costa oeste do país,
04:18principalmente no estado da Califórnia, mais precisamente em Los Angeles,
04:23que é a maior cidade do país e abriga cerca de 34% de sua população de imigrantes,
04:28hoje a gente vai acompanhar, portanto, manifestações no NAP que já estão programadas
04:35a uma ONG lá em Washington que computou que pelo menos 1.800 pessoas estão rumando para Washington
04:42na manhã deste sábado, Washington, capital do país, para participar de manifestações.
04:46E Donald Trump ontem, já no início da noite, falou que as manifestações têm que ser pacíficas,
04:51porque se não forem as polícias locais e também estadual,
04:55já têm total autonomia para intervir, ou seja, o dia deve ser bem quente por aqui, Nonato.
05:01Seja lá o que queiram dizer pacíficas, né, porque muitas vezes a coisa desanda de um jeito
05:06que parece pacífico, dali a pouco desanda, e a gente vê a polícia entrando em ação.
05:10De qualquer modo, várias cidades tendo esses protestos recentemente.
05:14Mas, Eliseu, voltando um pouquinho para a questão Israel e Irã,
05:18eu queria que você desse um panorama, ainda que rapidamente,
05:20de como é que está a cobertura aí nos Estados Unidos.
05:24Há um receio de que os Estados Unidos entrem mais de cabeça nesse conflito?
05:28Como é que a imprensa aí está repercutindo esse conflito Israel e Irã?
05:34Existe esse receio sim, viu, Nonato?
05:36Tudo porque as autoridades americanas já confirmaram a participação do país
05:43na escalada das tensões lá no Oriente Médio ao longo dessas últimas 24 horas.
05:47Mas, ontem, a gente trouxe essa informação aqui no Jornal da Manhã
05:50de que, a princípio, Donald Trump havia negado toda e qualquer participação.
05:54Teria, inclusive, dito que o país sequer tinha sido avisado por Israel
05:57dessa escalada da tensão lá no Oriente Médio.
06:00O que, posteriormente, acabou caindo por terra.
06:04Essa versão acabou deixando de existir porque as principais autoridades,
06:07principalmente de defesa e segurança aqui do país,
06:10confirmaram que os Estados Unidos não apenas tinham sido avisados
06:14dessa guerra travada a partir de ontem contra o Irã,
06:20como também estava participando.
06:22Então, hoje, o que a gente tem de informação é
06:24a mídia americana está cobrindo e pesadamente o assunto
06:28porque é um assunto de interesse americano,
06:31porque os Estados Unidos estão, sim, participando dessas operações.
06:35participando da defesa de Israel, existem militares americanos
06:39que estão lá participando disso, existem militares do Serviço de Inteligência
06:44que estão apoiando a Mossad e o Serviço de Inteligência Israelense
06:49também para tentar conter os impactos iranianos em território israelense.
06:55E existe também, Nonato, e tem sido muito falado por aqui,
06:59eu ainda não vi esse debate sendo aprofundado aí no Brasil
07:02com relação a possíveis ataques feitos,
07:06ou que poderiam ser feitos pelo regime iraniano
07:10a nações que estariam prestando auxílio a Israel.
07:13E aí a gente tem que incluir os Estados Unidos.
07:15E aí a gente fala de diversos países da Europa também.
07:19Então, por aqui, há uma cobertura extensa do assunto,
07:23há uma cobertura aprofundada do assunto,
07:25porque, sobretudo, há o medo,
07:27o medo de um ataque iraniano aqui nos Estados Unidos.
07:30Nesses tempos de internet, Nonato e Bi, a gente não pode deixar de falar
07:34que muita informação vem a galope de uma escalada como essa,
07:40de uma verdadeira guerra sendo travada em diferentes frentes lá no Oriente Médio,
07:45não é verdade?
07:46E daí, ontem, a gente estava acompanhando aqui dos Estados Unidos
07:50algumas manifestações que davam conta de que o regime iraniano
07:55já tinha, inclusive, pedido para que seus parceiros espalhados pelo mundo
08:02começassem a, literalmente, causar danos nas nações que estariam ali
08:07apoiando o Israel nesta guerra.
08:10A informação, obviamente, não foi confirmada lá no Oriente Médio
08:15pelas agências de notícias, também não foi confirmada pelo próprio regime iraniano,
08:20mas, de qualquer forma, colocou todo mundo em alerta máximo,
08:24principalmente esses países do Ocidente, como os Estados Unidos,
08:28que têm ligação com o Israel.
08:29A gente vai seguir acompanhando, porque as manifestações do Anato por aqui
08:32seguem acontecendo e há esse receio, infelizmente.
08:36Eu volto com você no estúdio.
08:38Muito obrigado, Eliseu.
08:39E a gente já volta aqui a trazer os nossos comentaristas de hoje.
08:42Mônica Rosenberg, Henrique Kregner e o professor Marcos Vinícius de Freitas
08:45estão com a gente analisando esse cenário lá no Oriente Médio.
08:49Professor, esse temor aí de alguns setores dos Estados Unidos
08:53de um envolvimento maior no conflito e até com a possibilidade
08:57de que os Estados Unidos entrem um pouco mais,
08:59é justificado ou o senhor entende que os Estados Unidos vão permanecer
09:03dando esse apoio que já é conhecido a Israel
09:07sem necessariamente participar efetivamente de um conflito?
09:12Isso depende muito do momento político, né?
09:15de Trump nos Estados Unidos.
09:17Você vê que hoje em dia vão fazer essa parada militar
09:20e muita gente está criticando o Trump
09:22porque ele se inspirou naquilo que ele viu em Paris
09:24e os americanos não estão acostumados a esse tipo de coisa.
09:27Então existe uma questão muito alta encomiástica do presidente Trump,
09:32mas tem a questão do momento político também dos Estados Unidos.
09:35Nenhum presidente dos Estados Unidos gosta de ver
09:39corpos chegando em plásticos pretos, como eles chamam.
09:45E para Trump, se isso acontecesse, também seria muito prejudicial
09:52do ponto de vista político.
09:53É por essa razão que a guerra na Ucrânia, para o próprio governo Biden
09:56e os senadores republicanos diziam isso, era uma guerra ótima,
10:02porque a Ucrânia estava lutando contra o inimigo dos Estados Unidos,
10:07estava utilizando equipamentos que os americanos tinham encalhado
10:11e podiam usar naquele momento e também, de alguma forma,
10:14colocar dinheiro dentro da indústria norte-americana de defesa,
10:18mas principalmente não havia soldados americanos morrendo.
10:21Agora, no caso da Ucrânia, os Estados Unidos não têm obrigação
10:24de participar diretamente da guerra e do conflito,
10:28porque a Ucrânia não é parte do TAM.
10:31Resta saber aí se houver uma atuação mais intensa,
10:35se os Estados Unidos só financiarão Israel,
10:38afinal, esta guerra tem um custo enorme,
10:41este domo tem um custo enorme e tem um custo muito caro,
10:45também o fato de que Israel está lutando aí guerra
10:47em várias fronteiras ao mesmo tempo.
10:50Resta saber a capacidade econômica do país com relação a abordar
10:54e tratar de tantos conflitos ao mesmo tempo.
10:58Então, a impressão que se tem é de que Trump não faria aí
11:01uma atuação a não ser que houvesse um ataque a alguma base americana
11:07e foi exatamente esta a manifestação do Marco Rubio,
11:10no sentido de que esta era uma ação do Estado de Israel
11:13e que os Estados Unidos somente participariam diretamente
11:19ou estariam diretamente envolvidos se alguma base americana
11:23ou algum alvo americano fosse acertado neste processo.
11:27Então, a mensagem é muito clara nesse sentido,
11:30Israel está agindo sozinho, mas com apoio econômico, financeiro
11:34e principalmente militar dos Estados Unidos.
11:37Mônica, e esse apoio econômico e financeiro
11:41que o professor citou dos Estados Unidos,
11:44você vê uma possível transformação e um apoio mais efetivo
11:48se esse conflito se estender por mais tempo do que é imaginado?
11:51Eu acho, e até mais, esse conflito só pode se estender
11:57se houver esse apoio dos americanos.
11:59E aí a minha pergunta é em relação à Jordânia,
12:02porque a gente está falando muito dos Estados Unidos,
12:04mas a Jordânia em outubro foi fundamental para defender Israel
12:08contra aquele ataque meio simulado que o Irã fez,
12:12que mandou aqueles mísseis café com leite.
12:15E agora precisamos entender, a Jordânia está aí em silêncio,
12:18é importante entender como a Jordânia vai se posicionar,
12:21se a Jordânia vai ajudar na defesa do espaço de Israel,
12:24do Estado de Israel.
12:25E a outra questão muito interessante nesse momento é,
12:28o Eliseu citou aí que o Irã teria chamado os seus parceiros
12:33para ajudar nos ataques,
12:35mas o que nós vimos até agora é o Hezbollah absolutamente em silêncio,
12:39o governo do Líbano já avisou ao Hezbollah que agora eles são agentes políticos,
12:43não são mais apenas um grupo terrorista
12:45e que devem se manter dentro dos limites do que o Estado soberano do Líbano demanda,
12:51então eles não entraram até agora,
12:53tudo é possível, mas até agora estão se comportando.
12:56Os hutis que não têm mais capacidade técnica,
13:00não têm mais pessoal, não têm mais armamentos para entrar nessa disputa,
13:04e o Hamas que está lá totalmente decapitado,
13:07então esses que são os parceiros, são os proxys do Irã
13:11que seriam quem poderia ajudar,
13:13não estão sendo capazes ou não têm a motivação política suficiente para fazê-lo.
13:19Então, de um lado, a Jordânia ajudando,
13:21e os Estados Unidos certamente, se o conflito se estender,
13:24terão que estar junto com Israel,
13:26e quem estaria do lado do Irã não está sendo capaz de fazer.
13:30Por isso que eu continuo dizendo que eu não acho que vai se estender
13:33por muito tempo esse ataque, essa guerra.
13:35Pois é, a informação mais recente que a gente tem, Mônica, a respeito da Jordânia,
13:39é que ela teria interceptado algumas ações iranianas,
13:43mas que teriam possibilidade de cair em seu território.
13:45Inclusive agora, nesse atual momento que a gente está vivendo de crise entre Israel e Irã,
13:50a Jordânia teria atuado, não necessariamente apoiando Israel,
13:54mas também se protegendo ali de possíveis mísseis que pudessem atingir o seu território.
13:59O Krigner, como é que você está enxergando isso?
14:03Você acha que pode se estender esse conflito?
14:05Será que a via diplomática poderá atuar em algum momento?
14:08E quem sabe a gente ter uma pausa nessas hostilidades, o Krigner?
14:14Nonato, eu acho que o momento agora é de bastante cautela,
14:17justamente porque, óbvio, existem indícios que podem nos ajudar a compor uma previsão
14:23ou mesmo uma conjectura no cenário internacional nesse quesito.
14:28Mas a verdade é que nenhum país está seguro quando outro país está ativamente desenvolvendo armas nucleares.
14:38Essa é a grande realidade do sistema internacional.
14:41Nenhum país, o Brasil, apesar de estar muito distante e não ter conflitos diplomáticos
14:46ou mesmo de interesse num primeiro momento com o Irã, também não estaria.
14:50Ninguém está seguro com tantas armas nucleares fora de controle dessa maneira,
14:54especialmente, aí eu trago de volta esse argumento que é muito importante para essa análise,
14:59quando você tem essas armas de posse de um país que declara guerra contra a existência de um outro Estado
15:06e de um outro povo.
15:08Então, esse fator só já traz bastante instabilidade.
15:12Diante disso, quando essas armas são impedidas, ou esse arsenal todo é tolhido de uma determinada maneira,
15:20o sistema internacional se torna mais seguro.
15:22Então, sim, é possível que haja uma represália ainda maior por parte do Irã?
15:27Deve acontecer.
15:28Se nesse momento, talvez não, mais para o futuro, com certeza.
15:31Mas que outras nações se unam, isso é muito difícil de acontecer,
15:34porque justamente o enriquecimento de urânio ilícito por parte do Irã
15:38era uma pedra no sapato de toda a comunidade internacional.
15:41Então, vamos lá.
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