- 11/06/2025
La Promesa Capitulo 617
Categoria
📺
TVTranscrição
00:00Perdoem, mas eu acho que o mais prudente é que eu me levará uns dias aos filhos à minha habitação.
00:05Assim tardará menos em recuperar-se.
00:07Não. Como você vai sair daqui, não...
00:10Eu sinto, mas eu acho que Emilia tem razão.
00:12Como?
00:14Necesitas descansar, carinho.
00:16Temos um pequeno problema.
00:18Ricardo é quem tem agora a polsera com a esmeralda.
00:22E agora quer saber de onde está saindo.
00:25E o malo é que se passa por cabeça que a polsera...
00:29Que é roubada e que o ladrón está na promesa.
00:32O que eu não compreendo é que quem tenha sido deixado a polsera por aí.
00:37É que tem que ter poquita acesera.
00:39Eu acho que essa polsera ou está sempre escondida...
00:42Ou ela traiu alguém de fora.
00:44Don Manuel pagou uma deuda sua?
00:46En que lios te has volto a meter? E, encima, has comprometido a don Manuel.
00:50Nós temos muitas coisas que callar, não?
00:54Por isso temos que falar, filho.
00:56Eu não quero falar.
00:57Queria saber se havia sabido algo de Petra.
00:59Pois não.
01:00Ni falta que faça.
01:01Deberíamos preocuparnos por seu destino.
01:03Maria é uma alma cristiana.
01:04Sim, pois era cristiana.
01:06Mas de boquilla.
01:07E logo, bem que gostava de fastidiar ao prójimo.
01:10Em lugar de amarlo.
01:11E sigo pensando, como já os he dicho, que despedir ao ama de llaves
01:15Essa foi uma decisão precipitada.
01:17Não quero que entremos na absurda luta sobre quem manda mais.
01:21Não, ninguém quer isso.
01:22Então, o melhor é que cada uma se dedique ao seu.
01:25Vosotras à administração da finca e eu à gestão da casa.
01:30Não seja tão malvado com Adriano.
01:32É um héroe e lhe devo a vida.
01:34E por isso agora me quero limitar a agradecerle seu gesto.
01:37Com um pouco de sorte e se tudo vai bem, me gostaria de dar uma boa notícia.
01:42Esse homem é capaz de dar dois ou três pesetas como o que dá propina.
01:46Isso significaria que valora sua vida em pouco.
01:48E não acho que seja o caso.
01:50Pois não.
01:51Don Lisandro está muito bem pagado de si mesmo.
01:53E acha que sua vida vale mais que um carro de ouro.
01:56Minha mãe se subiu a essa torre sem que eu pudesse fazer nada por evitarlo.
02:00Que sou um desgraciado.
02:01Eu me falhei a Ángela.
02:03E eu não posso, não?
02:04Não quero seguir adelante, não?
02:12Tranquilo.
02:13Tranquilo.
02:15Eu estou aqui.
02:17Você sabe que eu queria averiguar por que Toño não queria saber nada de sua família.
02:20Sim.
02:21Mas como não conseguia que Toño se sincerasse, busquei por minha conta.
02:26E o descobriu.
02:28O lamento, Simona, mas...
02:31Toño nos está mentindo desde o primeiro dia.
02:40Mas por favor, dígame que é o que é o que o meu filho agora fez.
02:44Se lo ruego, é que eu não posso mais, por amor de Deus.
02:47É...
02:48É...
02:49Tan grave isso.
02:51Não...
02:52Não me diga que estamos falando...
02:54De palavras maiores.
02:55Não, não.
02:56Não, não é isso, Simona.
02:57Não é isso.
02:58Então dígame que é o que é o que ele fez por amor de Deus.
03:01É que não posso mais, se lo ruego.
03:02Não foi ele.
03:03Mas sim que ocultou algo muito grave.
03:05É...
03:06Me tira asco.
03:07Não, Manoel.
03:08Su filho Toño e Norberta não são marido e mulher.
03:13Como não vão ser?
03:16Se...
03:17Se tem dois filhos...
03:19Não me diga que os teve no pecado.
03:23Esos filhos não são de Toño.
03:26São só de Norberta.
03:27Ela...
03:28Ela sim está casada.
03:29Que?
03:30O marido de Norberta os abandonou ao pouco tempo de dar a luz a sua segunda filha.
03:36Pero...
03:37Toño...
03:38Ela conheceu naquele tempo.
03:40E, em um acto de generosidade, se apiazou dela.
03:43Se fez cargo de Norberta.
03:46E de seus filhos.
03:48Como se fossem seus filhos.
03:50De verdade?
03:52O meu filho fez isso?
03:54O plan era...
03:56Mudar e começar uma nova vida.
03:58Por isso disseram a todo mundo que...
04:01Que estavam casados e que seus filhos eram dos dois.
04:04Claro.
04:05Para evitar...
04:06Preguntas incómodas.
04:10Ni siquera sua irmã Virtudes sabia nada.
04:14Não entendo.
04:15Não entendo como...
04:16Não conto nada.
04:19Mas, bueno...
04:20Mi...
04:21Mi Toño não é muito dado a echarse flores.
04:28Tem que saber que eram felizes.
04:31Tudo ia bem.
04:33Até há uns meses.
04:35O marido apareceu de novo.
04:38E que queria ese canalla.
04:40Al parecer se sentía arrepentido e...
04:44Quiso recuperar a sua mulher e seus filhos.
04:47Depois de deixar ela tirada como um trapo.
04:52E por desgracia o conseguiu.
04:54A consecuencia de isso, Norberta abandonou a casa de noite a noite junto com seus filhos.
05:10Pobre Antoñito.
05:11Para Antoño foi um descenso aos infernos.
05:18Por isso se dedicou a beber e a... e a mala vida.
05:24Eu posso chegar a compreenderlo, Simona.
05:27Não sei como levantar cabeça atrás de algo assim.
05:31Debe...
05:32Ha sido muito duro para ele.
05:35Não deveria ter aguantado tanto tempo só este secreto.
05:39Não querria dar tantas explicaciones.
05:44Não.
05:48Não.
05:50Sim.
05:51Sinto, Simona.
05:53Na hora de estar abrumada, não...
05:56Não é fácil de asimilar tantas noticias de golpe.
06:00Não.
06:01Não é fácil de asimilar...
06:03Ni siquera de querer.
06:06Entendo a sua suspicação.
06:09Mas Toño já nos ha mentido a os dois no passado.
06:13E de uma maneira que me produz rubor recordar.
06:18Sim.
06:19Mas esta vez eu obteni a informação por outros medios, não?
06:22E como se enterou?
06:23Como se enterou?
06:26Como sabía que Toño jamás me lo contaria, movi a meus contactos e encontré a uma pessoa muito cercana tanto a Norberta como a Toño.
06:35Já.
06:36E como está tão seguro de que não lhe han mentido?
06:42Esta pessoa não frequenta os ambientes que frequenta Toño e tampouco gana nada com mentirme.
06:48E Toño sabe que você está ao tanto de tudo isso?
06:51Não.
06:53E prefiro que siga sendo assim.
06:56Por que?
06:57Porque se conozco a sua filha como acho que o estou conhecendo...
07:03Se pondría a defensiva se entera que estamos actuando a sua espalda.
07:07Mas então...
07:10Para que todas estas pesquisas?
07:15Não, não sei.
07:17Bom...
07:19Supongo que precisava conhecerlo e...
07:23E já o vou conhecendo.
07:25E entendendo.
07:28Eu acho que...
07:30Você está sendo compreensivo de sobra com ele.
07:33E mais que o vou ser a partir de agora, Simona.
07:40Su filho me precisa.
07:46Nos precisa.
07:51Mas não sei como podemos ajudar.
07:54Sendo pacientes.
07:56Estando ali...
07:58Presentes.
08:00Espero que chegue um dia que seu filho se sienta o suficiente mente entero para compartilhar tudo isso com nós.
08:06E se nunca nos conta.
08:08E se precisa ajuda e não sabe pedir-la.
08:14Esa, me temo, é uma decisão que só lhe compete a ele.
08:20Está bem, Don Manuel.
08:23Tem razão.
08:25Não nos queda outra que esperar.
08:27Espera?
08:53Um café só.
08:54Sem açúcar.
08:57E...
08:59Recién feito.
09:06Buenos dias, Madre.
09:09Aunque nadie lo diría por su tono.
09:11Se ha levantado como al pie.
09:13Tu que crees?
09:16Creo que es evidente que sí.
09:19Ha enviado a un lacayo a cocinas a por un café caliente, cuando el de aquí todavía no está.
09:24Corre a darle un abrazo.
09:25Corre.
09:28No sé si haces eso con todos los lacayos desconsolados que se cruzan por tu camino, o si solamente lo haces con curro.
09:34Vaya, no sabía que ahora se dedicaba a espiar tras los bisillos.
09:41Tampoco os escondisteis mucho.
09:43Es que no hicimos nada malo.
09:45Fue solo un abrazo inocente.
09:47Vamos, Angela, por favor.
09:49Que ella no nacía ayer.
09:51Ese no me parece motivo para ver fantasmas donde no los hay.
09:54Lo que usted presenció fue un acto de consuelo.
09:57Simplemente ella hacía a alguien que ha sufrido una pérdida terrible.
10:00¿De verdad pretendes que me crea? ¿Que eso es un acto de caridad?
10:04Un acto de humanidad. Simplemente.
10:08Curro tuvo un momento de debilidad y yo... Sí, sí, le abracé.
10:13Su madre acaba de morir.
10:15De verdad, explíqueme qué tiene de malo, que yo le muestre mi apoyo.
10:18¡Que es un criado!
10:20¿Te parece poco?
10:24Es que no lo era cuando yo le conocí.
10:28No, no pongas la cara.
10:32Te dije que te mantuvieras alejada de él.
10:37Es cierto, lo dijo.
10:39Reflejqueme la memoria. Eso fue justo después de obligarnos a ir juntos a un baile.
10:43Da igual lo que dijera entonces, Ángela, por favor.
10:46Te he dejado muy claro que te tienes que olvidar de él.
10:53Pues lo siento muchísimo.
10:56Pero me temo que no va a ser posible.
10:58¿Cómo dices?
11:00Digo que una amistad como la nuestra no va a romperse simplemente porque a alguien se le haya ocurrido la brillante idea de ponerle un uniforme de la calle.
11:07Vamos a dejarnos de tonterías, por favor.
11:09Dar consuelo a quien lo necesita es prácticamente una obligación.
11:12Y tanto más cuando es alguien por quien guarda un profundo aprecio.
11:15Y ese es el caso de Curro, le guste o no le guste.
11:17Muy generoso por tu parte.
11:23¿Sabe qué?
11:25Es que es completamente inútil tratar de explicárselo.
11:27Porque usted es incapaz de sentir aprecio por nadie que no sea usted misma.
11:33Eso no es cierto.
11:34No es cierto.
11:35La Sociedad Gimnástica de Madrid.
11:38Sí, así es. El rey acudió como parte del público a una exhibición.
11:45Pues no sabía que a nuestro monarca le gustaran esas cosas.
11:47Sí, hay otras cosas que le gustan aún más. Como por ejemplo el cinematógrafo.
11:51Pues no, no tenía ni idea. La verdad es que yo no tengo mucho trato tampoco con la Casa Real.
11:55Bueno normal. Al fin y al cabo tu padre solo ostenta una simple varonía.
12:01Sí.
12:02No tenía ni idea.
12:16Bueno normal. Al fin y al cabo tu padre solo ostenta una simple varonía.
12:19Sí, sí.
12:22Sí.
12:23Mas, no fundo, te envidio.
12:28Sim, já me gostaria de me livrar de ter que acudir
12:32a determinados eventos que organiza Su Majestade.
12:35Sim, seguro de que é um engorro.
12:37Sim, enorme. E por não falar dos aduladores.
12:41São autênticos buitres que o único que fazem é revolotear
12:45ao rededor com o único afã de medrar.
12:47Não, não suena muito apetecible, não.
12:49E te aseguro que não é. Por isso eu estou tão cômodo aqui,
12:52em La Promesa, alejado de tanta parafernalia.
12:55Tu turno.
12:56Sim, desde logo aqui se está muito melhor.
12:59Sim.
13:00A ver...
13:06E por o que veo, não só na corte abundam os aduladores.
13:09Não, não sei como pode ser tão torpe.
13:12Isso deviam dizer também a Fernando VII.
13:15A ele também se la puniam assim.
13:17Não sei por que diz isso.
13:19Pois porque, ultimamente, sempre que jogo contigo, me sonrindo muito a sorte.
13:24Incluso demasiado.
13:25Ah, não sei.
13:26Talvez a causa seja que não estou acostumbrado a jogar estas horas.
13:30E, ainda assim, has feito o esforço de madrugar para jogar comigo.
13:33Não, não. Esforço nenhum. Para mim é um prazer.
13:35O prazer é meu.
13:36Sempre gosto de ganhar.
13:38E...
13:42Dígame, don Lisandro.
13:44Você pensou já em como vai recompensar ao esposo de Catalina por seu heróico gesto?
13:48Claro que sí. E não é que quiera hacerme o interessante, mas ainda não quero dizer nada.
13:52Adriano tem que ser o primeiro em saberlo.
13:55E...
13:56Convendrás comigo em que seu valor há que recompensá-lo, não?
13:59Sim, desde logo. Ha demonstrado ser...
14:01Um autêntico héroe salvando a sua vida.
14:03Isso é.
14:04Tendrías que haverlo visto.
14:06Mostrou uma valentia fora do comum ao exponer-se assim por mim.
14:10Sim, imagino que sua recompensa estará...
14:13A altura da hazaña.
14:15Por supuesto. Quero que seja algo sorprendente.
14:18Tu turno.
14:20Sim.
14:28Sempre jogas tan mal ou é que te pongo especialmente nervioso?
14:32Ah...
14:33Não sei.
14:48Não sei se é algo relacionado com estes muros.
15:04Mas, desde logo, hai algo aqui.
15:08É?
15:09E aí?
15:11Não sei se é algo relacionado com esses muros, mas há algo aqui que faz com que o serviço se tome excesivas licencias com os senhores e vice-versa.
15:22Podes explicarte melhor?
15:25Ayer sorprendí a minha filha Angela abraçando a um dos lacayos.
15:33Curro.
15:34Isso é. Curro.
15:36Mas foi só um abraço?
15:39Não, não. Só um abraço. Não mais nem menos.
15:43Mas não acho que seja um assunto que devemos tomá-nos-lo a ligera.
15:46Não. Desde logo que não.
15:48Eu compreendo que o garoto acaba de sufrir uma pérdida importante e que Angela só o consolava.
15:53Mas se isso é generalista...
15:54Estou de acordo. Há umas normas. Algo assim não se pode repetir.
15:58Me alegro muito de que estamos de acordo, Alonso.
16:01Agora só falta tomar as medidas oportunas.
16:04Sim, sim.
16:06É...
16:07Pediria a Rómulo que dê a Curro alguma ocupação o mais longe possível de Angela.
16:11Mas por que andasse com intermediários?
16:13Pudendo falar tu directamente com Curro para fazer compreender que o que tem que fazer é alejarse de Angela.
16:19Você acha que isso é necessário?
16:21Eu acho que é primordial que compreender que qualquer relação pessoal entre eles está fora de lugar.
16:26Está bem.
16:31Habaré com Curro.
16:33Muito obrigado, Alonso.
16:46Se há marchado já.
16:48Don Lisandro.
16:50Sim, sei que está aqui jogando ao billar.
16:53Sim, sim. Estás no certo.
16:54Me he pegado um bom madrugão para poder charlar com ele,
16:57Mientras...
16:58Me he deixado ganhar.
17:00Deixabas ganhar.
17:01Estás seguro?
17:03Porque não seria a primeira vez que te dá uma leção.
17:05Que sim.
17:06Sim, Martina, que sim.
17:07Que eu me limito com ele a tirar o pior que posso.
17:10Para agradá-lo.
17:12Por cima de qualquer coisa, né?
17:15Bom, pois se é assim, não tenho nenhum interesse no tipo de relação que esteis tenendo, na verdade.
17:20Já tenho bastante con doña Leo cada dia.
17:23De verdade? E que pasa com ela?
17:26Que ayer, minha prima Catalina, ela e eu, tivemos uma reunião
17:30Para chegar a uma especie de acordo de cara ao funcionamento da casa.
17:35Mas se não me lembro mal, de um tempo a esta parte, ela sempre interveniu nos asuntos da casa, né?
17:41Sim, de fato, me cuesta pensar em algo em que não estou intervindo últimamente.
17:45Já, isso a ti não te agrada em absoluto, né?
17:49Não tenho nada contra doña Leocadia.
17:52De fato, que seja uma mulher que se tenha feito a si mesma me provoca uma grande admiração.
17:57Mas...
17:58Mas...
18:01Mas...
18:02Você não sei, tenho a sensação de que...
18:03Entre doña Leocadia e todo o que aconteceu, do Lisandro...
18:09Estão fazendo que perdamos o controle sobre a promesa.
18:11Com essa.
18:13E isso é muito incómodo para ti, não?
18:15É que é minha casa. E me cuesta reconhecerla.
18:21Os tempos mudam e tem que adaptar-se.
18:24Nunca pensei que uma frase fecha pudesse definir tão bem minha situação atual, assim que você tem razão.
18:31Tudo vai vir bem, já o verás.
18:34Ou não, quem sabe.
18:37Martina, vamos, não seja tão negativa.
18:44Você tem razão. Não há que avançar acontecimentos.
18:55Doña Meli diz que a herida de Don Adriano melhorou muito rapidamente.
18:59Alabado seja o senhor.
19:01Amém.
19:02A verdade é que tem uma saúde de hierro.
19:04E se está metendo uns platos entre pecho e espalda, que o raro é que não esteja saltando por a promesa.
19:09A ver se, além de ponerse bom, ganha uns quilinhos, porque está em meio riaito.
19:13Pois também me parece que Adriano está muito bem.
19:16Isso dirás para que não te riñan por criticar o aspecto dos senhores, verdade?
19:22Já não tem que andar com miramento, que não está aqui doña Petra para ir com o conto a nada.
19:25Cállate, cállate e não mentes a la bicha, que estamos aqui toda a mar de gusto desde que o senhor vai de sala despachos.
19:31Não, não, não, não. Eu só cumpri o ordem.
19:33Sim, mas seguro que o fez a mar de contento.
19:35De verdade?
19:37Os parece bonito arremeter contra alguém...
19:40Justo agora que caiu em desgracia.
19:42A ver, nós só nos estamos desagando um pouco.
19:44Mas parece que não tenéis compasão.
19:46Ni pensáis no que estará passando a pobre Petra.
19:49Bom, a pobre, a pobre...
19:51Ope, a sido despedida injustamente.
19:53Acusada por todos vosotros de haver feito algo de lo que é completamente inocente.
19:57Mas como pode você dizer isso?
19:58Se ela foi a que avisou ao Obispao.
20:00Ela é a culpable de sua posible excomunión.
20:02Candela, não há provas de isso.
20:03Mas que provas te fazem falta?
20:05Se sempre era ela a que malmetia.
20:07Que ela não avisou a ninguém.
20:09Padre...
20:10Disculpe.
20:11Perdão que hayamos feito chanza de um assunto tão delicado.
20:14Não se preocupe, senhor Baeza, isso é o menos.
20:16O importante é que, a causa de vuestras sospechas infundadas,
20:20habéis cometido um mal irreparable.
20:22E você, como sabe que son infundadas?
20:24Porque estás falando como se supieras a ciencia cierta que não foi ela.
20:28É que sabe quem foi.
20:30Eu...
20:32Eu chamé ao Obispado.
20:35Para comprobar se Petra se havia postado em contato com eles
20:37e me disseram que ela não havia sido.
20:39E então...
20:41Quem foi?
20:42Que mais dá, Simona?
20:43O importante é que Petra não foi.
20:45E que por minha culpa está na rua.
20:46Por culpa de todos.
20:48Por culpa de todos.
20:56Bueno...
20:57Ai...
21:01Gracias.
21:06De verdade estou harto, hein?
21:07Necesito salir de estas quatro paredes.
21:09E...
21:10E descansado de guarda-reposo?
21:11Bueno...
21:12Necesito tomar um pouco de aire fresco.
21:15E...
21:16Já sabes que não podes moverte tanto.
21:21Está bem.
21:22De acordo.
21:24Vou ser um bom paciente.
21:25Rafaela, Andrés e eu te agradecemos de coração.
21:33Adelante.
21:38Como se encontra hoje?
21:39Dice que melhor.
21:40Até tem ganas de sair correndo.
21:42Estupendo.
21:43Vamos a ver se sua tensão diz o mesmo.
21:56Emilia, tudo é necessário.
21:59Adriano, dijimos que te ibas a portar bem.
22:02A ver se na próxima vez
22:03não se te passa por a cabeça a hacerte o héroe.
22:06Hubieras preferido que...
22:08Que hubiesen disparado
22:09ao Luque de Carvajal e Cifuentes, né?
22:11Não, mas preferiria que fosse a ele
22:13a quem ele estivessem tomando a atenção.
22:16Assim, no futuro, não te dedicas a salvar vidas
22:18e proteges a tua.
22:19Não, foi um acto premeditado.
22:20Me saliu assim.
22:21Foi um acto reflexo.
22:22Vi a doña Eugenia apuntando ao Sr. Duque...
22:25E...
22:26E então você se pôs em meio da trayectoria da bala?
22:28Isso é.
22:29Sem pensar.
22:31Pois a próxima vez penso um pouco.
22:33Porque esta vez has tenido sorte e podes contá-lo.
22:36Catalina...
22:37Ai, não lhe riñe mais.
22:38Se seu marido é sido um valiente.
22:40Não todo mundo pode presumir de ter salvado uma vida.
22:42Pois não.
22:44E, ademais, agora o Duque estará eternamente agradecido.
22:48Não.
22:49Não o creio, Emilia.
22:50Se equivoca.
22:52Porque me lo he encontrado e me ha perguntado se podia venir a darle las gracias personalmente.
22:58E podes dizer que estou ao guarda da morte?
23:01Te lo ruego.
23:04Está bem.
23:05Intentaré postergar a sua visita, pero tarde ou temprano tendrá que verle.
23:08É que não tenho interesse em receber nenhum parabén de esse homem tão desagradável.
23:13Você sabe o que te digo.
23:15Agora lhe chopecho.
23:17Como tem a tensão?
23:18Bom...
23:19Se conseguimos estar em silencio um minuto, é possível que o averigüemos.
23:23Temos que falar contigo de algo serio.
23:25Você dirá.
23:29Temos que falar contigo de algo serio.
23:31Você dirá.
23:33Que Ocadia me ha puesto al tanto de un episodio que presencio ayer.
23:49Disculpe, pero no sé a que se refiere.
23:53Un acercamiento inapropiado que tuviste con Ángela, con su hija.
23:57Un acercamiento inapropiado.
23:59Si haces un esfuerzo seguro que lo recuerdas.
24:03Ah, sí. Debe referirse al abrazo que me dio para consolarme.
24:09Da igual cuál fuera el fin de ese gesto, Curro.
24:13Que Ocadia está muy disgustada. Me ha pedido que no se vuelva a repetir.
24:19No volverá a pasar. Dígale que puede estar tranquila.
24:22No va a estar tranquila.
24:24Por eso prefiero avisarte antes de verme obligado a tomar medidas.
24:28¿Medidas?
24:29No te acerques a esa muchacha y todo va bien.
24:35Pero si me desobedeces, Curro, tendré que hablar con los mayordomos.
24:38Para que organizen tus turnos de forma que no tengas la oportunidad de verla.
24:44No será necesario, señor.
24:46Ahora solo me queda esperar a que Doña Leocadia aceite mis disculpas y ya está.
24:50No hay nada que perdonar.
24:51Pero tienes que entender que no ha cambiado nada con respecto al peligro al que nos enfrentamos.
24:56Seguimos en el punto de mira de la casa real.
24:59El marquesado no está a salvo, ni mucho menos.
25:01Y yo lo asumo.
25:03Por eso tenemos que guardar las apariencias.
25:05Al menos mientras esté aquí el duque.
25:07Mire, soy más que consciente de ello.
25:09No hace falta que me lo repita cada dos por tres.
25:12Y disculpe mi tono.
25:13Pero es que es solo que me sorprende que las únicas palabras que tenga para mí sean para amonestarme.
25:17Que ni siquiera me haya preguntado cómo me encuentro.
25:23Además tengo entendido que en circunstancias similares ha tenido esta diferencia con otros miembros del servicio.
25:29Pero en otras circunstancias...
25:31No.
25:32Si ahora entiendo que soy diferente.
25:34Y que por eso he tenido que incorporarme al trabajo de nuevo.
25:37Sin apenas poder llorar la muerte de mi madre.
25:39Y discúlpeme de nuevo.
25:41Pero quiero que sepa cómo me siento.
25:43Pero ¿para qué?
25:45Seguro que no le importa.
25:47Al fin y al cabo soy solo un bastardo.
25:49No, no es cierto curro.
25:53Mire, ahí tienes razón.
25:55Ahora no soy ni eso.
25:57Me lo molesto más.
25:59Bueno, podría ser una cuestión de supervivencia.
26:17Supervivencia.
26:18Claro, porque si ambos lloran a la vez, uno de ellos corre el riesgo de no ser atendido primero.
26:24Ah, o sea que por eso cuando uno solloza el otro está tranquilo y viceversa, ¿no?
26:29Mira, esa es la mayor ridiculez que he oído en mi vida.
26:34Pero eso es porque todavía hemos hablado poco.
26:36Eso también.
26:37Ay, vaya.
26:41Me parece que ha pasado un ángel.
26:44Perdón, creo que Rómulo y yo hablamos demasiado.
26:47No, no, no. Por favor.
26:49Bueno, es solo que a Ricardo y a mí nos gustaría que también os hablasen de ustedes y no solamente de los bebés.
26:56¿Qué quiere decir con eso?
27:01Lo que pasa con nosotros es que por fin hemos aclarado las cosas.
27:06Emilia...
27:07Rómulo, habrá que contarlo, ¿no?
27:13Vaya.
27:15¿Por fin?
27:17Sí, así es.
27:20Más vale tarde que nunca, ¿no?
27:22Más vale tarde que nunca.
27:25Bueno, nos hemos dado cuenta de que...
27:28de que nos seguimos queriendo.
27:31Y...
27:33vamos a intentar darnos una oportunidad.
27:38Hemos decidido luchar por nuestro amor.
27:42Hay que aprovechar las ocasiones que te brinda la vida.
27:45Pues yo me negro muchísimo.
27:47Y... y yo también, claro.
27:49¿Pero qué me está contando?
27:55¿Cómo van a ser los hijos de Norberta de otro padre?
28:00Te lo cuento, Candela.
28:02¿Y el Toño qué? ¿Se hizo cargo así de ellos sin más?
28:06Ya, ya ves.
28:07Mi Toño tiene un corazón de oro.
28:10Desde luego que sí.
28:11Y ahora el corazón de oro lo tiene destrozado.
28:13¿Cómo para no tenerlo?
28:15Pues es que el pobre se ha quedado más solo que unos garbanzos sin chorizo.
28:19Supongo que ahora la que tú sabes todo eso estará orgullosa de él, ¿no?
28:22A ver, que mi hijo tendrá sus cosas.
28:24Pero yo ya sabía que en el fondo, pues...
28:26pues es más bueno que el pan.
28:27Pues claro que sí, ahora que lo que ha pasado no es de recibo, ¿eh?
28:30Y más estando como tendría que estar enamorada hasta las trancas de la Norberta.
28:37Ay, Dios mío.
28:39¿Y ahora por qué pone esa cara que parece una dolorosa?
28:42Candela, me acabo de dar cuenta de que he sido una madre espantosa.
28:47¿Otra vez con eso?
28:48Mira que descansina con eso de que abandonaste a tus hijos hasta ya mil años.
28:52No, que no me refiero a aquellos cuando los dejé que eran pequeños.
28:55Me refiero ahora, a cómo he tratado a Toño desde que llegó a la promesa.
29:01Pero que quiere que hicierse que tú no sabías nada y todo lo que nos llegaba.
29:04De Toño no eran más que barbaridades, ¿eh?
29:06Ya, pero mucho me temo que...
29:09que he desconfiado demasiado de él desde que llegó a esta casa.
29:12Pues no, pero es que con tantas mentiras ha tenido razón yo, ¿no?
29:15Ya, no sé.
29:17Pero también me duele mucho que...
29:19Que me diga que prefiero a don Manuel antes que a él.
29:25Son cosas que se dicen sin pensar.
29:28No, Candela.
29:30Que no me lo ha querido contar y ya está.
29:33Yo también supongo que contar algo así, ¿eh? De buenas a primeras tampoco es plato de gusto, ¿eh?
29:42Sea como sea, yo ya tengo claro que no voy a arreglar las cosas con mi hijo.
29:46Mujer, no te pongas tan ceniza, ¿eh? Además, ahora que lo sabe, te puede acercar muchacho.
29:51No. Mi hijo no puede saber que yo estoy al tanto.
29:55¿Y eso por qué?
29:56Pues porque si no me lo ha contado es porque no quiere que yo lo sepa.
30:00Pero Simona...
30:01No, ni peros ni peras, Candela.
30:04No le pienso sacar el tema. Y tú me tienes que prometer que tampoco lo vas a sacar.
30:08No tampoco hace falta, ¿no? Tú sabes que yo soy una tumba, ¿eh?
30:12Dame tu palabra, Candela.
30:14Está bien, está bien.
30:16Si tú dices que se haga así, pues así será. Que para eso tú eres la madre de la criatura, ¿no?
30:21Sí.
30:22Y tú sabes que tú a mí me dices una cosa, me dices que no lo cuentes, yo no lo cuento.
30:26Ahora si tú no me dices nada, pues lo cuento. Tú me avisas, no lo cuento, no lo cuento.
30:29Candela, ¿qué? Si empiezas a decir cosas, no termino.
30:32No, tampoco. Así que tampoco pasa.
30:33Más finito el pimiento.
30:44Soy yo, Lope. Venga por un chaleco para Curro.
30:50Claro, pasa.
30:55Perdona, Samuel. Es que se ha manchado el chaleco y me han pedido que le lleve otro.
30:59Me han dicho que no es el del uniforme, pero que le apañará mientras se lo limpian.
31:02Adelante.
31:05Esos son mis cajones, Lope. Creo que las cosas de Curro se encuentran en esa cómoda de ahí.
31:11Ah, es que no me han dicho dónde buscar el dichoso chaleco.
31:14No te preocupes.
31:21Samuel, ¿te puedo hacer una pregunta?
31:24Claro.
31:29Es sobre tu reacción en la comida.
31:31Sí, lamento haberme comportado así. Seguramente le habré dado mucho que hablar.
31:40Lo cierto es que no se ha extrañado, la verdad.
31:45Me exalté de más.
31:47Bueno, no te preocupes. No pasa nada. Quien tiene boca se equivoca.
31:53Gracias.
31:55Samuel, ¿te puedo hacer otra pregunta?
31:57Claro.
32:03Es que antes en la comida has comentado que te has puesto en contacto con el obispado.
32:07Así es.
32:10¿Y te han dicho que doña Petra no fue quien te acusó?
32:13Así es.
32:14¿Y entonces quién fue? Porque en la comida no lo has querido decir y... y supongo que tú lo sabes.
32:21No, no lo sé, Lope.
32:22¿Pero te has puesto en contacto con el obispado?
32:25Así es. Llamé al obispado, les pregunté si fue Petra y me dijeron que no.
32:29¿Y ya que te pusiste en contacto no les quisiste preguntar?
32:31No les pregunté nada más, Lope.
32:33Ya.
32:36Es que, ¿y si doña Petra envió una carta anónima en ese caso...?
32:40No, no lo hizo. Y no hay nada más que hablar, Lope. Has encontrado el chaleco, ¿verdad?
32:45No.
32:47Ah, sí. Perdóname.
32:49Seguro que Curro lo estará esperando.
32:51Es que... es que él estaba...
32:53Vete a llevar ese chaleco de una santa vez, Lope.
32:57Sí.
32:58Sí, Pepe. Perdón, ¿eh? Por molestarte.
33:19Perdóname, padre, porque me he vuelto a equivocar.
33:26Te prometo que he hecho propósito enmienda.
33:31Y que esto no volverá a ocurrir.
33:36A ver, yo pretendo ser una buena madre.
33:40Pero eso no significa que sepas hacer de todo.
33:42Como tejerle una mantita a tus hijos.
33:45Bueno, sí, está claro que las agujas y los ovillos no es lo mío.
33:49Pero algo me dice que no te piensas rendir.
33:51¿Me equivoco?
33:52¿Cómo me conoces, hermano?
33:55Bueno, y cuéntame, ¿cómo va tu idea de la fábrica de motores de avión?
33:59Bueno, podríamos decir que tras superar algunos escollos, Toño y yo hemos conseguido que...
34:04la cosa vaya bien, por fin.
34:06Me alegro. Entonces pronto tendrás un prototipo.
34:09Bueno, eso es mucho decir.
34:12Seguro que te das más maña que yo tejiendo.
34:14Eso espero.
34:17¿Cómo evoluciona Adriana?
34:19Pues bien, no está recuperado del todo, aunque él crea que sí.
34:24Bueno, paciencia.
34:26Fue terrible lo que pasó en el bautizo.
34:30Sí, fue espantoso.
34:34La aparición de Eugenia fuera de sí.
34:37Luego sacó la pistola y...
34:40y la manera en la que acabó todo.
34:41Nuestra pobre tía tan solo estuvo un breve tiempo en la lucidez.
34:48Después su cabeza volvió de nuevo a las tinieblas.
34:50Y lo peor no es para los que se van, sino para los que nos quedamos.
34:55Como nos salpica todo.
34:57Y no... no me refiero solo a Mariano.
35:01Yo no quiero quitarle mérito a tu marido, pero creo que el que peor parte se ha llevado de todo esto ha sido curro.
35:07Está destrozado.
35:09Y me duele ver cómo trabaja como el que más.
35:12A mí también me cuesta un mundo verlo así.
35:15Sobre todo me cuesta verlo tan alejado de nosotros.
35:18Yo intento tratarlo de la misma manera que siempre, pero no es lo mismo.
35:24Es desconcertante.
35:25Lo sé.
35:27Sobre todo sabiendo que es nuestro hermano.
35:32Catarina, yo creo que él tiene eso en cuenta.
35:35Y también creo que agradece que mantengamos el vínculo, aunque eso no sea en privado.
35:41Es que es tan raro todo.
35:43No sé si algún día me acostumbraré a verlo como un criado.
35:45Por desgracia es lo que es.
35:49Ahora mismo, al menos.
35:52Y curro es el primero que no quiere poner en problemas a la familia.
35:56Mucho menos ahora que el duque está polulando por aquí.
36:00Sí, pues maldito sea el duque.
36:02Y todos los que nos ponen en esa situación.
36:05Sí.
36:07Pero...
36:09¿Por qué nos seguimos dando el paseo y nos olvidamos un poco de todo esto?
36:12Sí, vamos.
36:13Vamos.
36:25¿Y eso quién te lo ha contado?
36:27A ver, que ya te digo que no me lo ha dicho ni una persona, ni dos ni tres.
36:30Pero alguien habrá sido, ¿no?
36:32No, pues son cosas que una oye comentar.
36:35Que si don Rómulo está muy acaramelado con doña Emilia, que si doña Emilia le hace ojitos a don Rómulo...
36:41¿Pero ha pasado algo ya entre ellos, por fin?
36:44No, no estoy tan al tanto, Candela.
36:46Entonces algo sabrán los que te lo han contado.
36:49Porque el señor Baeza es seco como el esparto.
36:51Vamos, y no me lo imagino yo haciendo secar a Antonio públicamente.
36:54Que no estoy tan al tanto, Candela.
36:56Pero vamos, que por aquí abajo es más que evidente que entre esos dos vuelve a haber algo.
37:00Andá López, ¿de dónde viene con esa cara?
37:06Darle a Curro un chaleco de repuesto.
37:08Ay, está el pobre como alma en pena después de la muerte de su madre.
37:12Sí, sí, sí. Pero no estoy así por eso. Tenía un encuentro muy extraño con el padre Samuel.
37:17¿Te ha pasado con el cura? ¿Sigue con un humor de perras?
37:22Sí, ya lo creo que sí. Me ha despachado con cajas destempladas.
37:25¿Qué le pasa a la cura? ¿Con el buen carácter que suele gastar siempre ese hombre?
37:30Pues no lo sé, pero ha sido nombrarle la llamada que ha hecho al obispado y se me ha puesto hecho un basilisco.
37:34Nunca la había visto así.
37:36Bueno, López, tiene sus motivos. El pobre se expone a la excomunión y eso son palabras mayores.
37:42Sí, sí, entiendo, doña Simona, que es lo más grave que le puede pasar a un sacerdote.
37:44Pero es que desde que ha dicho que no ha sido doña Petra no ha vuelto a decir nada.
37:49Te digo más, que nos evita desde la comida, ¿eh?
37:52No, yo diría que hace mucho más que nos evita.
37:56¿Usted cree? ¿Desde hace cuánto?
37:59Pues te diría que desde que don Rómulo despidió a Petra.
38:04Lo cierto es que ahora apenas se le ve y va por ahí don Alman Pena.
38:06Uno, dos, tres y cuatro. Y esta la mandamos a casa.
38:17¿Lo has visto, hija? ¿Hija? ¿Lo has visto?
38:28Sí, sí, claro.
38:30¿Quién lo diría? Parece que estuvieras hoy en otro mundo.
38:32Sí, es cierto que estoy un poco distraída. La verdad es que hoy no se vuelve a acompañar para nadie.
38:40Desde luego que no.
38:43Me ha llegado un poco tarde esa merienda.
38:45Lo siento mucho, doña Leocadia.
38:48No lo sientas tanto y sírvenos de una vez.
38:53Por cierto, tu clase de...
38:56¿No había otro lacayo más torpe para atendernos?
39:00Si quiere puedo bajar a preguntar.
39:03¿Qué has dicho?
39:05Nada, señora.
39:07No seas tan impertinente si no quieres que te pongan de patitas en la calle.
39:10¿Qué clase de chaleco es ese?
39:13Madre.
39:16¿No estás en condiciones de atender con ese indumentario?
39:19Desde luego. Es una verdadera vergüenza.
39:22Lo siento mucho, doña Leocadia.
39:25Panché el otro accidentalmente.
39:28Sí.
39:29Ya vemos que tienes cierta propensión a los accidentes.
39:34Si no eres capaz de mantener tu uniforme en perfectas condiciones,
39:37¿Cómo vas a ser capaz de cumplir con tus funciones de la manera adecuada?
39:41Esto es inaceptable.
39:42¡Basta!
39:45Madre, se está a usted excediendo.
39:47¿Qué has dicho?
39:49Digo que sus protestas no tienen ningún tipo de fundamento.
39:52Y usted lo sabe perfectamente.
39:54Señorita, agradezco su mediación pero no es necesaria.
39:58Doña Leocadia tiene razón.
40:00Al amonestarme por mis errores.
40:02¿Qué errores?
40:04¿Se les ofrece algo más?
40:06No puedo retirarte.
40:13Ruego disculpe a mi hija, don Lisandro, no se lo tenga en cuenta.
40:17Sus estudios de derecho la han convertido, aun sin haberlos terminado,
40:22en un abogado de las causas perdidas.
40:25Hemos hecho bien al decírselo, ¿verdad?
40:28Creo que no teníamos otra opción.
40:30Es evidente para todos que nos amamos. No podíamos ocultarlo por mucho más tiempo.
40:34Sí. Hemos hecho bien, ¿no?
40:36Yo sé que no te gusta nada hablar de tu vida privada.
40:40Y te agradezco mucho que hayas dado este paso conmigo.
40:42En este caso me gusta mucho hacerlo. Y supongo que eso querrá decir algo.
40:52Supongo.
40:54Y además, aunque solo sean por módicos prácticos, no podríamos seguir guardando este secreto.
40:59Ya. Que las paredes de la promesa oyen.
41:01Oyen. Hablan, exageran las cosas y te diré más. Si te descuidas, retuercen la realidad.
41:09Suena un tanto inquietante.
41:11Hemos hecho muy bien diciéndoselo. Tienes razón.
41:14Vete acostumbrando.
41:16¿Ah, sí?
41:17Claro. Yo siempre tengo una razón.
41:20Anda. Pues yo creo que me va a ser fácil acostumbrarme.
41:24Donde me va a costar más es acostumbrarme la incomodidad de estar en boca de todos con mi vida privada.
41:32Eso va a ser así.
41:34Aunque podré vivir con ello.
41:36Porque también es bonito saber que todo el mundo se va a ir enterando poco a poco de lo que siento por ti.
41:43Me gusta que hayamos sido nosotros quienes lo hayamos revelado.
41:47Y me gusta que haya sido a la señora Darri y al señor Pellecer.
41:51Hace que los conozco poco tiempo, pero son personas maravillosas.
41:56Vamos, les tengo gran cariño. Son mi familia.
41:58¿Quién mejor que ellos entenderán que querremos estar juntos?
42:03¿Y tú estás seguro de que es lo que quieres hacer?
42:07No me cabe la menor duda.
42:09Ya. ¿Y tú has pensado el cómo? ¿Cómo quieres que estemos juntos?
42:15Pues la verdad es que no. Este mundo es totalmente desconocido para mí.
42:18Me vas a decir que para ti no.
42:22Puede. Depende de cómo vaya evolucionando lo nuestro.
42:26Solo decidimos nosotros cómo es nuestro futuro.
42:29Bueno, yo había pensado que tal vez podríamos hablar con el señor Márquez y proponerle que yo me quedara aquí en la promesa una larga temporada.
42:42Por supuesto, renegociaría mi sueldo, dejaría de cobrar como enfermera y pasaría a ser una especie de niñera para los hijos de doña Catalina.
42:50¿Qué te parece mi idea?
42:53Bueno, pues si es una posibilidad, sí.
43:05Esta tuerca está suelta. Pásame la llave inglesa.
43:08La doce.
43:11Sí.
43:13A ver, voy a sujetar por el otro lado.
43:16Sí. Buena idea.
43:20Ya está.
43:22Muy bien.
43:24¿Cree que así vamos a conseguir eliminar esa vibración?
43:27Eso espero.
43:29Habrá que comprobarlo.
43:31A estas horas.
43:33Yo no tengo nada mejor que hacer.
43:35No, Toño. No será mejor que recojamos ya esta red.
43:39Bueno, como quiera.
43:40¿Se han enterado de lo que están haciendo los británicos en la guerra?
43:44Están empezando a usar aviones para el suministro en combate.
43:49¿Ya era hora de que lo hicieran?
43:52Pues sí. Al parecer han entregado 13 toneladas de suministros a una guarnición en Amara, que estaba siendo sitiada por los turcos.
43:59¿No le parece increíble?
44:02Sí.
44:04¿A usted le ocurre algo, no?
44:07¿A mí?
44:08Sí, a usted. No, no disimule. ¿Qué le pasa?
44:12Así que ahora no solo sabes la medida de llave inglesa que necesito, sino que también eres capaz de percibir mi estado de ánimo.
44:18Eso es. No tiene secretos para mí. ¿Qué le pasa?
44:21Nada. Es... Es una cuestión personal, Toño. No tiene nada que ver con los negocios.
44:26Señor, buenas noches. Señor, buenas noches. Señor Pellicer.
44:31No sabía si seguiría aún por aquí. Acaban de traer esta carta para usted.
44:36¿A esta sola?
44:37Sí. La han entregado en mano. No me han dicho que la mandaba.
44:44Gracias. No tiene por qué darla, señor. Buenas noches.
44:47Buenas noches.
44:48Buenas noches.
44:58¿Le puedo preguntar quién envía la carta?
45:01Un tal Emenne. ¿Te suena?
45:05No. No me suena de nada.
45:08A mí tampoco.
45:09É insensível.
45:20O que? O que põe na carta?
45:39O que põe na carta?
46:09O que põe na carta?
46:39O que põe na carta?
46:41O que põe na carta?
46:43Lope, que etes aquí?
46:45Lo intuía que vendría a buscar la pulsera, pero creo que no debemos robarla.
46:49Cómo?
46:50Que se me ha ocurrido algo mucho mejor. Escúcheme. Dejemos aquí primero la pulsera y abremos fuera antes de que alguien nos vea.
46:57Lope, por favor, déjame. Escúcheme, por favor, le prometo que le gustará la idea.
47:00El estuche se ha roto.
47:05Sí, has entrado y con el susto se me ha caído el suelo.
47:08¿Qué demonios es esto?
47:12Espera, es que ¿qué haces?
47:14O sea...
47:15Espera, es que ¿qué haces?
47:24Huele almendra amarga.
47:29¡Flanuro!
47:30¡Flanuro!
47:31¡Flanuro!
47:32Buenos días, María.
47:35Pues los eran para ti. O quizá tampoco, porque llevas esquivándome como el ratón al gato desde que ayer te levantaste de esta mesa.
47:56Buenos días de nuevo, María. Me disponía de asalinar tranquilo y me temo que eso no va a ser posible.
48:03Pues no. Al menos hasta que no me cuentes por qué estás tan desaborío con todos nosotros.
48:08Yo no estoy de ninguna manera. Además, ¿a santo de qué tengo que darte explicaciones?
48:12Pues es santo de que me tienes preocupada. Y no es justo que esté así por tu culpa. Samuel, dime lo que te pasa.
48:18No, a mí no me pasa nada, María.
48:20¿Ah, no? ¿A ti te parece normal soltarme eso de que has hablado con el Obispao? Y te han dicho que no te denunció, doña Pedro.
48:27¿Y qué tiene de raro si es la verdad?
48:29Pues que tendrás que darme alguna explicación. Vamos, digo yo. ¿No te parece?
48:33Pues creo que esto es mi derecho a no tener que hacerlo.
48:36Pues eso para mí sería tirar la piedra y esconder la mano. Y tú mucho dar sermones y mucho hablar de la paja en el ojo ajeno, pero esto que estás haciendo no está ni medio bien.
48:46¿Ya quieres dejar de mezclar las cosas y convertir a Evangelio en una chanza, por favor?
48:49Pues no. Al menos hasta que me digas por qué estás tan seguro que no fue doña Petra. Porque esto del Obispao a mí no me cuela.
48:55Se acabó. Me marcho al refugio.
48:56Eso. Tú, huye. Huye. Pero a mí me da que sabes perfectamente quién dio el aviso y quién te puede llevar a la comunión.
49:03María, no quiero seguir hablando de este tema. Y tengo cosas más importantes que hacer.
49:06No, no. Tú de aquí no te vas. Al menos hasta que no me cuentes la verdad. Vamos, sé valiente. Di lo que tengas que decir. Por espantoso que suele.
49:14¿Y así qué más te da, María? Si tú ya tienes a tu culpable, ¿no? Petra Arcos. Ya has conseguido que la echen. Deberían estar contenta.
49:22Y tú también. Porque consagraste tu vida a Dios. Y no sería justo que se me lograra todo por culpa de la María Mandrajo.
49:28Pero no le llames así. Que ella no lo hizo, María.
49:30¿Entonces quién lo hizo? Dime la verdad.
49:32Cuidado.
49:33Yo di el aviso al obispado para que me excomulga la María.
49:39Hay algo que le extraña de la carta, ¿no? Verás, llevo pensando en esto toda la noche. No he podido dejar de darle vueltas. ¿Cómo es que alguien sabe lo que hacemos aquí? En el hangar, tú y yo.
50:03Entonces con una esmeralda pura, la más cara de todas, lo que encargas es un asesinato.
50:09Y con una esmeralda oscura, la más barata, la que elegimos nosotros, comprabas un veneno. Suponiendo que esto sea un veneno de verdad.
50:17Bueno, quizá nosotros no podamos probarlo, pero no me digas que estás pensando en dárselo a otro. A otra.
50:25¿Qué es lo que te pasa realmente, Jacobo?
50:31A mí nada.
50:33Es que tengo la sensación de que estás un poco celoso o envidioso, llámalo como quieras, de Adriano. ¿Puede ser?
50:42Usted y yo llevamos suficiente tiempo en la promesa para saber que cuando aparece algo tan valioso en la planta de servicio, es porque hay algo turbio detrás.
50:50Si me permite darle un consejo, señor Pellicer, yo tampoco le daría demasiada importancia.
50:55¿Y por qué dice eso?
50:57Porque esa pulsera es falsa.
50:59¿Y cómo sabe usted esto?
51:01Con el duque presente que podía importar lo que opináramos los demás.
51:04¿Jerarquía te suena?
51:06A usted debería sonarle otro tipo de palabras. Dignidad, honradez, fidelidad.
51:15Todo esto está muy bien, pero hay una cosa que no me has contestado. ¿Por qué quieres dejar de ser cura?
51:22¿Por qué quieres dejar de hacer algo que te llena tanto y te representa como persona?
51:27Porque estoy perdidamente enamorado de ti.
51:36Sal 힘�озд Media
51:37Inserinn
51:41cooker
51:42excesito
51:44en el ferro
51:45del día
51:46Go
51:50Boric
51:52Concad
51:53Te
51:54En
51:55Host
51:58O
51:58T
52:00La
52:00Tr
52:01La
52:02Inter
52:02Car
52:03La
52:04La
Recomendado
1:45
|
A Seguir
51:37
58:18
1:00:16
2:00
53:10
56:05
2:01
55:01
57:47
56:36
1:00:29
57:08
1:00:29
1:37
56:05
2:00
4:03
54:47
2:02